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domingo, 26 de março de 2017

VAMPIRISMO ESPIRITUAL

          O vampirismo espiritual consiste de encarnado e desencarnado, que, desrespeitando as leis de Deus, com sentimento de vingança contra desafetos do passado, ou de sentimento oportunista, ou até mesmo sem intenção, passam a viver à custa de energia vital de outrem. Há também aqueles seres que embora tenham deixado o corpo físico, continuam ainda vivendo os prazeres obscuros da carne e dos vícios como o fumo e as drogas, bem como os desregramentos da bebida e do sexo, entre outros e que por se encontrarem impossibilitados de satisfazerem seus prazeres, induzem outras pessoas encarnadas a fazê-lo, e delas captam os fluidos, sentindo assim os mesmos prazeres produzidos pelo ato.

         O termo vampiro é usado analogamente para definir o ato do espírito que suga intencionalmente as energias do outro – em alusão à figura mítica de Drácula que hipnotizava suas vítimas e lhes sugava o sangue até a morte. Assim, há espíritos que sugam as energias sutis de seus hospedeiros a ponto de lhes causar sérios danos a saúde física e psicológica (cansaço, baixa imunidade às doenças, falta de equilíbrio e concentração, bem como excesso de irritabilidade podem ser indícios de uma perda energética provocada pelo vampirismo), uma vez que, além de lhes enfraquecer as forças, lhes envolvem em formas mentais grosseiras, que os martirizam mentalmente levando-os, às vezes, a casos de loucura. André Luiz chamou este processo de infecção fluídica, tão grave é o dano causado à vítima.

        Ao desencarnar o indivíduo leva consigo todos os seus vícios e necessidades. Assim, como as virtudes e méritos, não ocorrendo nenhuma mudança moral no indivíduo após a desencarnação. Dependendo da sua situação é muito comum que sinta as mesmas necessidades que tinha quando estava encarnado. Como não tem mais o corpo físico para desfrutar dos prazeres da vida corpórea, e sem condições de suprimir esta necessidade em sua nova condição no plano espiritual, ele busca apoio naqueles encarnados que podem lhe oferecer formas para a satisfação destas vontades. Tornando-se um sugador de forças vitais, que se aproxima de um encarnado que detém as mesmas necessidades que as suas, induzindo o indivíduo a prática em excesso dos vícios que tem em comum. Podemos citar os viciados no campo sexual, das drogas, do jogo, e até nas práticas mais comuns do dia a dia, mas que em excesso oferecem sérios prejuízos, como o caso da alimentação, em que encarnados se alimentam e bebem em excesso, o fazem por si e por outros espíritos, e quando em comportamento sexual vicioso, expõe sua vida íntima e privada a uma série de expectadores, que o induzem a buscar incessantemente novas experiências no campo sexual.  


                       

         O Espiritismo nos esclarece que, no plano espiritual, há entidades que pela ignorância e atraso moral, além de subjugar suas vítimas encarnadas e até mesmo desencarnadas, mantêm pela chama ideoplastia seu perispírito em formas monstruosas. Sentem-se bem sendo temidos e reconhecidos pela forma que se apresentam e, normalmente agem em bando visando intimidar os outros espíritos que encontram pela frente. Ambientes terrenos onde impera o vício e a imoralidade são roteiros preferidos destes espíritos, uma vez que lá encontram por afinidade suas presas com maior facilidade. Segundo o Espírito Miramez pela psicografia de João Nunes Maia, na séria de livros que trata da Vida Espiritual (editora Fonte Viva), bem como pelos livros do Espírito André Luiz, os matadouros de animais estão repletos destas criaturas que sugam a energia do animal abatido, saciando seus instintos ferozes com os fluidos da presa. Velórios e cemitérios cujos enterros não contam com a proteção fluídica da prece e a presença de espíritos nobres, podem também ficar vulneráveis à presença destas criaturas, que aproveitam para colher os resquícios de fluidos vitais dos recém desencarnados.

         Espíritos que mantém desavenças enquanto encarnados, também no plano espiritual, continuam nutrindo o mesmo ódio por seus inimigos. Sentindo-se em vantagem, travam forte perseguições a seus desafetos, aproximando-se deles e, muitas vezes, induzindo-os a tomar atitudes que prejudiquem como a pratica de vícios, ao excesso físico, além da escravidão psíquica.

   
    Tipos de vampirismo

- VAMPIRISMO DE DESENCARNADO PARA ENCARNADO: Como vimos acima, são os espíritos desencarnado presos às impressões da vida material que literalmente sugam as energias de suas vítimas com o propósito de se revitalizarem. Como por exemplo: se o desencarnado foi um dependente alcoólico procurará encarnados dependentes alcoólico para sorver-lhe o teor alcoólico e, consequentemente sugará suas energias.

- VAMPIRISMO DE ENCARNADO PARA DESENCARNADO: Ao desencarnar o homem passa ao plano espiritual, porém, os laços afetivos não se rompem. O pensamento daquele que está encarnado atravessa as barreiras físicas chegando ao espírito daquele que está vivendo no mundo dos espíritos. Se o pensamento do encarnado for de inconformismo e desespero, isto poderá causar desequilíbrios ao desencarnado que poderá sentir a necessidade de voltar a viver junto a seus entes queridos; e infelizmente é esta atitude que muitos tomam ao ouvir os chamados incessantes de seus entes queridos encarnados. Mas a presença do espírito normalmente torna-se um problema, pois ele passa a dividir o espaço com os encarnados e a tirar deles, mesmos involuntariamente, seus fluidos vitais e, pela ligação psíquica, podem passar sua insegurança emocional. Assim, ambos, encarnados e desencarnados, são prejudicados.
        Há também o exercício irresponsável da mediunidade, quando espíritos são praticamente escravizados por médiuns que os usam para a satisfação de prazeres pessoais e a manutenção de sua vaidade medianímica.

