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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Post. 42: PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO

         
        Antes da reencarnação, é preparado todo um projeto para o espírito voltar a matéria, independente dele ser capaz ou não de participar de tal planejamento, pois há caso em que o espírito não tem capacidade de participar deste processo, devido a perturbações que impede analisar a sua vida futura. O objetivo deste planejamento é estabelecer as metas e ajudar na conduta, para reparar as faltas e erros cometidos pelo espírito anteriormente, vendo como vai se dar os objetivos de reencarnação, que é o aprendizado, a evolução moral e espiritual, e as reparações; tudo é levado em conta, as conquistas e as faltas, sendo tudo planejado por espíritos evoluídos, e não existindo reencarnações iguais.

         
Quando o espírito tem condição ele escolhe cada detalhe do corpo físico que habitará, a estatura, o peso, a cor da pele, o tipo de cabelo... ou seja, somos o resultado de nossas própria escolhas, por isso temos que nos aceitar como somos ( a mensagem de Chico Xavier- Somo o que atraímos, fala exatamente disto http://jardim-espirita.blogspot.com.br/2013/04/post30-mensagem-de-chico-xavier-somos-o.html)      

UMA ENCARNAÇÃO SEMI-VOLUNTÁRIA, SE DAR DA SEGUINTE FORMA:
        Primeiramente no planejamento são determinados os grandes acontecimentos, que influi diretamente na vida, como: a escolha dos pais e familiares; o tempo de vida na terra; o sexo; doenças que enfrentará, ou não; casamento; filhos; profissão; o mapeamento dos cromossomos, com a herança dos genitores para determinar as características hereditárias.  

        Nesta fase preparatória o espírito vai perdendo contato com a esfera espiritual, a medida em que a aproximação com os pais se intensifica, pois essa convivência propicia ao espírito entrar no clima vibracional dos pais, para que a sintonia seja a melhor possível, e que interaja com dinâmica com os genitores. 

        No plano extra físico é feito um trabalho de diminuição do perispirito, organizando-o; este processo é para que o espírito se ligue com a célula-ovo quando a fecundação acontecer, a miniaturização do espírito é feita encima de operações bioenergéticas e magnético-espiritual, sendo executado pelos espíritos construtores.

        O espermatozóide é cuidadosamente selecionado, pois tem que trazer a carga genética apropriada, de acordo com as necessidades estabelecidas anteriormente, com os mapas cromossômicos. Depois da escolha do espermatozóide e do óvulo selecionado, ocorre a fecundação; a partir da fecundação dar inicio a formação do corpo, que se estende até o nascimento. Sabemos que o período de formação do corpo se dar pelas múltiplas divisões celulares, nesta fase o espírito reencarnate cria por meio do seu perispirito um campo magnético, este atua como um molde onde as células físicas vão se ajustando, para dar forma ao futuro corpo físico.  

        A união do espírito com os implementos físicos começa no momento da concepção, se ligam pelo laço Fluídico que vai se apertando, cada vez mais, então o encaixe final do espírito com o corpo físicos,  se dar quando o bebê nasce e chora pela primeira vez. No entanto, a fase de adaptação a vida não se completa no nascimento, mas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração ao corpo físico.



 

       André Luiz nos informa que nos primeiros 21 dias de gestação a assistência espiritual é muito intensa, pelo fato de ser um período de extrema importância para a formação do futuro corpo, período em que os órgãos e sistemas começam a se formarem. Após esses 21 dias, é diminuído a vigilância espiritual, mas continua presente até o fim da gestação.

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Post.41: REENCARNAÇÃO


Átomo, inicio de toda a vida.
          O trabalho evolutivo de um espírito começa no átomo. Este átomo evolui para um mineral. Em seguida segue para a forma vegetal, depois que consegue as percepções suficientes se eleva ao grau de animal. Esse animal conseguindo uma certa inteligência, segue para um mundo que está começando a evoluir, sendo de acordo com a sua evolução; neste mundo seu espírito encarnará em um corpo de um primata, para aprender a andar de pé e fazer uso das mãos. Completada a sua evolução em corpo primata, este vai para um mundo primitivo, em que os habitantes moram em cavernas, a partir daí evoluirá junto com o planeta. Depois de todo aprendizado neste mundo primitivo, é conquistado o direito de Ser Humano. Quando a evolução Humana é completada se passa a ser Arcanjo. Para se conseguir mudar de uma condição para outra, é necessário inúmeras reencarnações em uma condição seja ela na situação de átomo, de mineral, de vegetal, de primata, de um ser das cavernas, ou de Humano; muito trabalho e inumeráveis reencarnações é preciso até  a condição de arcanjo, que é o ultimo grau de desenvolvimento de um espírito. 




