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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Música Espírita: Vivamos a Paz

Música Espírita: Vivamos a Paz
CD: Luz de Chrystal
Cantora: Helena Cristina





LETRA DA MÚSICA: Vivamos a Paz

Vivamos a paz!!! Vivamos a luz!!!
Vivamos a paz, vivamos a paz com nosso Jesus

Você é a fonte de toda união
E de um mundo de paz e de um mundo de paz com nossos irmãos (bis)

A paz que se busca, se encontra em Jesus
Na oração de um coração vibrando em luz

A paz que se quer é a que se tem
(com a harmonia de um coração que vibra no bem) (bis)

A paz que se vive é a que se faz em comunhão
E com o coração cheio de perdão
Abrace o irmão, dê-lhe o perdão
(e no seu coração 
E no seu coração
Far-se-á paz e luz) (bis)

Vivamos a paz!!! Vivamos a luz!!!
Vivamos a paz, vivamos a paz com nosso Jesus

Você é a fonte de toda união
(e de um mundo de paz e de um mundo de paz com nossos irmãos) (bis)

A paz que se busca, se encontra em Jesus
Na oração de um coração vibrando em luz

A paz que se quer é a que se tem
(com a harmonia de um coração que vibra no bem) (bis)


Introdução


Vivamos a paz!!! Vivamos a luz!!!
Vivamos a paz, vivamos a paz com nosso Jesus

Você é a fonte de toda união
(e de um mundo de paz e de um mundo de paz com nossos irmãos) 



quinta-feira, 25 de julho de 2019

VIRÁ UM DIA...


          (...) Virá um dia em que a criatura humana esquecer-se-á de si mesma e, naturalmente quando chegue esse dia, que não está longe e não está perto, as criaturas humanas se abraçarão carinhosamente.

         Virá um dia em que o lobo feroz beberá no mesmo regato do cordeiro.

         Um dia virá em que as criaturas estreitarão os corações numa doce afetividade.

         Virá um dia em que o Santuário dos Espíritos agasalhará a misericórdia de Deus deixando de ser um clube para ser um altar da natureza.

         Virá um dia em que nos amaremos uns aos outros com ternura e ciciaremos aos ouvidos palavras doces de encantamento.

        Virá um dia em que o amor conseguirá superar o ódio e a amargura.

        Filhas e filhos do coração, o Senhor convocou-nos para a implantação do Seu Reino nas paisagens lúgubres da Terra, nos lugares escusos em que a dor se homizia e a vergonha marca com sinete de fogo os corações derrotados.

        Haja o que houver, amai! A honra do amor é daquele que ama. Estendei as mãos da caridade, deixai que o amor penetre pelo cérebro, desça através da voz e caminhe pela ternura das mãos, brilhando no coração como o do crucificado que cheio de sangue nos convidou à redenção.

        Não amanhã, hoje. Não mais tarde, agora é o momento santo de ajudar.

        Exultai vós que chorais. Aqui estamos aqueles que vos amamos para vos dizer, suavemente - vinde, nós vos esperamos. 

        Vinde para fluirmos da mercê e ternura do Amor não amado: “Vinde, e eu vos consolarei!”

        Filhas e filhos da alma, voltai aos vossos lares e amai ao próximo mais próximo de vós - a família. Honrai-a com os vossos beijos de carinho e amai enriquecendo de vida os que estão sedentos de amor e esfaimados de compreensão.

        Jesus espera por nós.

        Eia, o instante azado da nossa integração no Espírito do Cristo!

       Muita paz.

        Exoramos a Deus que a todos vos abençoe e vos abraçamos em nome dos Espíritos- espíritas que aqui estamos.

        O servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra (Bezerra de Menezes)


Mensagem psicofônica obtida pelo médium Divaldo Pereira Franco ao final da Conferência Pública, proferida no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 22 de setembro 2016.


sábado, 20 de julho de 2019

50 ANOS DO HOMEM NA LUA E O PRAZO CUMPRIDO


          O homem ter chegado a lua à 50 anos atrás é de grande importância, pois a humanidade conseguiu conhecimento necessário e merecimento de ter realizado a viagem espacial  tripulada mais longa e ter chegado a solo estranho e jamais pisado por humanos. Para atingirmos novos rumos e pisar em novos solos temos que fazer por merecer, não só desenvolvendo conhecimentos, mas também a moral. Sim, foi um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade. E dentro de cerca de 7 bilhões de habitantes entre encarnados e desencarnados, um ter sido apto para pisar pela primeira vez em solo desconhecido para os humanos, Neil Armstrong, se ele realizou tal feito é porque ele mereceu ser o primeiro humano a pisar no desconhecido. Imaginemos as sensações e emoções que este homem vivenciou em tal experiência. Experiência esta para um pequeníssimo grupo seleto da humanidade, até o momento.

