A última semana que Jesus passou
encarnado foi cheia de eventos, assim Jesus transmitiu seus últimos
ensinamentos, mais com gestos do que com palavras, provando o seu grande brilho
moral. Todos sabemos dos últimos eventos que aconteceu, mas vamos relembrar
alguns pontos:
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Jesus ensinou as pessoas coisas que elas desconheciam,
dentre essas coisas o amor. |
Para a maioria, e para mim também até pouco tempo, a
ultima semana de Jesus aqui na Terra começou pelo Domingo de Ramos; no entanto,
poucos sabem que este acontecimento se realizou entre os meses de Setembro e
Outubro, pois é neste período que acontece o Tabernáculo, comemoração também chamada
de Festa da Colheita para os Judeus; esta época do ano era o período da
colheita, por isso tantos ramos. Nos tempos bíblicos, no primeiro dia da festa,
o povo cortava os ramos das árvores mais bonitas, como os ramos das palmeiras
mais cheias, dos salgueiros; e iam agitá-los na direção dos quatros cantos da
Terra, cantando Hosana.
A explicação acima não tira o brilho deste momento, mas sim acrescenta e torna o fato mais de acordo com a realidade. Como a cultura se inicia pelo Domingo de Ramos, coloco esta
linda passagem de inicio, pelo fato que foi aí que acontece a linda e
arrebatadora atitude de Jesus, uma das mais significativas:
Ao entrar em Jerusalém Jesus provou
que para conquistar e receber carinho do povo não é preciso ter poder, riqueza
e ser rei, Ele entrou na cidade da maneira mais simples e mais incrível
possível em um jumento, mostrando toda a sua humildade, e mostrando as pessoas
que o reino Dele não é o reino material que governa a terra até hoje, em que é
preciso ter as melhores coisas para ser respeitado e ter poder, mas um reino de
simplicidade, que para demonstrar que se tem certo poder não é necessário
cavalos de guerra, nem roupas de lordes,
nem um batalhão de soldados armados ao seu redor, e forçando o povo a
contemplar um tal rei. Simplesmente ele precisou apenas de um jumento e entrar
na cidade de Jerusalém para que as pessoas de livre e espontânea vontade
contemplassem Ele, O recebesse de braços abertos, com saudações cheias de amor,
acontecimento que nenhum rei conseguiu sem usar de violência.
A expulsão dos vendilhões do Templo
prova toda a incredulidade que existe em ganhar dinheiro com o nome de Deus.
Nos relatos existentes sobre Jesus nunca O vimos com raiva e indignação, este acontecimento
tem muito para se meditar, vimos Jesus pela primeira vez ter raiva, colocando
para fora os negociantes, e segundo relatos quebrando as barracas e as
mercadorias, esta atitude incomum do nosso grande Mestre mostra o absurdo que é
usar o nome de Deus para o materialismo. Daí de graça o que vos foi dado de
graça, esta frase explica todo o acontecimento da expulsão do Templo.
“Daí, pois, a César o que é de
César e a Deus o que é de Deus”. Ou seja, daí a César o que é material, pois
nada do que é matéria é do reino de Deus. Deus não possuí nada referente ao
materialismo, nada de dinheiro, nada de Templo. A Deus o que é de Deus é o
amor, a caridade, a paz, o respeito mútuo e pensamentos elevados sempre, que
permite conexão com o Divino.
Na ultima ceia Jesus sabendo
exatamente o que iria acontecer dentro de poucas horas, não deixou se abater,
não sofreu por antecedência, viveu o momento presente em confraternização com
os amigos presentes. Esta é a grande lição da ultima ceia: viver o momento presente
não se importando com as coisas ruins que estão por vim, não sofrer por
antecedência, o que tiver de vim vai vim e não se pode mudar o fato, apenas
viver as coisas boas que são
ofertadas no momento.
O ato de lavar os pés, coisa que era
feita apenas pelos escravos, assustou os discípulos. O mestre lavando os pés
dos seus discípulos, é uma atitude de tirar o fôlego, é algo inenarrável que
falta palavras para explicar, apenas mais uma atitude de humildade e amor. Há
atitudes de Jesus que nos cala, apenas fica a razão dos seus ensinamentos na
mente.
No jardim de Getsêmani Jesus viveu
o ápice dos sentimentos humanos, com tamanha agonia em seu coração e sua alma
profundamente triste. Ele estava tão tenso que chegou a sair sangue dos poros
da Sua pele, isso acontece quando a pessoa passa por stress extremamente grande.
A negação de Pedro mostra a
preocupação de Jesus com os amigos, que não incrimina, que sabe o tempo de
evolução de cada ser humano, que aceita as pessoas como elas são, não apontando o dedo para mostrar os erros, não
aceitando mais do que a pessoa pode dar no momento. Assim com um olhar a Pedro,
Jesus transmitiu a ele toda a sua doçura e compreensão, dizendo que esperava a
negação dele, mas que o perdoava, que o mais importante era o sentimento que os
ligavam, de amizade e amor. Com um olhar Jesus falou tudo a Pedro, simplesmente
um magnífico olhar em meio ao caos de um julgamento falso. Seus olhos falaram: Continuo a te amar, meu amigo.
É por essas atitudes dentre outras
que Jesus é o maior Revolucionário que a humanidade conheceu, um gesto, um
olhar bastou para arrebatar o coração de milhares sem esperança, que esperavam
um Messias para libertá-los de todo o sofrimento causado por Roma, mas jamais
precisou usar de violência e de falsidade, para conquistá-los. Verdade, verdade
e verdade, acima de tudo, esse é Jesus, nosso magnífico mestre amado. Jesus inaugurou
o amor e a caridade no nosso orbe Agradecemos a Deus por ter dado permissão
para a vinda de Jesus ao nosso amado orbe.
Jesus o maior revolucionário de todos
os tempos. O Revolucionário do Amor.
Fique a vontade para comentar!
uauuu muito massa essas passagens das últimas horas de Jesus um magnifico e inerrárravel ser de luz que apenas veio para nos ensinar o caminho do amor e da caridade, que nessa páscoa seja um momento de reflexão e caridade com o seu próximo ao seu irmão esse sim é um novo mandamento amar ao seu próximo como a ti mesmo. muito obrigado amigos do jardim muito obrigado.
ResponderExcluirLINDA POSTAGEM SOBRE O NOSSO MESTRE. E AMEI SABER QUE O "DOMINGO DE RAMOS", NAO ACONTECEU ANTES DA PASCOA E SIM MESES ANTES, AI ESTÁ A EXPLICAÇÃO DE TANTOS RAMOS, QUE ERA A FESTA DA COLHEITA. OTIMO!
ResponderExcluirVida de doação!
ResponderExcluirNão tema a chuva mas leva o guarda chuva
ResponderExcluir0 Lava pés e a Ceia não passam de símbolos onde o Mestre deveria consolar e fortificar seus discípulos,para que com fé e destemor resistissem às provas por que iriam passar com a tragédia do Gólgota.
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