 
 

        Reencarnar é o maior presente que Deus pode nos dar, o único meio que se tem para poder evoluir e sendo cada encarnação uma mega oportunidade, pois só a reencarnação concede ao espírito concluir o seu objetivo, que é se depurar, ou seja, se livrar das suas imperfeições, se purificar, se aperfeiçoar a cada nova vida na matéria, começando do átomo até  ser um Arcanjo; não existe uma quantidade de reencarnações definida para que o espírito complete o seu trabalho de aperfeiçoamento, são dadas as oportunidades necessárias para que seja completado o seu aperfeiçoamento, no entanto as encarnações são sempre numerosas, e o progresso é quase infinito.“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.”  (resposta da questão 168 do Livros dos Espíritos). Depois que o espírito chega a sua ultima encarnação, este chega a posição de um espírito bem aventurado, um espírito puro, um Arcanjo. 

        A posição social, o sexo, a situação financeira, a saúde com comprometimento ou restabelecida, dentre outros pontos que estabelece o ser, podem ser diferentes da ultima encarnação, tudo dependendo do que o espírito tem necessidade de aprender. Todos nós já encarnamos como homens e como mulheres, pois cada sexo, como cada posição social, dar deveres e provações referente a cada um, assim para ganhar experiências de todos os meios. Um exemplo: um espírito subordinado pode ser mais evoluído do que o seu comandante, eles estão nesses diferentes postos para adquirirem experiências que necessitam. As reencarnações são programas no lado espiritual, por meio de muitos estudos, vamos estudar esta questão na próxima postagem.   

      Encarnar no mesmo planeta que se vive indica que estamos acompanhando o ritmo de evolução que a humanidade está caminhando; quando se reencarna em um planeta mais evoluído indica que a nossa evolução superou a caminhada da humanidade em que se encontrava; e se for mandado para mundo inferiores é que não conseguiu acompanhar a marcha do progresso em que a humanidade que fazia parte entrou. No entanto, ninguém se perde, mas tem que ter boa vontade para trabalhar pela evolução, todavia os espíritos nunca regridem no seu adiantamento espiritual, se não conseguem progredir estacionam, neste caso a ocorrência é de mais compromissos com os espíritos que cometeu falta, e assim permanece até corrigir os seus erros e auxiliar os prejudicados, desta forma reencarnam sempre no mesmo meio, que é conveniente à sua natureza, por causa das existências mal empregadas. (Ver a post.29: http://jardim-espirita.blogspot.com.br/2013/04/post-29-lacos-de-amor-e-odio-lacos-que.html)    
 




Reencarnar: é o maior e mais verdadeiro reencontro que temos!
 

       A sabedoria Divina em sua infinita bondade, permite dar ao espírito ao renascer todos os meios para enfrentar as adversidades que encontrará na matéria, isto acontece no plano espiritual que lhe é dado as lições que são indispensáveis para voltar ao mundo material, e assim enfrentar os desafios, as dores, as angustias, as tristezas, as alegrias... que é para ele, resgate e reconstrução. Por isso, fugir da responsabilidade, ou não se importar com nada, ou tentar adiar o fato de pagar as dividas, porque vai ter outras oportunidades na matéria pode ser o pensamento do espírito quando se está na vida corporal, no entanto quando este se liberta da matéria começa a pensar diferente, perceberá a grande oportunidade que perdeu; isto por causa de descuido, por fraqueza emocional, por repetição de vícios...  Este fato responde tanta desigualdade entre os humanos, em que uns são mais adiantados e outros atrasados, pois alguns tem experiências que outros não possui, mas vão adquirindo pouco a pouco, mas tudo dependendo de si mesmo, o progresso ou se estacionar na escala evolutiva, e de acordo com o seu nível de consciência em que estagia. Mas Deus concedeu a todos de igual maneira dádivas antes da encarnação e forças necessárias para a superação no plano físico dos desafios com auxilio dos amigos de luz. Jesus: “O Pai não dá ao filho um fardo mais pesado do que as forças que possua para poder carregá-lo.” (Ver post.40: http://jardim-espirita.blogspot.com.br/2013/05/post-40-niveis-de-consciencia.html)         

 A reencarnação explica
       Quando se tem conhecimento da reencarnação, muitas perguntas são respondidas: deficiências físicas e mentais, pessoas boas e as que carregam maldade... Deus sendo Perfeito, Justo daria vida a espíritos com tantas desigualdades? Jamais, Ele criou todos iguais, porque a Sua Justiça é Perfeita. As deficiências é decorrência de erros de vidas pretéritas; a maldade, as inclinações para as más tendências no decorrer de vidas pretéritas, a bondade e as boas tendências, tudo é conseguido em vidas passadas por meio de muitas encarnações e/ou  em poucos, tudo dependendo da consciência de cada um, uns chegam ao ponto final da evolução mais facilmente do outros, o que somos é a soma de todas as experiências que tivemos no passado.

            As afinidades também tem respostas encontradas na reencarnação; sentimento de repulsa por certas pessoas, e por outras sensações agradáveis e de bem estar na companhia, a pergunta 204 do Livro dos Espíritos diz:              
Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa parentela vai além da que a existência atual nos criou?
“Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos ligações que remontam às vossas existências anteriores. Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir entre vós e certos Espíritos que vos parecem estranhos.”
 
