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sábado, 31 de agosto de 2013

PRECE PELA PAZ MUNDIAL




Deus, arquiteto do Universo, hoje te rogamos piedade para a humanidade que está habitando o planeta Terra, luz para os espíritos encarnados e desencarnados voltados para a violência, com o coração e a mente em sombras. 



Rabi da Galileia, que a Luz do Seu Sublime Espírito Ilumine esta sociedade que está vivendo no caos do fim de uma era e inicio de uma nova. Dar-nos força, perseverança, entendimento para que possamos cada vez mais seguir seus ensinos e ajudar a sociedade terrena com amor e caridade. Somos sedentos dos Teus Cuidados, da Tua Luz, do Teu Amor. Nos Guia Amado Mestre Jesus nestes caminhos escuros e tristes que a humanidade está percorrendo, mas que temos a certeza que ao final deste caminho escuro, todos nós iremos encontrar a Luz. Fortalece-nos por meio dos Teus ensinos para que possamos encontrar e fazer brilhar nossa própria luz, para iluminarmos a escuridão. 

Maria Ensina-nos a amar, e a desenvolver nossa paz interior, para que possamos transmiti-la aonde formos. Que neste momento de tensão mundial, possamos nos tornar pontos de luz em meio ao clima sombrio da Terra, com os nossos corações e mentes voltados para o amor, para o bem, para a oração, para a caridade... E o Teu amor, Maria, chegue naqueles que estão com os sentimentos e pensamentos voltados para a guerra, para a violência. 

Que os espíritos de luz, trabalhadores de Jesus transmitam energias positivas, emanem pensamentos e fluidos de paz, de tranquilidade nestes momentos turbulentos nas nações terrenas. Que os bons espíritos que aqui estão reencarnando, possam perseverar na sua missão abnegada ao bem, para o progresso da humanidade e do planeta Terra.

Deus, Pai e Mãe Universal, que a energia cósmica presente por todo o Universo desde do inicio da criação transforme o nível mental inferior da humanidade terráquea, que se estabeleça faixas mentais de bons pensamentos por todo o planeta. Que as boas energias que estão por todo o Universo nos inspire a paz, o amor, a tranquilidade, a esperança. Que a Força Divina ajude-nos a guiar nossos pensamentos para a PAZ, e para a cooperação e entendimento, e assim que todos os povos e nações da Terra se unam em Amor e Alegria para Celebrar a Vida.

Que possamos direcionar nossos pensamentos, nossas palavras, e ações para o amor em nome da PAZ. Vibremos no Amor e no Bem para um mundo pacificado, um mundo unido, pois somos a fonte da PAZ. Que não esqueçamos que cada ato que praticamos é importante para a construção da PAZ. Lembremos que somos pontos de luz na Terra.

Que o poder da PAZ de Jesus, irradie e envolva todo o mundo físico e espiritual.


Que Assim Seja. 



 Escrito pelo Jardim Espírita.



Para refletir mais sobre a paz do mundo leia as postagens seguinte, abraço a todos:

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Post.70: CALMA - MENSAGEM

Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie por alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é uma bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedade aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distancia entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.

( Do Espírito André Luiz – Psicografado por Chico Xavier)


 Há um pouco de cada um de nós nesta mensagem...


Se gostou desta mensagem e se ela te fez refletir, leia esta postagem sobre a paciência: http://jardim-espirita.blogspot.com.br/2013/05/post-38-paciencia-de-cada-dia.html 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Post.69: CREMAÇÃO

Ao contrario do sepultamento que decompõe o corpo em vários anos, a cremação transforma o corpo material em cinzas rapidamente.

Acredita-se que foi o povo eslavo que deram origem a prática da cremação, por volta do ano 4000 a.C. Iniciaram esta pratica por causa dos saldados mortos nas guerras, pois era a única forma de levá-los de volta para casa e de serem enterrados pelas famílias, devido a viagem de volta para a pátria que durava meses. Além que o povo eslavo acreditavam que transformar o cadáver em cinzas, libertaria o espírito mais rápido do corpo material, para não causar mal aos vivos.

