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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

NUNCA TE DETENHAS

Tem sempre presente, que a pele se enruga,
que o cabelo se torna branco,
que os dias se convertem em anos,
mas o mais importante não muda!

Tua força interior e tuas convicções não tem idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.

Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada trunfo, há outro desafio.

Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.

Não vivas de fotografias amareladas.
Continua, apesar de alguns esperarem que abandones.

Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.

Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.

Mas nunca te detenhas!


Madre Teresa de Calcutá




domingo, 28 de fevereiro de 2016

3 anos de Jardim Espírita

         É com alegria e muito aprendizado que o Jardim Espírita completa hoje, 28 de fevereiro de 2015, três anos. 


        Espero que o Jardim Espírita esteja contribuindo da forma mais sincera possível para a divulgação do Espiritismo, é com imenso amor, dedicação, cuidado, zelo... que realizo este pequeno trabalho, em meio a tantos outros trabalhos e colaboradores da Doutrina Espírita. Espero que o objetivo esteja sendo atingindo que é de criar um local de paz, harmonia; de levar esperança, o bem, o estimulo a caridade e ao amor; de um espaço que as pessoas se sintam acolhidas em meio ao caus que a vida se apresenta em vários parâmetros, com mensagens, preces, consolação.

        O Jardim Espírita é um grande presente que foi dado-me. Agradeço muito a Deus, a Jesus, aos bons amigos benfeitores espirituais que inspiram-me; e aos meus “amigos de eras” que acompanham-me no plano físico, e que ajudam-me e incentivam. E agradeço a cada um de vocês Amigos Leitores, que fazem parte do Jardim Espírita, Leitores estes de todas as partes do Planeta, vou citar alguns, pois é impossível de colocar todos que acessam, a lista seria grande, como: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Suíça, França, Ucrânia, Rússia, Angola, África do Sul, Japão, Índia, Austrália, Guiana Francesa, México, Venezuela, Argentina, e claro o BRASIL a mãe pátria que nos acolhe nesta encarnação. Os outros países que não citei sintam-se agradecidos por nos acompanhar. E espero está contribuindo de alguma forma para vocês expandirem os seus horizontes.


       Com a Doutrina Espírita, codifica pela mente racional de Allan Kardec, os Horizontes se desdobram para nós e nos possibilita ir além deles, chegando a um patamar em que não existe mais linha nos horizontes, não havendo assim separação e nem desigualdades. É aprender sobre a vida, por meio dos ensinos de Mestre Jesus, da ciência, da filosofia. É termos consolação, em todos os momentos, seja nos períodos na nossa vida que tudo anda bem, e/ou nos períodos da vida quando a noite chega e pensamos que nunca mais vamos ver o sol brilhar novamente, são estes os períodos difíceis. É ter a certeza que a vida não se acaba com a morte e que nos encontraremos novamente. É ter a certeza que amigos espirituais, trabalhadores de Jesus zelam por nós. É ter a certeza que estamos no trabalho de auto purificação e que ainda temos uma longínqua jornada pela frente, com grandes amigos que vamos fazendo e solidificando por esta grande viagem até tornamo-nos anjos, que é este o destino final de todos nós.

“Somos todos visitantes deste tempo, deste lugar. Estamos só de passagem. O nosso objetivo é observar, crescer, amar... E depois vamos para casa.” (Provérbio Aborígene)


Deus conosco.
Que Jesus nos abençoe e nos ampare sempre.
Paz, Luz e Harmonia.
Jardim Espírita.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

ABORTO CRIMINOSO

          Em meio a tantos casos de microcefalia poderá está havendo inúmeros casos de aborto criminoso de fetos que carreguem a dificuldade física da microcefalia. O aborto é uma das práticas mais criminosas em que não dar a oportunidade da vítima se defender, isto ocorrendo pelo grandíssimo egoísmo por parte da mais responsável, a mãe, pois não sabe aceitar o seu bebê como ele é, e não sabe assim amar. Desta forma ao invés de progredir a sua evolução recebendo um bebê, com o aborto é a contração de mais dívidas perante as Leis Divinas, e posteriormente mais sofrimentos para sanar tais erros.

