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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Post.69: CREMAÇÃO

Ao contrario do sepultamento que decompõe o corpo em vários anos, a cremação transforma o corpo material em cinzas rapidamente.

Acredita-se que foi o povo eslavo que deram origem a prática da cremação, por volta do ano 4000 a.C. Iniciaram esta pratica por causa dos saldados mortos nas guerras, pois era a única forma de levá-los de volta para casa e de serem enterrados pelas famílias, devido a viagem de volta para a pátria que durava meses. Além que o povo eslavo acreditavam que transformar o cadáver em cinzas, libertaria o espírito mais rápido do corpo material, para não causar mal aos vivos.

A cremação e o espírito
A cremação é dolorosa para os espíritos apegados a matéria; pois é um processo que provoca um desprendimento mais rápido, assim sendo mais brusco e violento. Para o espírito passar pela cremação sem sofrimento é preciso desapego antecipado dos laços materiais.
No livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, o espírito Emmanuel diz que: “Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tônus vital, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.”
Emmanuel ainda ensina que: “A cremação é legitima para todos aqueles que a desejam, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de espera, para que, tal fato ocorra no forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio.” Ou seja, este prazo de 72 horas, acaba com o sofrimento e a angústia que o desencarnado sente, provocada pela incineração, pois não há mais fluidos orgânicos no corpo material.
Se o sofrimento existe na cremação, também existe na decomposição do corpo. O cadáver poderá ser cremado sem causar dor, porque o espírito usa o corpo por tempo determinado por Deus, para seu aprendizado, e, após o momento da partida, nenhum laço mantém com seu envoltório carnal. Só sofre o espírito apegado à matéria.  

A Doutrina Espírita como defende o livre arbítrio, deixa a escolha para nós sobre que fim dar ao nosso corpo físico, se desejamos cremar ou sepultar, pois somos livres e podemos seguir as nossas vontades, e sabemos melhor do que todos o que devemos fazer de nós mesmos, neste caso do nosso despojo material depois do desencarne.

         “O medo da morte diminuirá à medida que se espalharem as crenças espíritas.”      (O Livro dos Médiuns – cap. 26; item 289)

Um comentário:

  1. Muito interessante a história da cremação, pois realmente era difícil carregar os corpos já em decomposição para os familiares fazerem suas orações já que o corpo físico está deteriorado, obrigado por mais esse ensinamento amigos do jardim, Deus os abençoe.

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