“Atire a
primeira pedra aquele que nunca pecou.” Assim Jesus se refere as questões
ligadas a sexualidade. Desta forma ninguém tem o direito de excluir ninguém por
questões ligadas ao sexo, nem ter preconceitos, nem contar vantagem moral. Buscamos
o melhoramento do nosso espírito através de varias jornadas de vida a vida, se
conseguimos algum melhoramento moral na atual existência, foi pelo fato que
erramos no passado.
É pela dor
que o ser humano consegue se melhorar, ela cria advertências quando se está no
caminho errado. É por isso que de tempos em tempos aparecem enfermidades difíceis
de serem compreendidas na humanidade, como: a lepra, a peste bubônica, a varíola,
câncer, tuberculose... Nisto a AIDS é uma dessas advertências que a vida usa
como um recurso, para avisar e libertar as pessoas dos seus erros morais, pois
absolutamente nada é por acaso.
Como sabemos
a AIDS é transmitida: por relação sexual, quando se entrega a promiscuidade;
por transfusão de sangue contaminada, mas esta questão já é mais difícil atualmente,
devido ao controle feito pelas entidades responsáveis pela coleta do sangue, através
do exame de HIV da parte do doador de sangue, este meio de contaminação foi
comum nos anos 80; por usuários de drogas injetáveis.
Já as crianças
que nascem infectadas, a resposta está nas vidas passadas. Elas voltam para a
vida terrestre com este problema para limpar os erros passados, como o
suicídio, a promiscuidade do sexo, o desrespeito a vida, que criam no organismo
matrizes receptivas para que o vírus se desenvolva com rapidez. Lembrando que a
criança é um espírito velho em um novo corpo.
Há também os
infectados que não tem facilidade de multiplicar os vírus, estes não sofre com
os sintomas da doença, podendo conviver com o vírus por muitos anos sem sofrer,
no entanto é transmissor da AIDS.
O aidético além
de sofrer com os tormentos físicos, é somado a isto os fatores do preconceito,
que muitas vezes provoca mais dor do que as dores físicas. Eles, sim devem ter
medo de nós e não nós deles, pelo fato deles não terem mais a defesa imunológica,
podendo pegar qualquer enfermidade que pode ser fatal, como uma simples gripe. São
eles que deveriam usar mascaras e luvas, e não o nosso preconceito. Os aidéticos
desencarnam como qualquer outro que não seja portador do HIV, ou seja, queira
ou não somos todos iguais e todos vamos ter o mesmo fim nesta vida material,
por isso não podemos carregar nenhum preconceito contra os aidéticos, demos é
compreender este problema social.
O Espiritismo
acredita que é através da reforma moral que se combate e controla a AIDS, só
que esta reforma moral tem que partir de si mesmo, sem imposição de outros, ou
seja, ser realizada de livre e espontânea vontade. Se a reforma moral é fácil de
ser realizada? Não, toda mudança que aceitamos ou devemos fazer para o nosso
melhoramento não é fácil, e se fosse fácil não teria méritos, no entanto,
comparada a AIDS é bem mais fácil. Os aidéticos necessitam do nosso apoio, do
nosso conforto, de palavras de esperança e de animo, não devemos repudiá-los. Só
sofremos porque temos dividas.
Sexualmente,
apenas o preservativo (a camisinha) protege da AIDS. Use camisinha. A conscientização
é para acontecer diariamente.
Quando alguém desencarna devido a Aids, mas no fim de sua vida se conscientizou sobre sua condição, tendo uma vida com mais fé e regrada, essa pessoa sofre no plano espiritual? ainda sofrerá por ter desencarnado devido a uma doença ligada a má educação sexual?
ResponderExcluirOlá, amigo leitor!
ExcluirAgradeço por ter vindo até aqui ao Jardim Espírita, te espero mais vezes, sempre estou atualizando o blog.
E em relação a sua pergunta a respondi como uma postagem para que outras pessoas entendam também, segue o link da postagem: http://jardim-espirita.blogspot.com.br/2014/07/pergunta-de-um-leitor-quando-alguem.html
Muita paz, luz e entendimento para você. Que Deus te abençoe.
Abraço!
Jardim Espírita.
O que seria má educação sexual? Quais são os limites? Por que tem limite?
ResponderExcluirOlá Mário Roque!
ExcluirAgradecemos as suas visitas ao blog Jardim Espírita. peço desculpas pela demora na resposta, pois como deixei o aviso no blog, estava em viagem durante toda a semana passada.
Em relação ao seu questionamento, o que temos a dizer é:
Para a Doutrina Espírita, o sexo tem que ser praticado com responsabilidade. Sem promiscuidade, é a conscientização da vida, é o respeito em que temos que ter pelo nosso corpo físico e pelo corpo do parceiro; pois temos que zelar, cuidar bem do nosso envoltório físico, não causando danos devido a há condutas. Para nós espíritas o limite está na nossa consciência, porque a Lei de Deus está em nossa consciência, e é ela que será o nosso próprio “juiz” de culpar-se ou não em relação as nossas atitudes. Para toda má conduta há consequências. É como nós espíritas acreditamos: o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.
Esses são os esclarecimentos que temos para te passar sobre esta questão, Mário Roque. Espero que tenha sido útil.
Paz, Amor e Harmonia.
Que Jesus nos ampare sempre.
Jardim Espírita.