Allan Kardec, quando estudou as Leis Morais, estabeleceu a Lei do Trabalho como uma das mais importantes para a vida. Contudo, o codificador reconheceu que o repouso é um elemento gerador de bem estar.
A criatura humana tem necessidade de espairecimento para renovar as suas energias e vitalizar as suas células. Alegria e repouso são indispensáveis ao equilíbrio do nosso estado psicológico.
Nossa harmonia emocional também depende da restauração das forças físicas. Em uma mensagem que recebi do Espírito Marco Prisco120, ele afirma que mudanças de atividade são suficientes para promover repouso e renovação. Para descansar não é necessário entrar em ociosidade ou se entregar a agitações descontroladas. Basta sairmos da rotina e fazermos algo útil, que a reconstituição das forças se processa naturalmente. Isso ocorre, por exemplo, quando interrompemos uma atividade intelectual e nos concentramos em outra que exige esforço físico. Por isso, muitos indivíduos do sexo masculino gostam de reservar em suas casas um espaço semelhante a uma oficina para a realização de trabalhos manuais. Nesse espaço eles esculpem objetos em madeira ou realizam pequenos consertos. Da mesma forma, as mulheres procuram costurar, fazer bordados ou algo equivalente para poderem variar de atividade, deixando de lado por alguns instantes o trabalho habitual exaustivo.
120 A mensagem tem o título de Lazer e encontra-se no livro Seara do Bem, psicografado por Divaldo Franco e ditado por diversos Espíritos. Obra publicada pela Editora LEAL. Nota do organizador.
Se observarmos sob o ponto de vista da cultura popular, seremos forçados a admitir que existem desfiles belíssimos em algumas festas de Carnaval. Certos desfiles são espetáculos de beleza, de Arte e de História, em que grandes compositores populares e artistas plásticos exibem trabalhos dignos dos maiores artistas da humanidade. Se a comemoração se detivesse nesses aspectos, tudo seria diferente. O grande problema é que o ser humano acaba desviando os objetivos do Carnaval para o sexo irresponsável e promíscuo.
Adicionemos a isso o aumento exponencial da violência. Os indivíduos põem para fora a sua destrutividade, sua intenção de contaminar os outros com atitudes mesquinhas. O número de assaltos, estupros, assassinatos e outras agressões é alarmante, sobretudo, naquelas massas humanas que acompanham desprevenidas o desfile dos grupos carnavalescos. Muitos indivíduos se reprimem o ano inteiro para assumirem a sua realidade psicológica no Carnaval. E, por isso na verdade eles permanecem mascarados por 360 dias, revelando em apenas cinco dias o que realmente são.
Tudo isso é estarrecedor! Em vez do Carnaval ser uma festa que renove as energias, que prepare o indivíduo para enfrentar com disposição as suas atividades diárias, a comemoração torna-se uma ocasião em que a pessoa se compromete espiritualmente de forma negativa. A exceção fica por conta dos que procuram as praias, os hotéis-fazendas e os lugares tranquilos do interior para um justo refazimento. Por isso, nas expressões da psicanálise o Carnaval transformou-se em uma manifestação de Tanatus, a pulsão de morte que existe dentro de todo ser humano.
Quando termina o período carnavalesco, continua presente no psiquismo do indivíduo aquela ilusão dos dias que se passaram. Não sabendo discernir uma coisa da outra, a pessoa tenta converter os demais dias do ano em um permanente Carnaval, como se a vida fosse constituída apenas de prazer. Isso sem mencionarmos os efeitos danosos da festança, além das doenças que já enfocamos: a gravidez indesejada, o despertar da consciência, o arrependimento, o transtorno emocional e as obsessões provocadas pelos Espíritos que se utilizaram daqueles dias de atitude irrefletida para perturbar o equilíbrio psicofísico das suas vítimas. Sem contar com o abandono afetivo, pois muitas pessoas cultivam a ilusão de que encontraram alguém para a toda a vida em uma esquina ou em um baile, e acabam descobrindo que foram somente usadas por uma companhia que desejava alguns instantes de prazer, sem nenhum vínculo posterior.
