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domingo, 27 de julho de 2014

Post.161: COMO É SER ESPÍRITA? SERÁ QUE ESTAMOS SENDO BONS ESPÍRITAS?

Ser espírita não é apenas ir assistir palestras, ler livros, ou realizar algum trabalho no centro espírita, ou acreditar na reencarnação, na imortalidade da alma, ou na mediunidade... Ser espírita vai muito além. Se não houver a busca sincera pela renovação interior, nada do que se fizer será valido, pois se faz pela aparência. Ser espírita é buscar a mudança de dentro para fora, e esta mudança traz uma gigantesca mudança em todas as áreas da nossa vida. Segundo Allan Kardec, os verdadeiros espíritas são aqueles que crêem, admiram e praticam. E ainda nos informa que: “O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos espíritos. De nada  adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo.”

Não adianta frequentar centro espírita, assistir a palestras, participar de seminários, se não tratamos principalemente as pessoas do nosso convívio com dignidade e amor, principalmente o nosso núcleo familiar, pois o conteúdo da palestra não está sendo colocado em pratica, popularmente falando “está entrando em um ouvido e saindo no outro.”

                O Espiritismo não é uma Doutrina de contemplação, nem de fé cega, nem de fanatismo, nem de histerismo, nem de exibicionismo,nem de aparências, nem de busca por recompensa... Mas, o Espiritismo é sim a Doutrina que nos possibilita autoavaliação constante, aperfeiçoamento dos pensamentos e atitudes, meditarmos o que somos, como estamos agindo, vigiar nossos atos. Ser espírita é edificar, é edificar nosso interior, nossa moral e intelecto. É edificar a cada dia a caridade a ser praticada, tanto nas grandes como nas simples coisas.

Temos que nos desafiar diariamente entre o que se é atualmente e o que se pode ser, é ir domando as nossas imperfeições; é um desafio interior, para ser cada vez mais coerente, temos que exercitar  os conceitos aprendido na pratica diária. E não um desafio de vencer o outros, e nem de ser melhor, ou mais poderoso, ou mais importante, não é concorrência... Temos que cada vez mais tomar atitude dentro dos princípios que estamos seguindo. O espírito Leocádio José Correia, afirma que ser espírita é alguém que: “Fez integral mudança de seu comportamento porque sua consciência critica se alterou.”

Quando nos tornamos espíritas nossa responsabilidade cresce imensamente, a cada conhecimento adquirido a nossa responsabilidade aumenta, pois, passamos a conhecer o que não conhecíamos, e como já carregamos tais conhecimentos a nossa culpa em tomar atitudes erradas aumenta.

Então, temos que vencer as nossas más inclinações, fazer autoanálise, e ter a coragem de autotransformar, praticar a caridade de numa forma abnegada sem esperar absolutamente nada em troca, isto é o que nos torna melhores. Quando assumi-se tal compromisso o relacionamento familiar melhora, assim como na área profissional nos tornamos mais harmônicos, no meio social fazendo cada vez mais o bem, exercendo a caridade cada vez mais, pois passamos a nos colocar no lugar do outro.

A Doutrina Espírita segue o Evangelho de Jesus Cristo, sendo espírita cristão. Então, para ser uma pessoa cada vez melhor basta seguir os ensinamentos de Jesus com sinceridade,coisa que qualquer pessoa pode fazer independente de religião, sendo as máximas do Cristo perfeitas, magníficas, lindas, inspiradoras...  Isto é o que nos faz plenos e trás paz. E não se dar como uma pessoa boa, humilde e fraterna somente quando se está no centro espírita. Ser espírita é uma questão interior, e não aparências externas.

A frase a seguir resume em perfeição o que é ser espírita:

“Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral, e pelos esforços que faz para dominar as más inclinações.” Allan Kardec

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