O espírito Emmanuel foi o guia espiritual
de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. Juntos tiveram a missão de
divulgar a Doutrina Espírita, de acordo com os propósitos superiores. A partir
da década de 30 responsabilizou-se Emmanuel pela mais ampla produção
bibliográfica da história da língua portuguesa e pela supervisão da grande
produção mediúnica de Francisco Cândido Xavier. O trabalho de ambos resultou em
um grande acervo de informações e conhecimentos , muitos dos quais traduzidos
para diversos idiomas, sendo romances históricos, livros de interpretação bíblica,
aconselhamento espiritual, dentre outras temáticas. E os direitos autorais
sempre foram cedidos para instituições de caridade.
Vejamos as encarnações conhecidas
de Emmanuel na Terra, vidas de superação, de aprendizagem, para depois ser de trabalho pelo próximo,de vivência evangélica:
1ª encarnação:
Simas,
Grão-Sacerdote do Egito
Século IX
A.C.
Esta é a primeira encarnação de Emmanuel conhecida na Terra, como
Grão-sacerdote do templo de Ámon-Rã em Tebas, no Egito. Foi reitor da escola
Tanis e pai da futura rainha Samura-Mat, ou Semíramis, do império da Assíria,
da Babilônia, do Súmer e do Akad. Viveu no século IX antes de Cristo e sua
história é descrita na obra de Camilo Rodrigues Chaves, cujo título é
Semíramis: rainha da Assíria, da Babilônia e do Súmer (LAKE, 1995).
2ª
encarnação:
Cônsul
Públio Cornelius Lentulus Sura
Século II e
I A.C.
Cônsul à época de Lucius Sergius Catilina, conspirador e inimigo de
Sulla e Cícero, condenado à morte no ano 63 a.C. Partidário e amigo particular
de Lucius Sergius Catilina, tentou apoiá-lo várias vezes a conquistar o
consulato, inclusive cerrando fileiras com a parceria dos lideres democratas
César e Crasso. Esperavam aprovar um projeto pelo tribuno Sérvio Rulo, que
afirmava, em escala bem mais ampla, a lei agrária de Caio Graco. Tinha como
inimigos a oposição do Senado e a perseverança de Marco Túlio Cícero, que acabou
sendo eleito para o consulato, derrotando as pretensões da Lei de Rulo em 63
a.C. Com o inevitável, Catilina perdeu o apoio de César e de Crasso, iniciando,
ao lado de Públio Lentulus Sura, uma anárquica revolta, simultânea em Roma e na
Etrúria. Pretendiam o massacre dos magistrados e senadores, ateando fogo à
cidade de Roma e assumindo o seu controle, enquanto os veteranos de seu aliado,
Sila, marchariam da Etrúria para tomar a cidade e organizar um novo governo. Descoberta
a conspiração, graças à vigorosa ação de Marco Túlio Cícero, Catilina foi
expulso de Roma, enquanto os seus
partidários mais diretos, dentre os quais Públio Lentulus Sura, foram
presos em Roma e executados sem julgamento por proposta de Catão, o moço,
apoiado por Marco Túlio Cícero e com a aprovação do Senado. Finalmente, o
exercito de Catilina foi derrotado e ele tombou na batalha. Públio Lentulus
Cornelius Sura foi o segundo esposo de Julia, mãe do conhecido General Marco
Antônio, que, anos mais tarde, participaria do segundo triunvirato romano junto
com lépido e Otávio.
No livro Há Dois Mil Anos, ficamos sabendo que Publuis Lentulus
Cornelius Sura era um homem cruel, infligia aos inimigos políticos o suplicio
da cegueira, por meio de ferro incandescente. Tendo falecido por meio de
estrangulamento na Revolução de Catilina.
Publuis
Lentulus Cornelius Sura era bisavó paterno do senador romano Públio Lentulus
Cornelius.
3ª
encarnação
Senador
Públio Lentulus Cornelius
Época do
Cristo
Senador romano que exercia funções legislativas e judiciais, de acordo
com os direitos de descendência de antiga e tradicional família de senadores e
cônsules da república. Unido em matrimônio com Lívia, teve dois filhos: Flávia
Lentúlia e Marcus. Fora o legado romano do imperador Tibério César na província
da Palestina, à época das pregações de Jesus em Cafarnaum da Galileia,
comissionado para investigar as acusações de corrupção que pesavam contra o
governador Pôncio Pilatos.
