Anjo Guardião, Espírito
Protetor, Anjinho da Guarda, Guia Espiritual... Esses são alguns nomes como são
conhecidos. Mas vamos usar o termo nesta postagem para falar sobre esses
espíritos amigos de “Guia Espiritual”.
A missão do Guia
Espiritual é seguir o homem na vida terrena e ajudá-lo a progredir. Sendo ele
sempre de uma natureza superior à do progresso do seu protegido. Pois, estando
os homens em expiação na Terra, Deus, não os deixou entregues a si mesmos, sem
guias, assim permitiu o auxílio do Guia Espiritual, que vela e se esforça para
nos conduzir no bom caminho. O Guia Espiritual se liga a nós desde antes do
nosso nascimento, e frequentemente, nos segue depois do desencarne, podendo
esta ligação se estender por varias existências corporais, porque essas
existências são apenas fases bem curtas com relação à vida do espírito. Assim,
nos toma sob sua proteção; nos conduzindo no caminho do bem e do progresso
através das provas da vida; nos ajudando com conselhos, consolando nossas
aflições, e nos encorajando nas adversidades da vida.
Quando o espírito aceita
tal tarefa, ele é obrigado a velar seu protegido, e também pode escolher o ser
que lhe é simpático; para alguns é um prazer, para outros, uma missão ou um
dever. Quando o Guia Espiritual se liga a uma pessoa, ele coloca toda a sua
atenção no seu protegido, pode ajudar a outros, mas o faz menos exclusivamente.
Quando precisa executar diversas missões é substituído.
O Guia Espiritual nos
auxilia com conselhos, com bons pensamento que nos sugere, no entanto, quando
percebe que seus conselhos são inúteis, ele pode se afastar, por maus atitudes,
mas não abandona completamente, e se for chamado retorna. Esses maus
comportamentos do homem é resultado da fraqueza, da negligencia, da sua moral
que precisa ser trabalhada; nisto o Guia Espiritual sofre por causa dos erros e
o lastima, mas é também do seu conhecimento que não é responsável quando seu
protegido não triunfa, pois fez o que dele dependia; e apesar de sentir aflição,
não é como as angustias terrenas, porque
sabe que há remédio para o mal e que aquilo que não se faz hoje, será feito
depois, nem que seja em futuras encarnações, pois o maior poder que tem sobre
nós é não opor resistência. Mas quando o Guia Espiritual consegue conduzir seu
protegido no bom caminho, se sente feliz, quando o vê coroado de sucesso, é um
mérito, seja para seu próprio adiantamento e do seu protegido, seja pela a
alegria de ambos, é como se fosse parte da missão cumprida. Ou seja, ele fica feliz
quando correspondemos à sua solicitude,
e sofre quando nos vê sucumbir.
A ação dos Guias
Espirituais é oculta, porque se contássemos com a sua proteção em todas as
circunstâncias, não agiríamos por nós mesmo, se assim fosse não conseguiríamos progredir. Para
que possamos avançar é necessário a experiência e é preciso, que adquiramos às
nossas custas exercendo nossas habilidades. A ação dos Guias é sempre regulada
de maneira a nos deixar usufruir do nosso livre-arbítrio, porque se não
tivermos responsabilidades não avançamos na longa jornada do progresso, deste
modo caminhamos por nós mesmos, com nossas forças; e nosso Guia, nos auxilia e
nos inspira nos momentos que necessitamos.
Os homens no estado
selvagem ou de inferioridade moral, tem também seu Guia que vela por ele, mas
as missões são relativas ao seu objetivo, pois como nós temos um espírito
superior nos velando, nós podemos, a nosso turno, ser o protetor de um espírito
que nos é inferior, e os progressos que o ajudamos a conquistar
contribuirão para o nosso adiantamento.
Deus não pede ao espírito, alem do que comportem sua natureza e o grau que
alcançou. Desta forma, Deus não perde nenhuma das suas ovelhas, e todos podem
trabalhar para o progresso de outro e o
de si próprio, pois apesar de sermos ainda seres inferiores, já possuímos a
capacidade de podermos ajudar a outros, porque Deus precisa de muitos
trabalhadores em todos os graus da evolução para que o progresso possa ser
alcançado por meio do nosso trabalho.
Vamos pedir para nosso
Guia Espiritual está sempre ao nosso lado, e cada vez mais perto, nos
iluminando, nos protegendo. Não importa o seu nome, mas se desejar, ou achar
melhor, você pode dar qualquer nome a ele. Nos manter continuamente com um
pensamento nele, é um remédio para o mal. Não vamos esquecer desse verdadeiro
amigo que temos, amigo é para ser lembrado, tratado com delicadeza, com amor,
amigo é pra conversar, e jamais ser
esquecido.
E a oração que
aprendemos desde criança, ainda está valendo para nós adultos, a oração do
Santo Anjo, ela é a essência do trabalho que esses amáveis amigos espirituais
exercem, tendo uma responsabilidade permitida por Deus.
Se a ti me confiou a
piedade divina,
Me ilumine.
Que Assim Seja.”