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domingo, 29 de dezembro de 2019

E AS PROMESSAS DE ANO NOVO?!


          O tempo passa cada vez mais rápido. A substituição do dia para a noite e da noite para o dia é algo tão grandioso, mas que não damos atenção necessária, no entanto, a sucessão dos dias é uma oportunidade diária de renascimento, de recomeço, de criar novos objetivos, de recomeçar... Mas muitos de nós como não damos conta desta benção cotidiana, é necessário a existência de uma data marcada para que exista um novo começo, para a acolhida do novo, para novos caminhos serem traçados.

          Novas promessas muitos firmam, e nos primeiros dias do ano a empolgação leva para frente estes desejos, mas com o passar do tempo e a rotina recomeçada, tudo volta ao estado de antes, nisto já se vai esperar para mais um Ano Novo, novamente. Deste fato, tiramos a conclusão que, um Ano Novo não modifica aquilo que somos, nem o processo da nossa existência. O que pode nos modificar é quando em um dia qualquer olhamos para nós mesmos e a partir daí, dar um mergulho em nosso Eu, no nosso interior, nos nossos sentimentos e atitudes, e vem a compreensão de que é preciso mudar. Para isto, é preciso coragem para começar a mudança necessária. E esta mudança vai ocorrendo paulatinamente, ou seja, aos poucos, porque ninguém muda de uma hora para outra, nem de um dia para o outro, e nem de um ano para outro, é um processo longo e de muito trabalhado, e que é preciso muita oração e vigilância, perseverança, esperança e o querer em destaque dentro de nós, para que se possa viver em plenitude. E este processo de mudança tem uma inspiração maior que é, Jesus Cristo, para que não nos deixe esquecer do que necessitamos e nos passando coragem e esperança de que é possível e necessário nos transformarmos para sermos pessoas melhores e para concluir nossos objetivos traçados.

          Então, o seu Ano Novo pode ser agora nesta passagem de ano ou o seu Ano Novo pode acontecer em um dia comum. Porque cada dia é um recomeço, assim como o Ano Novo é.
         Que possamos trilhar novos objetivos e encontrar o caminho seguro e de Luz que nos leve em direção ao destino único, Deus. 


Escrito pelo Blog Jardim Espírita.



terça-feira, 24 de dezembro de 2019

JESUS PELAS NOSSAS VIDAS

                     

                Mestre Jesus, vieste a nos ensinar o amor, não se sabe se antes de vós houve quem falasse do amor ou praticasse como fizeste,  foi por meio dos teus exemplos que a humanidade aprendeu o que é o amor e a começar a amar.

      Deste da tua presença no plano físico deste amado planeta, já tivermos tantas vidas na matéria e a cada vida, a cada nova oportunidade de aprendizado, vós como um mestre, como um amigo de todas as horas se faz presente em nossas vidas passadas, a nos acompanhar até aqui e além.

                A nos seguir nesta senda evolutiva, por tantos caminhos que nos ensinastes e nos permitiste a andar, vida após vida, em momentos de separação, de desespero, de angustias, de despedidas, até mesmo em momentos das nossas próprias despedidas da matéria... Mas, estivesse também em momentos de alegria, de aprendizado, de esperança, de renovação, de renúncia, de encontros, de amor, de nascimentos, de renascimentos, de busca pelo equilíbrio... À nos conduzir em nosso aprendizado de amar.

                E em cada vida passamos a te ver e a te sentir de formas diferentes, de acordo com os aprendizados que vamos galgando em cada caminho que Deus nos permite a caminhar, e Jesus este amado amigo a nos acompanhar e iluminar os caminhos.

                Os ensinos que Mestre Jesus transmitiu, nos segue séculos após séculos, milênios após milênios, e como pequeninos aprendizes vamos formando consciência da sua grandeza e dos seus ensinos, embora carregando ainda nossas falhas, erros, débitos, mesmo assim, Ele vem acompanhando as nossas pequeninas vitórias e nossas conquistas espirituais que adquirimos por meio do amor que ele transmitiu para a humanidade.