 
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” (Allan Kardec)
 
“A vida espiritual é a vida normal; a vida corpórea é uma fase temporária da vida do espírito.” (Allan Kardec)
 
Você vai gostar de ler as postagens 20 e 28, relacionadas ao tema, seguem os link’s:

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Post. 40: OS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA

          A evolução espiritual é conseguida por meio de muitas encarnações, para que tenha o aprendizado essencial  e a libertação das tendências ruins, assim o espírito passa para cada nível de consciência, desta maneira se dar a elevação na escala evolutiva espiritual. A humanidade é um florescer, que tem os seus primórdios no homem selvagem, e assim vai avançando nos níveis de consciência até alcançar a perfeição. Mas até que a flor desabroche o ser humano se acha em diferentes níveis de consciência, pode alcançar ou transitar momentaneamente por alguns dos três últimos estados de consciência enquanto se encontra noutro; lembrando que a conquista dos níveis de consciência é alcançada passo a passo, com esforço, dedicação e amor.
        A classificação da consciência é: Sono sem sonhos;de sono com sonhos; de sono acordado; de transcendência do eu e de consciência cósmica.

 
Primeiro nível: Consciência Institintiva
Neste nível de consciência se apresenta o sono sem sonhos; o que predomina é o funcionamento orgânico automático, o individuo não tem nenhuma consciência de nada, não tem idéias e conceitos formados em nenhum grau; o único propósito que carregam é a sobrevivência, tendo por base comer, dormir e procriar. Vivem como se estivessem anestesiados, sem ter conhecimento algum sobre a própria existência, como o que é saber respirar, o que é reprodução,digestão... Este estágio de consciência que o individuo não tem nenhuma vontade, que não espera nada, que não tem nenhum desejo e que não tem medo, torna a sua transição muito lenta para atingir o próximo nível de consciência. Neste nível o que prevalece é o instinto, para sobreviver.


Segundo nível: Consciência Emocional
 
No segundo nível de consciência, que apresenta o sono com sonhos; as primeiras paixões se desenvolveram, assim apresenta uma psique mais elaborada, já apresenta medos, pavores, libido, preocupação com as relações sociais, com a sua imagem e o que os outros pensam dele. Além disso, carregam  sentimentos como o ciúme, inveja, raiva, orgulho e perversidade, prevalecendo além dos instintos necessários para a sua vivencia e para a reprodução da espécie. Apesar de possuírem esses sentimentos é considerado um progresso, quando se compara com o primeiro nível que reagem só pelo instinto, neste a emoção é apresentada.
 

Terceiro nível: Consciência Intelectual

Os indivíduos do terceiro nível, que apresentam sono acordado; são bem mais complexos, possuindo a determinação pessoal, a vontades, que os conduz as suas metas,  à descoberta da finalidade da sua existência , às aspirações do que lhe é essencial, ao auto-encontro, à realização total. A razão que desenvolveram os regem para calcular as vantagens e desvantagens, para o que é mais pratico e objetivo. A maioria se tornam calculistas e frios, para atingirem o seu interesse pessoal, vivendo apenas em função de ganhos, conquistas e realizações externas, sem dar importância alguma para a ética e a moral da consciência. No entanto, há pessoas que apresentam relativamente decência, por incluírem o dever e a responsabilidade, que soam mais alto na sua consciência, sobre os instintos, os desejos, impulsos e problemas meramente pessoais e momentâneos.
 

Quarto nível: Consciência Espiritual

Os Invidiuos do quarto nível, apresentam a transcendência do eu, são considerados a elite evolutiva do planeta. São indivíduos com uma inteligência suficientemente refinada, colocam a razão acima da emoção e do desejo. Com conduta altruísta, em que procura sempre fazer o bem para o próximo, nisto quando não se dedica a causas humanitárias ou a projeto religioso; sem guardar nenhum interesse pessoal. Este nível faz florescer a identificação consigo mesmo, com a liberação do Eu Profundo, assim realizando a harmonia íntima com os ideais superiores, que é o seu real objetivo psicológico existencial. A iluminação é conseguida quando é superado: os conflitos, as angustias, e os conteúdos que afligem a mente. O nível espiritual é a libertação dos sentimentos ruins, que causa a baixa vibração, é o deixar de pensar em si mesmo; é o conhecimento da espiritualidade, da caridade abnegada.


Quinto nível: Consciência Cósmica
 
Sobre o quinto estágio, que é a Consciência Cósmica, é um nível que requer treinamento, cuidados, sacrifício pessoal, abnegação extremada, critério de objetivo, morte na vida... Os grandes guias e mestres da humanidade chegaram a esse nível, por causa das suas conquistas nas vidas passadas conseguindo conscientemente esse nível de  libertação cósmica. São eles : Francisco de Assis, Teresa de Ávila, Swedenborg, Edgar Cayce, Gandhi. E sob outras condições de concentração: da Vinci, Miguel Ângelo, Pascal, Einsten, Hansen, ou Galileu, Newton, Copérnico, capazes de esquecerem de si mesmos durante suas pesquisas e observações...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Post. 39: O TEMPO DO PLANTIO PARA A NOVA ERA CHEGOU!