A cremação e o espírito
A cremação é dolorosa para os espíritos apegados a matéria; pois é um processo que provoca um desprendimento mais rápido, assim sendo mais brusco e violento. Para o espírito passar pela cremação sem sofrimento é preciso desapego antecipado dos laços materiais.
No livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, o espírito Emmanuel diz que: “Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tônus vital, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.”
Emmanuel ainda ensina que: “A cremação é legitima para todos aqueles que a desejam, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de espera, para que, tal fato ocorra no forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio.” Ou seja, este prazo de 72 horas, acaba com o sofrimento e a angústia que o desencarnado sente, provocada pela incineração, pois não há mais fluidos orgânicos no corpo material.
Se o sofrimento existe na cremação, também existe na decomposição do corpo. O cadáver poderá ser cremado sem causar dor, porque o espírito usa o corpo por tempo determinado por Deus, para seu aprendizado, e, após o momento da partida, nenhum laço mantém com seu envoltório carnal. Só sofre o espírito apegado à matéria.  

A Doutrina Espírita como defende o livre arbítrio, deixa a escolha para nós sobre que fim dar ao nosso corpo físico, se desejamos cremar ou sepultar, pois somos livres e podemos seguir as nossas vontades, e sabemos melhor do que todos o que devemos fazer de nós mesmos, neste caso do nosso despojo material depois do desencarne.

         “O medo da morte diminuirá à medida que se espalharem as crenças espíritas.”      (O Livro dos Médiuns – cap. 26; item 289)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Post.68: DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

         A doação de órgãos e tecidos é uma das grandes conquistas da ciência, dando a possibilidade a muitos de continuar na matéria, se servindo dos órgãos de doadores vivos ou vindo de cadáver.

        A Doutrina Espírita aprova a doação de órgãos, pois não é contraria às Leis da Natureza, é um beneficio, e sendo uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados.

       “Se a misericórdia Divina nos confere uma organização física sadia, é justo e valido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que tem o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?” Estas palavras de Divaldo Pereira Franco prova que o corpo espiritual fica intacto, pois como sabemos o perispírito não se destrói e nenhuma parte dele é perdida jamais (Leia clicando aqui a postagem sobre o perispírito). O que lesa o perispírito, são os atos incorretos do indivíduo.

O Doador
       Preparado: a atitude voluntária e consciente de ser doador é uma prova de desapego a matéria, gesto de extrema caridade, e de amor incondicional ao próximo, tendo um grande teor moral. Segundo Chico Xavier, a pessoa está em condição de ser doador, quando sempre cultivar desinteresse absoluto em tudo aquilo que ela cede para alguém, sem perguntar ao beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar qualquer remuneração, nem mesmo aquela que a pessoa habitualmente espera com o nome de compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa chegou a um ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa.
       Não preparado: Chico Xavier disse que, se a pessoa se sente prejudicada por uma coisa ou outra no decorrer da vida, ou tenha medo de perder utilidade que julga pertencer-lhe, esta criatura traz a mente vinculada ao apego a determinadas vantagens da existência e com certeza, após a morte do corpo, se inclinará para reclamações descabidas, gerando perturbação em seu próprio corpo intimo. Se a pessoa tiver qualquer apego à posse, inclusive dos objetos, das propriedades, ela não deve doar, porque se perturbará. 

No entanto, há casos relatados de doador que apesar de a doação ter sido involuntária, foram beneficiados com o ato e fariam tudo novamente. Pois, a doação traz benefício espiritual, e sendo muitas vezes o doador beneficiado pelas preces e vibrações de gratidão e carinho por parte do receptor e sua família.  

A Doação
       Se o rompimento do cordão fluídico não tenha se completado, no momento da retirada dos órgãos, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. Pois, o espírito que acaba de deixar a vida pode sofrer com o procedimento, como virmos antes, vai depender do apego material que esse espírito tiver com o corpo físico. Mesmo assim, o sofrimento será nada mais que uma impressão, ou no máximo, uma repercussão energética. Geralmente não passa de um sofrimento moral; mas cada caso é um caso.

