A vida
começa a partir do momento em que o espermatozóide fecunda o óvulo, surgindo o embrião,
e um espírito é ligado ao organismo em desenvolvimento, supervisionado por técnicos
espirituais que trabalham na área de reencarnação. Desta forma, o aborto
provocado é um crime, um assassinato, mesmo em casos de fetos defeituosos, como
os anencéfalos.
O aborto
provocado, é um caso moral, pessoas que praticam ou que ajudam esta pratica, não
tem desenvolvido ainda o respeito à vida, o amor pelo próximo, não carrega a consciência
de cuidado, e de cuidado de um ser inocente segundo os seus atos. As mulheres
tem a mais elevada e nobre das funções a de auxiliar Deus na obra da criação, a
missão de trazer os filhos de Deus para o mundo físico para poderem evoluir,
sem as mulheres não existiria a oportunidade que Deus dar para a evolução de
cada ser.
Aonde está o
livre arbítrio da mulher? Mas, quem defende o livre arbítrio do feto? Ou aonde
está o livre arbítrio do feto? No crime do aborto a vítima não tem como se
defender, desta forma é um dos piores crimes para cometer. A mulher tem o livre
arbítrio de escolher vários métodos contraceptivo para poder viver a sua
liberdade sexual, pois evoluímos muito nesta questão de contraceptivos já para
os abortos provocados não existirem.
Um ponto
delicado neste assunto, é uma gravidez contra a vontade da mulher, como é o
caso do estupro. Para o Espiritismo a maternidade é nobre e um ato de dignidade
em qualquer caso. O estuprador neste caso apenas produziu o corpo carnal do
novo ser, já o espírito que se ligou a tal corpo e dará vida a ele é um enviado
de Deus, um filho de Deus; e quem sabe se esse ser formado de uma maneira
violenta, não será o amparo e amigo de que a mulher/mãe precisará no futuro,
para diminuir dores futuras!?! Sendo esta uma questão dolorida para a mãe se
ela não quiser conviver com este enviado de Deus, ela pode perfeitamente
entregar esta criança para a adoção, mas jamais realizar um aborto, pois há
muitas pessoas de braços abertos para acolher uma criança, dando oportunidade
de vida e de evolução à este filho de Deus.
As pessoas
que induzem, que ajudam ou que obrigam o aborto, assim como os
médicos que
estimulam e que realizam, ou as enfermeiras e parteiras que fazem tal ato ainda
que inconscientes, todos carregam a culpa neste ato criminoso. Pode não haver
crime para a justiça humana, nem punição, no entanto, para a Justiça Divina
todos que se envolvem neste crime sofrem as consequências mais cedo ou mais
tarde, de acordo com o seu grau de culpa.
Questões espirituais
Todo crime é
reflexo de falha moral, desta forma o aborto abre as portas para obsessores. O espírito
que foi abortado e que não tem índole boa ainda se revolta contra a mãe e contra
os que induziram e auxiliaram o aborto, tornando-se um obsessor. E a mãe que se
sentirá angustiada em estado depressivo, com desajuste emocional, favorece o
assedio de espíritos obsessores que exploram as fraquezas humanas; mesmo que o
filho assassinado seja de boa índole, o ato criminoso afeta o emocional da mãe,
desta forma outros obsessores se aproveitam das suas fraquezas. Além disso o
aborto criminoso/provocado gera desajustes no perispírito da mulher, isto é, na
vida atual ou futura, aparecerá doenças e limitações que se fixarão nos órgãos reprodutores,
como: esterilidade, tumores, infecções renitentes, dentre outros problemas.
Mas, quando
a vida da mãe está em risco é uma exceção, pois o objetivo é salvar a vida da mãe,
ela sendo salva, poderá ter e dar outra oportunidade.
Quando a
mulher cometer aborto e se arrepender ela pode superar o remorso auxiliando
crianças necessitadas, sempre há espaço para mãos caridosas em hospitais
infantis, orfanatos, creches ou em qualquer outro lugar que exista crianças em precisão.
É apenas o bem que permite diminuir as dividas contraídas perante as Leis
Dividas, é por meio de boas ações que a misericórdia Divina age.
Quem ama a
vida não comete crime, aborto é um dos crimes mais graves sengundo as Leis de
Deus. A mulher que não queira exercer as funções de mãe, não cometa aborto,
permita a criança nascer e der para adoção, assim estará ajudando à si mesma, à
criança e à uma família que precisa acolher uma vida, desta forma é muito mais
pessoas felizes. A vida é para ser celebrada todos os dias.
O ciclo do bem. Uma história real!
Em 1973, o Sr. Arnaldo, gerente de banco, recebeu um rapaz simples em seu escritório. Este moço contou aflito seu sofrimento e dificuldade em conseguir emprego em São Paulo, vindo do interior e sem nenhuma experiência na área. Em um ato generoso, Sr. Arnaldo assinou um cartão de visitas pessoal recomendando o rapaz, por acreditar no brilho que via em seus olhos. Com o cartão do Sr. Arnaldo, o rapaz conseguiu seu primeiro emprego na cidade grande.
Quarenta anos depois, aquele rapaz havia se tornado um alto executivo. Depois de muita busca, reencontrou aquele generoso gerente de banco. Porém, aos 78 anos, Sr. Arnaldo estava triste e amargurado depois de alguns problemas que a vida lhe trouxe.
O reencontro fez o Sr. Arnaldo relembrar-se de quantas coisas boas ele havia feito na vida, incluindo o generoso cartão que assinou para o rapaz. Com sua gratidão e reconhecimento, o executivo ajudou o Sr. Arnaldo a alegrar-se novamente, recuperando o brilho no olho, o mesmo que ele havia visto naquele rapaz que ajudou há 40 anos.
Esta é uma história real. O rapaz é Douglas Duran, vice-presidente de finanças do Grupo Abril. Ele homenageia o Sr. Arnaldo em seu livro DOUGLAS, contando em detalhes esta linda história.