- VAMPIRISMO DE ENCARNADO PARA ENCARNADOS: Quando interagimos com outros indivíduos que de nós se aproximam, estabelecemos com eles os mais variados tipos de combinações energéticas, influenciando-os e por eles sendo influenciados. Desta maneira: quando nos aproximamos de outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética, ou seja, estamos permanentemente trocando energias com as outras pessoas. Por isso que muitas vezes depois de nos encontrarmos com determinadas pessoas nos sentimos fracos, com um mal-estar inexplicável. Ocorre que esta pessoa pode ter sugado nossas energias, até mesmo sem perceber que é o que ocorre na maioria das vezes. As pessoas se tornam vampiros, ou sugadoras de energia, ao absorverem a energia do outro. Normalmente estas pessoas encontram-se desequilibradas e por isso ficam debilitadas. Quase sempre essas pessoas são egoístas e egocêntricas e sua presença torna desagradável o ambiente.

- VAMPIRISMO DE DESENCARNADO PARA DESENCARNADO: Exemplo deste tipo de vampirismo encontramos no livro “Transição Planetária”, pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda e psicografia de Divaldo Franco. É relatado que após o tsunami da Indonésia Espíritos nobres foram em auxílio dos desencarnados para que estes não fossem atacados por Entidades infelizes e vampirizadoras, interessadas em sorver o fluido vital dos recém desencarnados.


              

         Uma vez conectadas à atração e à sintonia, inicia-se um processo de obsessão de longo curso, que acaba por desaguar na “subjugação”, que é um estágio mais avançado da perturbação espiritual, que pode levar o encarnado à loucura. O sexo desregrado, o vício das drogas, do jogo, do fumo e do álcool, são atrações especiais para os “vampiros”, que se aproximam através da nossa “aura humana”, que contaminada pelas viciações, passa a exsudar odores relativos ao mal que carregamos conosco, e que não podemos evitar. Esses espíritos ainda inferiores, geralmente se apresentam para os médiuns videntes maltrapilhos, sujos, desleixados e irritados, causando susto em todas as pessoas que mantém contato direto com eles.

        As lutas, as provações, as dores, os sofrimentos e as aflições, estarão sempre conosco nessa caminhada terrestre, e por isso precisamos enfrentar com coragem, fé e determinação os obstáculos da vida, descartando sempre a ação insidiosa dos espíritos trevosos, exercendo vigilância permanente nos nossos pensamentos e sentimentos, evitando invadir fronteiras alheias ou fazer mal aos outros, levando uma vida ética, social, voltada para o bem dos nossos semelhantes, criando laços de amizade e fraternidade. Esta é a forma de fugir da vampirização. A mudança de hábitos. Ninguém pode nos forçar a fazer aquilo que não desejamos desde que tenhamos forças e consciência para resistir. Pois, estes espíritos vampirizadores agem sobre suas presas por indução mental e afetiva, induzindo-os a fazer o que desejam e que não podem fazer por si mesmos; e quanto mais são obedecidos, mais submissas as suas “vítimas” se tornam. Por isso que é preciso ter força para ignorar e resistir às más orientações, perdoar os inimigos e até mesmo a si mesmo, assim, além de melhorar a condição espiritual, os obsessores são convidados a seguirem para o caminho do melhoramento.

         Para concluir lembremos que, Buda ensinou aos seus discípulos que os extremos da vida deviam ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio, ensinou ainda que, tanto o prazer extravagante ou a abnegação exagerada deviam ser evitados. Ambos os extremos provocam sofrimento. Assim, compreendemos que quanto mais andamos pelos lados extremos, mais perto do abismo chegamos, e cada vez mais ficamos vulneráveis a cair no precipício devido aos excessos que cometemos pelo caminho da vida, seja em decorrência de busca de prazer exagerado ou pela abnegação extrema. O caminho que devemos buscar para seguir é o caminho do meio, longe dos extremos que causam sofrimentos e quedas drásticas, pois o caminho do meio é a segurança, é viver em equilíbrio. Quando se consegue viver desta forma nos protegemos contra as investidas de espíritos inferiores e desavisados, que ainda necessitam dos fluidos viciantes dos encarnados para suprir as suas necessidades viciosas.


sexta-feira, 17 de março de 2017

CIDADE ESPIRITUAL ALVORADA NOVA

   As informações e as imagens seguintes sobre a Cidade Espiritual Alvorada Nova, estão contidas no livro: Alvorada Nova de Abel Glaser, pelo Espírito Cairbar Schutel. Para ampliar as imagens é só clicar nelas. Boa leitura para todos: 


         Alvorada Nova é uma cidade espiritual com cerca de duzentos mil habitantes, localizada em região umbralina, na quarta camada ao redor da crosta terrestre, no mesmo grau de inclinação da cidade de Santos — Estado de São Paulo, desenvolvendo-se diuturnamente sob a orientação da Superioridade Divina.

         Foi criada há mais tempo que a maioria das colônias que permeiam as zonas umbralinas deste planeta. Sua existência perde-se de vista em nossos calendários comuns. Planejada há muitos séculos por aqueles que, sendo os Engenheiros Construtores de Jesus, conhecem a Terra do seu passado longínquo ao seu futuro distante. O Brasil nem mesmo existia na face do globo e Alvorada Nova já estava fixando seus primeiros alicerces através dos trabalhadores de Cristo que sabiam da destinação do nosso país como Pátria do Evangelho, tendo ciência da importância da sua localização nas camadas vibratórias ao redor do planeta.