No livro Há Dois Mil Anos, ficamos sabendo que Publius Lentulus foi um
senador romano muito atuante no cenário político de Roma, desde a sua juventude
até a sua velhice. Morou cerca de 20 anos entre Jerusalém e a Galileia, próximo
a Cafarnaum. Participou nos bastidores do julgamento de Jesus, esteve na
destruição de Jerusalém, e em várias outras cenas políticas que decidiram rumos
do império romano.
Publius Lentulus chegou a
se encontrar pessoalmente com Jesus, lhe rogando a cura da filha Flavia
Lentúlia, que sofria na época de sua infância de lepra. E Jesus curou a filha
do Senador Publius Lentulus, pela fé que Lívia tinha em Jesus. E ainda Jesus advertiu
Publius Lentulus de seguir pelo caminho da humildade para não ter uma vida de
sofrimento.
A
grande questão da vida de Publius Lentulus era vencer a si mesmo, pois era um
homem com extremo orgulho, vaidade, arrogância... chegando até mesmo incriminar
a sua esposa Lívia inocente de traição, com Pôncio Pilatos. Lívia foi uma
mulher extraordinária, deixou de lado toda a sua tradição familiar, e nível
social para seguir a Jesus Cristo, renunciou a tudo. Lívia foi uma das pessoas
que foram os primeiros cristãos, e chegou ao fim da vida, morta em coletividade
com outros cristãos, no circo de uma das festas de Nero.
E
foi depois da morte de Lívia que Publius Lentulus entregou seu coração a Jesus,
compreendendo a grandeza dos ensinamentos do Mestre.
A vida de Publius Lentulus foi de grandes sofrimentos, como havia
avisado Jesus, na destruição de Jerusalém veio a ficar cego, como circunstâncias
do destino, para pagar dividas da sua existência passada como o Cônsul Públio
Cornelius Lentulus Sura em que cegava seus inimigos por meio de ferro em brasa.
Publius Lentulus veio
desencarnar no ano de 79 d.C. em Pompeia quando o vulcão Vesúvio, entrou em
erupção e acabou com toda a cidade. Nos momentos finais da sua vida, Publius
Lentulus lembrou das palavras que Jesus havia lhe falado no encontro de décadas
atrás na Galileia que, “Toda a grandeza romana era bem miserável e num minuto
breve poderia o império ser reduzido a um punhado de pó.”
Este retrato
do espírito Emmanuel foi feito pelo pintor mineiro Delpino Filho. Chico Xavier
informou que o espírito não “posou” para o pintor. Na verdade, o artista foi
auxiliado por um pintor desencarnado, que era amigo de Emmanuel. O médium afirmou
que o retrato produzido é fiel ao benfeitor, quando na personalidade do senador
romano Publius Lentulus Cornelius. O único detalhe que poderia ser corrigido no
retrato se refere aos lábios, que são na realidade mais estreitos e masculinos.
A pintura original se encontra na sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro
Leopoldo, numa sala de preces, feitas no quarto onde Chico nasceu, em 1910.
4ª
encarnação
Escravo
Nestório
Século I
Depois de 50 anos de
sua vida como o senador Publius Lentulus, reencarna na condição de
escravo, chamado Nestório. De
origem judia, apesar de nascido em Éfeso, Grécia. Criou-se às margens do Mar
Egeu, onde constituiu família. Chegou a ouvir, na infância, as pregações de
João Evangelista, tendo colaborado com ele na evangelização da Ásia Menor. Foi
escravizado por romanos na Judéia, e posteriormente liberto. Em sua vida
como escravo dedicou-se ao aprendizado
do Evangelho. Vivendo uma vida digna, e dirigida para o bem. Tinha um filho, de nome Ciro. Ambos chegaram
a morte física sendo martirizados no circo romano ao tempo da perseguição aos
adeptos do Cristianismo, durante reinado de Élio Adriano. Nesta vida como escravo, Nestório vivenciou a
lei de causa e efeito, para aprender sobre humildade.
5ª
encarnação
Filósofo Basílio
Século III
Esta história da vida do Espírito Emmanuel está no livro Ave, Cristo!
Romano, filho de escravos gregos, pelo ano de 233
vivia em Chipre como liberto, dedicando-se a estudos filosóficos. Foi casado
com a escrava Júnia Glaura, com quem teve uma filha, ambas mortas precocemente.
