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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

JESUS


        Ele não era um conquistador armado e, de século a século, aumenta a multidão daqueles que o seguem, n ´Ele reconhecendo o Modelo Divino, ao qual se oferece a vida; surgiu na palha, ao calor dos animais que o hospedaram na estrebaria a recorda-se-lhe o nascimento assinalado pelo fulgor de uma estrela; não dispunha de uma pedra em que repousar a cabeça e fundou o Reino de Deus, entre as nações; conquanto se reportasse aos mundos da imensidade por diversas moradas da Casa universal do Todo-Misericordioso, escolheu uma pátria que procurou conchegar ao coração; referia-se aos homens na condição de filhos do Pai Celestial e devotou-se a um círculo íntimo de companheiros queridos, vinculando-se a uma abnegada mãe, a quem amou enternecidamente; embora revelasse a vida imperecível, encontrou em si mesmo bastante sentimento humano para chorar a ausência de um amigo morto; conversou mais detidamente apenas com alguns sofredores, entre os quais se destacaram pobres mulheres e crianças de lugarejos esquecidos e traçou os mais altos ensinamentos que regem a paz e a felicidade dos povos; viveu em lares singelos e continua inspirando, até agora, na literatura e na arte, as mais belas obras-primas da Humanidade; humilde, fez-se poderoso renovador de consciências; discutido, sobreleva-se, ainda hoje, pela bondade, a todos os sofismas dos incrédulos que o desafiam; perseguido pelo mal, triunfou e triunfa com o bem, esquecendo as afrontas e abençoando os inimigos; crucificado, venceu a morte e ressurgiu entre os homens, junto dos quais permanece, sempre e cada vez mais vivo, em espírito, como sendo de todos os reformadores da Terra o mais digno e o mais querido, o mais contestado e o mais invencível!...


        Mensageiro do Pai, erguido à posição de Mestre Divino, consagrado à nossa educação para a vida eterna, amou-nos antes que o amassemos e tudo nos dá de si próprio, sem nada pedir-nos!...

         É por isso que todos nós, ano a no, somos induzidos, sem distinção de credo e raça, a cultivar o poder da fraternidade, uns diante dos outros, pelo menos um dia – O Dia de Natal -, transformando o mundo, por algumas horas, em Reino de Amor, prelibando as alegrias do Bem Eterno que nos governará de futuro, a repetir com as vozes milenárias dos anjos:

        - Glória Deus nas Alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!...





FONTE: Livro Antologia Mediúnica do Natal. Psicografia: Francisco Cândido Xavier. Pelo Espírito Emmanuel.



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