Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...
Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a
manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias.
Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha
para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente,
estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os
desígnios pessoais na construção do destino.
Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos
em substancia avançando passo a passo.
Daí, a importância da existência terrena, temporária e
limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos
faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a
possibilidade de sermos bons para os outros.
Decisão é necessidade permanente.
Nossa vontade não pode ser multipartida.
Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas,
a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.
Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo
é sinal de doença.
Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje
indica serenidade futura.
Progresso é fruto de escolha.
Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.
Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...
Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da
colheita é inalienável.
Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em
milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.
Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da
existência terrestre.
O objetivo da perfeição é inevitável benção de Deus e a
perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto
que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a
horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.
Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...
Pelo
Espírito André Luiz
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
Fonte: Da
obra Opinião Espírita
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