A obsessão apresenta
caracteres diversos que é necessário distinguir, e que resultam do grau de
constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é de
alguma sorte um termo genérico pelo qual se designa esse gênero de fenômeno,
cujas principais variedades são a obsessão simples, a fascinação e a
subjugação.
Obsessão simples:
Neste grau de obsessão, acontece ação inconveniente e desagradável, em
que um espírito se agarra ao indivíduo com persistência, causando mal-estar
generalizado. É um espírito ignorante, tentando perturbar o indivíduo, não se
disfarçando, não tentando enganar. Mas,
o indivíduo obsediado tendo perseverança nos bons propósitos pode se libertar
facilmente dessa influência nociva, pois o espírito obsessor se dá conta que
perde o seu tempo, porque a pessoa não atende as suas sugestões e vai embora.
No momento do sono, os encarnados sob obsessão simples pode se
encontrar espiritualmente com o obsessor
e receber mais ampla carga de necessidade falsas. Quando despertam, trazem a mente atormentada,
lenta, sob incomodo cansaço físico e psíquico, encontrando dificuldade para
fixar os compromissos e lições edificantes da vida.
Surgem, como efeito natural, as síndromes da inquietação: as
desconfianças, os estados de insegurança pessoal, as enfermidades de pequeno valor,
os insucessos em torno do obsidiado que soma as angustias dando campo a
incertezas, a mais ampla perturbação interior.
Se pode incluir nesta categoria os casos de obsessão física, isto é, a
que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de alguns espíritos, que
fazem escutar espontaneamente pancadas ou outros ruídos.
Fascinação:
É uma ilusão produzida diretamente na mente do obsidiado (idéias fixas,
imagens hipnotizante, mágoas, fantasias, etc.) nessa situação, o obsessor é
ardiloso e hipócrita, simulando falsa virtude.
O espírito produz uma ilusão na pessoa. É uma fixação ideológica. A pessoa
se acha muito importante. Se é médium ostensivo, o obsidiado se acredita portador
de uma missão especial, tendo como tarefa de receber comunicações de espíritos famosos,
superiores. Se acredita infalível. Se alguém fala alguma coisa, que vai de
encontro a ele, se alguém o chama a atenção para qualquer equívoco, ele se
melindra, e se afasta de todo aquele que tenta corrigi-lo. Se isola,
influenciado por esse espírito fascinador.
A entidade espiritual é ardilosa, utiliza de mecanismo muito
inteligentes, se disfarça com máscaras para ser bem recebida. Pode ter uma
postura hipócrita. Usa palavras como caridade, humildade, benevolência, sem o
menor constrangimento. No entanto, um observador atento consegue detectar que
esse espírito deixa os seus sinais de inferioridade. Portanto, não pode se
tratar de uma entidade superior.
Subjugação:
Antes da Doutrina Espírita ser codificada era comum usar o termo possessão
para este tipo de obsessão. No entanto, Allan Kardec preferiu não usar esse
termo, porque um espírito não toma posse do outro. O que existe é uma influência
perispiritual (perispírito do desencarnado ligado ao perispírito do encarnado).
A subjugação se caracteriza pela paralisia da vontade do obsidiado. Podendo
levar a pessoa à atitudes estranhas socialmente.
As consequências da fascinação são muito graves, o espírito obsessor
forma ilusão e conduz o obsidiado dominado como faria a um cego.
A subjugação pode ser moral ou corporal. Na subjugação moral, o
subjugado é solicitado a tomar decisões frequentemente absurdas e espécies de ilusão,
crê sensatas: é uma espécie de fascinação. Na subjugação corporal, o espírito age
sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. A subjugação
corporal vai às vezes mais longe; pode impelir aos atos mais ridículos.
Fontes : O
Livro dos Médiuns
Site: Associação Espírita de Caridade André
Luiz
Site:
Espiritismo.net
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