Há vários
tipos de obsessão, e que nem sempre é possível estabelecer uma divisão. Mas, o
que ocorre frequentemente são:
Obsessão de
encarnado para encarnado:
Há um grande
número de pessoas obsidiando pessoas. A característica deste tipo de obsessão é
o domínio que o obsessor exerce sobre a vitima, neste domínio esta o ciúme, a
inveja, a paixão dominadora, o desejo do poder, o ódio, o orgulho, sendo
exercidos muitas vezes de uma maneira sutil que o dominado se julga amado e
protegido.
Esse tipo de
obsessão acontece por aquele jeito de “amar” que é possessivo, que é tirânico,
que sufoca o outro. Isto podendo acontecer em todos tipos de relação em que um
impede o outro a liberdade, ou escravizando ou tentando governar o outro, que
um influencia negativamente o outro, mudando o modo de pensar, exercendo
vontade forte e domínio.
Obsessão de
desencarnado para desencarnado:
Neste tipo
são desencarnados que dominam outros desencarnados. São espíritos inferiores
com dividas e compromisso entre si, se juntam por associações tenebrosas, com
idêntico padrão vibratório, se aglomeram em certas regiões, por causa da
sintonia e da lei de atração, formando bandos indisciplinados que erram sem
destino ou fixam-se temporariamente em
cidades, colônias, núcleos, enfim, de sombras e trevas. Tais núcleos tem
dirigentes, que se proclamam juízes, julgadores, para incriminar os espíritos
igualmente culpados, devotados ao mal, ou endurecidos pela revolta e pala
descrença.
Obsessão de
encarnado para desencarnado:
Sentimentos
egoístas e de possessão, por parte dos que estão vivendo no mundo físico,
resultam em fixação mental naqueles que desencarnaram, retendo às lembranças terrestres. Os
pensamentos constantes de dor, de revolta, de remorso, de desequilíbrio... São
emissões mentais constantes ao recém desencarnados, ou ao desencarnado, que é
emanado para eles que estão vivendo a vida espiritual, isto não permite a eles alcançar
o equilíbrio de que precisam para enfrentar a nova situação.
A
inconformação e o desespero, vindos do desencarne de um ente querido, podem
transformar-se em obsessão que aflinge e atormenta o desencarnado. A
inconformação pelo retorno ao plano espiritual de um ente querido, a saudade
inconsolável ou a tristeza profunda após os funerais são outros fatores de
fixação, capazes de manter prisioneiro o desencarnado.
As disputas
por herança que frequentemente geram brigas e desentendimentos entre os
herdeiros, pode atrair o espírito desencarnado, diretamente relacionado com o
problema, o aflingindo de tal forma que não consegue se desligar dos
familiares.
O processo é
o mesmo quando a pessoa sente ódio, revolta, raiva, rancor... de um
desencarnado.
Obsessão de
desencarnado para encarnado:
Este é o
tipo mais conhecido, se caracteriza pelo domínio de um desencarnado sobre uma
pessoa que vive no plano físico. São varias causas que levam a este tipo de
obsessão, algumas delas são: amor exagerado, ódios irreprimíveis, dominação
tirânica, fanatismo, avareza incontrolável, ciúmes doentio, abuso do direito
como o da força, má distribuições de valores e recursos financeiros, aquisição
indigna de posse material, paixões políticas e guerreiras, ganância em relação
aos bens materiais, o orgulho e a vaidade, o egoísmo nas suas múltiplas facetas
são as fontes que geram e que conduz os
homens a loucura, as enfermidades, as síndromes desconhecidas e perturbantes do
suicídio direto ou indireto.
Obsessão
recíproca:
Assim como
as almas afins e voltadas para o bem cultivam a convivência amiga e fraterna,
as criaturas se procuram para locupletar-se das vibrações que permutam e nas
quais se comprazem. Essa característica de reciprocidade transforma-se em
verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de
pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem
através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento a força,
enfraquecido. São paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a
quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a
dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra terminam em
tragédias se um dos parceiros modificar o seu comportamento em relação ao
outro.
Auto-obsessão:
Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à
conta de uma causa oculta, derivam do espírito do próprio indivíduo. O homem,
não raramente é obsessor de si mesmo. É incalculável o numero de pessoas que
comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males – para os
quais não existe medicamentos eficazes – e que são tipicamente portadores de
auto-obsessão. São cultivadores de moléstias fantasmas. Vivem voltadas para si
mesmas, preocupando-se em excesso com a própria saúde, descobrindo sintomas,
dramatizando as ocorrências do dia a dia, sofrendo por antecipação situações
que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com ciúmes, inveja, egoísmo,
orgulho, despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vitimas de si
próprios, atormentados por si mesmos.
Fonte:
Associação Espírita de Caridade André Luiz
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