Assim como reencarnar se tem auxílio de equipes
espirituais destinadas a trabalhar neste processo, o desencarne também é
auxiliado por equipes espirituais para ajudar nesta travessia do mundo físico para
o mundo espiritual. Em ambos os casos tais auxílios é quando se tem merecimento
para recebê-los.
O processo de desligamento do cordão fluídico é muito
difícil para os que estão ligados a vibração do planeta; embora poucos
espíritos encarnados podem realizar o auto-desligamento do cordão fluídico.
AS EQUIPES DE DESLIGAMENTO
As equipes especialistas para este processo de desligamento
realizam o rompimento do cordão fluídico de acordo com o merecimento dos
espíritos que está desencarnando. A quantidade de integrantes das equipes vária
de acordo com o tipo de desencarne que vai auxiliar, e de acordo com o
merecimento do desencarnante.
O TRABALHO DE DESLIGAMENTO
Quando o espírito está desencarnando, e é merecedor do
auxílio que as equipes de desligamento fornece, é ajudado da seguinte forma, em
caso de morte natural, que é a cessação das forças vitais por velhice ou doenças:
Preparação:
Visitas diárias são realizadas dando auxílio magnético e
preparando os familiares, e o espírito desencarnante. Muitas vezes, ou na
maioria das vezes os familiares e os amigos criam uma aura que fica impedindo e
criando dificuldade para o desligamento do cordão fluídico, que são os choros,
chamados pelo desencarnate, angustias, gritos, medo, egoísmo... Isto deixa mais complicado o trabalho da
equipe espiritual; para criarem barreiras de proteção contra tais vibrações dos
familiares, a equipe espiritual cria uma melhora fictícia para neutralizar estas
vibrações que prendem o espírito desencarnante no corpo; esta melhora também
serve para concluir suas ultimas tarefas e para a despedida com seus entes
queridos.
Desligamento:
Muitos motivos deixa o espírito desencarnante ligado a
matéria, como o amor aos entes queridos, ou aos bens que possuía, ou
preocupações, ou problemas... Por estes motivos o processo de desligamento do
cordão fluídico, é a ultima parte do processo de desencarne, é na maioria dos
casos realizado depois de algum tempo da morte do corpo físico dado pela ciência
(como vimos na postagem anterior de numero 60). Até o rompimento do cordão o
espírito fica vulnerável à influência do ambiente em que está, ficando menos
consciente e fraco; depois do desligamento, o aumento do grau de consciência e
de fortalecimento vai crescendo gradualmente. Para os espíritos mais evoluídos
o desligamento é quase imediato.
Dependendo do grau de desprendimento e de evolução, os espíritos se
mantém parcialmente conscientes do que acontece, sendo o caso de espíritos de
nível médio. Por isso é comum entes
queridos já desencarnados está presente
neste momento de grande transição, para tranquilizar, dar esperança, e
segurança ao espírito que está desencarnando.
Antes do desligamento: os laços que prendem o espírito ao
corpo material, vai se desligando aos poucos durante as doenças prolongadas que
antecipam o fim do corpo material, por isso os doentes tem mais facilidade para
se preparar para o desligamento.
As sensações durante o
desligamento: estão
relacionadas ao padrão espiritual e ao apego a matéria. Alguns desencarnam com
facilidade; inúmeros dormem longos sonos, outros nada percebem. Os que estão
despertos são colocados para dormir, assim o impacto das energias negativas não
são sentidos. Outros fazem o exame imparcial de todos os acontecimentos de sua
vida. Mas deixando claro que, cada caso é um caso, e o merecimento e o
desprendimento são levados em consideração.
Encaminhamento:
Quando o desligamento está concluído, o espírito é levado
para o local onde será amparado, podendo ser um posto de socorro, ou um
hospital de acolhimento dos desencarnados em uma Colônia Espiritual, que
corresponde a área geográfica que morava na Terra.
Se um espírito não for merecedor de tal auxilio, quando
desencarna não pode ir para os planos astrais que falamos acima como um
espírito merecedor, pois não está preparado; fica livre pelo mundo, ou vai para
o umbral, que é um local infeliz que os que desencarnam com o padrão
vibracional baixo acabam sendo atraídos para tal lugar, sendo um local de
sofrimento.
Isto volta ao mesmo ensinamentos que, tudo está nas
nossas mãos, o passado e o futuro, o como vai ser o nascimento e o desencarne,
isto é o livre arbítrio, sendo tudo produto das nossas escolhas e atitudes. Quanto
mais se conhece a Doutrina Espírita mais o temor da morte se desfaz, novos
horizontes são vistos e conhecidos, tomando conhecimento que não existe nenhum
tipo de fronteiras e nenhum mistério para a nova vida, tendo a certeza da existência
de vida depois da vida. Morrer não dói, é a transição para a vida verdadeira, o que
fica é a saudade, mas acima de tudo a verdade que o reencontro vai acontecer
novamente, pois Deus permite.
“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o
dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de
raiar o sol...” (Chico Xavier)
PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O TEMA DE PROCESSO DESENCARNATÓRIO, LEIA AS POSTAGENS: 60, 62, 63 E 64.
Sugiro substituir o vocábulo "desencarne" por "desencarnação", que é o substantivo.
ResponderExcluirOlá, Alfredo! Agradeço a sua sugestão, e a segui. E seja sempre bem vindo ao Jardim Espírita!
ExcluirPaz, Luz e Harmonia!
Jardim Espírita.