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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

BEM VINDO 2015


          Mais um ciclo no tempo terrestre se encerra, concluindo mais um ano. Que o ano de 2014 tenha nos proporcionado aprendizado, mais compreensão. Que deixemos 2014 com a sensação de dever cumprido, com boas sementes plantas, para algumas começarem a nascer nesse novo ciclo que se inicia.

        Que o ciclo de 2015 seja de bênçãos para a humanidade.
Que possamos ter saúde para trabalhar e desenvolver nossas atividades;
que possamos sorrir muito;
que possamos desenvolver mais o amor e a caridade;
que possamos descobrir e vivenciar cada vez mais os ensinamentos de Jesus;
que possamos respeitar e dar mais valor a natureza;
que possamos ir em busca de mais aprendizados para os ofertar a nós mesmos e a quem esteja necessitado;
que possamos ter mais compreensão e tolerância para com o próximo;
que as pessoas que praticam a violência permitam-se serem tocadas pelo amor de Jesus e deem mais respeito a vida;
que possamos trabalhar cada vez mais para o bem, sermos fonte de amor, de luz, de caridade;
que possamos ter perseverança em nossos compromissos e trabalhos assumidos;
que possamos construir a paz interior para sermos pontos de luz no planeta Terra...

Que 2015 seja iniciado e que permaneça sob a Luz do nosso Divino Mestre Jesus.

BEM VINDO 2015 !!!!!!

Amor à todos!
Jardim Espírita.


Deixe você também seus desejos para 2015, nos comentários....

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

MENSAGEM DE ANO NOVO


Para ser feliz,
próspero,
vencedor,
receber amores e dádivas,
bênçãos e distinções,
podes formular votos,
tecer esperanças,
alinhavar projetos,
enumerar decisões,
vestir cores certas,
brindar à sorte.

Porém,
se no coração,
o homem velho prossegue,
se o ontem ainda te governa,
se melhoras apenas te farão,
mais forte no que te é dispensável,
então prosseguirás,
ano após ano,
imerso no mesmo tempo,
estacionário,
por livre e espontânea vontade,
de um eterno ano velho,
passado.

André Luiz


(Instituto André Luiz, Psicografia Lori M. D. dos Santos, 27.12.2003)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

RESOLUÇÃO PARA O ANO NOVO


Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias.

Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.

Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substancia avançando passo a passo.

Daí, a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros.

Decisão é necessidade permanente.

Nossa vontade não pode ser multipartida.

Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.

Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.
Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.

Progresso é fruto de escolha.

Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.
Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.

Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre.

O objetivo da perfeição é inevitável benção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Pelo Espírito André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier



Fonte: Da obra Opinião Espírita 

sábado, 27 de dezembro de 2014

NO FUTURO

Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.

O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silencio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As maquinas não vomitarão chamas
Para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrajada pelo amor.

Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor.
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
À pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.

Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier


Fonte: Livro Pão Nosso

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O CENÁRIO DO PRESÉPIO


          Em um cenário simplório, humilde, sem valor a maioria dos olhos humanos O Maior Espírito nasceu no planeta Terra. Assim, Jesus foi acolhido no mundo físico e denso da Terra com total amor e sob os cuidados de Maria e José, espíritos magníficos,  de alta estirpe. Contemplado em seus primeiros instantes pela natureza, que sempre o acompanhou, seja nas suas parábolas inesquecíveis, seja no modo como ensinava com contato direto com a natureza, seja em suas meditações...

Como era realmente o cenário, não podemos saber, como foi o primeiro olhar de Maria e José para Jesus não temos conhecimento. Entretanto, pelas circunstâncias  de um nascimento de um ser angelical podemos imaginar que foi algo imensamente magnífico e inenarrável. Quem sabe, com uma luz espiritual incomparável no ambiente; com Seus amigos espirituais elevados; talvez com leves e doces cânticos espirituais inaudíveis aos ouvidos humanos, mas que o menino Jesus e seus pais escutaram por estarem em estado de graça; quem sabe, o planeta Terra ficou com uma atmosfera diferente, mas que poucos perceberam...