         Tem-se conhecimento de que Cairbar Schutel(que foi divulgador espírita, político, farmacêutico e filantropo brasileiro), vem desenvolvendo aí, desde o seu retorno ao mundo espiritual, relevante trabalho contando em todas as tarefas com inúmeros colaboradores desencarnados e encarnados. A posição de Cairbar Schutel em Alvorada Nova é de coordenador geral.

        Essa cidade espiritual, como também outras, para onde seriam levados os espíritos socorridos vindos de várias partes do umbral e da crosta terrestre, contaria com uma vasta rede viária, meios de transporte, arborização, praças, teatros, hospitais, escolas e outros.

        Alvorada Nova é circundada por um muro protetor sobre o qual existem nove torres, sendo que duas delas ladeiam o portão de entrada. Todas elas são encimadas por estrelas de quatro pontas que têm a função de proteção e higienização do local.

        Essa colônia liga-se a inúmeras obras sociais por todo o mundo, sendo o Lar Escola Cairbar Schutel uma delas, e em todos esse locais de trabalho seus obreiros são orientados diretamente por Cairbar Schutel, pessoalmente ou através de seus emissários, na tarefa do desenvolvimento da fé cristã, por intermédio de obras.
                                       

         À frente surge uma luz. É um pequeno ponto que parece caminhar. Subitamente, cresce e dentro de um panorama primitivamente escuro nasce a beleza da cor do céu, o azul, que se cristaliza a cada instante nessa admirável visão do mundo espiritual. Superpondo-se ao azul, surge o branco, que possui em si uma edificação magnífica, uma construção de amor, palco de vida e de lutas. O claro, então, torna-se infinitamente maior e já se parece com uma nuvem. Esse grande branco, num imenso céu azul, provém da Cidade Espiritual. O seu frondoso portal dourado e brilhante surge de uma luz intensa. Sente-se paz. Vislumbra-se um largo portão, com a parte superior em forma de arco onde se pode perceber uma placa, também desse formato, que contém o nome Alvorada Nova em letras douradas. Observa-se que as duas pilastras ao lado do portal são encimadas por esferas luminosas de metal dourado.











A colônia possui forma circular, sendo que no campo vibratório manifesta a imagem de uma imensa estrela de oito pontas.

O PRÉDIO CENTRAL 

        Do portão principal de entrada parte um caminho que se liga em linha reta para o prédio central. Inicialmente, vê-se o Prédio Central, localizado no centro do grande círculo, onde se instala a "Coordenadoria Geral" liderada por Cairbar Schutel.

        O Prédio Central de Alvorada Nova é o local de reuniões dos dirigentes da Colônia. Trata-se de uma construção de cristal de onde emana uma forte luz dourada. Suas paredes são compostas por enormes placas quadradas e retangulares, de vários tamanhos. Há entre esses blocos de cristal estruturas que o percorrem de ponta a ponta, designadas por "metal de apoio". A porta central é alta e grande, chegando-se a ela através de uma larga escadaria com corrimões laterais também trabalhados em cristal. No topo do prédio há uma grande cúpula transparente rodeada por quatro torres de emissão e recepção de energia, uma em cada extremidade da cobertura. Essa cúpula é feita de um material refletivo que repele as emanações nocivas vindas do exterior da Cidade Espiritual. Em seu cume, há uma antena que emite forte luz verde. A transparência da cúpula deixa ver em seu interior a luz amarela, cuja função é acumular e distribuir energia e vibrações. As torres são encimadas por estrelas douradas; em suas bases há portas por onde transitam Espíritos encarregados da manutenção dos seus equipamentos específicos.

       No Prédio Central está instalada a Coordenadoria Geral, que se compõe do Gabinete de Cairbar, Arquivo Geral, Unidade de Controle da Energia, Sala de Comunicações, Sala de Audiências, Sala da Assessoria, Sala da Unidade Avançada de Esclarecimento e Departamento de Reencarnação.



UNIDADE DA DIVINA ELEVAÇÃO/ BOSQUE DA ALIMENTAÇÃO 


       Do prédio central, por um acesso lateral, pode-se chegar a um bosque com belas árvores, flores e um lago cristalino. Aí encontra-se a "Unidade da Divina Elevação", setor destinado ao contato de Cairbar Schutel e Scheilla com a Espiritualidade Superior. Esse recanto é conhecido por "Bosque da Alimentação" . Assim, Unidade da Divina Elevação é o setor da Colônia que estabelece contato com a Espiritualidade Superior, eterna orientadora de todos os serviços
prestados na seara do Cristo a favor do próximo. Local de acesso restrito a Cairbar Schutel e Scheilla, caracteriza-se por muita luz e é bastante respeitado na Cidade Espiritual. Daí partem as instruções do Mais Alto para a Colônia, bem como as revelações que seus dirigentes têm o mérito de conhecer. Quando Cairbar e Scheilla consideram oportuno ou necessário, passam aos encarnados algumas dessas informações, visando principalmente alertar e orientar. Em certos momentos de reuniões mediúnicas podem ser alcançadas as elevadas ligações espirituais que ambos possuem com a Espiritualidade Maior.