Rejeição
       Quando ocorre a rejeição do órgão é que, talvez ainda não fosse o momento oportuno  e sua prova ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois quando a célula é retirada as sua estrutura formadora, no corpo material, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo, tenderá a adaptar-se ao novo comando - espiritual -  que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.      
       Há alguns autores que argumentam que a rejeição pode ocorrer por causa de níveis fluídicos, inclusive alguns argumentam que a rejeição física é consequência de uma rejeição a nível do perispírito.

Transplante Bem Sucedido 
       Se for do merecimento do receptor, haverá uma assimilação energética em torno do órgão recebido e o transplante será bem sucedido; é como se o órgão transplantado se “ajustasse” ao corpo físico do receptor; existem equipes espirituais atuando no processo também, realizando inclusive a adaptação dos fluídos quando necessário.

Apoio Espiritual
       A doação produz alguma repercussão de angustia, perturbação, cujo o grau dependerá da condição evolutiva de cada um, mas este ato da doação será benéfico para o doador e receptor. A espiritualidade amiga fica dando apoio durante todo o processo, ao doador e ao receptor, ou seja nunca ficamos sem a misericórdia de Deus que manda seus ajudantes para auxiliar no processo a todos.


          A doutrina espírita não dita regras de comportamento, apenas oferece esclarecimento para a vida, a escolha dos que fazer é nossa. Doar órgãos é viver o ensinamento de Jesus: “Amai o teu próximo, como a ti mesmo”.  É aliviar a provação do nosso semelhante, e permitir que continue na matéria para seguir na sua caminhada evolutiva para sanar as suas dividas, nisto o doador está contribuindo e muito na evolução do próximo e na própria evolução também.

“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.”       (Chico Xavier) 






domingo, 18 de agosto de 2013

SUPÉRFLUO E NECESSÁRIO

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta; outros só uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena; outros , apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros enxergar.

Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.

Uns queriam silêncio; outros ouvir.

Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.

Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior.

Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia,a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Que possamos estar sempre atentos aos sinais e saber o que realmente se faz necessário.


Chico Xavier






quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O DESPERTAR DA PRINCESA DIANA NO MUNDO ESPIRITUAL. ENCONTROS COM MADRE TERESA DE CALCUTÁ.

         Divaldo Pereira Franco, relatou os encontros entre Madre Teresa e Princesa Diana, um no plano físico e o outro no plano espiritual, este último contado por Joanna de Ângelis à Divaldo.

                        

         Certo dia em Roma,  a Lady Diana vai procurar Madre Teresa de Calcutá, abrindo-lhe o coração. Falou-lhe de suas angústias, do vazio que sentia em seu íntimo, muito embora, a sua, fosse uma vida de glamour. E confessou-lhe o desejo de fazer parte de sua ordem religiosa.

        A Madre comoveu-se ante o relato, cheio de ternura e confiança, e viu muita doçura e bondade na alma daquela mulher simples, porém muito rica e famosa. E, com grande carinho e sabedoria buscou orientar-lhe. Disse-lhe que ela era uma princesa e, como tal, não poderia pertencer à sua ordem religiosa, de extrema pobreza. Então, a Madre lhe disse:


- "Se você vier para minha ordem, minha filha, você será uma a mais, mas se você ficar no mundo você será única, mulher de sangue nobre. Que será uma religiosa do amor. Vá desarmar as minas terrestres, vá levar a esperança aos desiludidos, use a sua beleza, a sua fortuna, as suas atrações para chamar as criaturas as beneficências, aqui você irá lavar alguns corpos leprosos, mas lá você irá comover o mundo na arte de ajudar.  Diana, você pode doar esse amor às crianças indefesas. Na sua posição, você pode auxiliar muitas delas, que sofrem... A caridade pode ser exercida em qualquer lugar onde nos encontremos..." 