Em Chipre, a vida lhe deu uma outra filha, esta sendo adotiva, Lívia, encontrada
abandona em uma estrada, para a qual viveu até o fim de seus dias. Para criar Lívia,
tornou-se afinador de instrumentos musicais, transferindo-se para Marselha,
onde a educou. Desencarnou supliciado em Lyon, ao tempo do governo de Treboniano
Galo nas Gálias, após a perseguição aos cristãos da igreja local.
6ª
encarnação
Bispo de
Reims | São Remígio
Séculos V e
VI
De família nobre e
religiosa, nasceu Remígio na cidade de Lyon, em 439. Inteligente, talentoso e
disciplinado, foi considerado o maior orador sacro do reino dos francos pela
sua especialidade em retórica. Era distinguido por sua pureza de espírito, seu grande
amor a Deus e ao próximo, e pela fé ardente. Foi eleito Bispo de Reims ainda
muito jovem, onde permaneceu por 60 anos, sendo considerado o apóstolo dos
pagãos nas Gálias. Foi o grande conselheiro e, ao lado da rainha Clotilde,
responsável pela conversão de Clóvis I, o primeiro rei dos francos, depois de
suas vitórias sobre os povos da Gália. Pelo seu árduo e ininterrupto trabalho de
evangelização, fortaleceu os alicerces do Cristianismo no território francês.
Ensinava não somente aos reis e príncipes, mas também aos camponeses e a todos
os súditos do novo reinado. Desde a sua morte, em janeiro de 535, aos 96 anos
de idade, foi aclamado pela população humilde como um santo. Mais tarde,
considerado santo pela Igreja Católica Romana com o nome de São Remígio, teve o
seu dia consagrado, o dia 3 de outubro. Em 1853, quando reconheceram o seu
túmulo, seu corpo foi encontrado ainda intacto, onde até hoje é visitado na
Abadia Beneditina de Reims.
Entre os seus ditos e
ensinos, podemos destacar como dois de seus lemas: “Sê paciente e perseverante
nas provações!” e “Sê corajoso em empreender o bem!”
7ª encarnação
Padre Manoel da Nóbrega
Século XVI
Nascido em 18 de outubro
de 1517, em Sanfins do Douro, entre Douro e Minho, norte de Portugal. Em
Salamanca estudou Humanidades, na Universidade local, e em 1541 bacharelou-se
em cânones em Coimbra. Ingressou na Companhia Jesuíta em 1544, onde foi
incumbido de chefiar a primeira missão, em Terras de Santa Cruz, justamente com
mais cinco companheiros. Padre Manoel da Nóbrega foi um dos grandes lutadores,
de grande iluminação e legitimo missionário de Jesus, conhecedor da verdadeira
natureza do homem e de Deus.
Aportou na Bahia em 29
de março de 1549 e fundou uma igreja, na qual foi o seu pároco, entregando-se
de corpo e alma, levando a palavra e meiga de Jesus aos nativos.
Criou
desde logo um método pedagógico e didático, com a instrução elementar e
secundária. O seu trabalho foi de tamanha elevação que foi contrário aos
pseudos-valores dos colonizadores. Estes, revoltaram-se e desencadearam forte
oposição, sendo obrigado a intervir o Rei de Portugal – D. João III – criando
um bispado para que a catequese fosse investida de maior autoridade e força. Já
o padre Manoel da Nóbrega respeitou sempre os valores, usos e costumes do povo
colonizado. Aconselhava, mas, sem impor. Recusando-se a cumprir atos de
violência, gerou graves desavenças com o novo bispo, D. Pero Fernandes (sendo
também o primeiro bispo do Brasil). Nos finais de 1552, padre Manoel da Nóbrega
foi obrigado a abandonar Salvador e partiu para a capitania de São Vicente,
onde em 1553 fundou a aldeia de Piratininga e nela, o Colégio de São Paulo,
dando origem e sendo o fundador da atual cidade de São Paulo. Em 1553 fundou
nova igreja, em Maniçoaba, uma pequena aldeia, além de uma confraria, com o
nome Menino Jesus, que era constituída por crianças órfãs de portugueses,
escravos e indígenas. Isso tudo independente de costumes, etnias ou diversidade
de populações. Continuando sua notável missão, fundou mais residências com esse
propósito, gerando grande confusão para os colonos e seus superiores. Em 1559
foi demitido do cargo de provincial, devido ao seu heroico comportamento, onde
lutava firmemente contra a escravidão dos nativos, propondo a igualdade dos
povos e a luta contra a exploração do homem pelo homem. Nada apreciado pelos
seus superiores.
