Translate

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

MENSAGEM CONSOLADORA

          As chamadas cartas consoladoras veio ser mais conhecidas com Chico Xavier, e que o médium sempre explicava que o telefone toca sempre de lá para cá, significando que uma das características deste fenômeno mediúnico é que é necessário que o desencarnado esteja em condições e merecimento e a quem ele dirija sua comunicação. Outro fato é o conteúdo da mensagem trazer provas ou evidências de legitimidade que só as pessoas íntimas do desencarnado poderiam identificar e constatar.

          Esta mensagem consoladora é do livro Escrínio de Luz, de Chico Xavier. Em que contém a mensagem e em seguida as provas da sua autenticidade:


MENSAGEM CONSOLADORA

         Mãezinha!
        Deus nos ampare.
        Este é um momento em que preciso agradecer a Deus e lembrar de Deus. Consigo falar alguma coisa no lápis e isto é muito para seu filho.
        Rogo ao seu carinho e ao carinho dos nossos: não chorem mais.
        Esqueçamos o quadro a que a senhora se prendeu; naquela madrugada de maio, o dia raiou de novo para nós.
        A via Anchieta foi para mim uma estrada maior.
        A vida, Mãezinha, será sempre assim: um caminho que se abre em outro caminho, até que cheguemos a Deus.
        Sei quanto se passou, agora que a calma se fez.
        Reporto-me ao assunto unicamente para informar.

        O choque dos veículos foi quase que uma explosão nos meus ouvidos. Quis reagir, mas não consegui.
        A hemorragia não era simples, o cérebro cedera, desejei falar à companheira que me seguia, mas o pensamento de improviso se tornou nebuloso e a expressão verbal impossível.
        Ouvi gritos que se lançaram dentro da noite a terminar; mas depois foi um sono quase suave, sonhava que me via de regresso à casa para festejar o seu dia.
        Sonhava... Sonhava... até que despertei em nosso próprio ninho doméstico. Suas lágrimas e o choro dos entes queridos caíam sobre o meu corpo físico.
        Nada mais vi e nem sei quantas horas de anestesia consegui desfrutar.
        Ainda hoje, na ânsia em que me vejo de responder aos seus apelos, ainda não sei medir o tempo.
        Abeirei-me de seu regaço e pedi-lhe para não chorar; entretanto, houve um silêncio entre nós que eu não soube explicar a mim próprio.
        Nossas lágrimas se misturaram sem se tocarem.
        De repente, um amigo surgiu e me afirmou que era o vovô Frei Wandenberg.
        Aqueles olhos doces e serenos me inspiraram confiança e acolhi-me nos braços deles!
        Novamente dormi para acordar na escola-hospital, onde me encontro ainda.
        Tenho pedido a Deus que me desse este instante.
        Não pensem na morte.
        Vivam! É preciso viver.
        Lembrei-me facilmente de nossas leituras e de nossas conversações sobre o mundo espiritual e tudo isso me auxiliou.
        Luto ainda para equilibrar-me.
        Familiares do papai me visitaram e me ampararam.
        Também muitas dedicações dos queridos Fernandes.
        Agora, mãezinha, se lhes posso pedir alguma coisa, além dos sacrifícios que fizeram por mim, ajudem-me com a paz e com a resignação.
        Preciso retomar os meus estudos, mas isso exige serenidade.
        Perdoe-me se me decidi a descer para Santos, naquela noite.
        Desculpem por tudo.
        Orem pela companheira que não tem qualquer culpa e que no íntimo ainda sofre.
        Mãezinha, o amor é luz de compreensão. Abençoe o seu filho e abençoe também quantos me compartilharam a experiência.
        Aqui vejo que só o bem faz a conta da vida que permanece.
        Pensemos nisso e auxilie agora a nossa Valéria na realização de seus ideais e aspirações de menina.
        Deus abençoará a irmãzinha para que ela lhe seja um tesouro de bênçãos que há de nos enriquecer de confiança e alegria.
        Conforte os nossos do coração, diga-lhes que não morri, que estou forte e sonhando novas formas de ser útil às criancinhas, aos doentes, aos necessitados e aos cegos.
        Sei que posso esperar a sua cooperação e a cooperação dos nossos, e aguardarei esse amparo.
        Quanto pudermos, mãezinha, estendamos o bem aos outros.
        A passagem na Terra é muito rápida; caminhemos plantando flores de paz e amor; sua ternura assim me ensinou e assim prosseguiremos.
        Peço a Jesus, agora que valorizo a prece sentindo-lhe a importância real, para que fortaleça minha querida mãezinha e abençoe meu querido pai, a fim de que todos os amigos, embora em planos diferentes, consigamos avançar no rumo da vida
superior.
        Mãezinha, agradeço de todo o meu coração as suas orações junto de minhas lembranças, porém, não chore mais; recorde que a vejo pelas forças do coração e ajude-me a ser forte tanto quanto preciso ser.
        Agradeço as flores queridas que seu filho encomendara para o seu formoso dia, o dia sublime das Mães, e que ficaram para mim mesmo.
        De tudo soube depois que a tempestade das idéias conflitantes cessou em meus pensamentos.
        Nossa vida prosseguirá, nosso amor não tem despedida.
        Reflitamos nisso e confiemos em Deus, sempre unidos.
        Amigos espirituais me auxiliam a escrever e agora, minha querida mãezinha, devo encerrar esta prova de carinho e fidelidade.
        Não fique triste.
        A medicina prosseguirá onde estou e como estou com o amparo de Jesus e dos sábios mensageiros do bem, crescerei em conhecimentos novos para servir.
        Agradeça a todos de casa por mim. Fale por mim, querida mãezinha, aquilo que continuo desejando escreverem matéria de carinho e não posso.
        Através da oração e da saudade, do serviço aos nossos semelhantes e da fé viva em Deus, estaremos mais juntos.
        Isto, mãezinha, é tudo o que hoje posso dizer.
        Guarde a nossa paz, a nossa alegria e receba aquele beijo de seu filho, sempre seu filho do coração,
Charles.