NÚCLEOS ESPIRITUAIS DE DESENVOLVIMENTO 

        Atrás do "Prédio Central", à esquerda, localiza-se um grupo de edifícios onde se instalam os "Núcleos Espirituais de Desenvolvimento". É um conjunto muito interessante, pois visto de cima tem a forma de uma estrela de quatro pontas.


       Os Núcleos Espirituais de Desenvolvimento da Colônia representam uma das divisões estruturais de Alvorada Nova. Esses Núcleos concentram-se todos em um único grande complexo, ao lado do Prédio Central, ao fim de um caminho de ladrilhos transparentes de cristal colorido, no centro de uma superfície feita de lajotas de um material poroso e branco que emite forte clarão. Formam uma construção com aspecto de estrela de quatro pontas, que consiste na edificação central, circundada por quatro outras construções que são as pontas da estrela, tudo em um conjunto espelhando a união dos anexos e trabalhando todos juntos pelo bem da administração.

        Assemelha-se a um prédio de escritórios, mais largo que o Prédio Central, sendo que suas paredes são feitas com placas de um material semelhante a cristal, porém opacas. Nas junções de seus andares, bem como em suas janelas, há pequenos filetes de luz de cores variadas como o azul, o verde, o amarelo, o violeta, de acordo com o trabalho desenvolvido nos compartimentos. O formato de estrela não é só de uma beleza indescritível como ajuda a manter no local o nível vibratório essencial da união de todos os Núcleos, possibilitando, dessa forma, o importante trabalho que aí se desenvolve. Cada ponta da estrela contém uma porta de vidro, dando a impressão, para quem olha de frente, de se tratar de prédios independentes.

      Estruturalmente estão assim divididos:

        Núcleo de Desenvolvimento da Administração: cuida dos fatos ligados ao aperfeiçoamento da administração da Colônia.

        Núcleo de Desenvolvimento da Energia: cuida esse setor do aprimoramento constante das formas energéticas que sustentam a Colônia, de acordo com as instruções e orientações vindas de Mensageiros Superiores, passando pela Unidade de Controle da Energia da Coordenadoria Geral, onde é controlada a defesa e recepção das energias captadas das estrelas existentes nas torres.

        Núcleo de Desenvolvimento da Medicina Espiritual: área afeta aos médicos da Espiritualidade, em trabalho constante de aperfeiçoamento de tratamentos e cirurgias, visando sempre o bem dos habitantes da Colônia e mesmo dos encarnados a ela ligados.

        Núcleo de Desenvolvimento da Casa da Criança: setor que cuida com todo o carinho do bem-estar das crianças e de todas as necessidades que as envolvem.

        Núcleo de Desenvolvimento da Doutrina: cuida da área destinada à educação das entidades que passam pela Colônia, visando dar-lhes sempre um processo aprimorado de muito amor na área do ensino da doutrina de Jesus e no campo da evangelização dos Espíritos necessitados. É a chamada "Escola de Jesus".

        Núcleo de Desenvolvimento da Alimentação: liga-se esse setor ao Núcleo de Desenvolvimento da Energia, num trabalho conjunto. Cuida para que a alimentação da Colônia seja sempre suficiente para atender às necessidades de cada ser que lá habita, desenvolvendo um trabalho de divisão de alimentos por todas as áreas de concentração de Espíritos, desde o hospital até a Casa da Criança, com programa alimentício próprio para cada setor. A distribuição de alimentos segue um programa que considera os dados referentes ao fluxo de atendimento e as necessidades alimentares de todos os setores. A grande parte dos alimentos provém dos frutos colhidos no Bosque da Alimentação, os quais são processados em unidades especiais desse Núcleo de Desenvolvimento, fluidificados e encaminhados à distribuição.

        Núcleo de Desenvolvimento do Lazer: cuida de programas que atendam aos momentos de descanso dos habitantes de Alvorada Nova. Note-se que o lazer na Espiritualidade difere muito do lazer material. Nessa colônia o lazer liga-se à oração, à leitura, às palestras e às reuniões programadas com os amigos para entrelaçamento espiritual.

        Núcleo de Desenvolvimento dos Serviços Gerais: abrange residualmente todos os projetos de aperfeiçoamento de setores não ligados diretamente a outros Núcleos, inclusive o transporte utilizado na colônia (através dos trens magnéticos) e o sistema de comunicação.
        É oportuno registrar aqui maiores detalhes no que se refere aos transportes,
notadamente três aspectos:
        1-para o percurso de grandes distâncias fora da colônia, como a travessia de regiões umbralinas até os Postos de Socorro, o transporte é feito em trem metálico totalmente fechado, com porta lateral única. Há internamente uma vibração de tons variáveis, sendo a iluminação produzida através de luzes de diversas cores que partem do teto e variam conforme a vibração do local por onde está passando o veículo. Externamente é dotado de faróis especiais cuja luz penetra a escura densidade umbralina, permitindo ao trem deslocar-se com grande velocidade e segurança. O trem corre, flutuando em canaletes sobre um colchão eletromagnético, sem atrito e sem barulho, através de repulsão magnética, dispondo em sua parte frontal de uma grade que emite fluxos magnéticos para afastar qualquer entidade que lhe intente bloquear o caminho. Para o transporte de enfermos o trem oferece internamente outra versão, composta pela cabine de pilotagem e duas divisões na parte traseira: a anterior, com disposição de bancos para os trabalhadores; e a posterior, com cinco compartimentos de seis leitos cada, possibilitando conduzir trinta Espíritos enfermos por viagem num vagão.
       2- em Alvorada Nova circula, para cobrir grandes distâncias, trem construído em cristal transparente provido de grande banco central com corredores laterais.
       3- para percorrer pequenas distâncias dentro da Colônia e devido ao bom padrão vibratório ambiente o transporte é realizado em pequeno veículo aberto que dispõe de quatro lugares, alcançando bastante velocidade e locomovendo-se através de flutuação magnética.

