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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

GRAVAÇÕES ETÉREAS E VIDÊNCIA NO TEMPO

    


    Todos os fatos da vida universal, individuais ou coletivos, gravam-se indelevelmente na luz etérea, e por essas gravações tais fatos podem ser reproduzidos em qualquer tempo.

    Tudo o que fazemos fica registrado na Luz Etérea.

    A vidência no tempo, permite o médium vê cenas representando fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos.

    Os fatos relacionados com a vida dos objetos, indivíduos ou das coletividades, gravam-se indelevelmente na luz astral, em registros etéreos e se arquivam em lugares ou repartições apropriadas do Espaço, sob a guarda de entidades responsáveis e, em certos casos, podem ser consultados ou revelados a espíritos interessados na rememoração do passado.

    Opera, então, em pleno domínio quadrimensional. Ele está no Tempo, que é a sucessão interminável dos eventos. Abrem-se aí, para o médium, as regiões pouco determinadas em que existem os registros da eternidade (akásicos), os quais, desfilando à sua frente, dar-lhe-ão como uma fita cinematográfica, a visão nítida e sequente de acontecimentos passados e futuros.

    Colocados em um “ângulo de tempo”, isto é, em “um momento”, entre dois ciclos de tempo, seu olhar pode abarcar o que já foi e o que ainda vai ser, visto que, o futuro não está preparado, mas sim realizado constantemente no Tempo; as causas, passadas ou presentes, de forma que, colocado o médium vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo.

    No primeiro caso, como se compreende, de coisas do passado, a visão é rememorativa e, no segundo, de coisas do futuro, é profética.

    Há ainda a observar que, neste caso de visão do Tempo, tanto pode o médium ser transportado em desdobramento à região ou ponto onde se encontram os clichês astrais, como podem ser estes projetados, pelos Espíritos instrutores, no ambiente em que se encontra o médium.



Fonte: Livro - Almas afins. Edgard Armond. Cap. 2 e 6.
            Livro - Mediunidade. Edgard Armond. Cap. 9.