         A Princesa voltou para o seu palácio e daí em diante, dedicou-se a visitar
crianças vítimas da Aids, essa enfermidade tão cruel, e auxiliou, com enorme carinho, crianças mutiladas pelas minas das guerras... Desde então, encontrou a alegria de ser útil, o prazer de servir. Madre Teresa tudo acompanhava pelos informes da TV, da imprensa. E, entre aquelas duas mulheres, elos de amor passaram a existir.
                                             
                                                                             
        O tempo correu. Alguns meses depois, a princesa, amiga dos sofredores, a rosa da Inglaterra, como era conhecida mundialmente, veio a desencarnar em um acidente de carro em Paris, que chocou a todos, no domingo em 31 de agosto de 1997. A Madre, muito abalada, ao saber do fato, apressou-se a tomar providência e a cancelar compromissos, a fim de comparecer ao funeral dias depois. Algo, porém, alterou-lhe os planos. Sua saúde, muito instável, levou-a à cama. Alguns dias se passaram, e Madre Teresa veio também a falecer, na sexta em 05 de setembro de 1997, um dia antes do sepultamento de Diana.

         Na terça feira seguinte ao alvorecer o espírito Joanna de Ângelis acordou Divaldo Franco para que entrassem em oração. Cerca de 30 minutos depois, Joanna de Ângelis falou então o suceder dos acontecimentos, do "outro lado" para ele... lhe contando:

-"A Nobre Lady Diana acabou de despertar."

        Madre Teresa tão logo adquiriu consciência que estava no mundo espiritual, que foi recebida numa festa de luz, sob a carinhosa assistência do espírito de Teresa de Ávila - a Santa Terezinha do Menino Jesus, como é adorada na Igreja Católica. Perguntou aonde estava, já era agora habitante da casa do Senhor, fora da matéria. 
Ficando consciente de seu processo desencarnatório, na paz de consciência que sua vida honrada lhe fizera merecer. E assim lembrou-se da sua jovem discípula, a menina iludida, apaixonada, gentil e sofrida... (Foram as palavras que o espírito Joanna de Ângelis falou para Divaldo Franco).  E Madre Teresa então perguntou à Teresa de Ávila , onde estava Diana. E a resposta de Terezinha do Menino Jesus foi que: devido ao choque causado pelo acidente, Diana estava dormindo, ainda em refazimento e recuperação. 

       Assim, Madre Teresa de Calcutá desejou então visitar Diana. A Princesa estava sob a tutela do pai no mundo espiritual, adormecida. O Conde  cuidava dela.
E Madre Teresa despertou-a suavemente.  Quando Diana abre os olhos diante da vida espiritual, eis que ela revê a Madre. Diana  perguntou-lhe:

- "A senhora aqui visitando-me?"

E Madre Teresa respondeu:

- " Para nunca mais nos separarmos, estamos minha filha vivas. As suas últimas lembranças no veículo pelas ruas de Paris, abre agora perspectivas de uma vida triunfante na eterna Paris de luzes do mundo espiritual. Agora, minha filha, você está pronta para ser aceita na minha ordem. Iremos trabalhar juntas, com a bênção do Senhor."

                       


        - "Nós, que sabemos como o mundo espiritual é fascinante, diz Divaldo, imaginemos o júbilo desse encontro! "
        Abaixo assista ao vídeo de Divaldo Franco narrando essas histórias:

 
                                  

       O mais lindo nestes encontros é caridade presente, e a aula de Madre Teresa de como praticar a caridade; que inspirou Diana a realizar o que ela desejava fazer, e servido para nós também as palavras de Madre Teresa: "A caridade pode ser exercida em qualquer lugar onde nos encontremos..." Duas mulheres de coragem, cada uma vivendo nos parâmetros que a vida as colocou, mas mostrando a todos que é possível realizar o bem ao próximos dentro das possibilidades em que carregamos. Que essas atitudes possam nos inspirar, inspiração é o que precisamos!