        As comunicações, em Alvorada Nova, são feitas através de aparelhos que consistem em caixas retangulares, tendo na face lateral do lado esquerdo uma tela e na outra metade um alto-falante que recebe e transmite a voz; uma série de botões permite a discagem do número desejado. São instalados em cabines com forma de cone, visando abafar o som e proteger a imagem projetada na tela enquanto ocorre a comunicação. Essa cabine é feita de um cristal elaborado para proteger o seu isolamento acústico e magnético. O cristal favorece a recepção de ondas enviadas ao aparelho que é fixado na própria estrutura da cabine. Os aparelhos públicos têm a forma vertical e os residenciais a forma horizontal. Existe um único sistema de comunicações em Alvorada Nova, cujas chamadas são livres. Todavia, ninguém se utiliza dos aparelhos por motivos fúteis ou para conversas desnecessárias; todos fazem uso das comunicações para mensagens positivas e úteis. O Espírito disca primeiramente um código para acionar o aparelho e em seguida o número desejado nas comunicações internas. Unicamente do Prédio Central partem as comunicações com os Postos de Socorro e com outras colônias espirituais, através de dois aparelhos distintos.

        Ligado aos Núcleos de Desenvolvimento encontra-se o Centro de Reciclagem Tecnológico. Nesse local, elaboram-se projetos, fundamentados em orientações provenientes da Unidade da Divina Elevação e passados por Cairbar Schutel, visando o aperfeiçoamento tecnológico da Colônia. Além do aprimoramento técnico de Alvorada Nova, o Centro elabora projetos a serem transmitidos por inspirações ou intuições a encarnados, tendo por finalidade o desenvolvimento tecnológico na crosta terrestre.


COORDENADORIAS ESPECIALIZADAS 

         Um pouco adiante, ao lado dos "Núcleos de Desenvolvimento", temos o grupo de edifícios das "Coordenadorias Especializadas". Esse complexo está disposto em forma circular e os caminhos floridos ao seu redor compõem o desenho de duas estrelas de quatro pontas superpostas. É um outro local de divisão de tarefas em Alvorada Nova, que se ligam fundamentalmente à essência do trabalho desenvolvido pela Colônia, sendo o processo evolutivo dos seres o seu ponto alto. Cada prédio tem formato cilíndrico e paredes de blocos de cristal retas, encimadas por uma bela cúpula também de cristal; possui grande porta de entrada da qual sai um caminho que se bifurca ladeado por imensa variedade de flores. Os prédios, dispostos em círculo, formam com os caminhos mencionados o desenho de duas estrelas de quatro pontas superpostas. É um lugar de grande beleza arquitetônica. As Coordenadorias são:

       Coordenadoria de Recepção: aprimora-se no cuidado de receber e encaminhar para a Coordenadoria de Triagem as entidades vindas já pacificadas dos Postos de Socorro. É nesse setor que labutam os mais abnegados trabalhadores, pois são os que têm estreito contato com os Espíritos que aí chegam, tratando de preparar-lhes o ânimo e o coração para o futuro trabalho que irão enfrentar. Consolam muitos sofredores que, apesar de pacíficos, trazem ainda penosas recordações de um passado dorido na Crosta.

        Coordenadoria de Triagem: recebe os Espíritos encaminhados com suas fichas pela Coordenadoria de Recepção e procede, com imenso cuidado, ao exame da vida passada dos recém-chegados, com informações passadas pelo Arquivo da Coordenadoria Geral e autorizadas pelo Gabinete de Cairbar. Em seguida elabora o plano de desenvolvimento para esses Espíritos na Colônia. Depois encaminha-os às suas novas habitações, aos seus locais de trabalho ou de ensino e evangelização.

       Coordenadoria de Programas: traça minuciosamente o plano total de estada da entidade na Colônia. Encontram-se nesse local as unidades de ensino, vinculadas ao Núcleo de Desenvolvimento da Doutrina, as quais cuidam da orientação do Espírito que acaba de ser colocado à sua disposição pela Coordenadoria de Triagem.

       Coordenadoria de Acompanhamento: vincula-se aos trabalhadores designados para dar contínua orientação a todas as coordenadorias no que se fizer necessário para o desenvolvimento dos seus trabalhos. Liga-se às Assessorias de Cairbar no Prédio Central.

       Coordenadoria de Proteção: visa proteger a Cidade Espiritual de eventuais ataques procedentes das regiões umbralinas e fornece o traçado para orientar os seus habitantes a respeito do local que habitam. Liga-se também aos setores que tratam da desobsessão e da higienização de áreas e estabelecimentos vinculados a Alvorada Nova na crosta terrestre.

        Coordenadoria de Avaliação: cuida do setor que procede à análise final do estágio dos habitantes nas várias unidades da Colônia. Aí os trabalhadores elaboram relatórios com históricos das entidades que habitam Alvorada Nova, enviando-os ao Prédio Central para instruir o fichário geral de Cairbar, auxiliando-o nas decisões e orientações.


BOSQUE DA NATUREZA DIVINA  


         Em outro ponto da colônia encontramos o "Bosque da Natureza Divina". O verde está espalhado por toda Alvorada Nova.