(Uberaba, 8 de junho de 1973)

DRAMÁTICA PROVA DE AUTENTICIDADE

        A "Mensagem Consoladora", recebida pelo médium Xavier, na madrugada de 8 para 9 de junho de 1973, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, Minas, foi primeiramente publicada em "A Nova Era", de Franca, Estado de São Paulo, de 31-7-73 ("A Nova Era", 31/7/73, ano XLVI, N° 1.390.), com ligeira nota da Redação afirmando que "a mensagem em si e os dados nela contidos são autênticos e totalmente comprovados pela família de Charles".

        O Sr. Murilo Matias de Faria, que titulou a página mediúnica, enriqueceu-a com dados substanciais que absolutamente não deixam margem a qualquer dúvida, em "O Semeador", órgão da Federação Espírita do Estado de São Paulo, de agosto de 1973 ("O Semeador", agosto de 1973, ano 30, n° 355.), dados estes que tomamos a liberdade de transcrever, na íntegra, eliminando apenas a disposição numérica no corpo da mensagem, por motivos óbvios.
Estudemos estas dramáticas "EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS":
" 1. O DESASTRE - Na madrugada de 14 de maio de 1972, às 4:30 horas, houve um grande acidente na Via Anchieta, na altura do quilômetro 22,5 e o Volks placa BZ-8158 que Charles dirigia bateu em um ônibus. No acidente, veio o jovem a desencarnar.

2. A COMPANHEIRA - Estava com Charles no veículo sinistrado, uma acompanhante que, por motivos particulares e desconhecidos por todos, se evadiu no momento do acidente, permanecendo até o presente com a sua identidade ignorada, coisa que deixou a mãezinha de Charles muito constrangida.

