Se nós selecionarmos os conteúdos que guardamos em nosso psiquismo ficará muito mais fácil alcançar a paz interior que nos preservará de tormentos desnecessários. Divaldo Franco, diz que: “Eu procuro manter uma técnica para não impregnar a mente com cenas deploráveis: não me detenho a olhar tudo aquilo que está ao meu alcance. Seleciono as imagens para diferenciar aquelas que são agradáveis daquelas que não me interessa registrar.”
De acordo com o direcionamento da mente a nossa energia sexual será utilizada de formas variadas. Afinal, os fatores diferenciais do sexo (masculino e feminino) podem ser localizados no sistema reprodutor. Mas a sexualidade está localizada em todo o corpo, na mente, na aura e na emanação psíquica que possuímos.
Na realidade não é a relação sexual em si mesma que desgasta o corpo e compromete o funcionamento do sistema reprodutor, mas é a mente viciada que lança toxinas psíquicas na estrutura dos órgãos e glândulas sexuais. Quando um casal se ama e se respeita, no momento da relação sexual são liberados também hormônios psíquicos de ternura, que se convertem em verdadeiro nutriente para o corpo e para a mente dos parceiros.
Certa vez um Espírito amigo disse a Divaldo Franco que:
- “Em uma relação sexual feita de ternura ocorre uma transmissão de energia das mais profundas, semelhante a uma aplicação de passe. Na terapia do passe as energias penetram lentamente a aura e os poros do períspirito para depois beneficiar o corpo físico. Durante a intimidade de um casal que se ama a bioenergia sexual penetra com mais intensidade no organismo. Há um fluxo de bioenergia de fora para dentro, a partir da radiação psíquica absorvida do parceiro, e outro de dentro para fora, que se origina no próprio organismo do indivíduo. Os dois fluxos de energia exercem sobre o casal um efeito terapêutico, irradiando-se pelos órgãos e produzindo saúde. E tudo isso graças ao milagre do amor!”
CANALIZAÇÃO DA ENERGIA SEXUAL
No livro Missionários da Luz, o Espírito André Luiz refere-se à canalização das energias para o trabalho saudável com o corpo. Ele afirma que os exercícios físicos e a prática esportiva constituem uma forma de eliminar os excessos de energia que se manifestam no indivíduo, sobretudo nos mais jovens.
Todavia, o autor espiritual também se refere a uma forma de exercício que foi sugerida por Jesus e que a Doutrina Espírita preconiza: a prática do bem. Se pensarmos nos problemas que os nossos irmãos de caminhada evolutiva experimentam, concluiremos que os dramas sexuais que nos alcançam não são tão espinhosos quanto parecem. Há sempre alguém inserido em um processo expiatório ou provacional mais doloroso do que o nosso. Nós até conseguimos pensar no sofrimento de outras pessoas, mas preferimos utilizar o tempo chorando os nossos pesares. Se olharmos aqueles que gostariam de ter pelo menos uma parte do que possuímos, mesmo com aquele problema que nos estiola por dentro iremos reconhecer o quanto temos a agradecer e quão pouco necessitamos de pedir.
Canalize as suas forças para o Bem. Se na sua percepção o fluxo de energias está excessivo, suba morros e visite residências humildes. Leia o Evangelho para um idoso e deposite um pouco de alegria em um coração amargurado. Não pense que se manterá em equilíbrio apenas estudando a Doutrina Espírita em seu aspecto científico, o que é muito válido. No entanto, todas as pessoas necessitam aliar a teoria à prática. Em vez de ser apenas médiuns de Espíritos desencarnados, que se transformem em médiuns da vida. Concentrar a atenção exclusivamente no estudo científico é um mecanismo de fuga para não se ter que enfrentar o desafio do autoburilamento espiritual.
Portanto, lembremo-nos todos deste precioso recurso psicoterapêutico para as terríveis expressões do nosso egoísmo, que nos levam a ceder às paixões: visitar pessoas doentes, conviver com as pessoas simples e sofredoras.
Para conservar o equilíbrio psicológico dispomos também de dois equipamentos infalíveis que Jesus nos ofereceu: a vigilância e a oração. Vigiar as imperfeições, estar atento às deficiências, identificar o próprio calcanhar de Aquiles. São perguntas que teremos que nos fazer constantemente: “Onde está o meu ponto nevrálgico? Em qual ângulo do meu comportamento eu sou frágil e não resisto?” Com essa conduta poderemos trabalhar o ser interior que somos sem desânimo e sem nunca cessar o processo de aprimoramento.
Se cairmos, levantemos para seguir adiante, porque todos tombamos em algum momento da vida. Não nos esquecermos dos instrumentos da solidariedade e da fraternidade.
Portanto, lembremo-nos todos deste precioso recurso psicoterapêutico para as terríveis expressões do nosso egoísmo, que nos levam a ceder às paixões: visitar pessoas doentes, conviver com as pessoas simples e sofredoras.
Para conservar o equilíbrio psicológico dispomos também de dois equipamentos infalíveis que Jesus nos ofereceu: a vigilância e a oração. Vigiar as imperfeições, estar atento às deficiências, identificar o próprio calcanhar de Aquiles. São perguntas que teremos que nos fazer constantemente: “Onde está o meu ponto nevrálgico? Em qual ângulo do meu comportamento eu sou frágil e não resisto?” Com essa conduta poderemos trabalhar o ser interior que somos sem desânimo e sem nunca cessar o processo de aprimoramento.
Se cairmos, levantemos para seguir adiante, porque todos tombamos em algum momento da vida. Não nos esquecermos dos instrumentos da solidariedade e da fraternidade.
Portanto, a melhor maneira de lutar contra essas paixões que predominam na natureza humana é a coragem da autoanálise e o esforço para ser a cada instante melhor do que antes, evoluindo sempre.
Fonte: Sexo e Consciência. Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.
Fonte: Sexo e Consciência. Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.
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