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terça-feira, 18 de setembro de 2018

INFLUÊNCIA DOS PLANETAS NAS PERTURBAÇÕES DO GLOBO TERRESTRE




           Há espíritos que governam, administram planeta. No planeta Terra Jesus é o nosso governador.

          Há espíritos que governam sistema solar inteiro. E tem todo conhecimento das leis naturais que envolve o sistema solar.

          Como também há espíritos que administram, governam galáxias, estes espíritos que conseguem administrar galáxias compreendem tudo que está inserido em termo de leis, fenômenos naturais envolvidos dentro da galáxia. E sabe da influência dos fenômenos naturais que uma galáxia causa a outra.

          Assim,  aquele que dirige um sistema solar sabe da influência natural entre os sistemas. Como também os governadores de planeta que conseguem entender plenamente a influência que há entre os orbes.

         A partir desse conhecimento eles podem planejar e prever fatos que vão ocorrer. É um determinismo natural, não é um determinismo do qual possamos inserir as nossas escolhas, pois somos ainda meros aprendizes, e não compreendemos a plenitude, a magnificência e nem temos ideia de todas as leis que regem o Universo. Esses  conhecimentos são  fruto de bilhões e bilhões de existência conforme a hierarquia que esses espíritos estejam a governar. Então, as previsão estão de acordo com o nível evolutivo, e com a hierarquia que este espírito está a governar. Estando as previsões dentro dos conhecimentos que adquiriram através da longínqua jornada evolutiva.

         Toda a natureza, toda a criação material passa por círculos, períodos. Que ascendem, descendem, e o círculo se repete sempre novamente, sem cessar, todo o processo. E esses círculos que se repetem os espíritos superiores que detém as informações deles, podem prever o futuro baseado nesse circulo, ou seja, sabem o que irá acontecer baseado nesses círculos. São as experiências dos círculos da natureza, que influência a matéria.

         A verdade absoluta não pertence senão aos espíritos de ordem mais elevada, e a Humanidade terrestre não poderia pretendê-la, porque não lhe é dado tudo saber; ela não pode aspirar senão a uma verdade relativa e proporcional ao seu adiantamento. – O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec. Cap. XV – item 9.




          Abaixo está um texto da Revista Espírita, Outubro de 1868. Instruções dos Espíritos – Influência dos planetas nas perturbações dos globo terrestre, para melhor entendermos o tema:

          Na natureza não há um fenômeno, por pouco importante que seja, que não seja regulado pelo exercícios das leis universais que regem a Criação. Dá-se o mesmo nos grandes cataclismos, e se males de toda sorte castigam a Terra em certas épocas, não só é porque são necessários, em razão de suas consequências morais, mas, também, porque a influencia dos corpos celestes uns sobre os outros e as reações compostas de todos os agentes naturais devem fatalmente levar a tal resultado.

         Estando tudo submetido a uma série de leis, eternas como aquele que as criou, pois que não se poderia remontar à sua origem, não há um fenômeno que não esteja submetido a uma lei de periodicidade, ou de série, que provoca o seu retorno em certas épocas, as mesmas condições, ou seguindo, como intensidade, uma lei de progressão geométrica crescente ou decrescente, mas contínua. Nenhum cataclismo pode nascer espontaneamente, ou, se seus efeitos parecem tal, as causas que o provocam são postas em ação desde um tempo mais ou menos longo. Não, são, pois espontâneos senão em aparência, pois não há um só que não esteja preparado desde muito tempo, e que não obedeça a uma lei constante.

        Cada corpo celeste, alem das leis simples que presidem à divisão dos dias e das noites, das estações, etc., sofrem revoluções que demandam milhares de séculos para a sua perfeita realização, mas que, como as revoluções mais breves, passam por todos os períodos, desde o nascimento até o apogeu do efeito, depois do que há um decréscimo até o último limite, para recomeçar em seguida a percorrer as mesmas fases.

         O homem não abarca senão as fases de duração relativamente curta, e cuja periodicidade pode constatar; mas há umas que compreendem longas gerações de seres e, mesmo, sucessões de raças, cujos efeitos, por conseguinte, tem para ele as aparências da novidade e da espontaneidade, ao passo que se o seu olhar pudesse abranger alguns milhares de séculos para trás, ele veria, entre esses mesmos efeitos e suas causas, uma correlação que nem sequer suspeita. Esses períodos, que confundem a imaginação dos humanos por sua relativa duração, não são, contudo, senão instantes na duração eterna.

        O Espírito de Galileu Galilei, no livro A Gênese de Allan Kardec, no capitulo VI, de seus estudos de uranografia, sobre o tempo, o espaço e a sucessão indefinida dos mundos, compreende-se que a vida de uma ou de várias gerações, em relação ao conjunto, é como uma gota d’água no oceano. Não vos admireis, pois, de não poder perceber a harmonia das leis gerais que regem o Universo; o que quer que façais, não podeis ver mais que um pequeno canto do quadro, razão por que tantas coisas vos parecem anomalias.