3. O DIA DAS MÃES - O dia da desencarnação de Charles era "O Dias das Mães", 14 de maio, do ano de 1972.

4. O NOME - Esmeralda Cerboncini, obstetra, atualmente residente à Rua Guapeva, 188 - Água Rasa - São Paulo, mãe de Charles, quando estava em trabalho de parto para dar à luz a Charles, no Hospital da Escola Paulista de Medicina, pensando que fosse desencarnar, pois há 15 dias vinha sofrendo desesperadamente e sem solução, desejou confessar-se e solicitou a presença de um padre. Acontece que naquele Hospital havia um frei em tratamento do coração e foi este quem a atendeu em confissão e lhe disse que, antes de ele tornar a vê-la, ela já teria tido um belo garoto, e este frei, tão logo saiu da sala, teve uma para cardíaca, vindo a desencarnar. Como a presença daquele frei lhe fora tão confortadora e estimulante, encorajando-a e dando-lhe muita confiança e por motivo de ter o mesmo acertado no prognóstico do sexo da criança, D. Esmeralda quis que ele a visitasse já que começava a estimá-lo. Protelaram esse encontro; e tanto ela insistiu que veio a saber do ocorrido. Isto marcou-lhe fundo no sentimento de mãe reconhecida e grata. Solicitou da Madre Fontenele o nome daquele bondoso Frei Wandenberg e se empenhou com o seu marido, Sr. Reynaldo Cerboncini, a darem à criança o nome daquele que lhe fez a última confissão e que desencarnava enquanto seu filho nascia... D. Esmeralda já tinha um nome para dar à criança, caso fosse homem, o de Charles, em memória de um bondoso mestre de música que tanto a ajudara na sua infância pobre de menina amante da sétima arte. Depois de muita luta no cartório conseguiram registrar a criança com o nome de Charles Wandenberg Fernandes Cerboncini. Quando Charles, já no Grupo, quis saber o porquê desse Wandenberg no seu nome, a mãe - para não entrar em tais detalhes que talvez ele não fosse compreender-, disse-lhe ser o nome do vovô. Mas, quando Charles, já no Ginásio, verificou que os seus avós não tinham esse nome, soube de toda a verdade e corroborou o já aceito: Vovô Wandenberg. Somente seus pais e ele, Charles, sabiam deste pormenor, mais ninguém.

5. FERNANDES - Nome da família da mãe de Charles. Pai de D. Esmeralda.

6. O CURSO - Charles desencarnou com 22 anos e 28 dias. Era um jovem dinâmico, estudioso, formado em música pelo Conservatório Santa Cecília e desejava formar-se em Medicina.

7. A VIAGEM TRÁGICA - Toda a família descera para Santos no dia 13 de maio de 1972, e Charles ficou em São Paulo estudando, pois iria para lá no domingo logo de manhã. Acontece que uma jovem pediu aos amigos de Charles o endereço dele e encontrando-o, solicitou-lhe que a levasse para Santos, o que ele fez, saindo de São Paulo no sábado de madrugada, quando ocorreu o desastre.

8. EXPERIÊNCIA - Daqueles que sofreram e sentem a partida de um ente querido e daqueles que também desencarnaram naquele acidente, pois vários veículos foram
envolvidos e muitos sucumbiram.

9. VALÉRIA CERBONCINI - Irmã de Charles, com 13 anos de idade.

10. AJUDA FRATERNA - Charles sempre ajudou aos cegos, aos necessitados e às crianças em geral, pois seu coração de jovem detinha sentimentos de fraternidade que eram uma constante em toda a sua curta vida. Fazia muito mais do que aquilo que a sua própria família sabia, em esforços pessoais no sentido de ajudar a minorar os sofrimentos de seus semelhantes.

11. BUQUÊ DE FLORES - Charles havia encomendado à floricultura, na sexta-feira, um lindo ramalhete de flores para a sua adorada mãezinha, e quando ele desceu para Santos, naquela madrugada, não esquecera de levá-lo para ela, e este mesmo buquê serviu para ele mesmo, conforme diz a mensagem.