Plante Amor, para colher Amor!
 
A Era do Amor está chegando, este é o tempo e o clima propicio de começarmos a nossa plantação de Amor, o tempo de semear chegou. Nós somos a geração responsável pelas primeiras plantações de Amor, e as primeiras plantações formam a base de tudo. Vamos plantar a partir de agora, e colheremos em um mundo muito mais alegre, juntos das pessoas que tanto amamos, em um Mundo de Regeneração, todos juntos regenerados.  Os filhos da luz serão facilmente identificados, por terem plantado amor em todos os lugares. O Tempo Urge, então se apresse!

“Nós os espíritas, somos os discípulos do Senhor, convocados para criar a era nova. Unamo-nos. Que as nossas diferenças não nos criem embaraços, porque os nossos pontos de identificação são tantos e tão fortes que nos sustentam para as vicissitudes, ainda mais que nós iremos marchar na direção da sociedade, porque o maior inimigo do homem, sociologicamente hoje, é o materialismo. E o espiritismo veio para combater o materialismo onde quer que ele se homizie. Ajudemo-nos, porque os dois mundos se interpenetram.”  (Divaldo Pereira Franco)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Post. 38: A PACIÊNCIA DE CADA DIA

        A paciência é uma das grandes necessidades que permite ter uma  convivência boa e em harmonia consigo mesmo e com os demais,e  abrindo a sintonia com Deus. Desenvolve-la, trabalhá-la é vital para a vivencia nesta sociedade atual, que requer de cada um o que não se pode dar, o tempo que cada vez mais fica escasso pelas inúmeras atividades diárias.

       A paciência é conseguida quando se é exercitada, então a cada contratempo, discordância é um meio de trabalhá-la. Ser paciente traz paz, porque ao invés de responder mau em uma discussão, fazer o uso do silêncio é uma grande atitude que constrói a paciência, silenciar é uma atitude digna dos fortes, pois simplesmente as coisas, as adversidades passam sem que haja a necessidade de reação, sem precisar defender a nossa opinião, ou de impor aquilo que se pensa, porque tudo passa, tudo, os momentos caóticos são apenas momentos passageiros.  Quando uma situação é complicada e se fala mais do que se deve, as coisas ficam mais difíceis de serem solucionadas posteriormente. Paciência e silêncio estruturam o pensamento para que as respostas sejam certas no momento certo. Além de tudo a paciência faz o raciocínio se fortificar, trazendo a paz interior e a calmaria tanto para si mesmo, quanto para o clima do ambiente dar uma aliviada, desta forma os pensamentos correm e ficam mais abertos para refletir antes de reagir.
 
       O impulso de um momento tenso pode destruir vidas, complicar relações, e podendo ser levadas até mesmo ao fim, para saber lidar com as emoções fortes e de baixa vibrações e atitudes indignas, é fundamental desenvolver o caráter, a força emocional interna e tudo isso depende da nossa amiga, a paciência. Se controlar é ter autodomínio, e possuir autodomínio é ter poder, no entanto esse poder vem do amor. Você percebe como você é forte quando compreender melhor a vida, quando escutar os outros com amor, quando souber estabelecer conversas concretas e esclarecedoras, quando cuidar das pessoas, que é uma das grandes provas de paciência. Assim você dar a você mesmo paz, paz interior.

       Independente do papel desempenhado na sociedade, é a obrigação de todos nós trabalhar esta virtude crucial, independente do que se é, a paciência é fundamental, sem ela ninguém desempenhará bem o seu dever. Se nos depararmos com uma pessoa desequilibrada, que sai brigando por qualquer coisa, e chamando palavrão; silenciar é o melhor caminho, e fazer uma prece para que esta pessoa desequilibrada não encontre uma outra pessoa que esteja em seu nível de desequilíbrio ou mais desequilibrada ainda, para que não aconteça uma tragedia.  
 
       Se o ônibus atrasou, se a programação que tínhamos foi desfeita, se nos atrasamos, se não conseguimos o que queremos, se as pessoas nos aborrecem, se o transito está congestionado, se ocorreu algum contratempo,  se o sofrimento e a dor parecer que não tem fim... tenhamos paciência, e para as doenças do corpo físico, que sejam superadas com resignação, pois tudo tem um momento e um motivo, você está aonde tem que está, seja uma ocasião boa ou ruim, nada é por acaso, sempre estamos “no lugar certo, na hora certa”. Temos que passar pelas adversidades da vida para que possamos estruturar as nossas virtudes, este é o caminho para a construção da nossa moral, temos que passar pelas pequenas provas diárias e pelas provas da vida, por esta razão temos que desenvolver a paciência nas provações do dia a dia, para poder vencer as provas da vida que são complexas e muito mais complicadas. A paciência é um ponto vital para ser desenvolvido nas nossas vidas.
Iluminação a todos nós!

