Em uma das cartinha destinadas ao Papai Noel que fica nos correios, uma
menina de 10 anos pedia uma cesta básica como presente de natal, pois a mãe dela
não tem condição de dar a ela uma ceia no natal, porque paga aluguel da casa
aonde moram e ficam praticamente sem
nada para se manter, e este era um sonho para ela, ter uma ceia no natal.
Ela mora com a mãe e uma irmã mais nova, em uma casa simples ao lado de um córrego.
O pedido dela já foi atendido e o sonho realizado, ela apenas espera o
natal para compartilhar com a família este desejo. Mas, o que mais toca nesta
historia é que, um dia antes de entregar a cesta a ela, se telefonou para um número
que tinha na cartinha para poder localizá-la e avisando que seria entregue no
outro dia a cesta, nisto quando se foi entregar a cesta no dia combinado, a mãe
dela contou que, a menina falou que não saberia como ia dormir na noite do
telefonema, devido a tamanha ansiedade
de receber a cesta.
Enquanto que muitas crianças de 10 anos (e até nós mesmos adultos) ficam
ansiosas e nervosas por brinquedos, roupas, sapatos, tablet, celular... Há
crianças que só desejam o que comer, como esta, que em sua carta simples e
humilde não pediu absolutamente nada de brinquedo, ou de roupa , ou eletrônico,
apenas comida, que é o necessário para a vida humana.
Será que
estamos agradecendo direito o que temos em nossas vidas?
A comida de
todos os dias que temos?
Será que
estamos agradecendo direito pela casa que habitamos, com conforto relativo as
nossas posses?
Será que
estamos agradecendo direito pelas nossas roupas e sapatos?
Será que
estamos agradecendo direito pela oportunidade que a vida nos deu, de poder ter
uma educação colegial descente para que possamos ser alguém na vida?
Será que
estamos agradecendo direito por termos um corpo físico e mente perfeitos?
Será que
estamos agradecendo direito pela nossa existência?
Que esta historia, dessa menina de 10 anos possa inspirar olhares de fraternidade
para as pessoas que necessitam como ela de ajuda ou apenas ter o que comer.
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