Ao contrario do sepultamento que
decompõe o corpo em vários anos, a cremação transforma o corpo material em
cinzas rapidamente.
Acredita-se que foi o povo eslavo que
deram origem a prática da cremação, por volta do ano 4000 a.C. Iniciaram esta
pratica por causa dos saldados mortos nas guerras, pois era a única forma de levá-los
de volta para casa e de serem enterrados pelas famílias, devido a viagem de
volta para a pátria que durava meses. Além que o povo eslavo acreditavam que
transformar o cadáver em cinzas, libertaria o espírito mais rápido do corpo
material, para não causar mal aos vivos.
A cremação e o espírito
A cremação é dolorosa para os
espíritos apegados a matéria; pois é um processo que provoca um desprendimento
mais rápido, assim sendo mais brusco e violento. Para o espírito passar pela
cremação sem sofrimento é preciso desapego antecipado dos laços materiais.
No livro O Consolador, psicografado
por Chico Xavier, o espírito Emmanuel diz que: “Na cremação, faz-se mister exercer
a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição
das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de
sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tônus
vital, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos
que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.”
Emmanuel ainda ensina que: “A cremação
é legitima para todos aqueles que a desejam, desde que haja um período de, pelo
menos, 72 horas de espera, para que, tal fato ocorra no forno crematório, o que
poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio.” Ou seja,
este prazo de 72 horas, acaba com o sofrimento e a angústia que o desencarnado sente,
provocada pela incineração, pois não há mais fluidos orgânicos no corpo
material.
Se o sofrimento existe na cremação, também
existe na decomposição do corpo. O cadáver poderá ser cremado sem causar dor,
porque o espírito usa o corpo por tempo determinado por Deus, para seu
aprendizado, e, após o momento da partida, nenhum laço mantém com seu envoltório
carnal. Só sofre o espírito apegado à matéria.
A Doutrina Espírita como defende o
livre arbítrio, deixa a escolha para nós sobre que fim dar ao nosso corpo físico,
se desejamos cremar ou sepultar, pois somos livres e podemos seguir as nossas
vontades, e sabemos melhor do que todos o que devemos fazer de nós mesmos,
neste caso do nosso despojo material depois do desencarne.
“O medo da morte diminuirá à medida que se espalharem as
crenças espíritas.” (O Livro dos Médiuns – cap. 26; item 289)
Muito interessante a história da cremação, pois realmente era difícil carregar os corpos já em decomposição para os familiares fazerem suas orações já que o corpo físico está deteriorado, obrigado por mais esse ensinamento amigos do jardim, Deus os abençoe.
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