O cenário do presépio  nos transmite grandes ensinamentos, em que podemos ser felizes e receber grandes bênçãos mesmo estando em uma situação humilde, de aparente desamparo, mas que nunca estamos desamparados; em que a união é sempre necessária para vencer as intempéries da vida; que a família sempre foi, é, e será o grande núcleo da sociedade, sendo o único meio de amparo no mundo físico e que estabelece as diretrizes para o futuro e uma sociedade mais justa; em que o amor, o cuidado,a proteção dos pais é inexorável na vida do filho, tendo os pais que ajudar em todas as etapas na construção da vida dos seus, os apoiando moralmente e cuidado do seu futuro na matéria; em que filhos são Dádivas Divinas, são seres que Deus confiou aos pais na grande jornada na matéria, assim entendemos que os filhos não pertencem aos pais e sim a Deus, mas que a responsabilidade, a colaboração dos pais é algo imprescindível para o grande projeto do Nosso Pai Maior; percebemos no cenário do presépio que os filhos tem estradas e caminhos completamente distintas dos pais, embora os caminhos se cruzem; e acima de tudo percebemos o AMOR...

Que possamos nos inspirar no amor universalista de Jesus, para aprendermos a amar cada vez mais uns aos outros. A amar a vida, que a sociedade de hoje está esquecendo o seu valor, e o sagrado que o sopro de vida representa. Que as mulheres possam seguir os passos de Maria de como exercer o sagrado da maternidade cada vez mais com paciência, com amor, com abnegação, olhando mais para as necessidades emocionais, espirituais de seus filhos. Que os homens sigam  José com a sua dedicação incomparável, com amor redentor, para com os filhos e com o próximo. E os filhos inspirem-se em Jesus, o exemplo maior de filho.

Feliz Natal!
Que fiquemos sob a luz do nosso amado Mestre Jesus.
Jardim Espírita.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O VERDADEIRO PRESENTE DE NATAL

O verdadeiro presente de natal é concedido todos os dias à nós, que é termos à Jesus e um ao outro, estes são os magnífico presentes em que nem sempre pensamos, damos valor, e desprezamos, e que acima de tudo é concedido por Deus. É o valor da vida, que é desprezado; é a oportunidade de estarmos em mais uma experiência na matéria, em busca da nossa evolução, aprendendo um com o outro.


Que possamos meditar que a importância da vida está nas pessoas e não nas coisas, que as pessoas são a obra prima de Deus, apesar dos seus defeitos e acertos, mas que nosso Pai Celestial tem a certeza em que possamos ser cada vez melhores, isso porque Ele não desiste de nós, muitas vezes o que o corre é uma auto desistência, em que nos abandonamos, no entanto, Deus jamais desiste de nós, isso é inexorável. Então, que possamos valorizar mais durante todo o ano as pessoas que amamos; desenvolver mais tolerância um para com o outro; e também dar mais valor as pessoas que são “indiferentes” para conosco ou nós para com os outros, pois há grandes aprendizados nesses relacionamentos conturbados, além de haver provas a serem superadas, portanto devemos dar a devida atenção, sem rancor, sem mágoa e sim trabalhando o perdão a todo o momento, seguindo os ensinamentos do Cristo Jesus, como Ele nos ensinou na seguinte passagem: “Então Pedro se aproximou dele e disse: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Respondeu Jesus: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.’” (Mateus 18:21-22). Que não esquecemos deste ensinamento e tenhamos sempre ele cultivado em nossa mente, para ser usado quando preciso for.