         Encontramos no livro Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, e psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira. O texto que transcrevo abaixo sobre o aborto criminoso, em que André Luiz nos explica as responsabilidades que cabem ao pai e a mãe, assim como no futuro as doenças físicas mais graves em que o aborto vai causar tanto na mãe a mais responsável, e no pai que também é lesado por doenças futuras por não ter assumido a responsabilidade que o cabia, assim como também a pessoa que realizou o aborto; como nos informa também as causas emocionais e psíquicas que esta prática criminosa causa nos que a prática. 






- Reconhecendo-se que os crimes do aborto provocado criminosamente surgem, em esmagadora maioria, nas classes mais responsáveis da comunidade terrestre, como identificar o trabalho expiatório que lhes diz respeito, se passam quase totalmente despercebidos da justiça humana?

         Temos no plano terrestre cada povo com o seu código penal apropriado à evolução em que se encontra, mas, considerando o Universo em sua totalidade como Reino divino, vamos encontrar o bem do Criador para todas as criaturas, como Lei básica, cujas transgressões deliberadas são corrigidas no próprio infrator, com o objetivo natural de conseguir-se, em casa circulo de trabalho no campo cósmico, o máximo de equilíbrio com o respeito máximo aos direitos alheios, dentro da mínima cota de pena.

         Atendendo-se, no entanto, a que a Justiça perfeita se eleva, indefectível, sobre o perfeito amor, no hausto de Deus “em que nos movemos e existimos”, toda reparação, perante a lei básica a que nos reportamos, se realiza em termos de vida eterna, e não segundo a vida fragmentaria que conhecemos na encarnação humana, porquanto uma existência pode estar repleta de acertos e desacertos, méritos e deméritos, e a misericórdia do Senhor preceitua não que o delinquente seja flagelado, com extensão indiscriminada de dor expiatória, o que seria volúpia de castigar nos tribunais do destino, invariavelmente regidos pela Equidade soberana, mas sim que o mal seja suprimido de suas vítimas, com a possível redução do sofrimento.

        Desse modo, segundo o princípio universal do Direito cósmico a expressar-se, claro, no ensino de Jesus que manda conferir “a cada um de acordo com as próprias obras”. Arquivamos em nós as raízes do mal que acalentamos, para extirpá-las à custa do esforço próprio, em companhia daqueles que se nos afinem à faixa de culpa, com os quais, perante a Justiça eterna, os nossos débitos jazem associados.

         Em face de semelhantes fundamentos, certa romagem na carne, entremeada de creditos e dividas, pode terminar com aparência de regularidade irrepreensível para a alma que desencarna, sob o apreço dos que lhe comungam a experiência, seguindo-se de outra em que essa mesma criatura assuma a empreitada do resgate próprio, suportando nos ombros as consequências das culpas contraídas diante de Deus e de si mesma, a fim de reabilitar-se ante a harmonia divina, caminhando, assim transitoriamente, ao lado de espíritos incursos em regeneração da mesma espécie. 




         É dessa forma que a mulher e o homem acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo.


        Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústias e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos espíritos que a Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.

        No homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata aquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.

        Nas mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, uma vez que, por mais extensas se lhes façam as gratificações e os obséquios dos espíritos amigos e benfeitores que lhes recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitindo num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.

         Dessarte, ressurgem na vida física, externando gravidade, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como a miopraxia do centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação. Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e intercalares não dispõem da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certas síndromes hemorrágicas de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragípara que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras de órgãos germinal em desajuste. 


          Enquadradas na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem, flagelando a vida feminina, como sejam o deslocamento da placenta eutópica, por hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina, favorecendo a germicultura do estreptococo ou do gonococo, depois das crises endometríticas puerperais; a salpingite tuberculosa; a degeneração cística do cório; a salpingo-oforite, em que o edema e o exsudato fibrinoso provocam a aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes inflamações anexiais, sem que o ovário e a trompa experimentam a formação de tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; as síndromes circulatórias da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no pretérito, viciou também o centro cardíaco, em consequência do aborto calculado e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga plasmática na corrente sanguínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí resultando graves problemas da cardiopatia consequente.

          Temos ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula automaticamente no centro genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sanguíneas com que asfixia, gradativamente, por meio da hemólise, o rebento de amor que alberga carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação, porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.