"Aprenda, como uma das suas primeiras obrigações, a dominar-se." (Pitágoras)   
"É essencial começar nosso treinamento da paciência quando estamos calmos, e não quando sentimos raiva." (Dalai Lama) 
 
FIQUE A VONTADE PARA COMENTAR!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

RETRATO DE MARIA DITADO POR CHICO XAVIER


    O Espírito Emmanuel ditou, por meio de Chico Xavier, um retrato falado de Maria de Nazaré ao fotógrafo Vicente Avela, de São Paulo.

    Esse trabalho artístico foi sendo realizado aos poucos, por volta da metade do ano de 1983, com retoques sucessivos realizados pela grande habilidade de Vicente, em mais de vinte contatos com Chico Xavier, na Capital paulista.

    Chico deixou claro que a fisionomia de Maria, assim retratada, revela tal qual Ela é conhecida quando de Suas visitas às esferas espirituais mais próximas e perturbadas da crosta terrestre; como, por exemplo, disse-nos ele, na Legião dos Servos de Maria, grande instituição de amparo aos suicidas descrita detalhadamente no livro Memórias de um Suicida, recebido mediunicamente por Yvonne A. Pereira.

    Vicente Avela destacou que, de fato, não houve pintura e sim um trabalho basicamente fotográfico, fruto de retoques sucessivos num retrato falado inicial, tudo sob a orientação mediúnica de Chico Xavier. Quando Vicente Avela concluiu a tarefa, com a arte final em pequena foto branco-e-preto, ele a ampliou bastante e coloriu-a com tinta a óleo (trabalho em que é perito, com experiência adquirida na época em que não havia filmes coloridos e as fotos em preto-e-branco eram coloridas a mão, dando origem à tela que foi divulgada).

    Maria de Nazaré em sua vida espiritual, continua amparando com imenso amor maternal a Humanidade inteira.

Fonte: Anuário Espírita 1986


    Abaixo um vídeo em que Chico Xavier fala sobre o trabalho ditado do Retrato de Maria. Vídeo inédito, créditos: Arquivo pessoal de Mário Lúcio Sobrosa (Goiânia)

Vídeo inédito Créditos: Arquivo pessoal de Mário Lúcio Sobrosa (Goiânia)


domingo, 12 de maio de 2013

Post. 36: ORAÇÃO AS MÃES

         Neste lindo domingo, que se comemora o dia das mães, faço a postagem desta linda Oração as mães. Vamos juntos orar a todas as mães do nosso planeta, a nossa mãe, ou aquela que consideramos como uma mãe, ou aquela avó amada que nos orienta com todo o seu dom maternal e que consideramos uma mãe. Além de dedicar está oração a todas as mães, dedico em especial a minha adorável mãe, se tenho algum conhecimento, é saber o que é uma verdadeira mãe em todos os parâmetros, pois tenho uma pessoa que realmente posso chamar de Mãe.  Feliz Dia das Mães, lembrando que todos os dias é o dia das mães, mas hoje é mais especial.

Abraço, luz e paz a todas as mães!      

Oração as mães
 Senhor,
Obrigado por nos conceder a graça de poder viver ao lado de algo tão sublime como o amor.
Obrigado por colocar à nossa frente: beleza, sensibilidade e força.
Obrigado Senhor, por nos permitir ter como base o carinho, a determinação, a conquista.
Obrigado Pai, por podermos sentir a força de seu abraço e o calor de seus beijos.
Obrigado por me enviar alguém para vigiar o meu sono e curar meus ferimentos.
Obrigado por estender seus braços através dela, para que eu me levante.
Obrigado por me emprestar alguém que ensine expressar meus sentimentos.
Que me faça sorrir e que seque minhas lágrimas nos lamentos.
Obrigado Senhor, por me dar companhia aqui na Terra e pela amizade sincera.
Obrigado, por ter quem me mostre o Norte quando estou sem rumo.
Por ter alguém que sempre se lembrará de mim em suas orações.
Obrigado meu Pai, por conceder um dia só pra Ela.
E o melhor presente que um filho pode desejar.
Obrigado Senhor, por ter me dado uma Mãe.
Amém.

Pelo Espírito Ranny
Em 23/04/2009


quinta-feira, 9 de maio de 2013

MARIA & AS MÃES

         Ser mães, uma tarefa complexa e desafiadora, no entanto, uma mulher assumiu tal  responsabilidade simplesmente pelo Maior Espírito Evoluído que já pisou aqui no nosso Planeta, Maria, nome simples, pessoa simples e mãe dos Mais Simples dos Homens que aqui já veio. Jesus A escolheu antes de vim até aqui na Terra, por Ela ter atingido a evolução necessária para a missão, mulher corajosa, mas humilde, com o instinto materno sublimado, com o cuidado que só as mães tem, que em  meio a  todas as dificuldades terrenas que iriam passar, Jesus sabia que Maria saberia deixar Ele ir, sabia que Ela iria ser a melhor companheira possível no Seu grande projeto; Ele sabia  que Ela iria desempenhar a sua tarefa da forma mais complexa e sublime possível, pois Maria estava preparada para esta Grande Missão, a única preparada, por isso que foi escolhida.