                             

"Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós." Chico Xavier 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Post.65: IMAGINE - JOHN LENNON


Este mundo que Lennon fala um dia vai ser implantado na Terra, apesar de parecer um sonho como ele mesmo fala, em meio a tanta violência atualmente e a tanto desrespeito pela vida , em que o amor parece uma utopia;  mas sem guerras o nosso planeta vai vibrar mais alto, assim ajudando a espiritualidade a desempenhar o trabalho necessário para o planeta atingir o estado evolutivo de Mundo de Regeneração; e os que querem e anseiam apenas por guerras e confrontos vão ser colocados para outros mundos quem tenham o mesmo nível evolutivo deles, como foi falado nas postagens de 4 à 7.
O mundo que está por vim é basicamente como este que John Lennon fala na música Imagine. Um mundo em que as pessoas sabe viver  e conviver melhor, respeitando os limites dos outros,  sem NENHUM MOTIVO PARA MATAR OU MORRER. Isso seria pensamentos de um sonhador? Não, são pensamentos de quem acredita que tal mundo será realidade um dia, apesar que demore ou não, pois estamos agora neste momento tornando a utopia em realidade para o futuro da Terra, com as nossas atitudes dignas, com nossos pensamentos de amor, e amor até mesmo pelos nossos inimigos, isso é que é uma nova forma de vida para viver neste “mundo em que Lennon narra”, que um dia se tornará realidade.
O Espiritismo nos ensina que o céu e o inferno não existem, são eles o nosso estado de espírito. Nós fazemos o nosso próprio céu e o nosso próprio inferno, ou seja tudo depende de nós, das nossas atitudes.
Vamos trabalhar para este novo mundo? Juntos vamos nos encontrar nele, e nos olharmos e dizer: “ que a utopia se tornou realidade, que trabalhamos para esta nova forma de vida ser concretizada na Terra, e que estamos juntos como verdadeiros irmão, podemos sair pelas ruas sem medo, podemos viver livremente.”    
IMAGINE TODAS AS PESSOAS VIVENDO A VIDA EM PAZ. SEM A NECESSIDADE DE GANÂNCIA OU FOME.
Paz na Terra, boas idéias e luz a todos!

Os Três Crivos de Sócrates

Vejamos a postura de Sócrates em relação a maledicência, a famosa fofoca:


Certa vez, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos: 

– Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular…

- Espera! – ajuntou o sábio prudente – já passaste o que me vai dizer pelos três crivos?

- Três crivos? – perguntou o visitante, espantado.

- Sim, meu caro amigo, três crivos. Observamos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza quanto àquilo que pretendeis comunicar?

- Bem – ponderou o interlocutor – assegurar mesmo, não posso… mas ouvi dizer e… então…

- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?

Hesitando, o homem replicou:
- Isso não, muito pelo contrário…

- Ah! – tornou o sábio – então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.

- Útil?! – aduziu o visitante ainda agitado – Útil não é…

- Bem – arrematou o filósofo num sorriso – se o que tens a me confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupas com ele, já que nada valem casos sem edificação para nós!


Vamos refletir se o que vamos falar vai ser: VERDADEIRO, BOM e ÚTIL.
Pois, quanto mais se fala mal, e consequentemente se tem mais pensamentos ruins, mais a vibração baixa, e maus espíritos se aproveitam desta imperfeição moral, por se está no mesmo nível vibracional que eles.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Post.64: MÚSICA - QUEM ME LEVARÁ SOU EU

Nas ultimas postagens estudamos/conhecemos um pouco sobre os mistérios do desencarne, de como ocorre, e que depende de nós mesmo ter um desencarne tranquilo, com o amparo da espiritualidade amiga, para esta transição do mundo físico para o mundo espiritual. A seguir, coloco um pouco de música,  uma canção, para relaxar e pensarmos mais sobre a vida futura. A canção é de Dominguinhos e Manduca; uma linda mensagem a vida espiritual, comentando que é um momento que é apenas nosso, em que a individualidade da alma é reforçada, falando um pouco da vida após o desencarne e o regresso futuro a vida na matéria. Lembrando que Dominguinhos desencarnou no dia 23 de julho de 2013. 
Abaixo coloco a letra da musica, para os nosso amigos leitores de outros países poderem curtir a letra, traduzindo pela barra do tradutor do google. 
Abraço a todos! Paz na Terra, boas idéias e que a nossa luz brilhe!



