O Brasil passa
por um momento polarizado, em que até mesmo os ensinos, os valores que Jesus nos
passou estão sendo distorcidos. O Cristo nunca incentivou o uso de armas, tanto
que Jesus quando estava preste a ser preso no Jardim Getsêmani, quando Pedro foi
tentar O defender, ele pediu: “Embainha tua espada, porque todos aqueles que
usarem da espada, pela espada morrerão.” (Mateus 26:52) Isto é valorizar a
vida, independente de quem seja. E não vamos esquecer que Jesus viveu no auge
do cruel império romano, no entanto, nunca se rebelou e nem incentivou fazer
revolução contra o poder romano. A escolha de Jesus sempre foi o amor, o
respeito, e o respeito de Jesus pela lei, como o seu ensino: “Daí, pois, a César
o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Mateus 22:21)
Deus está
fora dos parâmetros físicos, mas Sua sublime afetividade é infinita... Cada
pessoa “luta” por sua religião, “batalha” pela sua ideologia, “combate” pelo
seu grupo político, mas Deus “luta”, “batalha”, “combate” pelo bem da
humanidade com a Sua Divina e Infinita Misericórdia, esperando que nós possamos
evoluir para atingir níveis mais altos na nossa senda evolutiva. E essa é a grande
mensagem que seguiu o Cristo Jesus até seus últimos suspiros.
Se fossemos
educados e educássemos para sermos apaixonados pela humanidade, nos enxergaríamos
como irmãos e não como inimigos. Mas, com a resalva de que pelo planeta Terra,
há inúmeras pessoas com grande compromisso social. No entanto, as crianças
raramente são educadas para se desenvolverem, emocionalmente e intelectualmente
para terem compromissos com a humanidade e com o ecossistema do planeta; para
saber amar, independente da cultura, religião, raça... Tal educação deveria ser
básica para o coletivo. A educação das crianças e dos jovens vem sendo construída
para eles serem competitivos, tal educação pode ser boa para manter o
capitalismo, mas é uma transgressão para a humanidade, sem o desenvolvimento da
empatia, da fraternidade, da caridade... O exemplo que Mestre Jesus nos deixou
é o de servir a todos que precisassem, nunca tendo negado nenhuma ajuda a ninguém.
As convicções
de Jesus eram solidas, sempre demonstrando um respeito incondicional pelos
outros. Nunca obrigou ninguém O seguir, convidava com o seu sublime amor, e deu
sempre a liberdade para partir quando quisessem. Só alguém que tem compromisso
social altaneiro e maduro tem tal coragem, só quem pensa primeiro nos outros
pode não constrangê-los a seguir, vemos nos exemplos de Mestre Jesus a mais
pura empatia. A própria escolha dos seus discípulos revela sua preocupação em
mudar os ditames da sociedade. Quem ele convidou para serem seus discípulos? Intelectuais?
Indivíduos sem conflitos psíquicos ou que viviam no luxo? Não! Ele chamou a
pior estirpe de indivíduos da sua época, não eram intuitivo, tinham instintos
apurados; não sabiam interiorizar-se, mas reagir; não tinham empatia, mas eram rápidos
para condenar. Isto porque Jesus queria que esses homens intransigentes se
transformassem a luz dos Seus exemplos e ensinos, tornando-se pontos de luz
para a sociedade. Pretendia que vivessem não apenas para si mesmos, mas também
para os outros. Utopia? Não! Capacidade! Jesus conseguiu, segundo sabemos, em
cerca de 3 anos transformar esses homens rudes, os transformando não apenas para
a sociedade que viviam, mas deixando um legado de transformação moral , de
exemplo de seguir a Cristo e de transmitir através de milênios as máximas do
amado Mestre de Nazaré.
E é isto que
os novos tempos nos pede, transformação. Podemos sim, nos transformar, assim como
os discípulos, de começar a nossa transformação moral, segundo os ensinamento
de Jesus e seus exemplos que ensinam por si só. Não vamos esquecer que Jesus está
sempre do nosso lado nos orientando assim como fez com seus discípulos, basta
queremos começar, pois Jesus não só convidou os seus discípulos, mas a todos
nós, e ele continua a nos esperar, pacientemente.
Antes de
acharmos sermos donos da verdade, de pensarmos que não cometemos erros, que não
carregamos falhas, que não julgamos o próximo com fúria, e que muitas vezes somos
danosos... Lembremos de Jesus em praça publica com a mulher adultera, em que
Ele não jogou nenhuma pedra, então antes de sermos radicais e de colocar a
nossa fúria para fora, seja na forma das nossas atitudes, no pensar...
Lembremos verdadeiramente de Jesus, pois o Cristo é que eleva, e que não polariza
e não escolhe a ninguém. Seguir a Cristo não da boca para fora, mas
verdadeiramente em nosso comportamento!
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