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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

REENCANTAR A VIDA A DOIS E ESTÍMULOS SEXUAIS INFERIORES

Muitos casais que se dizem amar verdadeiramente se utilizam do sexo
promíscuo para aquecer o relacionamento e torná-lo mais interessante (segundo eles próprios afirmam). Alguns chegam ao ponto de introduzir outras pessoas na relação sexual ou praticar a troca de casais. Espiritualmente falando, esta é uma escolha que poderá acontecer graves consequências para esses parceiros.

       Poderemos até admitir, em princípio, que os casais que assim procedem realmente se amem, mas certamente não se respeitam.

       Quando nós nos respeitamos a nossa prática sexual estará embasada em um critério de ética. E qualquer manifestação promíscua é um comportamento atentatório aos valores profundos que todos deveremos cultivar.

      O fato de uma determinada prática estar na moda não lhe atribui cidadania no plano da ética. Se a promiscuidade invadiu os espaços sociais isto não a credencia para que possamos dela nos utilizar sem qualquer consequência mais grave.

      Se um casal se ama de fato não tem necessidade de outros indivíduos para se imiscuírem em sua relação íntima, da mesma forma como também não terão necessidade de práticas de extremo apelo erótico, que atinjam o patamar dos transtornos sexuais classificados pela psiquiatria. Parceiros que agem assim não se amam, apenas se utilizam um do outro para aventuras eróticas que satisfaçam a sua sede desenfreada de novos expedientes sexuais, ainda mais porque também são influenciados pelos vampirizadores sexuais do mundo espiritual, que se valem da invigilância do casal para atenderem aos seus apetites, ao seu desvario e à sua ilustração por não disporem mais de corpo físico para continuarem a trajetória de desequilíbrios no campo do sexo.

      Seria conveniente que o casal parasse para meditar e verificasse que a cada dia essa sede vai lhes exigir novas experiências, cada uma delas mais degradante.

      As fantasias sexuais em um ambiente voltado para o ato sexual podem levar os parceiros a sintonizar com Espíritos ligados ao sexo, pois esta sintonia é o fruto de um intercâmbio psíquico.

      Os Espíritos se vinculam a nós produzindo um acoplamento mental, períspirito a períspirito. À medida que a nossa mente emite ondas de teor vibratório inferior elas encontrarão ressonância no mundo espiritual. Aqueles que sincronizam com essas ondas aproximam-se e começam a responder aos nossos apelos mentais. Desta maneira se estabelece um intercâmbio que permite que eles nos influenciem por meio da hipnose, provocando uma dependência emocional entre encarnado e desencarnado. A obsessão está instalada.

      Se o indivíduo deseja experimentar um bom relacionamento, que tenha a característica de ser um vínculo compensador, por que ele deveria fantasiar? Muitos parceiros e parceiras, quando estão tendo intimidades sexuais, optam por imaginar um artista de cinema ou alguém que está presente na mídia para produzir um clima de satisfação pessoal que o outro nem sequer irá perceber. Em outras ocasiões este parceiro poderá se valer da relação sexual em curso para imaginar cenas que são próprias de profundos transtornos mentais na área do sexo. Esta postura irá atrair entidades perversas e viciadas, com se comprazem neste comércio psíquico perturbador, fazendo com que a obsessão seja inevitável, no caso do indivíduo persistir neste comportamento imprevidente.

       Se um casal desejar ir a um motel com a finalidade de usufruir momentos de privacidade, corre o risco de absorver as energias de Espíritos inferiores.

       Por que em nosso lar não poderemos ter a privacidade que desejamos? Será que nos aproximamos da alma do nosso parceiro somente naqueles breves minutos? A privacidade deve ser um estado permanente das almas... Um casal que se ama tem mil momentos privativos no cotidiano.

      Daí, quando desejar a intimidade sexual com seu parceiro ou parceira, que procure ter muita tranquilidade, preparando-se psicologicamente. Que se prepare no ambiente da família, procurando ter reservas e cuidados para não ser perturbado, evitando o voyeurismo e a curiosidade dos filhos. E entregue-se em plenitude.

                            

       Os motéis podem dar conforto promíscuo, roupas contaminadas, lavadas às pressas ou não lavadas, apenas passadas a ferro rapidamente para tirar as dobras produzidas pela utilização do casal anterior. A psicosfera de um ambiente como este é a mais baixa, pois somente vai ali quem está atormentado. A população espiritual é hedionda, porque é composta por entidades enfermas. Aqueles encarnados que chegam abrem-se a esse intercâmbio. Como os motéis possuem uma boa e ilusória aparência, semelhante aos bordéis do século XIX, a pessoa passa a ver nesse lugar um fetiche, da mesma forma como outros indivíduos utilizam uma peça de roupa íntima, um cacho do cabelo do seu parceiro ou qualquer artifício dessa natureza para poder sentir estímulo sexual. Em breve a pessoa conseguirá se estimular somente estando num lugar semelhante a esse, perfeitamente perturbador. Isso porque Espíritos viciosos, que perderam o corpo, mas não perderam a função mental, acercam-se daqueles que trazem as distonias e as manipulam, gerando obsessões das mais sórdidas. É uma interdependência como aquela que ocorre em relação ao uso de drogas, álcool, tabaco e alimentos consumidos em excesso.