                Ontem, hoje e sempre te glorificamos Amado Mestre Jesus, estás em nosso espírito como uma linda flor de luz para iluminar as nossas sendas no plano material e espiritual, e as trevas que ainda carregamos em nós, mas te rogamos humildemente Senhor do Amor que nos fortaleça a mantermos esta tua luz sempre acessa em nosso espírito até adquirirmos a nossa própria luz conforme nos orientes: “Que brilhe a vossa luz.” Poderemos está em outras formas existenciais, em outros planetas, mas sempre serás nosso Mestre Amado, que se fez um de nós para nos transmitir confiança. Depois que vieste a humanidade nunca mais foi a mesma. E nós nunca mais seremos os mesmos, sempre amparados pelo teu amor, vida após vida.

Escrito pelo Blog Jardim Espírita. 


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

NATAL

“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens”.
(Lucas, 2:14).


As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não
apresentaram qualquer ação de reajuste violento. 


Glória a Deus no Universo Divino. 
Paz na Terra. 
Boa vontade para com os Homens. 


O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, 
não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir. 


Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, 
para o serviço da Boa Vontade. 


A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor 
disposto à sublime renúncia até à cruz. 


Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, 
assinalaram júbilo inexprimível... 


Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria. 


O algoz seria digno de piedade. 
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado. 
O criminoso passaria à condição de doente. 
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon, 
os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores.
Em Jerusalém, os enfermos não mais sofreriam relegados ao abandono 
nos vales de imunidade.

*

Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a,
transitou, vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.


Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, 
recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros. 


Natal! Boa Nova! Boa Vontade!... 
Estendamos a simpatia a todos e comecemos a viver 
realmente com Jesus, sob nos esplendores de um novo dia. 


Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Chico Xavier.



Fonte: Livro Antologia Mediúnica Do Natal. Psicografia: Francisco Cândido Xavier. 
Espíritos Diversos. 


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

O ENCONTRO DIVINO

Quando o cavaleiro D´Arsonval, valoroso senhor em França, se ausentou do
medievo domicílio, pela primeira vez, de armadura fulgindo ao Sol, dirigia-se à Itáliapara solver urgente questão política.

Eminente cristão trazia consigo um propósito central – servir ao Senhor,
fielmente, para encontra-lo.

Não longe de suas portas, viu surgir, de inesperado, ulceroso mendigo a
estender-lhe as mãos descarnadas e súplices.

Quem seria semelhante infeliz a vaguear sem rumo?

Preocupava-o serviço importante, em demasia, e, sem se dignar fixa-lo, atirou-lhe a bolsa farta.

O nobre cavaleiro tornou ao lar e, mais tarde, menos afortunado nos negócios, deixou de novo a casa.

Demandava a Espanha, em missão de prelados amigos, aos quais se devotara.

No mesmo lugar, postava-se o infortunado pedinte, com os braços em rogativa.

O fidalgo, intrigado, revolveu grande saco de viagem e dele retirou pequeno
brilhante, arremessando-o ao triste caminheiro que parecia devora-lo com o olhar.

Não se passou muito tempo e o castelão, menos feliz no círculo das finanças, necessitou viajar para a Inglaterra, onde pretendia solucionar vários problemas, alusivos à organização doméstica.

No mesmo trato de solo, é surpreendido pelo amargurado leproso, cuja velha petição se ergue no ar.

O cavaleiro arranca do chapéu estimada joia de subido valor e projeta-a sobre o conhecido romeiro, orgulhosamente.

Decorridos alguns meses, o patrão feudal se movimenta na direção de porto
distante, em busca de precioso empréstimo, destinado à própria economia, ameaçada de colapso fatal, e, no mesmo sítio, com rigorosa precisão, é interpelado pelo mendigo,cujas mãos, em chaga abertas, se voltam ansiosas para ele.

D´Arsonval, extremamente dedicado à caridade, não hesita. Despe fino mantoe entrega-o, de longe, receando-lhe o contacto.

Depois de um ano, premido por questões de imediato interesse, vai a Paris
invocar o socorro de autoridades e, sem qualquer alteração, é defrontado pelo mesmo lázaro, de feição dolorida, que lhe repete a antiga súplica.

O Castelão atira-lhe um gorro de alto preço, sem qualquer pausa no galope, em que seguia, presto.

Sucedem-se os dias e o nobre senhor, num ato de fé, abandona a respeitada
residência, com séquito festivo.

Representará os seus, junto à expedição de Godofredo de Bouillon, na cruzada com que se pretende libertar os Lugares Santos.