12. O BEIJO - Era um costume sadio e carinhoso que Charles tinha, toda a vez que se dirigia à sua mãe através de bilhetinhos, ele colocava no fim dos dizeres: um beijo do seu filho, sempre seu filho do coração... A mensagem assim termina.
Pelos doze itens acima, comprova-se a identidade do Espírito, uma vez que D. Esmeralda nada disse a Chico Xavier. Ela foi sozinha para Uberaba, ainda em roupa de trabalho, a fim de, mais uma vez, tentar em indo lá, receber alguma mensagem, um consolo, e saber do querido Chico como poderia ajudar ao Charles além de suas preces... porque, apesar de católica, D. Esmeralda acreditava que os chamados mortos poderiam comunicar-se com os vivos na carne (e agora ela tem certeza...) e a mensagem veio, em 52 páginas psicografadas em alta madrugada, num ambiente de orações, tranquilidade, em que o Alto chega a nós como dádiva do Pai. Quero, ainda, comentar a narração deu um detalhe importante de toda esta linda história que fez D. Esmeralda acreditar e ter esperanças na pessoa e na mediunidade cristalina do médium de Uberaba, o humilde Chico. Quando Charles desencarnou, devido à hemorragia, pois que não sofreu nenhuma fratura, seu corpo estava perfeito, somente havia dois cortes nas suas faces e esses cortes não foram devidamente suturados, e esvaiu-se em sangue por mais de 5 horas, pois o corpo ficou como que abandonado até que a família o localizasse. D. Esmeralda, com tanto conhecimento entre médicos, vira seu amado filho morrer por falta de assistência e então se revoltou e abandonou tudo, ficando assim como que desarvorada, à cata de consolações, à procura dos porquês, querendo explicações... e quando soube que o Chico Xavier estaria autografando livros na Casa Transitória em São Paulo, no mês de maio último, pediu ao seu marido que a levasse a ele. Ela queria vê-lo. O casal chegou lá pelas 9 horas e recebeu o cartão nº 4.366; pelos seus cálculos, estariam perto do Chico dali a umas 20 horas. Não poderiam esperar e ela necessitava falar-lhe. Soube então que o Chico estava numa reunião particular, com várias personalidades, deputados, vereadores, pois tratavam da concessão do título de “Cidadão Paulistano” ao médium, e ela conseguiu, por fim, se adentrar no recinto, com muita dificuldade, segurando entre as mãos e com a capa apertada e virada para o seu colo, o livro que o seu marido lhe comprara na entrada. Assim que ela se alojou muito mal entre aqueles que estavam por detrás do Chico, um rapaz lhe disse: “Dona, agora não é hora, o Chico só vai autografar livros depois das 14 horas”. Ela respondeu-lhe: "Mas não me interessa autógrafo, pois eu já tenho o livro, eu queria era cumprimentar o Chico!" Nisso, entre toda aquela barulheira e apertos e empurrões, Chico ouviu o que ela disse e voltando-se, sem a mirar, tocando-lhe nos ombros, por entre outros ombros, lhe diz: "Filha, você tem o livro? Então leia a página 107..." (ele não tinha visto o livro e nem sabia qual livro era...), e incontinenti, os presentes os distanciaram pelo acúmulo de gente e ela saiu da sala e, no carro com o marido, abriram o livro naquela indicada página e ambos com os olhos marejados, leram o seguinte:
À FRENTE DA MORTE

Não olvides que, além da morte, continua vivendo e lutando o Espírito amado que partiu...

Tuas lágrimas são gotas de fel em sua taça de esperança.

Tuas aflições são espinhos a se lhe implantarem no coração.

Tua mágoa destrutiva é como neve de angústia a congelar-lhe os sonhos.

Tua tristeza inerte é sombra a escurecer-lhe a nova senda.

Por mais que a separação te lacere a alma sensível, levanta-te e segue para a frente, honrando-lhe a confiança, com a fiel execução das tarefas que o mundo te reservou.

Não vale a deserção do sofrimento, porque a fuga é sempre a dilatação do labirinto em que nos arroja a invigilância, compelindo-nos a despender longo tempo na recuperação do rumo certo.

Recorda que a lei de renovação atinge a todos e ajuda quem te antecedeu na grande viagem, com o valor de tua renúncia e com a fortaleza de tua fé, sem esmorecer no trabalho - nosso invariável caminho para o triunfo.

Converte a dor em lição e a saudade em consolo, porque, de outros domínios vibratórios, as afeições inesquecíveis te acompanham os passos, regozijando-se com as tuas vitórias solitárias, portas adentro de teu mundo interior.

Todas, as provas objetivam o aperfeiçoamento do aprendiz e, por enquanto, não passamos de meros aprendizes na Terra, amealhando conhecimento e virtude, em gradativa e laboriosa ascensão para a vida eterna.

Deus, na Suprema Sabedoria e na Suprema Bondade, não criaria a inteligência e o amor, a beleza e a vida, para arremessá-los às trevas.

Repara em torno dos próprios passos.

A cada noite do mundo segue-se o esplendor do alvorecer.

O Inverno áspero é sucedido pela Primavera estuante de renascimento e floração.

