Testemunha de diversos atendimentos realizados no plano superior, o Espírito André Luiz aborda os motivos de desequilíbrio mental e as consequências a que podem ser submetidos os irmãos imersos na loucura. Suicídio, aborto, epilepsia, mongolismo, alienação mental, desequilíbrios do sexo, esquizofrenia e psicose são alguns dos temas analisados sob a luz da psiquiatria e da Doutrina Espírita, destacando a importância do socorro prestado pelos trabalhadores espirituais aos amigos enfermos e necessitados.
Apresentando tratamento da alma e informações sobre a comunicação entre encarnados e desencarnados – especialmente durante o repouso do corpo físico –, o autor espiritual busca estudar a complexidade da mente humana e suas inclinações, sejam elas felizes sejam infelizes.
Acompanhado do instrutor Calderaro, André Luiz estuda nessa obra as questões que levam a loucura. E sempre com a sede de aprendizado e para nos passar mais sobre a realidade espiritual, André Luiz nos apresentam novas paisagem no plano espiritual, como as cavernas, um Baixo Umbral, nos informando sobre a vida nas esferas inferiores, para relatar a nós encarnados e auxiliar-nos na preparação necessária à ciência de bem viver, e nos estimular para a renovação espiritual e alçar novos voos. No capítulos 17, sobre o as cavernas – Baixo Umbral, André Luiz no descreve em uma das partes: “Ah! Já divisara tremendos precipícios, onde entidades culposas se interpelavam umas às outras em deploráveis atitudes; vira chover faíscas chamejantes do firmamento sobre os vales da revolta; descobrira inúmeras entidades senhoreadas por estranhas alucinações em câmaras retificadoras; mas ali.... Estaríamos acaso alcançando a “selva escura”, a que se referira Alighieri (Dante Alighieri, 1265-1321, poeta italiano, autor de A Divina Comédia) no poema imortal? Laceravam-me o coração as vozes lamentosas dispersas a se evolarem para o céu de fumo! Não, não era lamentações apenas; à proporção que nos adiantávamos, descendo, modificava-se a fritaria; ouvíamos também gargalhadas, imprecações. Estancamos em enorme planície pantanosa, onde numerosos grupos de entidades humanas desencarnadas se perdiam de vista, em assombrosa desordem, à maneira de milhares de loucos, separados uns dos outros, ou aos magotes, segundo a espécie de desequilíbrio que lhes era peculiar. Não era possível calcular a extensão da várzea imensa, e ainda que houvesse marcos topográficos para tal apreciação, o nevoeiro era demasiado denso para que se pudesse computar distâncias. Percorremos alguns quilômetros em plano horizontal, e, quando o terreno se inclinou, de novo, abrindo outras perspectivas abismais...”
No inicio do último capítulo do livro André Luiz nos fala: “A pesquisa cedera lugar à meditação; o raciocínio, ao sentimento. Recolhera extenso material referente às manifestações da mente, obtendo valiosas conclusões para definir os desequilíbrios da alma; examinara diversos doentes, com os quais travara relações; identificara moléstias cujas causas se prendiam às mais profundas e menos conhecidas raízes do espíritos; entre as novidades, porém, encontrara um enfermo que me transferira da ardente curiosidade intelectual às acuradas reflexões no tangente ao destino e ao ser. Reconhecia , agora, que, para conseguir a sabedoria com proveito, era indispensável adquirir amor.”
O livro é pelo Espírito André Luiz, e psicografia de Chico Xavier. Da editora Feb – Federação Espírita Brasileira.
Boa Leitura!
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