No mesmo ângulo da estrada, era aguardado pelo mendigo, que lhe reitera a solicitação em voz mais triste.

O ilustre viajor dá-lhe, então, rico farnel, sem oferecer-lhe a mínima atenção.

E, na Palestina D´Arsonval combateu valorosamente, caindo, ferido, em poder dos adversários.

Torturado, combalido e separado de seus compatriotas, por anos a fio, padeceu miséria e vexame, ataques e humilhações, até que um dia, homem convertido em fantasma, torna ao lar que não o reconhece.

Propalada a falsa notícia de sua morte, a esposa deu-se pressa em substituí-lo, à frente da casa, e seus filhos, revoltados, soltaram cães agressivos que o dilaceraram, cruelmente, sem comiseração para com o pranto que lhe escorria dos olhos semimortos.

Procurando velhas afeições, sofreu repugnância e sarcasmo.

Interpretado, agora, à conta de louco, o ex-fidalgo, em sombrio crepúsculo,
ausentou-se, em definitivo, a passos vacilantes...

Seguir para onde? O mundo era pequeno demais para conter-lhe a dor.
Avançava, penosamente, quando encontro o mendigo.

Relembrou a passada grandeza e atentou para si mesmo, qual se buscasse
alguma coisa para dar.

Contemplou o infeliz pela primeira vez e, cruzando com ele o olhar angustiado, sentiu que aquele homem, chegado e sozinho, devia ser seu irmão.

Abriu os braços e caminhou para ele, tocado de simpatia, como se quisesse dar-lhe o calor do próprio sangue. Foi, então, que, recolhido no regaço do companheiro que considerava leproso, dele ouviu as sublimes palavras:

- D´Arsonval, vem a mim! Eu sou Jesus, teu amigo. Quem me procura no serviço ao próximo,
mais cedo me encontra... Enquanto me buscavas à distância, eu te aguardava, aqui tão perto! Agradeço o ouro, as jóias, o manto, o agasalho e o
pão que me deste, mas há muitos anos te estendia os meus braços, esperando
o teu próprio coração!...

O antigo cavaleiro nada mais viu senão vasta senda de luz entre a Terra e o
Céu...

Mas, no outro dia, quando os semeadores regressavam às lides do campo, sob a claridade da aurora, tropeçaram no orvalhado caminho com um cadáver.

D´Arsonval estava morto.

Pelo Espírito Irmão X. Psicografia de Chico Xavier.


Fonte: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL. Psicografia: Francisco Cândido Xavier. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

CONVERSA

“...Pois, a boca fala do que está cheio o coração”


A palavra verbalizada traz o campo de expressão magnética correspondente ao seu conteúdo, envolvida por ruídos provenientes do volume com que é emitida.

A alma educada tem como característica a palavra nobre, emitida em volume agradável a quem a ouve.

Na terra, muitos ambientes atormentam-se, envolvidos em viscosos fluidos. Pela conversação pouco edificante e o timbre agressivo, atingindo as estruturas nervosas do interlocutor e do próprio emissor, naturalmente.

Este ativismo do homem – expressões agressivas – exprime-se em toda parte, gerando climas de infelicidade, mal-estar, desconfiança ou depressão, originando quadros mentais e formas-pensamentos de desagradável conformação, estabelecendo atmosfera psíquica de baixa qualidade.

Necessitamos alcançar o habito de conversar construtivamente. Dialogar sem rixas. Dialogar respeitando o outro. Dialogar para manter ou reconquistar equilíbrio. Quem “discute”, em seu sentido negativo, revolve energias negativas em volta, além de agitar as próprias forças, quase sempre fugindo ao bom-senso e à razão.

Como te expressas verbalmente iniciarás a apresentar a tua condição interior, pois o Cristo já asseverava: “A boca fala do que está cheio o coração”.

Expressões chulas são veiculadas por mentes em desequilíbrio.

Verbete de baixo calão retrata alma em condições desajustadas.

O verbo tanto edifica quanto deprime. E como respiramos um universo pessoal que nasce do que pensamos, sentimos e falamos, saibamos escolher o verbo salutar, procurando em qualquer circunstância conversar, preservando a serenidade nossa e a dos que nos escutam.


Fonte: Livro  - Ajuda-te. Psicografia de Frederico Menezes. Ditado pelo Espírito Marta. Mensagem 19.