O Espírito é o comandante em tudo que se faz. é necessário conservarmos a mente pacificada, ao mesmo tempo em que é indispensável valorizarmos o nosso corpo físico, que é o receptáculo sagrado no qual vivenciamos a nossa reencarnação.
No ano de 1982, eu psicografei um livro chamado Nas Fronteiras da Loucura, ditado pelo Espírito Manuel Philomeno de Miranda. A obra estuda profundamente o Carnaval da cidade do Rio de Janeiro em 1968, quando um grupo de Espíritos nobres, capitaneados pelo Dr. Bezerra de Menezes, desenvolveram um trabalho de socorro às vítimas do Carnaval, tanto as encarnadas quanto as desencarnadas. A psicosfera na cidade era terrível. Os desencarnados em estado de primarismo se utilizavam de vibriões mentais das pessoas e passavam a alimentar-se com essas emanações psíquicas. Logo depois, quando o indivíduo vai perdendo o equilíbrio, entra em faixas de grande perturbação. E esses Espíritos insanos praticamente se lhes apossam, atirando-os em processos que Allan Kardec denomina como de subjugação. São vítimas espontâneas que passam a viver entre os dois mundos. Daí porque os gozadores estão sempre frustrados, pois foram instrumentos de outros gozadores que os utilizaram. Estando no corpo físico, os adeptos do carnaval desfrutam ao máximo do prazer, vivenciando situações em que se contaminam com doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS e a sífilis, que dizimam populações inteiras pelo mundo. Por outro lado, entidades perturbadas e vampirizadoras as utilizam para exauri-las, podendo assim experimentar as mesmas sensações que lhes agradavam quando estavam na Terra.
A médium D. Yvonne do Amaral Pereira, quando jovem foi levada pelos seus mentores desencarnados para ver os desfiles de Carnaval em regiões espirituais inferiores, nas quais ela testemunhava a existência de carros alegóricos semelhantes aos que circulavam nas grandes avenidas do Rio de Janeiro, durante as festividades de Momo. Certa vez, exatamente na época carnavalesca, ela foi à Avenida Rio Branco, na capital carioca, onde passavam inúmeros blocos de Carnaval. A dedicada médium testemunhou cenas que lhe pareceram profundamente chocantes, principalmente o exagero da nudez e as máscaras de Carnaval, que traziam figuras estranhas e monstruosas. O que mais impressionou D. Yvonne foi que as máscaras não lhe eram desconhecidas, pois já havia visto aqueles adereços quando estava em desdobramento espiritual, nas ocasiões em que os seus mentores a levaram para visitar as regiões inferiores do mundo invisível.
Os mentores da Vida Maior, preocupados com essas ocorrências, têm-se empenhado em criar lugares para atender aos encarnados que se deixam dominar por essas fantasias vampirescas, imiscuindo-se com as entidades perversas do mundo espiritual. Elas se conectam às mentes humanas indisciplinadas e extraem as suas forças fisiopsíquicas, atirando-as aos calabouços da insensatez. São requisitados milhares de Espíritos generosos que desejam servir para auxiliar as vítimas do desvario. Não são todos necessariamente entidades elevadas, mas são seres de boa vontade, orientados a inspirar aqueles que se envolvem em menos situações lamentáveis, em menos abusos. Esses desencarnados reconfortam, socorrem vítimas e trabalham em favor dos que desencarnam nesse período. Ainda prestam auxílio aos Espíritos que influenciam negativamente as pessoas, por malícia ou mesmo por ignorância, acreditando-se ainda encarnados. Esses seres benevolentes socorrem os Espíritos enfermos, oferecem-lhes a terapia do diálogo e levam-nos aos postos de socorro onde são atendidos. Com tais acertadas medidas os benfeitores diminuem a intensidade mórbida dos processos obsessivos.
