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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Post.61: O TRABALHO ESPIRITUAL NA DESENCARNAÇÃO

          Assim como reencarnar se tem auxílio de equipes espirituais destinadas a trabalhar neste processo, o desencarne também é auxiliado por equipes espirituais para ajudar nesta travessia do mundo físico para o mundo espiritual. Em ambos os casos tais auxílios é quando se tem merecimento para recebê-los.

         O processo de desligamento do cordão fluídico é muito difícil para os que estão ligados a vibração do planeta; embora poucos espíritos encarnados podem realizar o auto-desligamento do cordão fluídico.

AS EQUIPES DE DESLIGAMENTO
        As equipes especialistas para este processo de desligamento realizam o rompimento do cordão fluídico de acordo com o merecimento dos espíritos que está desencarnando. A quantidade de integrantes das equipes vária de acordo com o tipo de desencarne que vai auxiliar, e de acordo com o merecimento do desencarnante.


O TRABALHO DE DESLIGAMENTO
        Quando o espírito está desencarnando, e é merecedor do auxílio que as equipes de desligamento fornece, é ajudado da seguinte forma, em caso de morte natural, que é a cessação das forças vitais por velhice ou doenças:
Preparação:
        Visitas diárias são realizadas dando auxílio magnético e preparando os familiares, e o espírito desencarnante. Muitas vezes, ou na maioria das vezes os familiares e os amigos criam uma aura que fica impedindo e criando dificuldade para o desligamento do cordão fluídico, que são os choros, chamados pelo desencarnate, angustias, gritos, medo, egoísmo...  Isto deixa mais complicado o trabalho da equipe espiritual; para criarem barreiras de proteção contra tais vibrações dos familiares, a equipe espiritual cria uma melhora fictícia para neutralizar estas vibrações que prendem o espírito desencarnante no corpo; esta melhora também serve para concluir suas ultimas tarefas e para a despedida com seus entes queridos. 
Desligamento:
        Muitos motivos deixa o espírito desencarnante ligado a matéria, como o amor aos entes queridos, ou aos bens que possuía, ou preocupações, ou problemas... Por estes motivos o processo de desligamento do cordão fluídico, é a ultima parte do processo de desencarne, é na maioria dos casos realizado depois de algum tempo da morte do corpo físico dado pela ciência (como vimos na postagem anterior de numero 60). Até o rompimento do cordão o espírito fica vulnerável à influência do ambiente em que está, ficando menos consciente e fraco; depois do desligamento, o aumento do grau de consciência e de fortalecimento vai crescendo gradualmente. Para os espíritos mais evoluídos o desligamento é quase imediato.  Dependendo do grau de desprendimento e de evolução, os espíritos se mantém parcialmente conscientes do que acontece, sendo o caso de espíritos de nível médio. Por isso é comum entes
queridos já desencarnados está presente neste momento de grande transição, para tranquilizar, dar esperança, e segurança ao espírito que está desencarnando.
Antes do desligamento: os laços que prendem o espírito ao corpo material, vai se desligando aos poucos durante as doenças prolongadas que antecipam o fim do corpo material, por isso os doentes tem mais facilidade para se preparar para o desligamento.
As sensações durante o desligamento: estão relacionadas ao padrão espiritual e ao apego a matéria. Alguns desencarnam com facilidade; inúmeros dormem longos sonos, outros nada percebem. Os que estão despertos são colocados para dormir, assim o impacto das energias negativas não são sentidos. Outros fazem o exame imparcial de todos os acontecimentos de sua vida. Mas deixando claro que, cada caso é um caso, e o merecimento e o desprendimento são levados em consideração. 
Encaminhamento:
         Quando o desligamento está concluído, o espírito é levado para o local onde será amparado, podendo ser um posto de socorro, ou um hospital de acolhimento dos desencarnados em uma Colônia Espiritual, que corresponde a área geográfica que morava na Terra.

         Se um espírito não for merecedor de tal auxilio, quando desencarna não pode ir para os planos astrais que falamos acima como um espírito merecedor, pois não está preparado; fica livre pelo mundo, ou vai para o umbral, que é um local infeliz que os que desencarnam com o padrão vibracional baixo acabam sendo atraídos para tal lugar, sendo um local de sofrimento.

         Isto volta ao mesmo ensinamentos que, tudo está nas nossas mãos, o passado e o futuro, o como vai ser o nascimento e o desencarne, isto é o livre arbítrio, sendo tudo produto das nossas escolhas e atitudes. Quanto mais se conhece a Doutrina Espírita mais o temor da morte se desfaz, novos horizontes são vistos e conhecidos, tomando conhecimento que não existe nenhum tipo de fronteiras e nenhum mistério para a nova vida, tendo a certeza da existência de vida  depois da vida. Morrer não dói, é a transição para a vida verdadeira, o que fica é a saudade, mas acima de tudo a verdade que o reencontro vai acontecer novamente, pois Deus permite.


“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...” (Chico Xavier)




PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O TEMA DE PROCESSO DESENCARNATÓRIO, LEIA AS POSTAGENS: 60, 62, 63 E 64.

2 comentários:

  1. Sugiro substituir o vocábulo "desencarne" por "desencarnação", que é o substantivo.

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    Respostas
    1. Olá, Alfredo! Agradeço a sua sugestão, e a segui. E seja sempre bem vindo ao Jardim Espírita!

      Paz, Luz e Harmonia!
      Jardim Espírita.

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