Em
1565, a Rainha D. Catarina encarregou Estácio de Sá, administrador e militar
que supervisionava as terras brasileiras, de fundar uma nova colônia, com a
participação dos jesuítas do qual o padre Manoel da Nóbrega foi o primeiro
superior máximo desta nova povoação, que hoje tem o nome da cidade do Rio de
Janeiro. Estendeu a sua jurisdição a outras cidades; Santos, Piratininga,
Espírito Santo, São Vicente, sendo também fundador da cidade de Salvador, a
primeira capital do Brasil.
Escreveu
“Terras do Brasil”, “Cartas da Bahia e de Pernambuco”, publicadas em Veneza
entre 1559 a 1570.
Padre Manoel da Nóbrega
desencarnou em 18 de outubro de 1570, no dia em que completava 53 anos, no Rio
de Janeiro.
8ª
encarnação
Padre
Damiano
Século XVII
Nascido em 1613, na
Espanha. Aos 50 anos, residia em Ávila, Castela-a-Velha, oficiando na Igreja de
São Vicente. À época da instauração do Santo Ofício, revelou ideias diferentes,
combatendo o fanatismo da Igreja Católica e as injunções políticas da
Inquisição. Acreditava na imortalidade da alma e na pluralidade das existências
e, embora envergando o labor no ministério católico, abraçava, no íntimo, as
premissas da Doutrina Espírita, antes mesmo de seu aparecimento, no século XIX.
Desencarnou no Prebistério de São Jaques do Passo Alto, no burgo de São Marcelo,
em Paris, em idade avançada.
9ª encarnação
Educador Jean Jacques
Turville
Século XVIII
Educador da nobreza e
prelado católico romano no período que antecede à Revolução Francesa. Viveu na
região norte da França até a época do recrudescimento do Terror, quando decidiu fugir da ferocidade revolucionária,
encaminhando-se para a Espanha, onde passou a viver até a morte.
Emmanuel, espírito integrante da falange do Espírito
da Verdade
Século XIX
Emmanuel, como espírito
liberto integrante da falange do Espírito da Verdade, encarregada pelo Cristo
de inaugurar no mundo o advento do Consolador, colaborou ativamente no plano
espiritual na estrutura da codificação espírita de Allan Kardec, tendo,
inclusive, escrito a mensagem intitulada “O EGOÍSMO”, inserida no item 11 do
Capítulo XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em que menciona a figura de
Pôncio Pilatos.
10ª encarnação
Padre Amaro, Sacerdote no Brasil
Séculos XIX e XX
Humilde sacerdote
católico romano encarnado no último quartel do século XIX, no Estado do Pará,
Brasil, com a finalidade de se mergulhar mentalmente na língua portuguesa contemporânea,
preparando-se para a missão que lhe seria confiada no vindouro século XX. Reencarnou
em abastada família paraense, de origem mulata, e depois de sagrado sacerdote
dirigiu-se à cidade do Rio de Janeiro onde passou a dedicar-se à condução da
pregação do Evangelho de Jesus, reunindo naquela pequena paróquia milhares de
ouvintes de todos os bairros do Rio de Janeiro, que faziam questão de chegar
muito cedo para ouvi-lo assentados. Nesta ocasião, travou particular
conhecimento com o insigne médico Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, com quem
conversou abertamente sobre a codificação espírita. Segundo informação de Chico
Xavier, ele pediu esta reencarnação por ter necessidade interior de
recolhimento, para ficar esquecido das personagens de destaque que,
historicamente, vinha vivenciando nas suas diversas etapas reencarnatórias, a
fim de ter tempo e silêncio para meditar e estudar convenientemente o Evangelho
do divino Mestre. Seu retrato, ainda há pouco tempo, encontrava-se na sacristia
da referida igreja no bairro carioca de Bonsucesso. Viveu pouco na Terra,
retornando à pátria espiritual nas primeiras décadas do século XX, a tempo de assumir
a condução espiritual da tarefa que lhe estaria afeita por determinação de
Jesus, guiando a missão psicográfica do médium Francisco Cândido Xavier, em
Pedro Leopoldo | MG, para quem aparece, inicialmente, em 1931. No livro
Notáveis Reportagens com Chico Xavier, de Hércio Marcos Cintra Arantes, IDE,
capítulo 32, páginas 183-184, há uma interessante mensagem psicografada por
Chico, em 15 de maio de 1934, em que o benfeitor Emmanuel relata a sua própria
desencarnação nesta época, com sua consequente chegada ao Mundo Maior.