Se, com todo esse socorro, ainda vemos resultados funestos, imaginemos se não houvesse a abnegação dessas entidades de boa vontade sob a direção dos nobres guias da humanidade!
A oração é uma medida fundamental para acelerar a diluição dos prejuízos ocorridos no período carnavalesco. Após o encerramento das festividades, seria ideal que construíssemos uma barreira vibratória do Bem para impedir que essa contaminação mental prosseguisse por vários dias na psicosfera terrestre.
Durante o Carnaval, as obsessões ficam mais frequentes porque as pessoas estão
mais receptivas. A maioria pensa que a vida é um Carnaval, ignorando completamente que aqueles dias vão passar. Elas permanecem embaladas na ilusão e mantém uma conexão com os Espíritos que lhes são afins, dando lugar a processos obsessivos de difícil solução. Isso ocorre porque algumas vezes os encarnados sentem falta dos parceiros sexuais que foram apenas momentâneos. E, para compensar a falta, o seu psiquismo atrai companhias fora do corpo físico para estarem ao seu lado. Outras vezes, a fixação nas ideias eróticas não está relacionada a um parceiro específico, mas permite que a entidade vampirizadora possa introjetar na mente de sua vítima o desejo veemente, explorando as energias do desavisado que acaba por tombar em um estado de obsessão grave.
Nos lares que abrem suas portas para os festejos de Momo, há um risco das entidades inferiores se alojarem no ambiente doméstico. As mentes encarnadas retêm os seres invisíveis através das recordações do prazer que foi fruído e dos desejos que não foram atendidos. As lembranças passam a fazer parte da agenda diária de cada um. O indivíduo vai deitar-se à noite e fica elucubrando, em um verdadeiro diálogo com a entidade que lhe está imantada. E quando se desliga parcialmente pelo sono, ela o arrasta para regiões espirituais inferiores onde existem carnavais de pior procedência, conforme já esclarecemos nos comentários sobre o livro Sexo e Obsessão. Eu estive num desses lugares, desdobrado e levado pelos benfeitores, ocasião em que testemunhei cenas dantescas que se desenrolam em nome da atual alucinação sexual. E só não fiquei horrorizado porque fui preparado para olhar tudo com muita compaixão. Na bacanal organizada por esses Espíritos inferiores eu encontrei pessoas conhecidas da sociedade. Quando eles voltam ao corpo no dia seguinte, estão exaustos porque as energias saudáveis desapareceram. Como consequência dessa incursão ao mundo espiritual inferior, a obsessão está instalada.
Conforme já dissemos, esses seres do Além permanecem no ambiente doméstico e atraem outros Espíritos exploradores, pois eles, assim como qualquer um de nós, possuem grupos de amigos aos quais dizem: “Vamos para aquela casa porque lá o ambiente nos é propício!”.
Como se pode notar, essa infestação espiritual acontece porque o intercâmbio psíquico nutriente é muito bom, resultando em consequências devastadoras para a família.
Ainda poderemos adicionar uma importante consequência do período carnavalesco. Como a pessoa trabalhou, ganhou algum dinheiro e se divertiu durante poucos dias, o encerramento do Carnaval traz consigo a realidade, a frustração e a mágoa. E tendo-se acostumado com o dinheiro e as emoções experimentadas intensamente, dificilmente o indivíduo se ajusta novamente a uma vida normal, tranquila e serena, o que o induzirá a buscar a qualquer preço os recursos de que não dispõe, favorecendo o crescimento da violência urbana.
Portanto, que deveremos fazer nos dias do Carnaval? Nós, os espíritas, temos diversas sugestões para aproveitar o período. Aliás, não precisa ser espírita para chegar a essa conclusão. Qualquer pessoa de bom senso pode perfeitamente tomar a mesma decisão. Vamos utilizar esses dias para uma boa leitura, para meditar, para visitar pessoas enfermas, para conviver com a família e reestruturar planos, para reavaliar projetos pessoais. Se a pessoa tem uma confissão religiosa, poderá aproveitar a oportunidade e fazer um retiro com os companheiros de ideal.
