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sábado, 22 de agosto de 2020

VIDA SOCIAL DOS DESENCARNADOS

- Como se apresenta a vida social dos Espíritos desencarnados?

- No plano espiritual imediato à experiência física, as sociedades humanas desencarnadas, em quase dois terços, permanecem naturalmente jungidas, de alguma sorte, aos interesses terrenos.

Egressas do próprio mundo em que se lhes tramam os elos da retaguarda, quando não se desvairam nas faixas infernais, igualmente imanizadas ao planeta de que se originam, trabalham com ardor não só pelo próprio adiantamento, como também no auxílio aos que ficaram.

Naturalmente as lamas que constituem a percentagem a que nos referimos, distanciadas ainda do aprimoramento ideal, procuram aperfeiçoar em si mesmas as qualidades nobres menos desenvolvidas, buscando clima adequado que lhes favoreça o trabalho.

Convictas de que tornarão à Terra para a solução dos problemas que lhes enevoam ou afligem o campo íntimo, situam-se em tarefas obscuras junto aos semelhantes, encarnados ou desencarnados, quando se reconhecem vitimadas pela vaidade ou pelo orgulho que ainda lhes medram no seio, e localizam-se em aprendizados valiosos da inteligência, vendo-se inábeis para os serviços especializados do pensamento, não obstante os talentos sentimentais que já entesourem consigo.

Quase todas, no entanto, obedecem aos ditames do amor ou do ideal que lhes inspiram a consciência.

Aglutinam-se em verdadeiras cidades e vilarejos, com estilos variados, como acontece aos burgos terrestres, característicos da metrópole ou do campo, edificando largos empreendimentos de educação e progresso em favor de si mesmas e em benefícios dos outros.

As regiões purgativas ou simplesmente infernais são por elas amparadas, quanto possível, organizando-se aí, sob o seu patrocínio, extensa obra assistencial.

No plano físico, a equipe doméstica atende à consanguinidade em que o vínculo é obrigatório, mas, no plano extrafísico, o grupo familiar obedece à afinidade em que o liame é espontâneo.

Por isso mesmo, na esfera seguinte à condição humana, temos o espaço das nações, com as suas comunidades, idiomas, experiências e inclinações, inclusive organizações religiosas típicas, junto das quais funcionam missionários de libertação mental, operando com caridade e discrição para que as ideias renovadoras se expandam sem dilaceração e sem choque.

Com esses dois terços de criaturas ainda ligadas, desse ou daquele modo, aos núcleos terrenos, encontramos um terço de Espíritos relativamente enobrecidos que se transformam em condutores da marcha ascensional dos companheiros, pelos méritos com que se fazem segura instrumentação das esferas superiores.

 

Fonte: Livro – Evolução em Dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira. Segunda Parte. Capítulo 7.



sábado, 15 de agosto de 2020

O LIVRO DOS ESPÍRITOS: DIVERSIDADE DAS RAÇAS HUMANAS

*As respostas são dos Espíritos Superiores,

LIVRO PRIMEIRO / AS CAUSAS PRIMEIRAS
CAPÍTULO III – CRIAÇÃO

 

52 – De onde vêm as diferenças físicas e morais que distinguem as variedades de raças humanas sobre a Terra?
- Do clima, da vida e dos costumes. O mesmo ocorre com dois filhos da mesma mãe que, educados um longe do outro e diferentemente, não se assemelham em nada quanto ao moral.

53 – O homem nasceu sobre diversos pontos do globo?
- Sim, e em épocas diversas, e isso é uma das causas da diversidade de raças; depois os homens, em se dispersando sob diferentes climas e aliando-se a outras raças, formaram os novos tipos. 

- Essas diferenças constituem espécies distintas?
- Certamente que não, todos são da mesma família; as diferentes variedades de um mesmo fruto impedem que pertençam à mesma espécie?

54 – Se a espécie humana não procede de um só, os homens devem deixar por isso de se reconhecerem como irmão?
- Todos os homens são irmãos em Deus, porque são animados pelo espírito e tendem ao mesmo fim. Quereis sempre tomar as palavras, literalmente.