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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Post.60: PROCESSO DESENCARNATÓRIO - A GRANDE TRANSIÇÃO

        O desencarne sempre traz, alguma perturbação para o espírito que está deixando a matéria, este estado de perturbação só é exceção em raríssimos casos.

        A alma se liga ao corpo físico pelo perispírito, por meio do cordão fluídico. O desencarne não termina no instante em que o indivíduo é dado como morto pela ciência, este processo só se completa algumas horas depois com o desligamento do cordão fluídico, ou seja, a morte só se dá quando o cordão fluídico se rompe, mas essa separação não acontece bruscamente.

        O perispírito vai se desprendendo aos poucos dos órgãos do corpo material, a separação só é completada quando não mais resta um átomo do perispirito ligado a uma molécula do corpo.

Desencarne: despedida para quem fica no plano físico, e reencontro no plano espiritual.

         A velocidade do desligamento varia segundo os indivíduos. Para os seres que viveu uma vida materialista e baseada na sensualidade, o desligamento é demorado, podendo durar algumas vezes dias, semanas, e até meses; sendo mais forte o desequilíbrio, pois as impressões da vida corporal transferem-se para o plano da consciência desencarnada; isto ocorre pela afinidade entre o corpo e o espírito, afinidade que está sempre em razão da importância que, durante a vida, o espírito deu à matéria; ou seja, quando mais o espírito se identifica com a matéria, mais ele sofre ao se separar dela. Esta ligação entre o espírito e o corpo, muitas vezes é dolorosa porque o espírito pode experimentar o horror da decomposição do corpo carnal, este é o caso de alguns tipos de morte, como o do suicídio.

         Já os indivíduos que possuía tendências boas na vida física com atividades intelectual e moral, elevação dos pensamentos, com princípios de renovação espiritual em base no Evangelho, sofrem menos perturbações; neste caso a libertação começa a se operar durante a vida do corpo físico mesmo e, quando chega a hora da morte, ela é quase instantânea.

        Não existem dois processos de desencarne rigorosamente iguais, pois não existem dois espíritos em total semelhança. A sensação de maior ou menor sofrimento enfrentado pelo espírito, está na soma de pontos de contato existente entre o corpo e o perispírito, e esta é a mesma razão da maior ou menor grau de dificuldade que apresenta o rompimento do cordão fluídico.

         A separação da alma e do corpo não é dolorosa; o corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte. Os sofrimentos experimentados algumas vezes no momento da morte, é como um prazer para o espírito, pois sente chegar o fim do seu exílio. A alma sentindo então se desatarem os laços que ligam ao corpo; ela faz então todos os seus esforços para os rompimentos. Já em parte desligada da matéria, vê o futuro se desenrolar diante de si.

       Concluindo: a perturbação gerada pelo desencarne é maior quanto maior for a aderência corpo-perispírito, que é sempre determinado pelo grau de importância dada as questões materiais. E a perturbação das almas moralizadas, é quase nulo, pois não deu importância às questões materiais durante a vida terrena.

       Por fim, deixo uma frase que recebi por meio de um desdobramento que tive, com um espírito desencarnado e que teve uma vida materialista na Terra:    
“A morte é inexorável, mas o que se ver depois dela são coisas inenarráveis.”       

Ver as postagens 61 à 64 sobre o Processo Desencarnatório.

Para mais informações ler: 

2 comentários:

  1. Parabéns pela iniciativa! sugiro que seja informada a bibliografia utilizada.

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    Respostas
    1. Olá, Ailen!

      As postagens mais novas já estado todas com a bibliografia ou assinadas como Jardim Espírita. Vamos começar a fazer o mesmo nas postagens mais velhas aos poucos, atualizando essa questão nelas.

      Agradecemos a sugestão, é importante para nós.

      Volte sempre ao Jardim Espírita. Publicamos novas postagens todas as semanas.

      Deus conosco.
      Paz, Luz e Harmonia.
      Jardim Espírita.

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