QUEM ME LEVARÁ SOU EU

Amigos a gente encontra 
O mundo não é só aqui
Repare naquela estrada
Que distância nos levará
As coisas que eu tenho aqui
Na certa terei por lá 
Segredos de um caminhão 
Fronteiras por desvendar 
Não diga que eu me perdi
Não mande me procurar 
Cidades que eu nunca vi
São casas de braços a me agasalhar
Passar como passam os dias 
Se o calendário acabar 
Eu faço contar o tempo outra vez, sim 
Tudo outra vez a passar 
Não diga que eu fiquei sozinho 
Não mande alguém me acompanhar 
Repare, a multidão precisa 
De alguém mais alto a lhe guiar
Quem me levará sou eu
Quem regressará sou eu
Não diga que eu não levo a guia 
De quem souber me amar


PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O TEMA DE PROCESSO DESENCARNATÓRIO, LEIA AS POSTAGENS: 60, 61, 62 E 63.

Post. 63: O RETORNO A VIDA ESPIRITUAL - QUESTÕES DO LIVRO DOS ESPÍRITOS

 A ALMA APÓS A MORTE
 149. Que sucede à alma no instante da morte?
“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.”

150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
a) — Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material?
“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”
b) — A alma nada leva consigo deste mundo?
“Nada, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.”

151. Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal?
“O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estás numa assembléia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas sempre a tua individualidade.”

152. Que prova podemos ter da individualidade da alma depois da morte?
“Não tendes essa prova nas comunicações que recebeis? Se não fôsseis cegos, veríeis; se não fôsseis surdos, ouviríeis; pois que muito amiúde uma voz vos fala, reveladora da existência de um ser que está fora de vós.”
Os que pensam que, pela morte, a alma reingressa no todo universal estão em erro, se supõem que, semelhante à gota dágua que cai no Oceano, ela perde ali a sua individualidade. Estão certos, se por todo universal entendem o conjunto dos seres incorpóreos, conjunto de que cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem num amálgama só teriam as qualidades do conjunto, nada as distinguiria umas das outras. Careceriam de inteligência e de qualidades pessoais quando, ao contrário, em todas as comunicações, denotam ter consciência do seu eu e vontade própria. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência mesma de constituírem individualidades diversas. Se, após a morte, só houvesse o que se chama o grande Todo, a absorver todas as individualidades, esse Todo seria uniforme e, então, as comunicações que se recebessem do mundo invisível seriam idênticas. Desde que, porém, lá se nos deparam seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados; que lá os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e ponderados, etc., patente se faz que eles são seres distintos. A individualidade ainda mais evidente se torna, quando esses seres provam a sua identidade por indicações incontestáveis, particularidades individuais verificáveis, referentes às suas vidas terrestres. Também não pode ser posta em dúvida, quando se fazem visíveis nas aparições. A individualidade da alma nos era ensinada em teoria, como artigo de fé. O Espiritismo a torna manifesta e, de certo modo, material.

153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?
“A vida do Espírito é que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retoma a vida eterna.”
a) — Não seria mais exato chamar vida eterna à dos Espíritos puros, dos que, tendo atingido a perfeição, não estão sujeitos a sofrer mais prova alguma?
“Essa é antes a felicidade eterna. Mas isto constitui uma questão de palavras. Chamai as coisas como quiserdes, contanto que vos entendais.”

SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO
 154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?
“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.”
Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.

155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.”
Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns, suicidas.

156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?
“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”

157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo onde vai de novo entrar?
“Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo. Emprega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.”

158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma existência brilhante, pode dar-nos idéia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da nossa nova existência?
“Uma idéia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da letra, como freqüentemente vos sucede.”

159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no mundo dos Espíritos?
“Depende. Se praticaste o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador.”

160. O Espírito se encontra imediatamente com os que conheceu na Terra e que morreram antes dele?
“Sim, conforme à afeição que lhes votava e a que eles lhe consagravam. Muitas vezes aqueles seus conhecidos o vêm receber à entrada do mundo dos Espíritos e o ajudam a desligar-se das faixas da matéria. Encontra-se também com muitos dos que conheceu e perdeu de vista durante a sua vida terrena. Vê os que estão na erraticidade, como vê os encarnados e os vai visitar.”

161. Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não enfraqueceram em conseqüência da idade ou das moléstias, a separação da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente?
“Geralmente assim é; mas, em todos os casos, muito breve é o instante que medeia entre uma e outra.”

162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a consciência de si mesmo?
“Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do momento do suplício.”


Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, como homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes. Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo. Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo.



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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Post.62: O HOMEM DEPOIS DA MORTE

          No momento em que acaba de deixar a vida no plano físico, o espírito passa a ser um espírito errante, e logo que tem a percepção do fim da vida na matéria muitos ficam em um estado de confusão, de perturbação, tudo está confuso ao seu redor; ver o seu corpo físico, e se o seu desencarne foi por morte trágica, como violentas, por suplicio, suicídio ou acidentes, os laços se rompem bruscamente, e se não possuía entendimento de vida após morte é que entra mesmo em tais estados relatados antes; pois se ver e se sente vivo, compreende que esse corpo que está vendo é o seu, e não entende por que está separado dele. Assim, precisa de algum tempo para se reconhecer, por está atordoado, como se estivesse no estado de uma pessoa saindo de sono profundo e que procura inteirar-se da sua situação. Continua a se ver sob sua forma anterior, e esta visão produz, em alguns, durante um tempo, a ilusão de se acharem ainda vivos; nisto precisam da experiência do seu novo estado para se convencerem da nova realidade.


          Quando acaba esse primeiro momento de perturbação, o corpo físico se lhe torna uma vestimenta velha da qual está despojado e não tem saudade; pois sente-se mais leve e livre de um fardo; sem sentir dores físicas e estando muito feliz de poder se elevar, percorrer o espaço. Apesar, da ausência do corpo, percebe que a sua personalidade é a mesma; o seu “novo corpo” tem a forma que tinha antes, mas uma forma que não oprime, nem embaraça; tendo, enfim, a consciência de seu eu e de sua individualidade.

          Como vimos nas postagens anteriores, a perturbação após morte é muito variável; pode ser de algumas horas apenas; como de vários dias, de vários meses e mesmo de vários anos. Ela é curta naqueles que, durante a vida corpórea, se identificava com seu estado futuro, porque compreendem imediatamente sua situação.

          As sensações que a alma experimenta nesse momento são também muito variáveis; a perturbação que segue a morte nada tem de penosa para o homem de bem; ela é calma e em tudo semelhante à sensação que acompanha um despertar pacífico. Para aquele cuja consciência não é pura e que está mais preso à vida corporal que à espiritual, ela é cheia de ansiedade e de angústias que aumentam à medida que ela se reconhece; porque então ela está tomada de medo e de uma espécie de terror em presença daquilo que vê, sobretudo daquilo que entrevê.

          Na sua nova situação, a alma vê e ouve o que via e ouvia antes da morte, mas vê e ouve outras coisas que escapam à grosseria dos órgãos corporais; ela tem sensações e percepções que nos são desconhecidas.

         Como sabemos, a lucidez das idéias e a memória do passado lhe retornam à medida que se desfaz a influência da matéria da qual acaba de se libertar, se dissipa a escuridão que esconde seus pensamentos. 

"A vida espiritual é a vida normal;
 a vida corpória é uma fase temporária da vida do espírito."
Allan Kardec



Fonte: O que é o Espiritismo
           O Livro dos Médiuns


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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Post.61: O TRABALHO ESPIRITUAL NA DESENCARNAÇÃO

          Assim como reencarnar se tem auxílio de equipes espirituais destinadas a trabalhar neste processo, o desencarne também é auxiliado por equipes espirituais para ajudar nesta travessia do mundo físico para o mundo espiritual. Em ambos os casos tais auxílios é quando se tem merecimento para recebê-los.

         O processo de desligamento do cordão fluídico é muito difícil para os que estão ligados a vibração do planeta; embora poucos espíritos encarnados podem realizar o auto-desligamento do cordão fluídico.

AS EQUIPES DE DESLIGAMENTO
        As equipes especialistas para este processo de desligamento realizam o rompimento do cordão fluídico de acordo com o merecimento dos espíritos que está desencarnando. A quantidade de integrantes das equipes vária de acordo com o tipo de desencarne que vai auxiliar, e de acordo com o merecimento do desencarnante.