       Num mesmo sistema planetário, todos os corpos que dele dependem reagem uns sobre os outros; todas as influências físicas aí são solidárias, e não há um só dos efeitos, que designais sob o  nome de grandes perturbações, que não seja a consequência da componente das influencias de todo esse sistema. Júpiter tem suas revoluções periódicas, como todos os outros planetas, e essas revoluções não deixam de ter influência sobre as modificações das condições físicas terrestres; mas seria erro considerá-las como a causa única ou preponderante dessas modificações. Elas intervêm por uma parte, como as de todos os planetas só sistema, como os próprios movimentos terrestres intervêm para contribuir para modificar as condições dos mundos circunvizinhos. Vou mais longe: digo que os sistemas reagem uns sobre os outros, em razão da aproximação ou do afastamento que resulta de um movimento de translação através das miríades de sistemas que compõem nossa nebulosa. Vou mais longe ainda: digo que nossa nebulosa, que é como um arquipélago na imensidade, tendo também o seu movimento de translação através de miríades de nebulosas, sofre a influência daquelas de que se aproxima. Assim, as nebulosas reagem sobre as nebulosas, os sistemas reagem sobre os sistemas, como os planetas reagem sobre os planetas, como os elementos de cada planeta reagem uns sobre os outros, e assim gradualmente, até o átomo. Daí, em cada mundo, as revoluções locais ou gerias, que só parecem perturbações porque  a brevidade da vida não permite ver senão os seus efeitos parciais.

          A  matéria orgânica não poderia escapar a essas influências; as perturbações que ela sofre podem, então, alterar o estado físico dos seres vivos e determinar algumas dessas doenças que atacam de maneira geral as plantas, os animais e os homens. Como todos os flagelos, essas doenças são para a inteligência humana um estimulante que a impele, por necessidade, à procura dos meios de as combater, e à descoberta das leis da Natureza.

         Mas, por sua vez, a matéria orgânica reage sobre o espírito; este, por seu contato e sua ligação íntima com os elementos materiais, também sofre influências que modificam suas disposições, sem, contudo, lhe tirar o livre arbítrio, superexcitam ou retardam a sua atividade e, por isto mesmo, contribuem para o seu desenvolvimento. A efervescência, que por vezes manifesta em toda uma população, entre os homens de uma mesma raça, não é uma coisa fortuita, nem o resultado de um capricho; tem sua causa nas leis da Natureza. Essa efervescência, a princípio inconsciente, que não passa de um vago desejo, uma aspiração indefinida por algo de melhor, uma necessidade de mudança, traduz-se por uma agitação surda, depois por atos que levam às revoluções morais, as quais, crede-o bem, também tem sua periodicidade, como as revoluções físicas, porque tudo se encadeia. Se a visão espiritual não fosse circunscrita pelo véu material, veríeis essas correntes fluídicas que, semelhantes a milhares de fios condutores, ligam as coisas do mundo espiritual e do mundo material.
 
         Quando se vos diz que a humanidade chegou a um período de transformação, e que a Terra deve elevar-se na hierarquia dos mundos, não vejais nestas palavras nada de místico, mas, ao contrário, a realização de uma das grandes leis fatais do Universo, contra as quais se quebra toda a má vontade humana.

(...)

        Tomai exemplo nas leis naturais, pois elas são todas solidarias entre si; e é esta solidariedade de ações que produz a imponente harmonia de seus efeitos. Homens, sede solidários, e avançareis harmonicamente para o conhecimento da felicidade e da verdade.

Pelo Espírito F. Arago

Aglomerado das Plêiades

          Então, as coisas no âmbito moral não ocorre tão rápido, pois causa dor. E a explicação segue na Revista Espírita, Outubro de 1868:

         Sim, por certo a humanidade se transforma, como já se transformou em outras épocas, e cada transformação é marcada por uma crise que é, para o gênero humano, o que são as crises de crescimento para os indivíduos; crises muitas vezes penosas, dolorosas, que arrastam consigo as gerações e as instituições, mas sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral.

         A humanidade terrena, chegada a um desses períodos de crescimento, está plenamente, desde cerca de um século, no trabalho de transformação. É por isto que ela se agita por todos os lados, presa de uma espécie de febre e como que movida por uma força invisível, até que retome o equilíbrio sobre novas bases. Quem a vir, então, a achará muito mudada em seus costumes, em seu caráter, em suas leis, em suas crenças, numa palavra, em todo o seu estamento social.

         Uma coisa que vos parecerá estranha, mas que não deixa de ser uma rigorosa verdade, é que o mundo dos espíritos, que vos rodeia, sofre o contragolpe de todas as comoções que agitam o mundo dos encarnado; digo mais: ele aí toma uma parte ativa. Isto nada tem de surpreendente para quem quer que saiba que os espíritos são unos com a humanidade; que dela saem e a ela devem voltar; é, pois, natural que se interessem pelos movimentos que se operam entre os homens. Ficai, pois, certos de que quando uma revolução social se realiza na Terra, ela agita igualmente o mundo invisível; todas as paixões boas e más aí são superexcitadas como entre vós; uma indizível efervescência reina entre os espíritos que ainda fazem parte do vosso mundo e que esperam o momento de nele entrar.

        A agitação dos encarnados e dos desencarnados se juntam, por vezes e mesmo na maioria das vezes, porque tudo sofre, na natureza, as perturbações dos elementos físicos; é então, por um tempo, uma verdadeira confusão geral, mas que passa como um furação, depois do que o céu se torna sereno, e a humanidade, reconstituída sobre novas bases, imbuídas de novas ideias, percorre uma nova etapa de progresso.

        É no período que se abre que se verá florescer o Espiritismo, e que dará os seus frutos. É, pois, para o futuro, mais que para o presente, que trabalhais; mas era necessário que esses trabalhos fossem elaborados previamente, porque preparam as vias da regeneração pela unificação e pela racionalidade das crenças. Ditosos os que os aproveitam desde hoje; será para eles tanto de ganho e de penas poupadas.



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