         Como sabemos Jesus é o nosso Modelo de ser humano e Guia, e Maria por seu Amor, Sua Dedicação, por Seu Companheirismo, pela Sua Humildade... é o exemplo maior para todas as mulheres, sendo assim Maria é o Modelo máximo de mulher e mãe. Jesus foi o maior homem que pisou na Terra, e Maria Sua Mãe foi a maior Mulher e a Maior Mãe que pisou neste planeta.  
        Maria é o grande arquétipo para as mulheres se inspirarem; muitas mulheres tem o dom de ser mãe  e o despreza, pois o instinto materno nem todas as mulheres possuem, embora praticamente todas tem a saúde necessária e o poder de gerar um filho, mas o instinto de lhe dar todo o amor incondicional, de zelar, cuidar e de colocar as suas necessidades em segundo plano, não é todas as mães que estão dispostas a fazer tais sacrifícios. Observamos isto pelos inúmeros casos de mulheres que dão à luz a um filho e os jogam nas ruas, os deixam abandonados em banheiros e até mesmo o jogam em lixos, e em outros casos mata o seu bebê; sem ser tocadas pelo mínimo amor possível, pela mínima ternura que o nascimento de um filho proporciona. E outras que estão com os filhos, pelo fato que apenas tem obrigação para com eles. Estas mulheres estão nesta vida para aprender o que é o amor, mas desprezam tal oportunidade como se fosse um lixo, como se fosse nada; nisto mais dividas são acumuladas.

        Uma mulher pode ser ou não mãe, no entanto quando ela possui o instinto materno, esta  tem o poder de acolher, de chegar junto dos seus, entender as coisas apenas por meio de um olhar, tem o dom de cuidar, de dar aconchego, tem as qualidades de uma verdadeira e ótima mãe, mesmo sem ser mãe.   
        As  mães são sagradas, se colocaram a disposição para se doar aos seus filhos, assumiram  a responsabilidade ainda no lado espiritual da vida, para encaminhar esses espíritos recém reentrados na matéria, para ajudá-los na jornada evolutiva e os encaminhar na vida da melhor forma possível, é uma missão que não tem descanso e não tem fim, mas o amor construído nesta relação é infinito, é ter a certeza que se pode contar com alguém através dos séculos e séculos e que nunca vai está só. Sentimentos inexplicáveis que circundam mãe e filhos em laços cada vez mais fortes de amor incondicional.     
"Considero Nossa Senhora, a inesquecível Mãe de Jesus e Nossa Mãe na Cristandade, como sendo o vínculo maternal mais importante da Terra e a quem devemos recorrer em nossas necessidades, pedindo a ela proteção, misericórdia, auxílio, inspiração". (Chico Xavier)

Segundo domingo de maio, o dias das mães aqui no Brasil, Luz a todas as mamães do Brasil e do mundo, que nossa Mãe Maria possa as inspirar cada vez mais e as protegerem sempre e sempre!
   

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O MONGE TIBETANO - PARA REFLETIR

        
         Conta-se que, um certo dia, um turista ocidental foi ao Tibete, e em uma das suas caminhadas nos montes, chegou a uma pequena cabana, e pediu um pouco de água a um sábio monge. Enquanto que o monge pegava a água, o turista percebeu que apenas havia um pequeno banco, uma pequena mesa e uma simples cama na cabana. Devido a surpresa que sentiu, a curiosidade lhe fez perguntar:

- Onde estão os seus móveis?

E o sábio, rapidamente, perguntou:

- E onde estão os seus?

- Os meus? - Surpreendeu-se mais uma vez o visitante.

O monge voltou a indagar:

– Você veio morar aqui ou está de passagem?

–Estou aqui só de passagem! – respondeu o turista

- Eu também. - Respondeu o sábio.




Só estamos de passagem pelo mundo, será que estamos acumulando muitas coisas supérfluas ? Será que as coisas que possuímos realmente precisamos? Será que as coisas que queremos vai ter alguma utilidade para nós? Não apenas as coisas materiais, mas também os sentimentos negativos que vamos acumulando, em que vira um ciclo vicioso em que perturba a nossa vida e a vida das pessoas que convivemos e que criamos vínculos. 

Temos que compreender que antes de tudo somos seres espirituais, em passagem pelo mundo material. Nós não pertencemos a este mundo físico, que é o mundo das ilusões, estamos aqui para aprender e depois voltar para casa, que nossa casa é a pátria espiritual. A partir do momento em que compreendermos isso, vamos revendo a nossa vida, e deixando para trás tudo que nos causa cansaço, tristeza, ao prendimento as coisas materiais. Lembremos sempre da importância de cultivar os bons pensamentos e sentimentos, e saber usar a matéria sem que ela nos use. 