O TRABALHO DE DESLIGAMENTO
        Quando o espírito está desencarnando, e é merecedor do auxílio que as equipes de desligamento fornece, é ajudado da seguinte forma, em caso de morte natural, que é a cessação das forças vitais por velhice ou doenças:
Preparação:
        Visitas diárias são realizadas dando auxílio magnético e preparando os familiares, e o espírito desencarnante. Muitas vezes, ou na maioria das vezes os familiares e os amigos criam uma aura que fica impedindo e criando dificuldade para o desligamento do cordão fluídico, que são os choros, chamados pelo desencarnate, angustias, gritos, medo, egoísmo...  Isto deixa mais complicado o trabalho da equipe espiritual; para criarem barreiras de proteção contra tais vibrações dos familiares, a equipe espiritual cria uma melhora fictícia para neutralizar estas vibrações que prendem o espírito desencarnante no corpo; esta melhora também serve para concluir suas ultimas tarefas e para a despedida com seus entes queridos. 
Desligamento:
        Muitos motivos deixa o espírito desencarnante ligado a matéria, como o amor aos entes queridos, ou aos bens que possuía, ou preocupações, ou problemas... Por estes motivos o processo de desligamento do cordão fluídico, é a ultima parte do processo de desencarne, é na maioria dos casos realizado depois de algum tempo da morte do corpo físico dado pela ciência (como vimos na postagem anterior de numero 60). Até o rompimento do cordão o espírito fica vulnerável à influência do ambiente em que está, ficando menos consciente e fraco; depois do desligamento, o aumento do grau de consciência e de fortalecimento vai crescendo gradualmente. Para os espíritos mais evoluídos o desligamento é quase imediato.  Dependendo do grau de desprendimento e de evolução, os espíritos se mantém parcialmente conscientes do que acontece, sendo o caso de espíritos de nível médio. Por isso é comum entes
queridos já desencarnados está presente neste momento de grande transição, para tranquilizar, dar esperança, e segurança ao espírito que está desencarnando.
Antes do desligamento: os laços que prendem o espírito ao corpo material, vai se desligando aos poucos durante as doenças prolongadas que antecipam o fim do corpo material, por isso os doentes tem mais facilidade para se preparar para o desligamento.
As sensações durante o desligamento: estão relacionadas ao padrão espiritual e ao apego a matéria. Alguns desencarnam com facilidade; inúmeros dormem longos sonos, outros nada percebem. Os que estão despertos são colocados para dormir, assim o impacto das energias negativas não são sentidos. Outros fazem o exame imparcial de todos os acontecimentos de sua vida. Mas deixando claro que, cada caso é um caso, e o merecimento e o desprendimento são levados em consideração. 
Encaminhamento:
         Quando o desligamento está concluído, o espírito é levado para o local onde será amparado, podendo ser um posto de socorro, ou um hospital de acolhimento dos desencarnados em uma Colônia Espiritual, que corresponde a área geográfica que morava na Terra.

         Se um espírito não for merecedor de tal auxilio, quando desencarna não pode ir para os planos astrais que falamos acima como um espírito merecedor, pois não está preparado; fica livre pelo mundo, ou vai para o umbral, que é um local infeliz que os que desencarnam com o padrão vibracional baixo acabam sendo atraídos para tal lugar, sendo um local de sofrimento.

         Isto volta ao mesmo ensinamentos que, tudo está nas nossas mãos, o passado e o futuro, o como vai ser o nascimento e o desencarne, isto é o livre arbítrio, sendo tudo produto das nossas escolhas e atitudes. Quanto mais se conhece a Doutrina Espírita mais o temor da morte se desfaz, novos horizontes são vistos e conhecidos, tomando conhecimento que não existe nenhum tipo de fronteiras e nenhum mistério para a nova vida, tendo a certeza da existência de vida  depois da vida. Morrer não dói, é a transição para a vida verdadeira, o que fica é a saudade, mas acima de tudo a verdade que o reencontro vai acontecer novamente, pois Deus permite.


“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...” (Chico Xavier)




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