Translate

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

SUICÍDIO – UMA VISÃO ESPIRITUAL

O Espiritismo nos apresenta o que acontece com os indivíduos depois da morte. Ao especificar que somos seres espirituais imortais, que o corpo físico é o meio de interagirmos com a matéria, nos mostra que a vida depois da morte física prossegue exatamente no plano espiritual como ela terminou no plano físico, que prosseguimos depois da morte sendo exatamente quem somos, com todas as nossas características, seja positiva ou negativa que apresentamos; que da maneira com que partimos da matéria chegamos na realidade espiritual, sem alteração substancial daquilo que nós somos no nosso mundo emocional, no mundo nosso mundo psicológico, na nossa moral.

Assim, o Espiritismo nos ensina que o suicídio nunca será alternativa para escapar da realidade, pois quando partirmos do plano físico nos deparamos com o plano espiritual que é a nossa verdadeira condição, a espiritual.

O trabalho reencarnatório é de grandíssima complexidade, neste projeto uma das questões determinadas é do período organizado para nossa etapa de vida, a programação existencial, que é a cota de tempo. Para entendermos melhor vamos supor que um indivíduo nasceu para viver 80 anos, o fluido vital é injetado no perispírito a partir da estrutura chamada duplo etérico, que é a energia mais densa que envolve nosso corpo espiritual, quando nós reencarnamos trazemos uma quantidade de energia vital para viver o que foi programado a fim de que tenhamos aquele tempo previsto de 80 anos de existência, como no exemplo. Se este indivíduo cometesse suicídio com 50 anos, ele teria ainda 30 anos de energia vital, e que desperdiçou de oportunidade, então a pessoa que tira a sua vida, no quadro geral, lembrando que cada caso é um caso, e sempre a Lei Misericordiosa de Deus pesa os méritos e os deméritos, mas em geral quando o indivíduo comete suicídio o espírito  não rompe em definitivo a sua ligação com o corpo físico, até porque como no exemplo que demos havia uma reserva de 30 anos de fluido vital, entre o psiquismo, entre o corpo espiritual  e entre o corpo em que desprezou ao tirar a própria vida. Isso irá acarretar de imediato a imantação natural, da ligação do espírito que se matou o corpo físico, mas que não se livrou da matéria. Morrer todos nós iremos, o problema não é morrer é desencarnar, isto porque, morrer é a morte física, desencarnar é desligarmos das sensações físicas, desligar a nossa mente da matéria densa.

O suicida provoca uma ruptura do campo vibratório, mas sem romper a imantação pelo fluido vital, pois ele teria um tempo ainda para viver na matéria. É por isso que muita vez aquele que tira a sua vida, ele a complica ainda mais, primeiro permanece “em geral” vinculado ao corpo cadaverizado até a dissolução dos anos restantes de vida que ele teria.


Os depoimentos que nos chegam dos espíritos que cometeram suicídio por meio de comunicações, como é o caso do livro memórias de um suicida, de psicografia de Yvonne A. Pereira, pelo Espírito Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho. Ele narra a sua experiência no plano espiritual depois do ato suicida cometido, narrando as angustias. E há muitos depoimentos de indivíduos que se ver confuso e enlouquecido, vivo e ao mesmo tempo morto, ver o corpo físico em decomposição, sentindo as sensações de dor do que provocou a sua morte, sente muitas vezes os vermes correrem o corpo físico, e sente como se fosse nele, isto se chamado repercussão magnética de imantação, não é o que o verme está comendo o perispírito dele, é o processo vibratório, pois como o individuo ainda tinha um tempo para fluir da vida material precisa esgotar o fluido vital, para se livrar das impressões físicas, isto em linhas gerias, não quer dizer que seja um determinismo para todos. O livro memória de um suicida ainda nos apresenta o vale dos suicidas, mas temos  que ter consciência que nem todo o suicida vai para este local, deve haver outros vales como este, no entanto, é do nosso conhecimento este vale por meio do livro citado, em que  este vale foi criado e pertence a Colônia Espiritual da Legião de Maria, a Mãe de Jesus. Então, antes dos suicidas serem levados para esta colônia de reeducação, eles precisam queimar as suas energias mais conturbadas naquele vale, ficam naquela região, porque  a vibração deles é tão grave que se ficassem na crosta terrestre poderiam induzir muitas pessoas ao suicídio, pelo fato do seu profundo desequilíbrio vibratório. Assim, a Bondade Divina para com os suicidas e para com a humanidade encarnada criou este espaço.

Quando o individuo comete suicídio, geralmente precisará de mais de uma reencarnação de refacimento, pois dependendo de como foi o ato suicida, ele quebra de tal forma a vibração do seu corpo espiritual que precisará de mais de uma reencarnação só para recompor a vibração do seu corpo espiritual. 


          Quem comete suicídio quer acabar com a dor, quer parar de sofrer, mas o suicídio nunca será solução, por mais sofrida que seja a provação que esteja passando, suicídio é elemento ainda mais complicador. Pois, quando chegar a hora de voltar para viver na matéria vai ter que viver as mesmas provas que ele não suportou, acrescentada pelo deslize do suicídio, acrescentando um peso maior. 



Um comentário:

Todos podem deixar seu comentário no Blog Jardim Espírita. Se for caso de resposta, responderei assim que poder, podendo levar alguns dias.
Não publicarei comentários que contenham termos vulgares, palavrões, ofensas, publicidade e dados pessoais (como e-mail, telefone, endereços, etc.). E não entrarei em contato por ligação telefônica, nem mensagem de SMS, nem por mensagem de Whatsapp... Podemos nos comunicar sempre por aqui pela área dos comentários do Blog, que acompanhamos as suas mensagens e respondemos no mesmo local, na mesma postagem que foi realizada a mensagem conforme o tempo que tenho disponível. Então fiquem a vontade para comentar!