Como devemos comportar-nos ao testemunhar a prostituição? Cabe-nos
o dever
de assumirmos numa atitude de compaixão por aqueles que vivem do sexo.
Na atualidade, a prostituição assumiu um aspecto de grande variedade, pois não
se encontra apenas no bordel, nas ruas escusas da cidade ou nos motéis elegantes
da periferia, mas também nos apartamentos de luxo onde desfilam ases e astros
que comovem o mundo e que são atormentados sexuais. Essa variedade infinita de
formas de prostituição, embora não assalariada, permanece sendo um distúrbio de
compostura moral. Quando dizemos que não é assalariada, é porque não há um
preço estabelecido na tabela, na entrada do bordel, mas o preço é cobrado de
outra maneira. Quantas pessoas se prostituem para granjearem um lugar de
destaque na sociedade: na política, nas artes, nos relacionamentos sociais em
geral, nas
aspirações de qualquer natureza. Recebem como pagamento
apartamentos de luxo, joias de alto preço, automóveis, casacos de peles
raras... Nunca, porém, a paz interior! Porque ao trocar de parceiro a pessoa
viaja para novas experiências com o sentimento dilacerado, sabendo-se não
amada. Se essa pessoa é socialmente influente, sabe que aqueles que lhe falam
de amor estão desejando a sua luz para se projetarem com essa claridade. E
quando lhe propõem uma união conjugal, quase sempre é para que se tornem
comentados pela mídia, partindo, em seguida, para divórcio, quando novamente se
tornarão alvo do sensacionalismo dos meios de comunicação.
Tudo isso são transtornos psicológicos da área sexual, por
ausência do amor. Examinemos a paisagem afetiva dos grandes campeões de sexo e
veremos quão solitários eles são!
Quando encontramos uma pessoa bela, atraente e disputada por
muitos, estamos longe de conhecer-lhe os conflitos do mundo íntimo.
Joanna de Ângelis afirma que o sexo sem o amor é como sede de água
do mar: quanto mais se sorve, mais sede se tem, porque a água é salgada. Quando
o que existe é o simples desejo do sexo pago, do sexo de rua, do sexo
apressado, a pessoa abre campo a Espíritos vulgares que se lhes acoplam,
psiquicamente, passando a vampirizá-la. Por isso, o sexo, nesse indivíduo,
nunca é atendido confortavelmente. Termina a relação sexual com certa
frustração, fadiga física e o desejo de mais tarde voltar a praticá-la. É a
síndrome de que a pessoa está sendo vitimada por Espíritos que utilizam o seu
corpo para atender às paixões que não foram consumidas com a desencarnação.
Aos nos unirmos sexualmente com alguém, formamos ligações com as
companhias espirituais da outra pessoa. Pois, nunca estamos sozinhos, estamos
sempre acompanhados de espíritos que se afinizam conosco, com os nossos gostos,
atividades, pensamentos, atitudes, emoções...
Assim, no sexo pago quem costuma comandar a situação são os
espíritos desencarnados viciados em sexo. Os lugares ligados à prostituição são
habitados por inúmeros espíritos nessas condições, que vivem da energia dos
encarnados que os frequentam. São verdadeiras parcerias que se formam entre os
dois planos.
Qualquer pessoa que tenha seu pensamento dominado pela ideia do
sexo atrai para si companhias espirituais das quais se torna muito difícil de
se livrar.
Durante o período do nosso físico, nada atrai tanto o espírito
encarnado quanto o sexo. Muitos são habituados a se relacionar com
desencarnados ou com outros encarnados desdobrados pelo sono. Às vezes são
pessoas de conduta exemplar, que racionalmente não procurariam essa situação.
Mas, parcialmente livres do corpo físico durante o sono, se deixam dominar pelo
subconsciente, que é onde está
armazenada a bagagem de todas as vidas anteriores do espírito.
Fontes da informação: Livro Sexo e Consciência de Divaldo Franco.
Organizado por Luiz Fernando Lopes.
E site
Espírito Imortal. http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-adulterio/
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