Emmanuel, Espírito responsável pela obra mediúnica
de Chico Xavier
Século XX
É o espírito responsável por um grande
trabalho missionário. Trabalho este de
relevante e inegável valor, doutrinário e literário, devido ao dinamismo espiritual
de Emmanuel.
Seus livros tratam dos mais variados temas, em feliz abordagem dos mais complexos e transcendentes assuntos, num estilo transparente e comunicativo, entre belezas de simplicidade e de sentimento. Sábio condutor de almas, sua palavra de luz se tem dirigido, sem distinções, a todos os que lhe batem à porta do coração, em dádivas de paz, de esclarecimento e bom-ânimo, do espírito evangélico. É ele o supervisor, o coordenador de toda a obra literário-mediúnica de Chico Xavier.
Nova reencarnação
Século XXI
“Conforme atestam várias pessoas que conviviam
na intimidade com o médium Chico Xavier, por afirmativas dele mesmo, o espírito
do benfeitor Emmanuel já está entre nós, na face da Terra, pela via da
reencarnação. Um destes depoimentos, da Sra. Suzana Maia Mousinho, presidente e
fundadora do Lar Espírita André Luiz (LEAL), de Petrópolis | RJ, amiga do médium
desde 8 de novembro de 1957, Francisco Cândido Xavier lhe confidenciou detalhes
sobre a reencarnação de Emmanuel, que voltaria à Terra no interior do Estado de
São Paulo, no seio da família constituída pelo casal D. Laura e Sr. Ricardo,
personagens do livro Nosso Lar, de André Luiz. Tempos depois, novamente o
estimado médium Chico Xavier tornou a tocar no assunto em pauta com D. Suzana,
afirmando ter presenciado o retorno à vida física de seu benfeitor no ano de
2000, vendo, então, confirmadas as previsões espirituais a respeito. Este fato
está em sintonia com depoimentos públicos do médium mineiro em três ocasiões distintas,
veiculados em dois de seus livros publicados, a saber:
a) no livro Entrevistas, (IDE, 1971), quando,
respondendo à questão 61, sobre a futura reencarnação de Emmanuel, Chico Xavier
disse: “Ele (Emmanuel) afirma que, indiscutivelmente, voltará à reencarnação,
mas não diz exatamente o momento preciso em que isso se verificará. Entretanto,
pelas palavras dele, admitimos que ele estará regressando ao nosso meio de espíritos
encarnados no fim do presente século (XX), provavelmente na última década”,
b) também no livro A Terra e o Semeador, (IDE,
1975), quando, respondendo à pergunta de número 33, Chico Xavier disse: “Isso
tem sido objeto de conversações entre ele (Emmanuel) e
nós. Ele costuma dizer que nos espera no Além, para,
em seguida, retornar à vida física.”; e,
c) assim também vamos observar outra confirmação de
Chico sobre o assunto no livro organizado pela Dra. Marlene Nobre, e editado em
1997 pela Folha Espírita, cujo título é Lições de Sabedoria, que traz à página
171 da segunda edição a pergunta de Gugu Liberato a Chico Xavier: “É verdade
que o espírito Emmanuel, que lhe ditou a base do Espiritismo prático no
Brasil, se prepara para reencarnar?” Ao que Chico
respondeu: “Ele diz que virá novamente, dentro de pouco tempo, para trabalhar
como professor.”
E também em conversa com Geraldo Lemos Neto, e
falando sobre a volta de Emmanuel, Chico nos confidenciou: “Geraldinho, o nosso
compromisso, meu e de Emmanuel, com o Espiritismo na face da Terra tem a
duração de três séculos, e só terminará no final do século XXI.”
Em uma das suas conversas com Chico Xavier, Emmanuel disse-lhe:
“(...) conheci de perto as angústias dos simples e as aflições dos degredados
(...)quis o Senhor, que (...) o serviço do Brasil não me saísse do coração. A
tarefa evangelizadora continua. A permuta de nomes não importa.”
Fonte: Livro: Deus conosco
Livro: Há dois
mil anos
Livro: 50
anos depois
Revista
Cristã de Espiritismo – ano IX-ed.64