         No Bosque da Natureza Divina, contudo, ele existe em sua plenitude, com plantas de todas as espécies e um sem número de flores. É uma área de muita influência positiva, que não tem o controle rígido da Coordenadoria Geral, pois o lazer é aberto e praticado espontaneamente pelos habitantes da Colônia. Nesse local não há trabalho, equipamentos, nem unidades de ensino, mas somente a beleza pura da natureza. É provido de bancos e locais próprios para conversas, reuniões de amigos e descanso. Os Espíritos residentes na Cidade Espiritual aprendem que a natureza, por si só, é forma de lazer.

        Dispondo de muitas árvores e plantação variada, o Bosque apresenta em um imenso campo central uma grande clareira em cujo bojo há uma elevação coberta de exuberante vegetação rasteira, bela e tranqüilizante; é onde os moradores de Alvorada Nova costumam desfrutar as mais agradáveis sensações de bem-estar. Em seu topo encontra-se um enorme lago de águas fluídicas e calmantes. A elevação é progressiva e mal se nota a diferença de nível entre sua base e seu cume, que é de dez metros.

        As águas do lago caem por várias cachoeiras, formando cortinas transparentes que perpassam o verde lateral dessa superfície. Pode-se observar inúmeros veios de água prateada brilhante e forte formar vinte canais dispostos lado a lado como uma flor que desabrocha e cai em pétalas, tomando a forma de um imenso coração, numa conjugação harmoniosa das águas com a vegetação.

        Encontra-se, nesse local, a Morada do Sol, um pequeno templo, com cinquenta metros quadrados, de onde emana a luz dourada, destinado ao desenvolvimento da sintonia mental. Tem o formato redondo, com uma cúpula pontiaguda, encimada por uma estrela, a exemplo de outros prédios da Colônia, sem divisões internas e erguido com um material semelhante ao cristal que o toma transparente.

       Nota-se nesse cenário a presença dos animais na Espiritualidade: pássaros que perfilam cantando e voando acentuam a beleza do Bosque; peixes de cores brilhantes fornecem aos veios d' água uma visão admirável. Os animais, na forma espiritual, são belos e tranquilos, convivendo com os habitantes da Colônia num entrelaçamento de profunda paz e harmonia.

        Nesse contexto, pode-se vislumbrar a Unidade Básica de Apoio à Natureza (U.B.A.N.), um prédio em forma de pirâmide que tem por fim o primordial ecológico: cuidar da natureza no plano material e também na Colônia, no tocante à sua evolução e proteção. Produz emanações vibráteis fortíssimas, sustentando e energizando todos os pontos da Cidade Espiritual, especialmente o Bosque da Alimentação. É o único local de Alvorada Nova, além da Unidade da Divina Elevação, que possui contato vibratório direto com esferas superiores, especialmente para receber delas a energia vitalizante que necessita.

        Ainda hoje os encarnados não aprenderam a dar o devido valor à natureza, fonte direta do lazer verdadeiramente oferecido pelo Criador. Os tempos trarão tal consciência aos habitantes do planeta.


PRAÇA CENTRAL

         A Praça Central de Alvorada Nova está situada no espaço compreendido entre o Prédio Central, o Recanto da Paz, o Bosque da Natureza Divina e o Setor Habitacional II.

        No seu centro há um imenso obelisco encimado por uma estrela luminosa de quatro pontas, ligada a todas as outras torres distribuídas por Alvorada Nova. E circundado por um grande chafariz. Ao redor inúmeros bancos e muitas flores. É um marco da Colônia.

        Na Espiritualidade, as cores têm intensidade e brilho ímpares; também a água que jorra da fonte reflete matizes prateados fazendo do lugar um centro de luz muito forte, como se o Sol aí jamais deixasse de brilhar. Seu envoltório fluídico é especialmente purificado, sereno e fresco.

        A praça é um dos belos recantos de Alvorada Nova, onde comparecem grupos de Espíritos desfrutando da beleza do lugar, em refazimento de suas energias para o trabalho e o aprendizado na Espiritualidade. Outros Espíritos, num quadro não muito comum aos encarnados, trabalham com as plantas que a circundam, cuidando das suas folhas, uma a uma, de forma a atingir-lhes vibratoriamente até mesmo as raízes, manuseando um facho de luz que manifesta o carinho aplicado nessa atividade.

        A grama verde que forma grande tapete nos sucessivos círculos que volteiam o núcleo central é muito bem cuidada, estando também sempre repleta de gotículas de luz.


RECANTO DA PAZ 

        A alguma distância da "Praça Central", depara-se com o "Recanto da Paz", local de refazimento dos habitantes da Cidade Espiritual, no qual se realizam apresentações musicais. Sendo uma área onde os habitantes de Alvorada Nova aplicam-se à meditação. É local bastante voltado à vibração, à oração, ao entrelaçamento com a Espiritualidade Maior, já que, como foi visto anteriormente, a Unidade da Divina Elevação destina-se com exclusividade aos contatos de Cairbar Schutel e Scheilla em relação ao Plano Superior. É um lugar de muita paz onde são realizadas semanalmente sessões abertas de música espiritual.

         Os habitantes da Colônia para aí também se dirigem quando recebem parentes e amigos de outros planos espirituais, sendo esse o local de vibração mais intensa da Cidade Espiritual, afora a Unidade da Divina Elevação.

         A sua entrada é florida, desdobrando-se em diferentes caminhos. Pilares de cristal circundam todo o Recanto, permutando vibrações energéticas entre si para a higienização permanente desse ambiente.   