E será que a noite de natal é a mais especial do ano? Para mim não. A noite mais especial do ano é todas em que tenho a oportunidade de está com as pessoas que amo, pois para mim Jesus tem que nascer e nasce todos os dias, em nossos corações. Por que, todos os dias é um dia de recomeço e principalmente quando cometemos erros, pois o Menino que é lembrado o seu nascimento no dia 25 de dezembro  nos ensina que Deus é Nosso Pai, que nos oferece presentes todos os dias, a todos os momentos, nós é que não damos o devido valor e não percebemos, e que nos dar a chance de sempre recomeçar apesar de tudo o que somos e fazemos.  É Deus Amor. Que sejamos mais gratos a Deus, agradecendo pelas experiências boas e ruins, pois tudo tem o seu sentido e podemos retirar aprendizado de cada centelha de vivencia. 

Este período de final de ano é de maior consumo material, em que muitas vezes as pessoas esquecem o verdadeiro sentido deste período. Que possamos “consumir” mais o amor, a caridade, a paz, o respeito, a harmonia, as boas atitudes, os ensinamentos de Jesus, a humildade, a perseverança, a resignação... Coisas imperecíveis, que podemos levar em todos os tempos, em todas as encarnações, em todos os mundos... E tudo isso é conquistado para o nosso ser imortal seguindo as máximas do Eterno Menino Jesus.
Jesus ontem,
Jesus hoje,
Jesus Sempre.

Desejo a todos nós paz, luz e harmonia.
Que Jesus nos ampare sempre.
Jardim Espírita.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

PRECE DO NATAL


Senhor Jesus!...

Conhecemos os teus ensinamentos.

Auxilia-nos a cumpri-los.

Guardamos as tuas palavras.

Ampara-nos, a fim de que venhamos a traduzi-las em trabalho, no serviço aos semelhantes.

Legaste-nos o amor uns aos outros, por legenda da própria felicidade.

Guia-nos à prática dessa lição bendita, de maneira a que o nosso dia-a-dia se faça caminho de fraternidade e luz.

Senhor!... Disseste-nos: -“Dou a vós outros a minha paz” e tens mantido a tua promessa, através de todos os séculos da vida cristã.

Inspira-nos, por misericórdia, o respeito e a fidelidade aos teus desígnios para que não venhamos a perder a paz que nos deste, com a intromissão de nossos caprichos, na paz que nos vem de Deus.

Assim seja.

Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

domingo, 21 de dezembro de 2014

BILHETE DE NATAL

Meu amigo, não te esqueças,
Pelo Natal de Jesus,
De cultivar na lembrança
A paz, a verdade e a luz.

Não olvides a oração
Cheia de fé e de amor,
Por quem passa, sobre a Terra,
Encarcerado na dor.

Vai buscar o pobrezinho
E o triste que nada tem...
O infeliz que passa ao longe
Sem o afeto de ninguém.

Consola as mães sofredoras
E alegra o órfão que vai
Pelas estradas do mundo
Sem os carinhos de um pai.

Mas escuta: Não te esqueças,
Na doce revelação,
Que Jesus deve nascer
No altar do teu coração.

Pelo Espírito Casimiro Cunha
Psicografia de Francisco Cândido Xavier



Fonte: Antologia Mediúnica do Natal, Espíritos Diversos – FEB.

sábado, 20 de dezembro de 2014

HUMILDADE CELESTE


Ninguém mais humilde que Ele, o Divino Governador da Terra.

Podia eleger um palácio para a gloria do nascimento, mas preferiu sem mágoa a manjedoura simples.

Podia reclamar os princípios da cultura para o seu ministério de paz e redenção; contudo, preferiu pecadores singelos para instrumentos sublimes do seu verbo de luz. Podia articular defesa irresistível a fim de dominar a governança política; no entanto, preferiu render-se à autoridade, presente em sua época, ensinando que o homem deve entregar ao mundo o que ao mundo pertence, e a Deus o que é de Deus.

Podia banir de pronto do colégio apostólico o amigo invigilante, mas preferiu que Judas conseguisse os seus fins, lamentáveis e excusos, descerrando-lhe aos pés o caminho melhor.

Podia erguer-se ao Sol da plena vida eterna, sem voltar-se jamais ao convívio humilhante daqueles que o feriram nos tormentos da cruz; no entanto, preferiu regressar para o mundo, estendendo de novo as mãos alvas e puras aos ingratos da véspera.

Podia constranger o espírito de Saulo a receber-lhe as ordens, mas preferiu surgir-lhe qual companheiro anônimo, rogando-lhe acordar, meditar e servir, em favor de si mesmo.

Em Cristo, fulge sempre a humildade celeste, pela qual aprendemos que, quanto mais poder, mais amplo o trilho augusto aberto às nossas almas para que nos façamos, não apenas humildes pelos padrões da Terra, mas humildes enfim pelos padrões de Deus.

Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier


Fonte: Antologia Mediúnica do Natal, Espíritos Diversos – FEB.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ORANDO NO NATAL




Senhor!
Enquanto vibram as emoções festivas e muitos homens se banqueteiam, evocando aquele Natal que Te trouxe à Terra, recolhemo-nos em silencio para orar.

Há tanta dor no mundo, Senhor!

Os canhões calam os seus troares, momentaneamente, as bombas destruidoras cessam de cair por alguns instantes, nos países em guerra, enquanto nós oramos pelos que mercantilizam vidas, fomentando conflitos e beligerâncias outras;

Pelos que escorcham as populações esfaimadas sob leis impiedosas e escravizantes;

Pelos que se comprazem, como se fosse abutres em forma humana, com a renda nefanda das casas do comercio carnal;

Pelos que exploram os vícios e acumulam usuras com o fruto da alucinação dos obsidiados ignorantes da própria enfermidade;

Pelos que malsinam moçoilas e rapazotes inexperientes,  deslumbrados com o fastígio mentiroso da ilusão;

Pelos que difundem a literatura perversa e favorecem a divulgação da criminalidade;

Pelos que fazem enlouquecer, através dos processos escuros, decorrentes da cultura que perverte mentes e corações;

Pelos que se locupletam com as moedas adquiridas mediante o infanticídio hediondo; pelos que dormem para a dignidade e sorriem nos pesadelos do torpor moral, que os invadem!

Senhor!

Diante das crianças tristonhas e dos velhinhos estropiados, dos enfermos ao abandono e dos atormentados à margem da sociedade, lembramo-nos de rogar por todos eles, mas não nos esquecemos de Te suplicar pelos causadores da miséria e do infortúnio.

“Não sabem o que fazem!” – perdoa-os, Senhor!

Neste Natal, evocando o mesmo em que as Altas Esferas seguiram contigo à Terra, até o singelo recinto de animais, para o Teu mergulho na nevoa dos homens, esparze, novamente, misericórdia e esperança para todos, a fim de que o Ano Novo seja, para sofredores e responsáveis pelo sofrimento, a antemanhã da Era do Espírito Imortal, de que Te fizeste paradigma após o martírio da Cruz.


Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Psicografia Divaldo Pereira Franco


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PÁGINA DO NATAL

“Luz para alumiar as nações.” – Lucas, 2-32


Há claridade nos incêndios destruidores que consomem vidas e bens...

Resplendor sinistro transparece nos bombardeios que trazem a morte.

Reflexos radiosos surgem no lança-chamas.

Relâmpagos estranhos assinalam a movimentação das armas de fogo...

No Evangelho, porém, é diferente...

Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a luz para alumiar as nações.

Não chegou impondo normas ou pensamentos religioso.

Não interpelou governantes sobre processos políticos.

Não disputou com os filósofos quanto às origens dos homens.

Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos parciais e transitórios da vida...

Fez luz no espírito eterno...

Embora tivesse o ministério endereçando aos povos do mundo, não marcou a seu presença com expressões coletivas de poder, quais exércitos e sacerdócios, armamentos e tribunais.

Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo.

Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da consagração pessoal ao Bem infinito...

Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.

Tens suficiente luz para a marcha?

Que espécie de claridade acendes no caminho?

Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em voo baixo, dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento.

Se procuras o Mestre Divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...

Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar?


Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia Francisco Cândido Xavier


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

NA GLÓRIA DO CRISTO


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contacto entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. 

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime.

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná.

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara ou na exaltação febril da sogra de Pedro.

Levanta corpos cadavéricos e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideias mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, Ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos.

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa Nova.

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens.

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca Ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro. 

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia – que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação -, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.

Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


Fonte: livro Antologia Mediúnica do Natal – Espíritos diversos. FEB

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

SUBLIME NATAL


Aquele nascimento, nas especiais circunstâncias em que ocorreu, deveria assinalar, conforme sucedeu, o período de renovação humana e social, alterando, por definitivo, os fatos históricos.

Antes delem o tumulto galopava o corcel da violência e a barbárie solucionava as disputas, favorecendo o perverso que elaborava as próprias leis.

É certo que, depois, por um largo período continuou predominando a força da estupidez e o desequilíbrio dos crimes hediondos na governança das nações.

Mergulhou, naquela oportunidade, Jesus, nas vestes humanas, a fim de conviver com os seres terrestres.

Ele, porém, dividiu as épocas, em face da significação de que se revestiu a Sua vida.
Renunciando ao sólio do Altíssimo, Ele entregou-se às atividades próprias daqueles que estagnavam nas faixas primárias da evolução moral.

Naquele período, a guerra alterava, a cada instante, o mapa terrestre; os impérios  sucediam-se uns aos outros, reduzidos sempre a escombros após os breves períodos de esplendor, enquanto a crueldade se encarregava de estabelecer os seus impositivos.

Reduzidos à condição de animália de carga, os pobres e esquecidos nada representavam no cenário convulsionado em que reinavam os execrandos dominadores.

Os exércitos alucinados sucediam-se sob comandos perversos, varrendo o planeta conhecido e a tudo transformado.

Suas glórias de efêmera duração cediam lugar a sofrimentos inomináveis.
Os triunfadores de uma dia logo cediam lugar a outros, não menos ensandecidos, posteriormente passando à servidão ou sendo consumidos por mortes vergonhosas...
Foi nesse clima que nasceu Jesus e um mundo novo se iniciou...

É certo que ainda vigem o abuso do poder, os crimes covardes, as dominações arbitrárias, a  arrogância dos poderosos, o horror dos extermínios em massa, a crueza do terrorismo...

Nada obstante, as leis, mesmo que não cumpridas por enquanto, bafejadas pelas Suas diretrizes vêm-se humanizando, enquanto se alargam as possibilidades para a vigência do amor, da solidariedade, do respeito pelos direitos humanos e pela Natureza...

Desenvolveram-se os sentimentos da compaixão e o anjo da caridade passou a cuidar do réprobos, dos oprimidos, dos considerados excluídos, que eram descartados sem consideração, tidos como peso negativo na economia da sociedade que os ignorava.
Certamente ainda ocorrem as lamentáveis execuções grupais, o olvido dos países miseráveis, o exclusivismo que se permite o poder... No entanto, periodicamente tomam forma humana estrelas espirituais fulgurantes em nome do Seu amor, iluminando as sendas sombrias, diminuindo a amargura generalizada e ensejando esperança e paz.

Sucede que a evolução é um processo muito lento, em razão das fixações perturbadoras que são trazidas das experiências primitivas.

A vinculação com a força predomina em a natureza humana durante muito tempo em detrimento dos valores morais, o que faz retardar a marcha do progresso.

Aquele nascimento insculpiu na memória dos tempos a grandeza do amor, então desconhecido ou ignorado.

Mediante os ensinamentos de Jesus, porém, ocorreram significativas alterações em favor do mais rápido desenvolvimento espiritual dos seres humanos.

A misericórdia, que era desconsiderada, passou a assinalar as consciências, ensejando visão diferente a respeito dos párias e dos deserdados.

Ele próprio entregou-se ao ministério de exemplificar, tomando-se a Sua vida um evangelho de feitos.

O Seu inefável amor renovou a face do planeta com a palavra libertadora, musical, severa e nobre.

Não amado, porfiou amando.

Não compreendido, manteve-se compreensível.

Não aceito, perseverou nos ensinamentos sublimes.

Jesus entre as criaturas humanas é o momento culminante no processo histórico da evolução.

Não mais se repetirão aqueles nascimentos, aqueles dias, aquelas bênçãos. Nem serão necessário, porquanto os acontecimentos permanecem indeléveis na consciência dos tempos idos, assinalando os porvindouros...

Estes são igualmente dias muito difíceis.

Durante a larga transição que se opera na Terra, atinge-se; neste momento, o ponto culminante das provações e dores acerbas, invitando à reflexão e à mudança de atitude comporta mental para melhor.

Não te desesperes em vão, se te sentes excruciado por problemas e dores.
Recorda-te de Jesus e deixa-te por Ele conduzir.

Na data evocativa dos Seu nascimento, faze uma reflexão mais profunda e verifica se Ele já nasceu em teu coração.

Após a constatação da Sua presença ou não em ti, sai do desconforto moral ou da comodidade, da indiferença ou do erro e deixa que este seja um sublime Natal em tua vida, passando a viver feliz e dedicado aos Bem de que Ele se fez vexilário.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Franco



Fonte: Página psicografada pelo médium Divaldo P. franco, na reunião mediúnica da noite de 21 de setembro de 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

JESUS PARA O HOMEM

“E achando em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz”. – Paulo (Fillipenses,2:8).

O Mestre desceu para servir.
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor à vitima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...
De celeste pastor à ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?

Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia Francisco Cândido Xavier


Fonte: Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro Antologia Mediúnica do Natal – Espíritos Diversos – FEB.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Post.189: EXCELÊNCIA DA CARIDADE

É impossível falar de caridade como vimos nas postagens anteriores,  e não mencionar o capítulo XIII da Primeira Epístola aos Coríntios do apóstolo Paulo. Paulo transmitiu nesta mensagem o verdadeiro sentido da caridade, mostrando que em todas as nuances da evolução do espírito é a caridade que faz elevar o ser imortal a dons superiores, que é o caminho mais seguro  a seguir para nos elevar a Deus. É amar o próximo como a nós mesmos, como Mestre Jesus nos ensinou.  Vamos ler essa linda mensagem de Paulo:


Excelência da caridade

Aspirai aos dons superiores. E agora, ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje, conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.  
Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém, a maior delas é a caridade.


Uma mensagem de entendimento complexo, magnífica, em que nos mostra que não adianta fazer coisas de grande magnitude, nem coisas de imenso valor se não existir o verdadeiro exercício de caridade, de forma abnegada. Mostrando que a caridade Não deve ser exercida com ostentação, com a necessidade de ser visto, é como Jesus nos ensinou: “Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens.” (Mateus 6:2)  Isto porque a caridade em sua forma sincera não é invejosa, nem orgulhosa, nem arrogante, nem escandalosa, não busca seus próprios interesses, não guarda rancor... Pelo fato que a caridade não espera nenhum reconhecimento, nem agradecimento, lembremos do ensinamento de Jesus: “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, Ele mesmo te recompensará publicamente.” (Mateus 6:3-4) 
O  livro, O Evangelho Segundo O Espiritismo, diz que Paulo compreendeu de tal forma a caridade quando disse que “Entre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade.” Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima mesmo da fé, porque a caridade está ao alcance de todo o mundo, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre, e porque independe de toda crença particular. E fez mais: definiu a verdadeira caridade; mostrou-a não somente na benevolência, mas na reunião de todas as qualidades do coração, na bondade e benevolência para com o próximo.
O exercício da caridade é sempre crescente, e que nunca terá fim. Quanto mais evoluirmos mais vamos fazer uso da caridade em suas múltiplas formas.