          Além dos sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo nervoso, em face da hiperexcitação do centro cerebral, com inquietantes modificações da personalidade, a raiarem, muitas vezes, no martirológio da obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais do aborto criminoso para os ginecologistas e obstetras delinquentes. 


- Para melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho da sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe imponha as aflições regenerativas? 

          Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias. Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação.
         O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do apóstolo Pedro, adverte-nos quanto à necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males (I Pedro, 4:8).





Fonte: Evolução em Dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.

Para saber mais sobre o aborto criminoso/provocado, leia a postagem: http://jardim-espirita.blogspot.com.br/2013/12/post-98-aborto-provocado-diga-nao.html

sábado, 13 de fevereiro de 2016

OS PRECURSORES DO ESPIRITISMO: AS MESAS GIRANTES

Fenômenos espirituais sempre teve em todas as épocas da humanidade. Como encontramos na bíblia inumeráveis casos mediúnicos, em que antes eram tidos como sobrenaturais,como também encontramos várias outras histórias por meio do tempo, mas que depois da Codificação do Espiritismo são explicados e que fazem parte das Leis da Natureza. Uma dessas histórias que encontramos através do tempo é a das Mesas Girantes.


AS MESAS GIRANTES 
          No século 19, um fenômeno agitou a Europa: as mesas girantes; este fenômeno é conhecido também como mesas falantes ou dança das mesas. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade, era um objeto de distração, o interesse era apenas a diversão, uma vez que ter o poder de levantar e girar mesas parecia instigante, tanto que há desenhos da época que revelam elegantes senhores e senhoras em volta de uma mesa, fazendo-as rodopiar no ar. E até eram feitas extensas reportagens nos jornais e charges, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão.

 



          No princípio, elas só giravam. Varias pessoas em torno de uma mesa colocavam as mãos sobre ela e o móvel começava a girar. Via-se, então, um corpo mais pesado que o ar flutuar sem ser tocado por ninguém. Quando o efeito começava a se produzir, geralmente se ouvia um pequeno estalido na mesa, que era o prelúdio do movimento; parecia fazer esforços para desprender-se, depois o movimento de rotação se pronunciava; se acelerava ao ponto de adquirir uma rapidez tal que os assistentes experimentavam serias dificuldades para segui-la. Uma vez estabelecido o movimento podia-se mesmo afastar-se da mesa, que continuava a se mover, em diversos sentidos, sem contato. Alguns moveis dançavam ou subiam até o teto. A única prescrição, rigorosamente obrigatória era o recolhimento, um silêncio absoluto, e, sobretudo, a paciência se o efeito se fazia esperar. Ele poderia produzir-se em alguns minutos, como poderia tardar meia hora ou uma hora; isso depende da força medianímica dos coparticipantes. 


Em outras circunstâncias, a mesa se levantava e se endireitava, tanto sobre um só pé, tanto sobre outro, depois retoma docemente sua posição natural. Outras vezes ela se balança imitando o movimento transversal ou longitudinal de um barco. De outras vezes, enfim, mas para isso é preciso uma força medianímica considerável, se destacava inteiramente do solo, e se mantinha em equilíbrio no espaço, sem ponto de apoio, erguendo-se mesmo, por vezes, até o teto, de modo que se podia passar-lhe por debaixo; depois descia lentamente, balançando como o faria uma folha de papel, ou caia violentamente e se quebrava, o que provava, de maneira patente, que não era joguete de uma ilusão de ótica.


          A forma da mesa, a substancia da qual foi feita, a presença de metais, não tinha importância. Só o volume da mesa tinha alguma importância, mas somente no caso de que a força medianímica seja insuficiente para vencer a resistência; em caso contrário, uma única pessoa, uma criança mesmo, que possuía mediunidade, poderia fazer erguer uma mesa de 100 quilos, enquanto que, em condições menos favoráveis, doze pessoas não fariam mover a menor mesinha.

         Um outro fenômeno que se produzia, muito frequentemente, segundo a natureza do médium, é o dos golpes dados na própria textura da madeira, sem nenhum movimento da mesa; esses golpes, algumas vezes muito fracos, outras vezes bastante fortes, se faziam ouvir igualmente nos outros móveis do resinto, contra as portas, as paredes e o teto.

