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domingo, 17 de fevereiro de 2019

OS SOFRIMENTOS

Artigo escrito por Divaldo Franco, Professor, médium e conferencista. Para o jornal A Tarde, coluna Opinião, em 09 de agosto de 2018. 

                       


     A vida para expressar-se exige o consumo de energia.


     O desgaste, portanto, é resultado do uso que produz o envelhecimento e a consumpção.

     O ser humano é o “princípio inteligente do Universo”, gerado por Deus a caminho da perfectibilidade relativa a que está destinado.

     Desde quanto criado reveste-se de inúmeros corpos que lhe constituem a organização material, desenvolvendo os valores que lhe jazem no íntimo até o momento em que se liberta do jugo carnal, tornando-se Espírito puro.

     Compreensível que em cada etapa desenvolva alguma aptidão que o dignifica, somando as experiências que mais lhe facultam o engrandecimento intelecto-moral.

     A existência carnal é-lhe, pois, uma provação, mediante a qual supera o primarismo do início.

     As conquistas positivas, assim como as negativas, programam as futuras, experimentando, no primeiro caso, ascensão e, no segundo, sofrimentos naturais, mediante os quais aprende a respeitar as Leis que regem a vida.

     O sofrimento, desse modo, expressa-se como mecanismo de evolução, por facultar-lhe a libertação das anfractuosidades morais que o mantêm nos níveis inferiores.

     Quando existe o despertar para a realidade daquilo que se é e das infinitas possibilidades que lhe estão ao alcance, mais fácil torna-se a aquisição da felicidade, mediante a libertação das paixões dissolventes e a aquisição dos sentimentos de amor.

     A ciência e a tecnologia diariamente descobrem os recursos que tornam a existência material amena, senão, quase destituída de padecimentos, necessitando do contributo ético-moral para alcançar-se a plenitude.

     Nesse sentido, a ciência espírita constitui um manancial de bênçãos ao alcance de todos quantos desejam superar os limites da organização material, utilizando-se das preciosas lições do Evangelho de Jesus Cristo, as mais belas que se conhece porque centralizadas no amor, transformando os instintos hostis em sentimentos de ternura e fraternidade.

     Esses sentimentos, no entanto, devem ser trabalhados com frequência, utilizando-se os valiosos tesouros da paciência, da humildade e da solidariedade que devem viger em todos os corações.

     Jamais houve na Terra tantas conquistas valiosas ao tempo em que multidões fragilizadas naufragam nos poços sombrios da depressão e do suicídio ou fogem para a violência.

Jesus continua sendo a solução, aguardando que cada qual cumpra com o seu dever de amar e servir sempre.


Escrito por Divaldo Franco. Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 09-08-2018.


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