Paz na terra, boas idéias e luz a todos nós! 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Post. 33: PRECE DA GRATIDÃO

         Prece de Gratidão do espírito Amélia Rodrigues, e Psicografia de Divaldo Pereira Franco. Uma linda prece que nos permite fazer uma auto analise, e ver como a vida é bela apesar de toda a dor que muitas vezes pode nos cercar, mas deixando a certeza e a esperança que tudo passa, que uma vida mais feliz e mais plena teremos um dia, livre dos problemas que temos que vencê-los. Coloco está prece para as post. 31 e 32. Paz na terra, boas idéias e luz a todos nós.     
 
Prece de Gratidão
Senhor Jesus, muito obrigada!
Pelo ar que nos dás,
Pelo pão que nos deste,
Pela roupa que nos veste,
Pela alegria que possuímos,
Por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigada, pela beleza da paisagem,
Pelas aves que voam no céu de anil,
Pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigada, Senhor!
Pelos olhos que temos...
Olhos que vêm o céu, que vêm a terra e o mar,
Que contemplam toda beleza!
Olhos que se iluminam de amor
Ante o majestoso festival de cor
Da generosa Natureza!
E os que perderam a visão?
Deixa-me rogar por eles
Ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida,
Além da morte,
Voltarão a ver com alegria incontida...
Muito obrigada pelos ouvidos meus,
Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigada, Senhor, porque posso escutar
O Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
Obrigada pelos ouvidos que registram:
A sinfonia da vida,
No trabalho, na dor, na lida...
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
As lágrimas doridas do mundo inteiro
E a voz longínqua do cancioneiro...
E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por eles rogar...
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigada, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina...
E pela voz que fala de amor,
Obrigada, Senhor!
Recordo-me, sofrendo, daqueles
Que perderam o dom de falar
E o teu nome sequer podem pronunciar!...
Os que vivem atormentados na afasia
E não podem cantar nem à noite, nem ao dia...
Eu suplico por eles
Sabendo que mais tarde,
No Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
Alavancas da ação, do progresso, da redenção.
Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
Pelas mãos que fazem ternura,
E que socorrem na amargura;
Pelas mãos que acarinham,
Pelas mãos que elaboram as leis
E pelas que as feridas cicatrizam
Retificando as carnes partidas,
A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo,
Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,
Pelas mãos que ajudam os que sofrem,
Os que padecem...
Pelas mãos que brilham nestes traços,
Como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!
...E pelos pés que me levam a marchar,
Erecto, firme a caminhar,
Pés da renúncia que seguem
Humildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados,
Os feridos e os deformados,
Os que estão retidos na expiação
Por crimes praticados noutra encarnação,
Eu rogo por eles e posso afirmar
Que no Teu Reino, após a lida
Desta dolorosa vida,
Poderão bailar
E em transportes sublimes com os seus braços também afagar.
Sei que lá tudo é possível
Quando Tu queres ofertar,
Mesmo o que na Terra parece incrível!
Obrigada, Senhor, pelo meu lar,
O recanto de paz ou escola de amor,
A mansão de glória
Ou pequeno quartinho,
O palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e
Pelo lar que é meu...
Mas, se eu sequer
Nem um lar tiver
Ou teto amigo para me abrigar
Nem outra coisa para me confortar,
Se eu não possuir nada,
Senão as estradas e as estrelas do céu,
Como sendo o leito de repouso e o suave lençol,
E ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho ao léu...
Sem um alguém para me consolar
Direi, cantarei, ainda:
Obrigada, Senhor, porque te amo e sei que me amas,
Porque me deste a vida
Jovial, alegre, por Teu amor favorecida...
Obrigada, Senhor, porque nasci,
Obrigada, porque creio em Ti.
...E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigada, Senhor!

sábado, 4 de maio de 2013

O SUICÍDIO PARA O ESPIRITISMO - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

SUICÍDIO É ILUSÃO. NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE.


DESGOSTO DA VIDA. SUICÍDIO

943. Donde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos?
“Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade. Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”

944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
“Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”
a) Não é sempre voluntário o suicídio?
“O louco que se mata não sabe o que faz.”

 945. Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida?
“Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada.”

 946. E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções deste mundo?
“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.”
a) — Os que hajam conduzido o desgraçado a esse ato de desespero sofrerão as conseqüências de tal proceder?
“Oh! esses, ai deles! Responderão como por um assassínio.”

