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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Post.182: UMBRAL

Como vimos na postagem anterior de número 181, o umbral é uma das esferas de vida no mundo espiritual. Nesta postagem, vamos conhecer mais um pouco sobre este local de sofrimento.


A palavra Umbral é usada para definir zonas de dor e sofrimento. No umbral se encontra todo tipo de revoltados. O que determina para onde o espírito vai depois do desencarne é a conduta que teve em vida. Aqueles que desencarnam em baixa vibração acabam sendo atraídos para regiões de dor e sofrimento, que chamamos de umbral.

No livro Nosso Lar, de André Luiz psicografado por Chico Xavier, Lísias nos esclarece que: “O umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano de erros numerosos.” Esta região está bem próxima à Terra e seus habitantes mantém estreita relação com os encarnados.

O espírito Manoel Philomeno de Miranda nos conta por meio da psicografia de Divaldo Franco, no livro Fronteiras da Loucura, que: “Em muitos desses sítios programam-se atentados sórdidos contra os homens e elaboram-se atividades que objetivam a extinção do bem, assim como a instalação do primado da força bruta no mundo. Pelo processo de sintonia, desencarnados imantam-se aqueles que lhe são afins, sempre conjugando os valores morais que os caracteriza.”


Os espíritos nos narra que o umbral é como cidades em ruínas, locais escuros e lodosos. Os espíritos que habitam esta região são espíritos sofredores, criminosos, devedores de todo tipo e predomina lamentos e demonstrações de desespero.

No umbral impera a lei do mais forte, que na maioria das vezes escravizam os mais fracos e desprotegidos. É a hierarquia imposta pelos seus habitantes, e vai de acordo com as idéias que alimentam.

O que dar forma ao umbral são os pensamentos de seus habitantes. São pensamentos de todo o tipo de mau, sentimentos contrários ao bem, como por exemplo a vingança contra os inimigos encarnados  e/ou desencarnados.

Quando a pessoa desencarna, leva consigo todos os vícios, hábitos e lembranças que tinha quando estava vivendo na matéria. Os que habitam a zona umbralina tem as mesmas sensações que possuíam quando estavam encarnados, ou seja, sentem medo, raiva, ódio, frio, fome, sede, dores da causa que levou a sua desencarnação...


Não há tempo determinado para um espírito permanecer no umbral, porque o que determina a sua  passagem pelas zonas umbralinas é a sua consciência, quando desperta para o perdão, para o pedido sincero de auxilio, querendo buscar  o bem, se arrependendo dos seus erros, rogando misericórdia a Deus, é o despertar para as verdades eternas.

A alimentação
                No umbral a alimentação é fluídica, porém, composta por fluidos grosseiros e pesados, ou de alimentação plasmadas mentalmente pelos habitantes desta região, que muito se assemelha a alimentação dos encarnados. Já os espíritos que tem a liberdade  de saírem do umbral, e, mesmo aqueles que vivem entre os homens, muitas vezes se sentem alimentados pelos fluidos liberados por pessoas encarnadas que se comprazem em viciações alimentares. Vivem como mendigos, à espera, absorvendo todo o fluido vicioso plasmado pelos pensamentos destes encarnados, durante a alimentação.

A liberdade de ir e vir
                Os espíritos inferiores não aguentam e não podem captar as impressões dos fluidos mais etéreos e não podem entrar nem esferas mais elevadas. Nem sempre, também, tem permissão para saírem do umbral e visitarem o plano dos encarnados. A maioria vive sob domínio de outros seres ou atormentados por sua consciência. Mas há aqueles que vivem entre os encarnados, atraídos por similitude de valores, e os perturbam com frequência.
               
Postos de socorro no umbral
Os postos de socorro são pontos de trabalho, amparo e resgate administrados pela espiritualidade superior nas regiões umbralinas. São construções bem protegidas para evitar invasões de espíritos inferiores. Os espíritos que são socorridos, resgatados são encaminhados para às colônias em que os postos de socorro estão conectados.

Esses postos de socorro são criados e mantidos por aqueles que já estão voltados para o bem e que já dispõem de condições para o trabalho em esferas mais elevadas, no entanto, preferiram e preferem servir ao bem onde a dor é mais forte. Isto comprova que Deus ampara a todos, estando em qualquer tipo de vibração, basta querer ser auxiliado com sinceridade.

2 comentários:

  1. Estou procurando material para comprovar a veracidade do Umbral. Ouvi numa palestra que só André Luís fala nele e não é verdade. Não concordo. Se assim for, toda a obra de Chico Xavier é falha? E o diretor da Casa que eu frequento confirmou o que disse o palestrante. Tem mais alguma informação pra me dar? Gratidão.! Paz e Luz nos seus caminhos!

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    Respostas
    1. Olá, Rosy!

      Há relatos também nos livros de Manoel Philomeno de Miranda, através da mediunidade de Divaldo Franco. No livro o Voo da Gaivota, o espíritos Patrícia, com psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, também narra sobre essas zonas de sofrimento.

      O que ocorre é que o Espírito André Luiz principalmente na coleção A Vida No Mundo Espiritual nos apresentou o plano espiritual de uma forma mais ampla e detalhada, por isso que ele se sobressai com as informações sobre o umbral, por ele ter tido a permissão de passar tais informações sobre o umbral para os encarnados.

      Você se pergunta se assim for, caso apenas André Luiz fale sobre o Umbral, a obra de Chico Xavier seria falha, lembremos que Chico Xavier foi apenas o médium, a ponte, ente o plano espiritual e o plano material, as obras não são dele, as obras são dos espíritos que ditaram todos os livros para ele. E sabemos do grau altíssimo de confiabilidade da mediunidade de Chico Xavier.

      Espero que a resposta lhe tenha trazido alguma luz sobre a sua questão. Volte sempre ao blog Jardim Espírita, publicamos novas postagens toda semana.

      Deus conosco.
      Paz, Luz e Harmonia.
      Blog Jardim Espírita.

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