A lagarta, que hoje se arrasta no solo, amanhã librará em pleno espaço com asas multicolores de borboleta.

Nada perece.

Tudo se transforma na direção do Infinito Bem.

Compreendendo, assim, a Verdade, entesourando-lhe as bênçãos, aprendamos a encontrar na morte o grande portal da vida e estaremos incorporando, em nosso próprio espírito, a luz inextinguível da gloriosa imortalidade. 


Fonte: Francisco Cândido Xavier, Escrínio de Luz, pelo Espírito de Emmanuel,
Casa Editora "O Clarim", Matão, Estado de São Paulo, pp. 107-108.

domingo, 25 de setembro de 2016

PERGUNTA DE UM LEITOR: Sobre Comunicação Espiritual

          Recebemos a seguinte pergunta do nossa amiga leitora Rossana:

Bom eu sei que a comunicação ocorre de lá pra ca Mas não teria uma forma do encarnado Se comunicar com um espírito desencarnado.


Resposta:

          Você fala no sentido do encarnado procurar um determinado espírito para a comunicação?

          Bem, sabemos que para podermos nos comunicar com determinado espírito é necessário que ambas as partes tenham merecimento, permissão e que seja algo relevante para a comunicação. Não é pelo nosso chamamento que determinado espírito pode vim até nós.

          Há a questão também de que nem todo local é “limpo” para que haja uma comunicação mediúnica saudável, real... No sentido que somos cercados por espíritos ainda preso a matéria, alguns com sentimentos ainda inferiores, ou que gostam de fazer brincadeiras desagradáveis... Nisto estes espíritos podem se apresentarem se passando por determinado espírito que estamos querendo nos comunicar. Por isso, que o local indicado para comunicações e sessões mediúnica são as casas espíritas kardecistas, em que a equipe espiritual tem todo o cuidado de preparar o ambiente para que haja as comunicações mediúnicas, assim como tem o preparo da equipe de médiuns encarnados também, para que não tenha interferências espirituais inferiores desagradáveis.

         É como Chico Xavier nos informou “o telefone toca sempre de lá para cá.” Exercer a mediunidade é ser canal, é ser ponte do mundo espiritual para o mundo material. E percebemos que quanto mais pedimos para nos comunicar com determinado espírito mais não conseguimos, porque na vida tudo tem seu tempo. É a natureza. A semente tem seu tempo para brotar, a flor tem seu tempo para florir e secar, o fruto tem seu tempo para amadurecer. E cada um de nós encarnados ou desencarnados temos o nosso tempo para estarmos prontos para todas as circunstâncias da vida. Percebemos que tudo em relação a espiritualidade acontece de uma forma natural, suave, sem imposições e sem querências.

        Espero que a minha resposta tenha sido útil.

Deus conosco.
Paz, Luz e Harmonia.
Jardim Espírita.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

PERGUNTA DE UM LEITOR: Sobre as Colônias Espirituais – Nosso Lar e Alvorada Nova

Recebemos a seguinte pergunta do nosso amigo leitor Marcos Magagnatto:

Eu Gostaria De Saber Mais Sobre As Colônias Espiritual Nosso Lar E Alvorada Nova



Resposta:

         Em relação a informações seguras sobre a Colônia Espiritual Nosso Lar, os livros de André Luiz, psicografados por Chico Xavier, são as fontes mais seguras. Sendo indicado os livros: Nosso Lar, Os Mensageiros, Ação e Reação, Libertação, Entre a Terra e o Céu... Todos tratam de cidades, colônias e postos de socorro espirituais. Todos esses livros pelo espírito André Luiz e psicografado por Chico Xavier.

         E de uma forma simplificada passamos as seguintes informações sobre as colônias espirituais Nosso Lar e Alvorada Nova:

COLÔNIA ESPIRITUAL NOSSO LAR

Esta é a colônia espiritual mais conhecida do Brasil, em que ganhou até filme a partir do livro Nosso Lar – pelo espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Fundada em meados do século XVI,  por portugueses, desencarnados no Brasil, localizada em algum ponto acima da cidade do Rio de Janeiro.

Essa colônia foi noticiada e descrita pela primeira vez no livro Nosso Lar, de Chico Xavier, alegadamente pelo espírito de André Luiz.