         Posteriormente, colocando as mãos encima da mesa, enquanto recitava o alfabeto, a mesa batia um golpe a cada uma das letras que o espírito queria para formar as palavras. Esse procedimento, era muito lento, mas produzia excelentes resultados, e assim se tinha desta forma, as mesas falantes e girantes, em que também fazia rotação, e movimentos em todos os sentidos, erguimentos e pancadas com violência, etc. Esses fatos estranhos chamaram a atenção geral e virou moda, um dos maiores entretenimento da época.


         Até então, os fatos eram explicados somente por uma suposta ação magnética ou de uma corrente elétrica, mas não tardou a se reconhecer nesses fenômenos, efeitos inteligentes, porque o movimento obedecia a uma vontade; a mesa se dirigia à direita ou à esquerda, sobre um ou dois pés, batendo o número de pancadas convencionadas para a obtenção de respostas, etc. Desde então ficou evidente que a causa não era puramente física.

Para melhorar a comunicação entre os espíritos e os homens, outras formas foram sendo criadas. Como as comunicações por pancadas eram lentas e incompletas; reconheceu-se que a adaptando-se um lápis a uma cesta ou a uma prancheta ou a outro objeto qualquer sob o qual colocam-se os dedos, esse objeto se punha em movimento e traçava caracteres. Mais tarde, certificou-se que esses objetos não eram senão acessórios os quais podia-se dispensar. A experiência demonstrou que o espírito agindo sobre um corpo inerte para dirigi-lo a vontade, poderia agir do mesmo modo sobre o braço ou a mão, a fim de conduzir o lápis. Desde este momento, as comunicações não tiveram mais limites e a troca de ideias pode ser feita com tanta rapidez e desenvolvimento quanto entre os vivos. Era um vasto campo aberto à exploração, à descoberta de um mundo novo: O mundo dos Espírito.




A Codificação Espírita
          Hippolyte Leon Denizard Rivail, não aceitou de imediato os fenômenos das
mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail, imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec.


A Doutrina Codificada por Allan Kardec tem caráter cientifico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: “ O Espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se um nova verdade se revelar, ele a aceitará”.



Gravura apresentada nos noticiários da época na Alemanha, 1853. Para mostrar como as
pessoas se reunião em torno de uma mesa para fazê-la mover. 

Charge das mesas girantes.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

OS PRECURSORES DO ESPIRITISMO: AS IRMÃS FOX

Fenômenos espirituais sempre teve em todas as épocas da humanidade. Como encontramos na bíblia inumeráveis casos mediúnicos, em que antes eram tidos como sobrenaturais,como também encontramos várias outras histórias por meio do tempo, mas que depois da Codificação do Espiritismo são explicados e que fazem parte das Leis da Natureza. Uma dessas histórias que encontramos através do tempo é a das Irmãs Fox. 



     
AS IRMÃS FOX

          Em 31 de março de 1848, em Hydesville, Estado de Nova York (EUA), distante cerca de 30km da cidade de Rochester, as duas irmãs Margareth e Kate, com 11 anos e 14 anos, marcaram a comunicação entre homens e espíritos e ficaram mundialmente conhecidas como as Irmãs Fox.


         Em 11 dezembro de 1847, a família Fox composta pelo senhor John D. Fox, sua esposa D. Margareth e mais duas filhas, Margareth, com 10 anos, e Katharine (Kate), com 7 anos; passaram a ocupar a casa em Hydesville. O casal possuía mais filhos e filhas. Entre estas convém destacar Leah, que morava em Rochester, onde lecionava música.
Kate, Leah, Margareth
o senhor D.Fox e sua esposa D. Margareth