Naturalmente poderemos utilizar o Carnaval para ir a festas ou bailes. Não é o Carnaval em si que traz consequências negativas, é o comportamento do indivíduo no Carnaval que pode prejudicá-lo. O fato de alguém isolar-se do convívio social não lhe garante paz interior. Um ermitão, aquele indivíduo que procura afastar-se do mundo e viver isolado de todos, pode estar atormentado pelos conflitos do sexo.
Desta forma, o Carnaval em si mesmo não é o responsável pelos abusos a que o ser se entrega. Mas sem dúvida, o clima moral e psíquico que existe nesse período favorece o comportamento alucinado e a perda do autocontrole, que encontram campo fértil nas oportunidades que são colocadas na bandeja do prazer. Poderemos perfeitamente, tomando certos cuidados, visitar lugares em que ocorram desfiles ou nos quais ouçamos uma música que nos agrade, que nos faça espairecer. O problema é quando a nossa conduta mental e moral nos faz assumir compromissos negativos com a vida, para depois do Carnaval colocarmos a máscara de hipocrisia social e de puritanismo.
Portanto, sejamos pessoas normais, alegres e joviais. Mas continuemos a trabalhar as imperfeições para atender ao nosso projeto de evolução. Allan Kardec já nos dizia que o verdadeiro espírita deve dedicar-se a superar as suas más inclinações, que podem emergir de épocas recuadas ou da vida atual mesmo. O indivíduo que se torna espírita somente na vida adulta, por exemplo, muitas vezes tem um longo caminho a percorrer para se libertar dos vícios que fizeram parte da sua juventude e estão impregnados em seu psiquismo... Se ele conhece bem a própria intimidade, sabe que pode vir a ceder a esses convites que durante muito tempo eram naturais em seu cotidiano.
O conceito de que a carne nada vale deveria ser substituído pelo princípio de que o corpo é o veículo da nossa sublimação. Temos necessidade de nos divertir, de festejar e de espairecer, pois tudo isso faz parte do nosso dia a dia. Não é proibido ser feliz, muito menos ser alegre, mas precisamos trabalhar profundamente para que o Carnaval tenha outro significado em nossa sociedade.
Fonte: Livro Sexo e Consciência de Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.
Durante o Carnaval, as obsessões ficam mais frequentes porque as pessoas estão
mais receptivas. A maioria pensa que a vida é um Carnaval, ignorando completamente que aqueles dias vão passar. Elas permanecem embaladas na ilusão e mantém uma conexão com os Espíritos que lhes são afins, dando lugar a processos obsessivos de difícil solução. Isso ocorre porque algumas vezes os encarnados sentem falta dos parceiros sexuais que foram apenas momentâneos. E, para compensar a falta, o seu psiquismo atrai companhias fora do corpo físico para estarem ao seu lado. Outras vezes, a fixação nas ideias eróticas não está relacionada a um parceiro específico, mas permite que a entidade vampirizadora possa introjetar na mente de sua vítima o desejo veemente, explorando as energias do desavisado que acaba por tombar em um estado de obsessão grave.
Nos lares que abrem suas portas para os festejos de Momo, há um risco das entidades inferiores se alojarem no ambiente doméstico. As mentes encarnadas retêm os seres invisíveis através das recordações do prazer que foi fruído e dos desejos que não foram atendidos. As lembranças passam a fazer parte da agenda diária de cada um. O indivíduo vai deitar-se à noite e fica elucubrando, em um verdadeiro diálogo com a entidade que lhe está imantada. E quando se desliga parcialmente pelo sono, ela o arrasta para regiões espirituais inferiores onde existem carnavais de pior procedência, conforme já esclarecemos nos comentários sobre o livro Sexo e Obsessão. Eu estive num desses lugares, desdobrado e levado pelos benfeitores, ocasião em que testemunhei cenas dantescas que se desenrolam em nome da atual alucinação sexual. E só não fiquei horrorizado porque fui preparado para olhar tudo com muita compaixão. Na bacanal organizada por esses Espíritos inferiores eu encontrei pessoas conhecidas da sociedade. Quando eles voltam ao corpo no dia seguinte, estão exaustos porque as energias saudáveis desapareceram. Como consequência dessa incursão ao mundo espiritual inferior, a obsessão está instalada.