Na época desse Relato, aproximadamente por volta de 1950, Nosso Lar contaria com cerca de um milhão de habitantes espirituais, divididos entre várias tarefas, dentro e fora da colônias, designadas pela governadoria, em seus seis ministérios, a saber: Regeneração, Auxílio, Esclarecimento, União Divina, Comunicação e Elevação. 



 Essa cidade espiritual, como também outras, para onde seriam levados os espíritos socorridos vindos de várias partes do Umbral e da Crosta Terrestre, e contaria com uma vasta rede viária, meios de transporte, arborização, praças, teatros, hospitais, escolas e outros.

Dividida em setores de trabalho (economia), lazer e residenciais, como qualquer metrópole terrena, a cidade de Nosso Lar apresentaria em sua planta um formato semelhante a uma grande estrela de seis pontas, ficando a Governadoria ao centro e em cada ramificação lateral a área destinada a cada um dos ministérios. Contaria ainda com postos de socorro espiritual espalhados por vários pontos das regiões do Brasil.

A cidade estaria localizada na ionosfera terrestre, lembrando que a ionosfera é uma das camadas da atmosfera terrestre, que possui extensão de 400 km (começa a cerca de 50 km da crosta terrestre e termina aproximadamente a 500 km acima dela).

Segundo o mesmo relato, o espírito André Luiz terá dito: Tudo é uma cópia melhorada do que temos na Terra.




COLÔNIA ESPIRITUAL ALVORADA NOVA

Visão Geral de Alvorada Nova
Trata-se de uma comunidade com cerca de duzentos mil habitantes, localizada em região umbralina, na quarta camada ao redor da crosta terrestre, no mesmo grau de inclinação da cidade de Santos — Estado de São Paulo, desenvolvendo-se diuturnamente sob a orientação da Superioridade Divina.

É uma cidade espiritual criada há mais tempo que a maioria das colônias que permeiam as zonas umbralinas deste planeta. Sua existência perde-se de vista em nossos calendários comuns.

Foi planejada há muitos séculos por aqueles que, sendo os Engenheiros Construtores de Jesus, conhecem a Terra do seu passado longínquo ao seu futuro distante. O Brasil nem mesmo existia na face do globo e Alvorada Nova já estava fixando seus primeiros alicerces através dos trabalhadores de Cristo que sabiam da destinação do nosso país como Pátria do Evangelho, tendo ciência da importância da sua localização nas camadas vibratórias ao redor do planeta.

Tem-se conhecimento de que Cairbar Schutel vem desenvolvendo aí, desde o seu retorno ao mundo espiritual, relevante trabalho contando em todas as tarefas com inúmeros colaboradores desencarnados e encarnados.

Essa colônia foi noticiada e descrita pela primeira vez no livro Nosso Lar, de Chico Xavier, alegadamente pelo espírito de André Luiz:

"– Partiu daqui a interessante formação de Ministérios?

– Sim, os missionários da criação de "Nosso Lar" visitaram os serviços de "Alvorada Nova", uma das colônias espirituais mais importantes que nos circunvizinham e ali encontraram a divisão por departamentos. Adotaram o processo, mas substituíram a palavra departamento por Ministério, com exceção dos serviços regeneradores, que, somente com o Governador atual, conseguiram elevação. Assim procederam, considerando que a organização em Ministérios é mais expressiva, como definição de espiritualidade."

A segunda informação sobre Alvorada Nova foi dada no livro Os Mensageiros de Chico Xavier, pelo espírito de André Luiz:

"Aniceto voltou a considerar, após silêncio mais longo:

— Estive pessoalmente, a semana passada, em “Alvorada Nova”, que fica em zonas mais altas, e vim a saber que avançados núcleos de espiritualidade superior, dos planetas vizinhos, desde as primeiras declarações desta guerra, determinaram providências de máxima vigilância, nas fronteiras vibratórias mantidas conosco. Ensinam-nos os vizinhos beneméritos que devemos suportar, nos próprios ombros, toda a produção de mal que levarmos a efeito. Somos, finalmente, a casa grande, obrigada a lavar a roupa suja nas próprias dependências."

Essa cidade espiritual, como também outras, para onde seriam levados os espíritos
Trem Magnético de Alvorada nova
socorridos vindos de várias partes do umbral e da crosta terrestre
, contaria com uma vasta rede viária, meios de transporte, 
arborização, praças, teatros, hospitais, escolas e outros.