         Assim, o casal e as duas filhas mudaram-se para o vilarejo de Hydesville, indo residir numa modesta casa de madeira que tinha a fama de ser mal-assombrada. Inicialmente os Fox não sofreram nenhum incômodo em sua nova residência. Entretanto, nos dois primeiros meses de 1848, começaram a ouvir batidas leves, sons semelhantes aos arranhões nas paredes, assoalhos e móveis, mas a família Fox pensava que eram barulhos produzidos por vento, estalos do madeiramento, ratos, etc. por isso que a principio não ficaram alarmados. Mas, tais ruídos cresceram de intensidade, tornaram-se mais complexos: tudo estremecia, os objetos se deslocavam, havia uma erupção de sons forte. A partir de meados de março de 1848, as meninas ficaram assustadas, ao ponto de negarem-se a dormir sozinhas no seu quarto. A princípio os habitantes da casa, ainda incrédulos quanto à possível origem espiritual dos ruídos, levantavam-se e procuravam localizar as causas materiais deles.
A casa da família Fox 
        Foi na noite de 31 de março de 1848, que desencadeou-se uma série de sons muito forte e continuados. Ali estava a prova de que a causa dos sons seria uma inteligência incorpórea. Vejamos alguns trecho do depoimento da Sra. Margareth Fox, sobre está noite:
       “Na noite de sexta-feira, 31 de março de 1848, resolvemos ir para a cama um pouco mais cedo e não nos deixamos perturbar pelos barulhos; íamos ter uma noite de repouso. Achava-me tal alquebrada e com falta de repouso que quase me sentia doente. Meu marido não tinha ido para a cama quando ouvimos o primeiro ruído naquela noite. Eu apenas me havia deitado. A coisa começou como de costume. Eu distinguia de qualquer outro ruído jamais ouvido. As meninas, que dormiam em outra cama no quarto, ouviram as batidas e procuraram fazer ruídos semelhantes, estalando os dedos. Minha filha menor, Kate, disse, batendo palmas: ‘Senhor Pé Rachado¹,faça o que eu faço.’ Imediatamente seguiu-se o som, com o mesmo número de palmadas. Quando ela parou, o som lago parou. Então Margareth disse brincando: ‘Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro’ e bateu palmas. Então os ruídos se produziram como antes. Ela teve medo de repetir o ensaio.
       Então pensei em fazer um teste que ninguém seria capaz de responder. Pedi que fossem indicadas as idades de meus filhos, sucessivamente. Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo pausa de um para outro, a fim de separar, até o sétimo depois do que se fez uma pausa e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo a idade do menos, que havia morrido.
        Então perguntei: É um ser humano que me responde tão corretamente? Não houve resposta. Perguntei: é um espírito? Se for, der duas batidas. Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: se for um espírito assassinado dê duas batidas. Essas foram dadas instantaneamente, produzindo um tremor na casa. Perguntei: foi assassinado nesta casa? A resposta foi como a precedente. A pessoa que o assassinou ainda vive? Resposta idêntica, por suas batidas. Pelo mesmo processo verifiquei que fora um homem que o assassinaram nesta casa e os seus despojos enterrados na adega; que a família era constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas, todos vivos ao tempo de sua morte, mas que depois a esposa morrera. Então perguntei: continuará a bater se chamarmos os vizinhos para que também escutem? A resposta afirmativa foi alta.”

        Desse modo foram chamados vários vizinhos, os quais por sua vez convocaram outros, de maneira que, mais tarde e nos dias subsequentes, o número de curiosos era enorme. Naquela noite compareceram o Sr. Redfield, o Sr. e a Sra. Duesler e os casais Hyde e Jewll.
        “Sr. Duesler fez muitas perguntas e obteve as respostas. Em seguida indiquei vários vizinhos nos quais pude pensar, e perguntei se havia sido morto por algum deles, mas não obteve resposta. Após isso, Sr. Duesler fez perguntas e obteve as respostas. Perguntou: foi assassinado? Resposta afirmativa. Seu assassino pode ser levado ao tribunal? Nenhuma resposta. Pode ser punido pela lei? Nenhuma resposta. A seguir disse: se seu assassino não pode ser punido pela lei der sinais. As batidas foram ouvidas claramente. Pelo mesmo processo Sr. Duesler verificou que ele tinha sido assassinado no quarto leste, a cerca de quatro ou cinco anos passado, e que o assassínio fora cometido à meia noite de uma terça feira, por Sr. ...; que fora morto com um golpe de faca de açougueiro na garganta; que o corpo havia sido enterrado; tinha passado pela dispensa, descido a escada e enterrado a dez pés abaixo do solo. Também foi constatado que o motivo fora dinheiro.
Quanta a quantia: cem dólares? Nenhuma resposta. Duzentos? Trezentos? etc. Quando mencionou quinhentos dólares as batidas confirmaram.
Foram chamados muitos dos vizinhos que estavam pescando no ribeirão. Estes ouviram as mesma perguntas e respostas. Alguns permaneceram em casa naquela noite. Eu e as meninas saímos. Meu marido ficou toda a noite com Sr. Redfield. No sábado seguinte a casa ficou superlotada. Durante o dia não se ouviram os sons, mas ao a noitecer recomeçaram. Diziam que mais de trezentas pessoas achavam-se presentes.
No domingo os ruídos foram ouvidos o dia inteiro por todos quantos se achavam em casa".

