A doação de órgãos e tecidos é uma das
grandes conquistas da ciência, dando a possibilidade a muitos de continuar na
matéria, se servindo dos órgãos de doadores vivos ou vindo de cadáver.
A Doutrina Espírita aprova a doação de
órgãos, pois não é contraria às Leis da Natureza, é um beneficio, e sendo uma
oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os
a serviço de vários necessitados.
“Se a misericórdia Divina nos confere uma
organização física sadia, é justo e valido, depois de nos havermos utilizado
desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da
tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada. Não há,
também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em
contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego
ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que tem o corpo consumido pelo fogo
ou desintegrado numa explosão?” Estas palavras de Divaldo Pereira Franco prova
que o corpo espiritual fica intacto, pois como sabemos o perispírito não se destrói
e nenhuma parte dele é perdida jamais (Leia clicando aqui a postagem sobre o perispírito). O que lesa o perispírito, são os atos incorretos do indivíduo.
O Doador
Preparado: a atitude voluntária e consciente de
ser doador é uma prova de desapego a matéria, gesto de extrema caridade, e de
amor incondicional ao próximo, tendo um grande teor moral. Segundo Chico
Xavier, a pessoa está em condição de ser doador, quando sempre cultivar
desinteresse absoluto em tudo aquilo que ela cede para alguém, sem perguntar ao
beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar qualquer remuneração, nem
mesmo aquela que a pessoa habitualmente espera com o nome de
compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa chegou a um
ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa.
Não preparado: Chico Xavier disse que, se a pessoa se
sente prejudicada por uma coisa ou outra no decorrer da vida, ou tenha medo de
perder utilidade que julga pertencer-lhe, esta criatura traz a mente vinculada
ao apego a determinadas vantagens da existência e com certeza, após a morte do
corpo, se inclinará para reclamações descabidas, gerando perturbação em seu
próprio corpo intimo. Se a pessoa tiver qualquer apego à posse, inclusive dos
objetos, das propriedades, ela não deve doar, porque se perturbará.
No entanto, há casos relatados de doador que apesar de a
doação ter sido involuntária, foram beneficiados com o ato e fariam tudo
novamente. Pois, a doação traz benefício espiritual, e sendo muitas vezes o
doador beneficiado pelas preces e vibrações de gratidão e carinho por parte do
receptor e sua família.
A Doação
Se o rompimento do cordão fluídico não tenha se
completado, no momento da retirada dos órgãos, a Espiritualidade dispõe de
recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. Pois, o
espírito que acaba de deixar a vida pode sofrer com o procedimento, como virmos
antes, vai depender do apego material que esse espírito tiver com o corpo
físico. Mesmo assim, o sofrimento será nada mais que uma impressão, ou no
máximo, uma repercussão energética. Geralmente não passa de um sofrimento moral;
mas cada caso é um caso.
Rejeição
Quando ocorre a rejeição do órgão é que, talvez ainda não
fosse o momento oportuno e sua prova
ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema
claramente compreensível, pois quando a célula é retirada as sua estrutura
formadora, no corpo material, indo laboratorialmente para outro ambiente
energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a
individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo, tenderá a adaptar-se
ao novo comando - espiritual - que a
revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.
Há alguns autores que argumentam que a rejeição pode
ocorrer por causa de níveis fluídicos, inclusive alguns argumentam que a
rejeição física é consequência de uma rejeição a nível do perispírito.
Transplante Bem Sucedido
Se for do merecimento do receptor, haverá uma assimilação
energética em torno do órgão recebido e o transplante será bem sucedido; é como
se o órgão transplantado se “ajustasse” ao corpo físico do receptor; existem
equipes espirituais atuando no processo também, realizando inclusive a
adaptação dos fluídos quando necessário.
Apoio Espiritual
A doação produz alguma repercussão de angustia,
perturbação, cujo o grau dependerá da condição evolutiva de cada um, mas este
ato da doação será benéfico para o doador e receptor. A espiritualidade amiga
fica dando apoio durante todo o processo, ao doador e ao receptor, ou seja
nunca ficamos sem a misericórdia de Deus que manda seus ajudantes para auxiliar
no processo a todos.
A doutrina espírita não dita regras de comportamento,
apenas oferece esclarecimento para a vida, a escolha dos que fazer é nossa. Doar
órgãos é viver o ensinamento de Jesus: “Amai o teu próximo, como a ti mesmo”. É aliviar a provação do nosso semelhante, e
permitir que continue na matéria para seguir na sua caminhada evolutiva para
sanar as suas dividas, nisto o doador está contribuindo e muito na evolução do próximo
e na própria evolução também.
“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as
pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que
nos amássemos uns aos outros.” (Chico Xavier)
Acredito que quando uma pessoa é muito apegada a matéria, provavelmente ela nem será doadora, mas e se por acaso, a pessoa morrer sem nunca ter falado sobre isso, e um familiar próximo resolve autorizar a doação. Esse órgão, pode ser rejeitado também? Esse espírito com fica? Desculpa, é uma dúvida que me veio agora.
ResponderExcluirOlá, Amigo(a) Leitor(a)!
ExcluirA doação de órgãos é sempre positiva. Pelo fato que as vibrações de gratidão e de felicidade daqueles que recebe a doação de órgãos direciona ao doador, vibrações que atingem os desencarnados doadores, mesmo aqueles doadores que sendo materialistas e que não eram doadores, mas tendo a família autorizado a doação.
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Deus conosco.
Paz, Luz e Harmonia.
Jardim Espírita.