      Divaldo Franco narra no livro Sexo e Consciência, a seguinte situação: “Visitando bordéis em Salvador para atender a mulheres que nos solicitavam socorro, especialmente na área histórica da cidade, como no Pelourinho, não poucas vezes, ao entrarmos nos edifícios em que elas se entregavam ao nefando comércio da insensatez, defrontávamos as mais torpes apresentações espirituais. Vimos Espíritos que se metamorfosearam (que perderam relativamente a forma perispiritual) e se imantavam como verdadeiros polvos sobre a área do cerebelo, descendo pela espinha dorsal daquelas pobres meretrizes, que no conúbio com outros parceiros transmitiam-lhes as mesmas energias ou propiciavam que os sugadores de energias se transferissem para aqueles que mantinham com elas a relação sexual destituída de sentimentos. As formas-pensamento me agrediam. As lesmas psíquicas impregnavam o ambiente. Eram esgares transformados em formas mentais semelhantes à água-viva que encontramos no mar.
      No entanto, nesses bordéis, enquanto eu atendia mulheres portadoras de sífilis, tuberculose ou loucura, podia ver que, mesmo nesses lugares de desesperação, vez que outra raiava uma claridade específica de Espíritos superiores que vinham trazer à reencarnação entidades que necessitavam renascer naquele meio hostil e pernicioso, para recomeçarem a marcha sob o açodar de muitas aflições. A mim me espantaram muitas vezes, durante a juventude, esses ambientes, que são indefiníveis para os nossos padrões de compreensão. São lugares soturnos, com odores pútridos da eliminação da sudorese perispiritual dos Espíritos perturbadores. Ali eu encontrei pessoas exauridas e algumas delas desvitalizadas, não pela perda da energia glandular (porque não experimentam nada), mas pela perda do tônus vital, do fluido que os Espíritos sugam no momento do comércio infeliz.
       Ao longo dos anos eu não vi tormentos desta ordem apenas em ambientes de sordidez humana, um dos mais baixos degraus do processo de manifestação sexual. Também vi e vejo tormentos deste tipo em pessoas que vivem do sexo nos apartamentos de luxo. São homens e mulheres que brilham diante das luzes da sociedade, em seus momentos de glória, mas que permanecem igualmente sugados por esses Espíritos soezes, perversos e vampirizadores, que lhes estão roubando a flor juvenil, provocando o envelhecimento precoce e a degradação que logo mais chega, quando eles são expulsos desses lugares de destaque por outros sempre mais jovens, que lhes constituem perigosos competidores.”

                    

      Já em outro parte do mesmo livro citado acima( Sexo e Consciência), Divaldo conta-nos que: “Viajando muito e hospedando-me em várias residências, não poucas vezes eu vi Espíritos nobres postados diante do quarto dos casais para preservá-los da invasão de entidades vulgares, nos momentos em que os parceiros se buscavam para a completude sexual. Conforme já foi mencionado, mesmo aqueles guias que vêm em tarefa reencarnacionista, trazendo Espíritos para uma futura experiência, procedem com imenso respeito pelo casal. Quando se vai reencarnar um Espírito nobre os mentores espirituais fomentam a ternura nos parceiros e os inspiram a um relacionamento íntimo. Os pais são envolvidos em doces expectativa sem relação ao filho que está por vir, mas a intimidade conjugai não é presenciada pelos Mentores. Porque nós temos direito à privacidade. Quando esta privacidade é feita de vulgaridade ela se transforma em espetáculo público de Espíritos também vulgares. Eles veem, gargalham, estimulam, sugerem... É como se fosse um circo, pois, é a lei das afinidades psíquicas. Os vampirizadores participam da relação sexual, hora utilizando um, hora utilizando o outro. Chegam a tombar em volúpia, como se estivessem na convulsão do orgasmo, pois toda sensação encontra-se sob o comando da mente. Allan Kardec, com muita sabedoria, afirmou que o períspirito mantém as impressões do corpo físico e sofre os seus efeitos.”

       Em uma união feita de ternura, amor e cumplicidade há defesas para que a intimidade do casal não se torne um pasto de vampirização espiritual. Por isso, um dos graves problemas do exercício sexual sem a presença do amor é a porta que se abre para as obsessões muito virulentas.


Fonte: Sexo e Consciência. Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.

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