CASA DE REPOUSO/HOSPITAL DE SCHEILLA  


         À frente do "Recanto da Paz" está a "Casa de Repouso", também conhecida como "Hospital de Scheilla". O prédio é retangular, com oito andares e possui administração própria desvinculada da administração central. Sendo o hospital da Cidade Espiritual e o seu mais importante setor, um campo de atuação à parte, distinto da sua divisão básica, porém integrado à Colônia. Compreende um trabalho forte e muito amplo desenvolvido por Scheilla, que, com dedicação ímpar, coordena quatorze equipes cujos coordenadores formam com ela o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo as questões pertinentes à Casa. Após essas reuniões, Scheilla encaminha a Cairbar Schutel o comunicado das suas atividades. Sua administração direta no hospital foi estipulada há muito tempo pela Espiritualidade Superior.

        A equipe de trabalho de Scheilla ligam-se muitos encarnados para a consecução da cura espiritual nos dois planos da vida.

        O hospital possui uma estrutura própria, porém ligada ao Núcleo de Desenvolvimento da Medicina Espiritual, às Coordenadorias Especializadas e à Coordenadoria Geral.

        Existem, também, na Casa de Repouso muitas seções de evangelização. Comandadas pelo Núcleo de Desenvolvimento da Doutrina, trabalhadores especializados ministram aulas sobre assuntos fluídicos, explicando as correntes magnéticas que muitas vezes atormentam as entidades enfermas. Esses especialistas são preparados eficazmente e recebem instruções de Espíritos Superiores.

        Em diversas oportunidades, além de receberem essas aulas, os Espíritos em tratamento são levados a Centros Espíritas, protegidos por Entidades elevadas, para acompanharem as lições doutrinárias lá estudadas. Esse procedimento ocorre quando o Espírito se encontra demasiadamente ligado à matéria, conseguindo compreender melhor as lições em contato com os fluidos perispiríticos dos encarnados, sendo-lhes isso extremamente útil. Há necessidade de vibrações de muito amor nesses encontros na Crosta, pois os Espíritos em tratamento captam com enorme facilidade as vibrações negativas originadas de discussões movidas por sentimentos menos nobres, o que dificulta o trabalho dos Mentores Espirituais.

        Não se deve confundir a cirurgia realizada em Alvorada Nova com aquela efetivada na crosta terrestre. O tratamento destinado ao Espírito tem por finalidade cuidar dos males de seu perispírito, visto que as suas doenças são projeções ou cargas vibratórias negativas que foram acumuladas ao longo de sua jornada. Para extirpá-las o paciente passa por inúmeros processos, que trabalham com sua mente, bem como aplicando-se passes magnéticos e vibrações positivas provenientes de aparelhos de tecnologia sofisticada. Essa a finalidade das cirurgias espirituais, que são realizadas na Casa de Repouso, com muita seriedade e onde todo cuidado é pouco, pois falhas não são admitidas.


CASA DA CRIANÇA

         À esquerda da "Casa de Repouso", num prédio em formato de "U", com cinco andares, encontra-se a "Casa da Criança", onde estagiam todos os Espíritos na forma infantil de Alvorada Nova.

        A Casa da Criança de Alvorada Nova tem a sua construção em formato de "U". É o maior prédio da Colônia em área construída. Destina-se ao dormitório, ao alojamento e ao lazer das crianças espirituais. Possui cinco andares, emanando um brilho intenso, pois é todo feito de cristal permeado de armações metálicas. Há nele três entradas dispostas lado a lado. Na central estão os acessos aos andares superiores. As portas laterais servem à entrada e saída das crianças.

       Do lado de fora, centralizado no jardim, está o chafariz que jorra permanentemente água de tons prateados, fornecendo à paisagem um toque de suavidade, trazendo a natureza aos olhos das crianças e dos trabalhadores espirituais.

       Adentrando o prédio, logo na entrada, encontramos uma pequena sala por onde todos devem passar. Trata-se de uma câmara de concentração de energia que purifica e higieniza os visitantes e trabalhadores antes de entrarem em contato com as crianças. Essa sala abre-se para o amplo salão de recepção, com grandes escadas e elevadores que dão acesso aos outros andares.

       Os quartos dos bebês, oriundos dos mais diversos lugares, os quais tiveram seus processos reencarnatórios interrompidos, muitos deles por meios abortivos. Em estado de miniaturização, eles aguardam a próxima oportunidade de reencarnar. São crianças especialmente cuidadas para não receberem influências de entidades outras a quem muito devem. Quanto menor a sua forma de apresentação, maior é a atenção que recebem. É um local extremamente vigiado.

       Normalmente a entidade vitimada pelo aborto provocado retoma imediatamente a forma que possuía anteriormente, podendo, se não for um Espírito esclarecido, passar a atormentar, num processo obsessivo, aquela que deveria ser sua mãe. Nesse caso os pais tornam-se devedores perante a Justiça Divina. Quando há risco de vida para a mãe o aborto é considerado terapêutico.

       Por outro lado, há Espíritos que já em forma reduzida são ligados às suas futuras mães para completar o estágio que lhes falta cumprir antes de uma nova encarnação normal. Ao sofrerem o aborto permanecem miniaturizados e são mantidos nessa forma até serem encaminhados a uma nova encarnação.

        A Casa da Criança acolhe aproximadamente um por cento da população de Alvorada Nova. São Espíritos, pode-se dizer, especiais que para lá são encaminhados. Alguns, como se pôde ver, são mantidos em miniaturização e conservados com cuidado nesse local. Muitos outros, contudo, possuem a permissão da Superioridade para permanecerem em forma de criança, como quando desencarnaram, para desempenhar uma missão especial. A forma ingênua e infantil possibilita-lhes trabalhos específicos no plano espiritual de inúmeras formas. Há Espíritos que estão na forma de criança para mais facilmente assimilarem lições. Preferem se apresentar como pequenos, o que lhes é permitido em determinados casos.