        Estes são os principais trechos do depoimento da Sra. Margareth Fox, que mais nos interessam para dar uma descrição viva dos acontecimentos de Hydesville, na sinistra noite de 31 de março de 1848.

        A família Fox, eram protestantes, da igreja Metodista, pela crença supunham ter tratado com o demônio, resolveram desafiar o mistério travando um diálogo com o que todos julgavam fosse o diabo. O exame das moças atingiu as raias da brutalidade; foram isoladas, puseram-nas diante de espelhos; pesquisadoras femininas as despiram, inspecionaram-nas e ainda amarradas, selaram...olheiros e escutas tinham olhos e ouvidos sobre elas. E os fenômenos se foram reproduzidos sem que se pudesse apanhar a maroteira. Ouviram-se bateduras pelo chão, pelas paredes. Pelo teto, pelos aposentos vizinhos, em lugares onde elas não estavam. Não houve jeito de descobrir a burla. Desta vez quiseram linchar as moças, o que não levaram, mas homens corajosos fez a intervenção ao linchamento. A igreja excomungou as meninas.


As escavações na adega
        Os mais interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega, visando encontrar os despojos do suposto assassinado. Eis que, através de combinação alfabética com as pancadas produzidas, chegaram à identidade da vítima. Tratava-se de um mascate de nome Charles B. Rosma, o qual tinha trinta e um anos quando, há cinco anos passado, fora assassinado naquela casa e enterrado na adega. O assassino fora um antigo inquilino. Só poderia ter sido o Sr. Bell... Mas onde a prova do fato, o cadáver da vítima? A solução seria procurá-lo na adega, onde estaria enterrado.
        As escavações, porém, não levaram a resultados definitivos, pois deram n'água, sem que se tivessem encontrado quaisquer indício. Por essa razão foram suspensas.
        No verão de 1848, o próprio Sr. David Fox auxiliado por alguns interessados retomou o empreendimento. A uma profundidade de um metro e meio, encontraram uma tábua. Aprofundada a cova, encontraram o carvão, cal, cabelos e alguns fragmentos de ossos que foram reconhecidos por um médico como pertencentes a esqueleto humano; mais nada.
        As provas do crime eram precárias e insuficientes, razão talvez pela qual o Sr. Bell não foi denunciado.

O movimento espalha-se
        As duas garotas, Margareth e Kate, foram afastadas de sua casa, pois suspeitava-se que os fenômenos eram ligados sobretudo à sua presença. Margareth passou a morar com seu irmão David Fox. A Kate mudou-se para Rochester, onde ficou em casa de sua irmã Leah, então casada e agora Sra. Fish. Entretanto, os ruídos insistiam em acompanhar as Irmãs Fox; onde elas se achavam, ocorriam os fenômenos. Leah Fish, a irmã mais velha, passou também a apresentar os mesmos fenômenos. Logo mais, começaram a surgir em outras famílias: "Era como uma nuvem psíquica, descendo do alto e se mostrando nas pessoas suscetíveis. Sons idênticos foram ouvidos em casa do Rev. A.H.Jervis, ministro metodista residente em Rochester. Poderosos fenômenos físicos irromperam na família do Diacono Hale, de Greece, cidade vizinha de Rochester. Pouco depois Mrs. Sarah A. Tamlin e Mrs. Benedict de Auburn, desenvolveram notável mediunidade (...)".
        O movimento espalhar-se-ia, mais tarde, pelo mundo, conforme fora afirmado em uma das primeiras comunicações através das irmãs Fox. As próprias forças invisíveis insistiram para que se fizessem reuniões públicas onde elas pudessem manifestar-se ostensivamente. Era uma nova mensagem que vinha do mundo dos Espíritos, conclamando os homens para uma outra posição filosófico-religiosa.