Neil Armstrong
Michael Collins
Buzz Aldrin

           Mas, Geraldo Lemos Neto conta que Chico Xavier lhe fez uma revelação, conta-se que devido a este acontecimento do homem pisa na lua ocorreu uma reunião da sociedade celeste para debaterem este grande acontecimento para a humanidade terrena:
No livro de Emmanuel, A Caminho da Luz.  Nas páginas finais da narrativa no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições.  Nele, Emmanuel afirma que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste  se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Emmanuel escreveu isso no ano de 1938, e a terceira reunião ocorreu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocaria uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. Depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma ultima chance à comunidade terráquea, uma ultima moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem no final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
Jesus deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potencias angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo uma terceira guerra mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019 seria inimagináveis.



Hoje a humanidade terrena está em festa, uma festa de alegria, de esperança, assim como Mestre Jesus deva está alegre pela humanidade Terrena, por nós termos conseguido cumprir o prazo de 50 anos sem uma terceira guerra mundial. Sim, passamos por conflitos isolados pelo planeta, mas sem envolvimento mundial de grandíssimas proporções como as duas grandes guerras.

Se um novo mundo se abre? Tenhamos consciência que mudanças tem que acontecer lentamente, fala-se que este trabalho de mudança de estágios evolutivos de mundos vem sendo operado a muito tempo, não é um trabalho de agora,  e tenhamos conhecimento que a maior mudança se opera em nosso espírito, na busca, no trabalho incessante, complexo do nosso aperfeiçoamento espiritual, em desenvolver a nossa moral, e os conhecimentos, são estas conquistas e lutas individuais, mas que se refletem no coletivo da raça humana, pois esta data, 20 de julho de 2019, é uma conquista da coletividade humana, é uma conquista de todos nós que compõe a humanidade terrena.

Sim, há muitas coisas bárbaras acontecendo, crimes hediondos, violência assustadora, mas lembremos do que o Espírito Bezerra de Menezes, através da mediunidade de Divaldo Franco, nos informa, que “A terra nunca viu tanto amor como existe hoje.” Isto, porque o bem, a luz, trabalha em silencio sem virar notícias midiáticas, e já o mal tem a necessidade de aparecer e de se divulgar nas mídias.

Já o palestrante espírita Frederico Menezes, afirma que a sua mentora espiritual Marta, contou-lhe no final do ano passado que: estamos vivendo o período apocalíptico, já estamos nele, os sofrimentos que a Terra está passando eram para serem maiores, mas não alcançaram ainda este patamar porque milhões de pessoas estão fazendo o bem, e isto amenizou perante as leis soberanas da vida, e da natureza os grandes dramas do sofrimento humano, se agente acha que há muita dor na terra, era pra está bem pior, mas porque tem muita gente fazendo o bem, porque tem milhões de pessoas optando pelo amor, isto tem sido aliviado. Agora imagine por agente optar a fazer mais bem ainda, imagem se outros somarem conosco, quanto de sofrimento agente pode evitar?!

Somos responsáveis com nossos atos e palavras, para a construção de uma
sociedade melhorada. É como Jesus nos falou: “Muito se pedirá aquele que muito recebeu.”


Mas, rogamos ainda à Deus e a Jesus que abençoe esta humanidade, que passa ainda por provas e expiações, que nos fortaleza para o bem e para o amor.Que Jesus ilumine o nosso caminhar, para que cada vez mais possamos conseguir praticar os seus ensinos e construirmos todos juntos um mundo de harmonia. Aos bons espíritos que ajudou a sustentar a humanidade neste prazo, agradecemos pelos esforços e trabalhos, e que nos ampare sempre, pois necessitamos tanto das suas inspirações para o bem. Que possamos ser dignos para que Jesus advogue a nossa causa sempre que precisarmos, mas para isso temos que nos melhorar cada vez mais e para alcançarmos outro nível de progresso moral e de conhecimento.

 Neste período em que as gerações se encontram,  das pessoas em que vivenciou o desabrochar de toda a tecnologia em que vemos hoje, a que viu o homem chegar na lua, e as novas gerações em que cresceu ou já nasceu com a tecnologia possa ter aprendido a como melhor viver e como melhor amar.