Série de livro Alvorada Nova

Alvorada Nova lançado em 1992, é o primeiro dos livros coordenados por Abel Glaser (dirigente, desde 1963, do Lar Escola Cairbar Schutel e coordenador de grupo de médiuns, o Grupo de Estudos 
Cairbar Schutel), que compõem uma coleção também conhecida como Série Alvorada Nova, atribuída ao espírito Cairbar Schutel e seus emissários. Foi editado pela Casa Editora O Clarim, fundada por Cairbar Schutel. Alvorada Nova é um romance não convencional que versa sobre a colônia espiritual homônima, espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra.

Mapa Alvorada Nova

Desenhos minuciosos dos mapas da cidade Alvorada Nova, assim como a arquitetura das edificações, departamentos e casas, que ilustram o livro, foram criados pelas médiuns do grupo, através de suas observações realizadas durante desdobramentos (saídas do corpo) de março a novembro de 1987, conduzidas e orientadas pelos espíritos Cairbar Schutele seus emissários.

Segundo este livro, os espíritos 
Cairbar Schutel e Scheilla dirigem a cidade espiritual Alvorada Nova. Cairbar é o coordenador-geral e Scheilla coordena o hospital Casa de Repouso.

Casa de Repouso ou Hospital de Scheilla


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

ESPÍRITO QUE COMETEU DEZ SUICÍDIOS

         Certa vez uma mulher com uma criança nos braços, procurou Chico Xavier em busca de ajuda, e lhe falou:
         – Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo?

        Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio:

         – Chico, explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise nossa irmã que os médicos amigos estão com a razão.
As duas pernas dele vão ser amputadas, em seu próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, a fim de que diminua a ideia do suicídio.”


         Bendita seja a oportunidade que Deus concede sempre a todos sem discriminação dos atos. Nesta história Emmanuel nos esclarece que, o espírito desta criança antes de reencarnar já estava consciente dos seus atos e compromissos assumidos com as Leis de Deus, que os seus erros ao cometer vários suicídios o fez acumular, e para sanar tais dividas difíceis, sem cair novamente nos mesmos erros, seria necessário que reencarna-se com todas estas dificuldades físicas por meio de várias deficiências. E se os médicos não amputassem as suas duas pernas por causa de uma doença abençoada que o fez mudar os rumos da sua existência, este espírito voltaria a cometer o mesmo erro de dar fim a sua própria vida, assim seria o décimo primeiro suicídio de um espírito com ideia fixa nesta ato. E ao invés dele ir se regenerando de tais atos, iria acumular mais dividas, se não fosse uma doença que possibilitasse a perda das suas duas pernas. Iria perder está grande e difícil oportunidade de ir se reacostumando a viver na matéria sem dar fim a sua própria vida. Assim, seu corpo físico deficiente serviu como um veiculo de correção para o inicio da sua regeneração, sem ter as forças necessária pra cometer tal ato novamente, pois esta vida seria de extrema necessidade para ele ir mudando o seu pensamento de cometer suicídio. A Divindade Trabalha por meios que desconhecemos.

          Lembremos sempre que o suicídio é uma falsa solução, que tudo fica muito mais complicado do que as provações que temos que superar aqui no plano terreno. A vida não cessa, podemos encarar a vida com coragem moral e sofrer de forma abnegada, com perseverança, e no final olharmos para trás e vermos as provações superadas e assim progredirmos; ou podemos complicar ainda mais a nossa vida, a nossa estrada evolutiva, contrair mais dividas, deixar nosso espírito doente com um ato desse que deixa as nossas provações muito mais difíceis, complicadas... A vida não termina com a morte, a vida segue com os mesmos aspectos e ainda mais real do que imaginamos. Então, vivamos as nossas dificuldades, provações, expiações porque necessitamos delas para a nossa evolução, e estas coisas todas passam, mas o suicídio não. Fé sincera em Deus para todos os momentos, pois Ele sabe o que necessitamos e não nós.


sábado, 3 de setembro de 2016

Divaldo Franco no Programa do Jô

        Entrevista do médium Divaldo Franco no Programa do Jô, em
1º de setembro de 2016.