 947. Pode ser considerado suicida aquele que, a braços com a maior penúria, se deixa morrer de fome?
“É um suicídio, mas os que lhe foram causa, ou que teriam podido impedi-lo, são mais culpados do que ele, a quem a indulgência espera. Todavia, não penseis que seja totalmente absolvido, se lhe faltaram firmeza e perseverança e se não usou de toda a sua inteligência para sair do atoleiro. Ai dele, sobretudo, se o seu desespero nasce do orgulho. Quero dizer: se for quais homens em quem o orgulho anula os recursos da inteligência, que corariam de dever a existência ao trabalho de suas mãos e que preferem morrer de fome a renunciar ao que chamam sua posição social! Não haverá mil vezes mais grandeza e dignidade em lutar contra a adversidade, em afrontar a crítica de um mundo fútil e egoísta, que só tem boa vontade para com aqueles a quem nada falta e que vos volta as costas assim precisais dele? Sacrificar a vida à consideração desse mundo é estultícia, porquanto ele a isso nenhum apreço dá.”

 948. É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que procura escapar à vergonha de uma ação má?
“O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as conseqüências. Deus, que julga, pode, conforme a causa, abrandar os rigores de sua justiça.”

 949. Será desculpável o suicídio, quando tenha por fim obstar a que a vergonha caia sobre os filhos, ou sobre a família?
“O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz, Deus lhe leva isso em conta, pois que é uma expiação que ele se impõe a si mesmo. A intenção lhe ate-nua a falta; entretanto, nem por isso deixa de haver falta. Demais, eliminai da vossa sociedade os abusos e os preconceitos e deixará de haver desses suicídios.”
Aquele que tira a si mesmo a vida, para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à estima dos homens do que à de Deus, visto que volta para a vida espiritual carregado de suas iniqüidades, tendo-se privado dos meios de repará-las durante a vida corpórea. Deus, geralmente, é menos inexorável do que os homens. Perdoa aos que sinceramente se arrependem e atende à reparação. O suicida nada repara.

 950. Que pensar daquele que se mata, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor?
“Outra loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois, matando-se, retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar, para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma idéia falsa. Uma falta, seja qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.”

951. Não é, às vezes, meritório o sacrifício da vida, quando aquele que o faz visa salvar a de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?
“Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso, o sacrifício da vida não constitui suicídio. Mas, Deus se opõe a todo sacrifício inútil e não o pode ver de bom grado, se tem o orgulho a manchá-lo. Só o desinteresse torna meritório o sacrifício e, não raro, quem o faz guarda oculto um pensamento, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus.”
Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque resulta da prática da lei de caridade. Ora, sendo a vida o bem terreno a que maior apreço dá o homem, não comete atentado o que a ela renuncia pelo bem de seus semelhantes: cumpre um sacrifício. Mas, antes de o cumprir, deve refletir sobre se sua vida não será mais útil do que sua morte.

 952. Comete suicídio o homem que perece vítima de paixões que ele sabia lhe haviam de apressar o fim, porém a que já não podia resistir, por havê-las o hábito mudado em verdadeiras necessidades físicas?
“É um suicídio moral. Não percebeis que, nesse caso, o homem é duplamente culpado? Há nele então falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.”
a) — Será mais, ou menos, culpado do que o que tira a si mesmo a vida por desespero?
“É mais culpado, porque tem tempo de refletir sobre o seu suicídio. Naquele que o faz instantaneamente, há, muitas vezes, uma espécie de desvairamento, que alguma coisa tem da loucura. O outro será muito mais punido, por isso que as penas são proporcionadas sempre à consciência que o culpado tem das faltas que comete.”

 953. Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?
“É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, malgrado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?”
a) — Concebe-se que, nas circunstâncias ordinárias, o suicídio seja condenável; mas, estamos figurando o caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada de alguns instantes.
“É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.”
b) — Quais, nesse caso, as conseqüências de tal ato?
“Uma expiação proporcionada, como sempre, à gravidade da falta, de acordo com as circunstâncias.”

 954. Será condenável uma imprudência que compromete a vida sem necessidade?
“Não há culpabilidade, em não havendo intenção, ou consciência perfeita da prática do mal.”

 955. Podem ser consideradas suicidas e sofrem as conseqüências de um suicídio as mulheres que, em certos países, se queimam voluntariamente sobre os corpos dos maridos?
“Obedecem a um preconceito e, muitas vezes, mais à força do que por vontade. Julgam cumprir um dever e esse não é o caráter do suicídio. Encontram desculpa na nulidade moral que as caracteriza, em a sua maioria, e na ignorância em que se acham. Esses usos bárbaros e estúpidos desaparecem com o advento da civilização.”

956. Alcançam o fim objetivado aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se matam na esperança de ir juntar-se-lhes?
“Muito diverso do que esperam é o resultado que colhem. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo, pois não é possível que Deus recompense um ato de covardia e o insulto que lhe fazem com o duvidarem da sua providência. Pagarão esse instante de loucura com aflições maiores do que as que pensaram abreviar e não terão, para compensá-las, a satisfação que esperavam.” (934 e seguintes)

 957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do suicídio?
“Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”
A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As conseqüências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. (l55 e 165)
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram. A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de pôr termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas.