Com psicografia de Francisco Cândido Xavier, Ação e Reação, descreve regiões inferiores da espera espiritual e o sofrimento que atinge uma consciência culpada, após a morte do corpo físico, alem de apresentar orientações sobre o debito aliviado, os preparativos para a reencarnação, os resgates coletivos e o valor benéfico da oração.
Nesta obra André Luiz nos leva a conhecer exemplos da lei Ação e Reação nas vidas de indivíduos, o que ocorreu com eles depois dos erros cometidos e nos levando a refletir como as nossas atitudes vai se refletir em nosso futuro. Assim, mais uma vez André Luiz nos traz histórias e indivíduos inesquecíveis em que guardamos para sempre em nossa consciência. Ainda narrando lugares sóbrios, de sofrimento, mas nos mostrando que a Misericórdia Divina nunca deixa de auxiliar em nenhum lugar, o amparo de Deus está por toda parte.
Na mensagem inicial do livro, o Espírito Emmanuel em um dos trechos
fala ao leitor:
“Escrevendo-o, nosso amigo desvelou uma nesga das regiões inferiores a
que se projeta a consciência culpada, além do corpo físico, para definir a
importância da existência carnal como verdadeiro favor da divina Misericórdia,
a fim de que nos adaptemos ao mecanismo da Justiça indefectível.
(...) a narrativa das relações entre a esfera dos espíritos encarnados
e os círculos de purgação, onde se demoram os companheiros desenfaixados da
carne que se acumpliciaram na delinquência, criando, pelos desvarios da própria
conduta, o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos,
quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações
deprimentes, que nos constrangem a temporária segregação nos resultados
deploráveis de nossos próprios erros.
(...)
Suas paginas, desse modo, guardam o objetivo de salientar que os
princípios codificados por Allan Kardec abrem uma nova era para o espírito
humano, compelindo-o à auscultação de si mesmo, no reajuste dos caminhos
traçados por Jesus ao verdadeiro progresso da alma, e explicam que o
Espiritismo, por isso mesmo, é o disciplinador de nossa liberdade não apenas
para que tenhamos na Terra uma vida social dignificante, mas também para que
tenhamos, no campo do espírito, uma vida individual harmoniosa, devidamente
ajustada aos impositivos da vida universal perfeita, consoante as normas de
Eterna Justiça, elaboradas pelo supremo equilíbrio das Leis de Deus.”