        As irmãs viveram por cerca de 10 anos relacionadas com o fenômeno espiritualista, principalmente realizando apresentações dos seus poderes mediúnicos. Nas primeiras dessas apresentações, membros da plateia conhecidos na sociedade e incrédulos eram convidados a examinar as irmãs e verificar a ausência de quaisquer equipamentos ou montagens que pudessem ser usados.
        Depois de algum tempo, cada vez mais as irmãs aderiam a apresentações e caminhos individuais no uso de sua suposta mediunidade. Em 1858, por conta dos seus casamentos, Margareth e Leah retiraram-se da militância espiritualista, ficando apenas Kate como expoente médium da família. Além de batidas, outros supostos tipos de mediunidade que Kate possuía eram a capacidade de produzir luzes espirituais, escrita direta, aparecimento de formas materializadas e poltergeist. Nos anos de 1870 o cientista Sir William Crookes fez vários experimentos com Kate e concluiu que ela realmente tinha tais capacidades mediúnicas.

       Leah escreveu um livro, "The Missing Link", New York, 1885, no qual ela faz referência as faculdades paranormais de seus parentes anteriores. Inicialmente, tomaram parte nos acontecimentos somente Kate e Margareth, mas posteriormente Leah juntou-se a elas e teve participação ativa nos episódios subseqüentes ao de Hydesville.


A descoberta do esqueleto
        Em 23 de novembro de 1904, no Boston Journal, foi notificada a descoberta do esqueleto de um homem cujo espírito se supunha ter ocasionado os fenômenos na casa da família Fox em 1848. Meninos de uma escola achavam-se brincado na adega da casa onde moravam os Fox. A casa tinha fama de ser malassombrada. Em meio aos escombros de uma parede - talvez falsa - que existira na adega, os garotos encontraram ossos de um esqueleto humano.
        Junto ao esqueleto foi achada uma mala de uma espécie costumeira usada por mascates, esta mala encontra-se agora em Lily Dale, a sede central regional dos Espiritualistas Americanos, para onde foi transportada a velha casa de Hydesville.
        Como pode ver-se, cinquenta e seis anos depois, em 22 de novembro de 1904 (data do encontro do esqueleto do mascate), parece não haver dúvida de que foram confirmadas as informações obtidas em 1848 a respeito do crime ocorrido naquela casa. Este episódio constitui-se em um notável caso de tcd (transcomunicação direta). As evidências são muito fortes.

A casa de Hydesville já era assombrada
         Lucretia Pulver era jovem que servira como dama de companhia do casal Bell, quando eles habitavam a referida casa até 1846. Ela contou uma curiosa história de um mascate que se hospedara com os Bells. Na noite em que o vendedor passou com aquele casal, Lucretia foi mandada a dormir na casa dos pais. Três dias depois tornaram a procurá-la. Então disseram-lhe que o mascate fora embora. Ela nunca mais viu esse homem.
         Depois disso, passado algum tempo, aproximadamente em 1844, começaram a dar-se fenômenos estranhos naquela casa. A mãe de Lucretia, Sra. Ann Pulver, que mantinha relações com a família Bell, relata que, em 1844, quando visitara a Sra. Bell, indo fazer tricô em sua companhia, ouvira desta uma queixa, disse-lhe que se sentia muito mal e quase não dormia à noite. Quando lhe perguntou qual a causa, a Sra. Bell declarou que se tratava de rumores inexplicáveis; parecera-lhe ter ouvido alguém a andar de um quarto para outro; acordou o marido e fe-lo levantar-se e trancar as janelas. A princípio, tentou afirmar à Sra. Pulver que possivelmente se tratasse de ratos. Posteriormente, confessou não saber qual a razão de tais rumores, para ela inexplicáveis.
        A jovem Lucretia Pulver também testemunhou os fenômenos insólitos observados naquela casa. Os Bells terminaram por mudar-se.
        Em 1846, instalou-se ali a família Weekman: Sr. Michael Weekman, Sra. Hannah Weekman e suas filhas. Alguns dias após terem-se alojado na referida casa, passaram a ser perturbados por ruídos insólitos: batidas na porta da entrada, sem que ninguém visível o estivesse fazendo; passos de alguém andando na adega ou dentro de casa.
        A família Weekman, como era de esperar-se, não permaneceu muito tempo naquela casa sinistra. Em fins de 1847 deixou-a vaga, saindo de lá definitivamente.
        Desse modo, atingimos a data de 11 de dezembro de 1847, quando a referida casa passou a ser ocupada pela família Fox, conforme já mencionamos no início desta postagem.

