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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

A SOCIEDADE ATUAL PRECISA TER JESUS

                                  

        O Brasil passa por um momento polarizado, em que até mesmo os ensinos, os valores que Jesus nos passou estão sendo distorcidos. O Cristo nunca incentivou o uso de armas, tanto que Jesus quando estava preste a ser preso no Jardim Getsêmani, quando Pedro foi tentar O defender, ele pediu: “Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão.” (Mateus 26:52) Isto é valorizar a vida, independente de quem seja. E não vamos esquecer que Jesus viveu no auge do cruel império romano, no entanto, nunca se rebelou e nem incentivou fazer revolução contra o poder romano. A escolha de Jesus sempre foi o amor, o respeito, e o respeito de Jesus pela lei, como o seu ensino: “Daí, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Mateus 22:21)

        Deus está fora dos parâmetros físicos, mas Sua sublime afetividade é infinita... Cada pessoa “luta” por sua religião, “batalha” pela sua ideologia, “combate” pelo seu grupo político, mas Deus “luta”, “batalha”, “combate” pelo bem da humanidade com a Sua Divina e Infinita Misericórdia, esperando que nós possamos evoluir para atingir níveis mais altos na nossa senda evolutiva. E essa é a grande mensagem que seguiu o Cristo Jesus até seus últimos suspiros.

        Se fossemos educados e educássemos para sermos apaixonados pela humanidade, nos enxergaríamos como irmãos e não como inimigos. Mas, com a resalva de que pelo planeta Terra, há inúmeras pessoas com grande compromisso social. No entanto, as crianças raramente são educadas para se desenvolverem, emocionalmente e intelectualmente para terem compromissos com a humanidade e com o ecossistema do planeta; para saber amar, independente da cultura, religião, raça... Tal educação deveria ser básica para o coletivo. A educação das crianças e dos jovens vem sendo construída para eles serem competitivos, tal educação pode ser boa para manter o capitalismo, mas é uma transgressão para a humanidade, sem o desenvolvimento da empatia, da fraternidade, da caridade... O exemplo que Mestre Jesus nos deixou é o de servir a todos que precisassem, nunca tendo negado nenhuma ajuda a ninguém.

        As convicções de Jesus eram solidas, sempre demonstrando um respeito incondicional pelos outros. Nunca obrigou ninguém O seguir, convidava com o seu sublime amor, e deu sempre a liberdade para partir quando quisessem. Só alguém que tem compromisso social altaneiro e maduro tem tal coragem, só quem pensa primeiro nos outros pode não constrangê-los a seguir, vemos nos exemplos de Mestre Jesus a mais pura empatia. A própria escolha dos seus discípulos revela sua preocupação em mudar os ditames da sociedade. Quem ele convidou para serem seus discípulos? Intelectuais? Indivíduos sem conflitos psíquicos ou que viviam no luxo? Não! Ele chamou a pior estirpe de indivíduos da sua época, não eram intuitivo, tinham instintos apurados; não sabiam interiorizar-se, mas reagir; não tinham empatia, mas eram rápidos para condenar. Isto porque Jesus queria que esses homens intransigentes se transformassem a luz dos Seus exemplos e ensinos, tornando-se pontos de luz para a sociedade. Pretendia que vivessem não apenas para si mesmos, mas também para os outros. Utopia? Não! Capacidade! Jesus conseguiu, segundo sabemos, em cerca de 3 anos transformar esses homens rudes, os transformando não apenas para a sociedade que viviam, mas deixando um legado de transformação moral , de exemplo de seguir a Cristo e de transmitir através de milênios as máximas do amado Mestre de Nazaré.

        E é isto que os novos tempos nos pede, transformação. Podemos sim, nos transformar, assim como os discípulos, de começar a nossa transformação moral, segundo os ensinamento de Jesus e seus exemplos que ensinam por si só. Não vamos esquecer que Jesus está sempre do nosso lado nos orientando assim como fez com seus discípulos, basta queremos começar, pois Jesus não só convidou os seus discípulos, mas a todos nós, e ele continua a nos esperar, pacientemente.

        Antes de acharmos sermos donos da verdade, de pensarmos que não cometemos erros, que não carregamos falhas, que não julgamos o próximo com fúria, e que muitas vezes somos danosos... Lembremos de Jesus em praça publica com a mulher adultera, em que Ele não jogou nenhuma pedra, então antes de sermos radicais e de colocar a nossa fúria para fora, seja na forma das nossas atitudes, no pensar... Lembremos verdadeiramente de Jesus, pois o Cristo é que eleva, e que não polariza e não escolhe a ninguém. Seguir a Cristo não da boca para fora, mas verdadeiramente em nosso comportamento!



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