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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

PROSTITUIÇÃO NA VISÃO ESPIRITUAL

         Como devemos comportar-nos ao testemunhar a prostituição? Cabe-nos o dever
de assumirmos numa atitude de compaixão por aqueles que vivem do sexo. Na atualidade, a prostituição assumiu um aspecto de grande variedade, pois não se encontra apenas no bordel, nas ruas escusas da cidade ou nos motéis elegantes da periferia, mas também nos apartamentos de luxo onde desfilam ases e astros que comovem o mundo e que são atormentados sexuais. Essa variedade infinita de formas de prostituição, embora não assalariada, permanece sendo um distúrbio de compostura moral. Quando dizemos que não é assalariada, é porque não há um preço estabelecido na tabela, na entrada do bordel, mas o preço é cobrado de outra maneira. Quantas pessoas se prostituem para granjearem um lugar de destaque na sociedade: na política, nas artes, nos relacionamentos sociais em geral, nas
aspirações de qualquer natureza. Recebem como pagamento apartamentos de luxo, joias de alto preço, automóveis, casacos de peles raras... Nunca, porém, a paz interior! Porque ao trocar de parceiro a pessoa viaja para novas experiências com o sentimento dilacerado, sabendo-se não amada. Se essa pessoa é socialmente influente, sabe que aqueles que lhe falam de amor estão desejando a sua luz para se projetarem com essa claridade. E quando lhe propõem uma união conjugal, quase sempre é para que se tornem comentados pela mídia, partindo, em seguida, para divórcio, quando novamente se tornarão alvo do sensacionalismo dos meios de comunicação.

        Tudo isso são transtornos psicológicos da área sexual, por ausência do amor. Examinemos a paisagem afetiva dos grandes campeões de sexo e veremos quão solitários eles são!

       Quando encontramos uma pessoa bela, atraente e disputada por muitos, estamos longe de conhecer-lhe os conflitos do mundo íntimo.

      Joanna de Ângelis afirma que o sexo sem o amor é como sede de água do mar: quanto mais se sorve, mais sede se tem, porque a água é salgada. Quando o que existe é o simples desejo do sexo pago, do sexo de rua, do sexo apressado, a pessoa abre campo a Espíritos vulgares que se lhes acoplam, psiquicamente, passando a vampirizá-la. Por isso, o sexo, nesse indivíduo, nunca é atendido confortavelmente. Termina a relação sexual com certa frustração, fadiga física e o desejo de mais tarde voltar a praticá-la. É a síndrome de que a pessoa está sendo vitimada por Espíritos que utilizam o seu corpo para atender às paixões que não foram consumidas com a desencarnação.

       Aos nos unirmos sexualmente com alguém, formamos ligações com as companhias espirituais da outra pessoa. Pois, nunca estamos sozinhos, estamos sempre acompanhados de espíritos que se afinizam conosco, com os nossos gostos, atividades, pensamentos, atitudes, emoções...

      Assim, no sexo pago quem costuma comandar a situação são os espíritos desencarnados viciados em sexo. Os lugares ligados à prostituição são habitados por inúmeros espíritos nessas condições, que vivem da energia dos encarnados que os frequentam. São verdadeiras parcerias que se formam entre os dois planos.

      Qualquer pessoa que tenha seu pensamento dominado pela ideia do sexo atrai para si companhias espirituais das quais se torna muito difícil de se livrar.

      Durante o período do nosso físico, nada atrai tanto o espírito encarnado quanto o sexo. Muitos são habituados a se relacionar com desencarnados ou com outros encarnados desdobrados pelo sono. Às vezes são pessoas de conduta exemplar, que racionalmente não procurariam essa situação. Mas, parcialmente livres do corpo físico durante o sono, se deixam dominar pelo subconsciente,  que é onde está armazenada a bagagem de todas as vidas anteriores do espírito.


Fontes da informação: Livro Sexo e Consciência de Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.
E site Espírito Imortal. http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-adulterio/

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