Conforme já dissemos, esses seres do Além permanecem no ambiente doméstico e atraem outros Espíritos exploradores, pois eles, assim como qualquer um de nós, possuem grupos de amigos aos quais dizem: “Vamos para aquela casa porque lá o ambiente nos é propício!”.
Como se pode notar, essa infestação espiritual acontece porque o intercâmbio psíquico nutriente é muito bom, resultando em consequências devastadoras para a família.
Ainda poderemos adicionar uma importante consequência do período carnavalesco. Como a pessoa trabalhou, ganhou algum dinheiro e se divertiu durante poucos dias, o encerramento do Carnaval traz consigo a realidade, a frustração e a mágoa. E tendo-se acostumado com o dinheiro e as emoções experimentadas intensamente, dificilmente o indivíduo se ajusta novamente a uma vida normal, tranquila e serena, o que o induzirá a buscar a qualquer preço os recursos de que não dispõe, favorecendo o crescimento da violência urbana.
Portanto, que deveremos fazer nos dias do Carnaval? Nós, os espíritas, temos diversas sugestões para aproveitar o período. Aliás, não precisa ser espírita para chegar a essa conclusão. Qualquer pessoa de bom senso pode perfeitamente tomar a mesma decisão. Vamos utilizar esses dias para uma boa leitura, para meditar, para visitar pessoas enfermas, para conviver com a família e reestruturar planos, para reavaliar projetos pessoais. Se a pessoa tem uma confissão religiosa, poderá aproveitar a oportunidade e fazer um retiro com os companheiros de ideal.
Naturalmente poderemos utilizar o Carnaval para ir a festas ou bailes. Não é o Carnaval em si que traz consequências negativas, é o comportamento do indivíduo no Carnaval que pode prejudicá-lo. O fato de alguém isolar-se do convívio social não lhe garante paz interior. Um ermitão, aquele indivíduo que procura afastar-se do mundo e viver isolado de todos, pode estar atormentado pelos conflitos do sexo.
Desta forma, o Carnaval em si mesmo não é o responsável pelos abusos a que o ser se entrega. Mas sem dúvida, o clima moral e psíquico que existe nesse período favorece o comportamento alucinado e a perda do autocontrole, que encontram campo fértil nas oportunidades que são colocadas na bandeja do prazer. Poderemos perfeitamente, tomando certos cuidados, visitar lugares em que ocorram desfiles ou nos quais ouçamos uma música que nos agrade, que nos faça espairecer. O problema é quando a nossa conduta mental e moral nos faz assumir compromissos negativos com a vida, para depois do Carnaval colocarmos a máscara de hipocrisia social e de puritanismo.
Portanto, sejamos pessoas normais, alegres e joviais. Mas continuemos a trabalhar as imperfeições para atender ao nosso projeto de evolução. Allan Kardec já nos dizia que o verdadeiro espírita deve dedicar-se a superar as suas más inclinações, que podem emergir de épocas recuadas ou da vida atual mesmo. O indivíduo que se torna espírita somente na vida adulta, por exemplo, muitas vezes tem um longo caminho a percorrer para se libertar dos vícios que fizeram parte da sua juventude e estão impregnados em seu psiquismo... Se ele conhece bem a própria intimidade, sabe que pode vir a ceder a esses convites que durante muito tempo eram naturais em seu cotidiano.
O conceito de que a carne nada vale deveria ser substituído pelo princípio de que o corpo é o veículo da nossa sublimação. Temos necessidade de nos divertir, de festejar e de espairecer, pois tudo isso faz parte do nosso dia a dia. Não é proibido ser feliz, muito menos ser alegre, mas precisamos trabalhar profundamente para que o Carnaval tenha outro significado em nossa sociedade.
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