Não parece, mas a humanidade está em festa, em alegria, com esperança renovada de que podemos sim, viver de forma pacificada com todos os povos que compõe a raça humana, que no final somos um, uma coletividade no mesmo nível evolutivo.



"Damos nomes aos astros...
Qual será nosso nome
nas estrelas distantes?"

(Helena Kolody - poetisa brasileira)


Escrito pelo Blog Jardim Espírita.

domingo, 14 de julho de 2019

A ENERGIA SEXUAL E A MEDIUNIDADE


         Quem pretende exercer de forma saudável a sua faculdade mediúnica deve cultivar a educação sexual e afetiva. Mas esta educação precisa estender-se para outros aspectos, pois não adiantará ao médium educar as forças sexuais e cultivar o habito de falar da vida alheia, criticando as pessoas e preocupando-se com aquilo que não lhe diz respeito. Também não será equilibrada a mediunidade do indivíduo que experimenta o ódio e guarda ressentimentos.


Se uma pessoa é portadora de mediunidade e não trabalha suas energias sexuais para adquirir saúde integral, correrá o risco de ser uma presa fácil dos espíritos que se obstinam em prejudicá-la.

A maturação sexual do adolescente, por exemplo, guarda relação com uma variada gama de fenômenos mediúnicos. A atividade das glândulas sexuais e endócrinas demais modifica os padrões de funcionamento da vida psíquica do jovem, facultando a eliminação de uma grande quantidade de energia que poderá ser canalizada de forma inadequada, caso o jovem não receba uma orientação educacional eficaz.

Por essa razão, na produção de fenômenos de efeito físico, como os fenômenos denominados de poltergeist, a energia sexual funciona como um fator preponderante.

Ocorrências de apedrejamento, deslocamento de objetos, combustão espontânea e outros fenômenos mediúnicos de efeito físicos. É constado que nos locais onde esses episódios acontecem sempre existe um adolescente na residência ou nas proximidades.

No momento da puberdade, quando o organismo humano altera o seu funcionamento hormonal e desenvolve caracteres sexuais secundários, há uma energia fisiopsíquica que eclode no indivíduo e de que os espíritos levianos se utilizam. Esses desencarnados normalmente inimigos do passado do médium adolescente, dão curso a dolorosos processos de perseguição. Há casos em que pessoas em cuja pele eles cravam agulhas, produzem cortes profundos ou escrevem palavras na epiderme, fazendo-a sangrar, por causa do passado de delito da vítima e à energia liberada por ela na fase da puberdade.

A abordagem ideal para o atendimento de urgência a esses jovens é o passe, uma transmissão de bioenergia com finalidade terapêutica, que deverá ser seguida pela evangelização. E à medida que este indivíduo for realizando o seu transito para a fase adulta, concluindo o período da puberdade e da adolescência, ele deverá aprender técnicas de amadurecimento mental, de educação afetiva e sexual. 

Buda elaborou uma metáfora muito esclarecedora para entendermos as diversas formas como poderemos utilizar as nossas energias. Ele afirmou: “Se nós tomamos uma vela e acendermos o pavio em uma sala na qual não existam correntes de ar, o combustível que mantém a vela acesa durará, oito horas. Se abrirmos uma janela que possibilite a entrada de vento, incidindo sobre a chama e fazendo-a gastar mais energia para manter-se acesa, o combustível durará quatro horas. Se acendermos essa mesma vela nas duas extremidades o combustível não durará duas horas”.

Essa metáfora nos informa que quando gastamos o combustível com moderação e bom senso, multiplicamos o tempo de uso da nossa fonte de energia. Mas se consumimos demasiadamente esse  mesmo combustível desperdiçamos energia e reduzimos rapidamente o tempo de uso da nossa fonte.

A vitoria ou o insucesso na tentativa de sublimação sexual estará na dependência da nossa conduta mental.



Fonte: Livro Sexo e Consciência. Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.


segunda-feira, 8 de julho de 2019

ESTUDANDO A MEDIUNIDADE

Precisamos considerar que a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos.

Não ignoramos que o universo, a estender-se no infinito, por milhões e milhões de sóis, é a exteriorização do pensamento divino, de cuja essência partilhamos, em nossa condição de raios conscientes da eterna Sabedoria, dentro do limite de nossa evolução espiritual.