Grandes nomes passaram a acreditar
        As Irmãs Fox e suas comunicações com os espíritos ficaram conhecidas em diversas regiões do mundo e a reprodução dos fenômenos passou a acontecer em varias regiões dos Estados Unidos. Tanto que, em janeiro de 1851, um conceituado jurista chamado John Worth Edmonds, ex-senador, ex-juiz do supremo Tribunal de Nova York e um dos homens maus conceituados do país, materialista convicto, converteu-se à crença da existência dos espíritos após presenciar diversos fenômenos de efeitos físicos e intelectuais produzidos sob o mais rigoroso controle. E outros homens de prestígio testemunharam os fenômenos e passaram a acreditar em suas veracidades. Entre eles, o ex-governador de Wiscousin e Senador N.P. Tallmadge e os professores da Universidade de Harvard W. Briant, B. K. Bliss, w. Edwards e David A. Wells, que publicaram um manifesto em apoio à autenticidade do fenômeno da levitação das mesas.
        Para se ter uma ideia mais palpável sobre a que ponto essas manifestações penetraram no cotidiano dos norte-americanos, em 1853 foi feita uma petição por 15.000 cidadãos, entregue ao Congresso em Washington, solicitando a formação de uma comissão especial para o estudo dos “espíritos batedores e das mesas girantes”. Outra evidencia de como os fenômenos atraíam curiosos é que, após os acontecimentos de Hydesville, uma seita chamada “Espiritualista” agragou 500.000 crentes e 30.000 médiuns.


¹O termo “pé-rachado” deve-se à maneira que os norte-americanos se referiam ao demônio ou “cabra”.


Memoriais da casa da família Fox 
        Os fenômenos ocorridos na casa da família Fox em Hydesville, tornaram-se um marco. O que resta hoje no cenário dos acontecimentos, além de memórias e registro, são pequenos fragmentos de histórias, que os Espiritualistas tem preservado. 

Maleta de Charles B. Rosma. 
        Em abril de 1916, Benjamim F. Bartlett adquiriu os restos da velha casa, reconstruindo-a na cidade de Lily Dale, Nova York, e resistiu até o dia 12 de setembro de 1955, quando incendiou-se. No lugar onde estava a casa foi construído um belo jardim de meditação e um obelisco em memória dos Fox. 
       Em Lily Dale existe um museu, que contém algumas relíquias históricas, como por exemplo a maleta do caixeiro Charles B. Rosma, e restos do casebre das irmãs Fox que fora incendiado.
Obelisco em memória à família, no local onde era a casa dos Fox. 

        No terreno onde a casa existia originalmente, na 1510 Hydesville, foi construída uma réplica do casebre, que também incendiou-se em meados de 1983.
        Depois de um longo processo, a NSAC – The National Spiritualist Association of Churches, considerada a maior e mais antiga organização dedicada à ciência, filosofia e religião do espiritualismo moderno nos Estados Unidos, conseguiu, em dezembro de 1999, comprar novamente a propriedade. O local foi transformado num memorial, The Hydesville Memorial Park, inaugurado em 2004. Hoje existe apenas uma base de pedra onde era a casa original, e essa base é cercada por uma proteção. Veja as fotos a baixo:





A parede falsa, onde o corpo do mascate Charles B. Rosma foi descoberto mais tarde.


Cartão da casa original dos Fox, quando localizada em Lily Dale, NY.