Os espíritos ao reencarnarem unem-se em grupos, em famílias e em situações com os quais possuem necessidades e provas a partilharem, em que eles mesmos deram origem em outras vidas. Então estes espíritos se unem tanto no erguimento de obras para o bem, para o progresso, como em situações de flagelos e de sofrimentos levando às chamadas mortes coletivas. Por trás das mortes coletivas tem todo um conjunto de razões que está de acordo com as leis de Deus; que são justas, perfeitas e misericordiosa. É a Lei da Ação e Reação. Então, as mortes coletivas acontecem por causa de dívidas contraídas no passado, sendo este tipo de morte o meio para se pagar determinados tipos de dívidas, contraídas em vidas passadas.
Joanna de Ângelis nos informa alguns crimes contra a humanidade que são justificados num flagelo destruidor, incluindo: “Comparsas de hediondas chacinas, grupos de vândalos; malta de inveterados agressores; corsários e marinhagens desvairados; soldadesca mercenária, impiedosa e avassaladora; incendiários contumazes de lares e celeiros; cúmplices e seviciadores de vítimas inermes; pesquisadores e cientistas impenitentes; legisladores sádicos e injustos; conquistadores arbitrários, carniceiros; mentes vinculadas entre si pelo ódio, ciúme e inveja que incendeiam paixões.” Ou seja, esses são criminosos que “reunidos em vidas futuras, atravessando os portais da Imortalidade, através de resgates coletivos, como coletivamente espoliaram, destruíram, escarneceram, aniquilaram, venceram os que encontravam à frente... a fim de se reajustarem no concerto Cósmico da Vida...”
Precisamos entender que o ser humano está sob três aspectos, que são: indivíduo; membro da família; e cidadão. Sob cada um desses três aspectos pode ser criminoso ou virtuoso; por isso existem as faltas do indivíduo, da família e da nação. Qualquer aspecto deste em que o ser humano esteja em falta, as dívidas são reparadas com a Lei da Ação e Reação. Esta mesma Lei age sobre o indivíduo, sobre a família, sobre as nações, raças, enfim, o conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.
Os erros praticados em conjunto, são reparados de uma forma solidária, coletiva, ou seja, os mesmos espíritos que erram juntos reúnem-se para reparar suas faltas. Aqueles que em coletividade desrespeitaram as leis universais, se encontram em determinada reencarnação para pagarem os crimes realizados. Esse reencontro se dar pela lei de afinidade para pagar por aqueles crimes, delitos terríveis que cometeram, quitando suas dívidas por meio de fenômenos naturais como maremotos, terremotos, ou tragédias como acidentes de avião, incêndios, ou epidemias; ou guerras...
Emmanuel nos informa que as comoções geológicas não são simples acidentes da natureza, uma vez que o mundo não está sob a direção de forças cegas. E Emmanuel ainda esclarece que, as comoções geológicas são instrumentos de provações coletivas, ríspidas e penosas. A multidão resgata igualmente os seus crimes e cada elemento integrante da mesma quita-se do passado em relação aos débitos pessoais.
E Joanna de Ângelis no livro Após a Tempestade, nos informa que: “Esses flagelos destruidores tem objetivos saneadores que removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera, que o homem elimina e aspira em continua intoxicação.” Compreendemos que a atmosfera se compõe também das energias emitidas pelos espíritos encarnados e que precisa periodicamente ser renovada. Eventos de catástrofes produzem uma energia diferente e compensadora que é a que emana da solidariedade que costuma ser vista em momentos assim.
A misericórdia Divina é tão inenarrável, que aqueles que se dedicam ao bem, à caridade, ao amor ao próximo, podem mudar a forma de pagamento de sua dívida. Está neste grupo aqueles que escaparam por pouco, por sorte, dos resgate coletivos.
A reparação dos débitos se dá porque a alma, quando volta para o mundo dos espíritos, conscientiza-se da responsabilidade própria, faz o levantamento dos seus débitos passados e, por isso mesmo, roga os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente, e se libertar de tais faltas. Os seja, os erros coletivos exigem reparação coletivas conforme os padrões da Justiça Divina, é uma reparação pedagógica.
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