Da superestrutura dos astros à infraestrutura subatômica, tudo está mergulhado na substância viva da mente de Deus, como os peixes e as plantas da água estão contidos no oceano imenso.

Filhos do Criador, dele herdamos a faculdade de criar e desenvolver, nutrir e transformar.

Naturalmente circunscritos nas dimensões conceptuais em que nos encontramos, embora na insignificância de nossa posição comparada à glória dos Espíritos que já atingiram a angelitude, podemos arrojar de nós a energia atuante do próprio pensamento, estabelecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular.

Cada mundo possui o campo de tensão eletromagnética que lhe é próprio, o teor de forças gravítica em que se equilibra, e cada alma se envolve no círculo de forças vivas que lhe transpiram do ‘hálito’ mental, na esfera de criaturas a que se imana, em obediência às suas necessidades de ajuste ou crescimento para a imortalidade.


Cada planeta revoluciona na órbita que lhe é assinalada pelas leis do equilíbrio, sem ultrapassar as linhas de gravitação que lhe dizem respeito, e cada consciência evolve no grupo espiritual a cuja movimentação se subordina.

Somos, pois, vastíssimo conjunto de inteligência, sintonizadas no mesmo padrão vibratório de percepção, integrando um todo, constituído de alguns bilhões de seres, que formam por assim dizer a humanidade terrestre.

Compondo, assim, apenas humilde família, no infinito concerto da vida cósmica, em que cada mundo guarda somente determinada família da humanidade universal, conhecemos, por enquanto, simplesmente as expressões de vida que nos fala mais de perto, limitados ao degrau de conhecimento que já escalamos.

Dependendo dos nossos semelhantes, em nossa trajetória para a vanguarda evolutiva, à maneira de mundos que se deslocam no espaço, influenciados pelos astros que os cercam, agimos e reagimos uns sobre os outros, por intermédio da energia mental em que nos renovamos constantemente, criando, alimentando e destruindo formas e situações, paisagens e coisas, na estruturação dos nossos destinos.
Nossa mente é, dessarte, um núcleo de forças inteligentes gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios.
A ideia é um ‘ser’ organizado por nosso Espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção.

Do conjunto de nossas ideias resulta a nossa própria existência.

Segundo é fácil de concluir, todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo dinâmico que lhes é peculiar, dentro das dimensões que lhes são características ou na frequência que lhes é própria. Esse psiquismo independe dos centros nervosos, uma vez que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenômenos da vida orgânica em si mesma.

Examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os espíritos, qualquer que seja o plano em que se encontrem, não podemos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente, porquanto, em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita às possibilidades e à coloração dos pensamentos em que vive, e a inteligência emissora jaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir.

(...)

É da Lei que nossas maiores alegrias sejam recolhidas ao contato daqueles que, compreendendo-nos, permitam conosco valores mentais de qualidade idênticas aos nossos, assim como as arvores oferecem maior coeficiente de produção se colocadas entre as companheiras da mesma espécie, com as quais trocam seus princípios germinativos.

Em mediunidade, portanto, não podemos olvidar o problema da sintonia.

Atraímos os espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá.

Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós das esferas mais altas, por meio dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências.

Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a
um espelho.

Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos.

E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima.

Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida em sua essência de eternidade gloriosa, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no ‘hoje imperecível’.

Vemos a mediunidade em todos os tempos e em todos os lugares da massa humana.

Missões santificantes e guerras destruidoras, tarefas nobres e obsessões pérfidas guardam origem nos reflexos da mente individual ou coletiva, combinados com as forças sublimadas ou degradantes dos pensamentos de que se nutrem.

Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia.

Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos.

A força psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos s seres, mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade.

É contraproducente intensificar a movimentação da energia sem disciplinar-lhe os impulsos.

É perigoso possuir sem saber usar.

O espelho sepultado na lama não reflete o esplendor do sol.

O lago agitado não retrata a imagem da estrela que jaz no infinito. 

Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores, se nos propomos recolher a mensagem das grandes almas.

Mediunidade não basta só por si.

É imprescindível saber que tipo de onda mental assimilamos para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção.

Aparelhos mediúnicos valiosos naturalmente não se improvisam. Como todas as edificações preciosas, reclamam esforço, sacrifício, coragem, tempo... E, sem amor e devotamento, não será possível a criação de grupos e instrumentos louváveis nas tarefas de intercambio.

Fonte: Livro Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Chico Xavier. Cap.: 1 e 9.