“Completista”, é o título que
designa os raros irmãos que aproveitaram todas as possibilidades construtivas
que o corpo terrestre lhes oferecia. Em geral, quase todos nós, regressando à
esfera carnal, perdemos oportunidades muito importantes no desperdício das
forças fisiológicas. Perambulamos pela matéria, fazendo alguma coisa de útil
para nós e para outrem, mas, por vezes, desprezamos cinquenta, sessenta,
setenta por cento e, frequentemente, até mais, de nossas possibilidades. Em
muitas ocasiões, prevalece ainda, contra nós, a agravante de termos movimentado
as energias sagradas da vida em atividades inferiores que degradam a
inteligência e embrutecem o coração. Aqueles, porém, que mobilizam a máquina
física, à maneira do operário fidelíssimo, conquistam direitos muito
expressivos nos planos espirituais. O “completista”, na qualidade de
trabalhador leal e produtivo, pode escolher, à vontade, o corpo futuro, quando
lhe apraz o regresso à crosta em missões de amor e iluminação, ou recebe
veiculo enobrecido para o prosseguimento de suas tarefas, a caminho de círculos
mais elevados de trabalho.
(...) Nada mais legítimo que
dotar o servidor fiel de recursos completos. Os desregramentos de toda a sorte
a que se entregam as criaturas humanas, em todos os países, doutrinas e
situações, complicando os caminhos evolutivos, criando laços escravizantes,
enraizando-se no apego aos quadros transitórios da existência material,
alimentando enganos e fantasias, destruindo o corpo e envenenando a alma.
Recordando o cativeiro dos
espíritos encarnados no plano da sensação, consola-nos saber que há um prêmio
aos raríssimos homens que vivem na sublime arte do equilíbrio espiritual, mesmo
na carne. Por mais estranho que possa parecer, semelhantes exceções existem no
mundo. Passam, frequentemente, para o plano espiritual, entre os anônimos da
crosta, sem fichas de propaganda terrestres, mas com imenso lastro da espiritualidade
superior.
O que se sabe dos “completistas”
que regressam à crosta, embora os méritos de que se encontravam revestidos,
escolheram formas irrepreensíveis, quanto às linhas exteriores. Solicitaram
providências em favor da existência sadia, preocupando-se com a resistência,
equilíbrio, durabilidade e fortaleza do instrumento que os deveria servir, mas
pediram medidas tendentes a lhes atenuarem o magnetismo pessoal, em caráter
provisório, evitando-se-lhes apresentação física muito primorosa, ocultando,
assim, a beleza de suas almas para a eficiente garantia de suas tarefas. Assim
procedem, porquanto, vivendo a maioria das criaturas no jogo das aparências,
quando na crosta planetária, incumbir-se-iam elas próprias de esmagar os
missionários do Bem, se lhes conhecessem a verdadeira condição, por meio das
vibrações destruidoras da inveja, do despeito, da antipatia gratuita e das disputas injustificáveis. Em vista disso, os
trabalhadores conscientes, na maioria das vezes, organizam seus trabalhos em
moldes exteriores menos graciosos, fugindo, por antecipação, ao influxo das
paixões devastadoras das almas em desequilíbrio.
(...)
Os espíritos amadurecidos,
mormente quando chegam à situação de “completistas”, abandonam toda experiência
que os possa distrair do caminho de realização da Vontade Divina.
(...)
O corpo humano não deixa de ser a
mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na
crosta. Não podemos esquecer que o próprio divino Mestre classificava-o como
templo do Senhor.
Fonte: Livro Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luiz.
Psicografia de Chico Xavier.
A rainha Elizabeth II seria um espírito completista?
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ExcluirOlá, Amigo(a) Leitor(a)!
Não podemos afirma, pois não temos essa informação. Só Deus sabe qual a situação de cada um de nós. As informações acima contidas no livro Missionários da Luz, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, nos serve de forma didática para sabermos de tal situação que é uma Graça conseguir ser um completista.
Agradecemos a sua pergunta. Volte sempre ao Blog Jardim Espírita, seja sempre bem-vindo(a)!
Deus conosco.
Paz, Luz e harmonia.
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