        As crianças que habitam essa Casa passam às vezes vários anos aguardando a oportunidade de voltar à Terra reencarnadas, para resgatar erros pretéritos e viver novas experiências evolutivas.


CENTRO DE APRENDIZADO DA LUZ DIVINA 

         Em frente aos prédios da "Casa de Repouso" e da "Casa da Criança" encontra-se um grande edifício retangular de cinco andares que abriga o "Centro de Aprendizado da Luz Divina". Trata-se do local onde todos os habitantes da Colônia Espiritual comparecem, pelo menos uma vez por semana, para contínuo contato com os ensinamentos de Cristo. Assim, o Centro de Aprendizado da Luz Divina é o local onde os habitantes de Alvorada Nova mantêm contato com os ensinamentos de Cristo. É o esteio cultural e doutrinário da Colônia.

         Se as crianças espirituais recebem orientação doutrinária na Casa da Criança e os enfermos na Casa de Repouso, os jovens e demais Espíritos da Cidade Espiritual comparecem com freqüência ao Centro de Aprendizado da Luz Divina para estudo e convivência.

        O Centro consiste num grande prédio retangular de cristal, com cinco andares. Nessa edificação está o Auditório Principal, localizado no térreo, onde se realizam palestras de visitantes, Cairbar fala aos habitantes da comunidade, além de ocorrerem apresentações de música erudita, entre outras atividades.

        Nos andares superiores há salas de evangelização, salas de convivência e as bibliotecas de uso público.

        Todos os habitantes, em regra, passam por esse prédio ao menos uma vez por semana, haja vista a importância que tem o estudo, especialmente do Evangelho de Jesus, para a evolução e conseqüente formação moral do Espírito. É pelo conhecimento dos ensinamentos do Cristo e prática desse aprendizado que os desencarnados ou encarnados ascendem em direção a Deus.

        Para tanto, cada entidade da Colônia possui sua ficha, elaborada pela Coordenadoria de Programas, e deve seguir um ritmo contínuo de trabalho e estudo.


CASA DA SUBLIME JUSTIÇA  

        Ao lado do prédio do Centro de Aprendizado da Luz Divina, localiza-se a "Casa da Sublime Justiça" (como observamos na imagem com a legenda de localização B). Na Casa da Sublime Justiça, há o local de atividade prática da Coordenadoria de Avaliação. Não se trata de 
um tribunal onde se apenam malfeitores. Não representa, também, nenhum julgamento final. É uma Casa onde trabalhadores analisam a situação de outros Espíritos, dando-lhes a oportunidade de acompanhar todo o processo avaliatório para que daí se extraia uma conclusão lógica de sua conduta no plano espiritual. Compõe-se de entidades dedicadas, especialmente designadas por Cairbar, após consulta prévia à Unidade da Divina Elevação. Exercendo suas funções com muito desprendimento, avaliam os trabalhos de todos, solucionam questões pertinentes à conduta dos Espíritos e respondem a seus questionamentos no tocante ao encaminhamento de suas atividades.


SETORES HABITACIONAIS 

        Por fim, volteando a parte interna da Cidade Espiritual estão os "Setores Habitacionais", individuais e coletivos. Dispõe ela de inúmeras moradas para seus habitantes, entre várias alamedas, todas arborizadas, constituindo os Setores Habitacionais, em número de quatro. As casas são simples mas confortáveis, com muita natureza ao redor e higienização plena.

        Cada habitante com créditos suficientes pode desfrutar de uma moradia para si e sua família. Alvorada Nova tem o sistema de créditos chamado "U.A." (Unidade de Amor). Essa denominação sugerida pelo próprio Cairbar, que achou por bem fundir num só significado amor e trabalho, foi ratificada por todos os habitantes da Colônia: através de plebiscito, aprovaram por unanimidade essa iniciativa do Coordenador-Geral. Todos trabalham tendo em mente que estão dando muito amor: cada Espírito que chega à Cidade Espiritual, com imensa carência afetiva, apega-se ao trabalho com coragem e resignação, sabendo que, dessa forma, está amando e assim será amado.

        A entidade que consegue 3.500 "U.A.s" pode receber sua própria moradia. A essa altura provavelmente já terá encontrado sua família, sua companhia espiritual mais próxima. No atual estágio evolutivo dos encarnados, realmente, de regra, não há mais amor do que o existente no seio familiar. O habitante pode, pelo trabalho, usufruir da companhia do seu grupo familiar. Na Colônia, cada Unidade de Amor equivale a um dia de trabalho. As horas trabalhadas são computadas por um sistema de cálculo que permite a acumulação até formar uma "U.A.". Dessa forma, não se perde um só momento de hora trabalhada a bem do próximo. Para o Espírito atingir as 3.500 "U.A.s" exigidas para a moradia própria são necessários aproximadamente dez anos de trabalho dedicado.

        O mobiliário do lar de uma família espiritual harmoniosa é essencialmente simples, sem ostentação, apresentando conforto e utilidade.

       Setor Habitacional I (S.H. I) - unidades individuais Setor Habitacional II (S.H. II) - unidades individuais Setor Habitacional III (S.H. III)- unidades coletivas Setor Habitacional IV (S.H. IV) - unidades coletivas Os S.H.s I e II são cortados por muitas alamedas e cada morador possui o mínimo indispensável à sua família.

        Há graduações nos tamanhos das residências, em função do agrupamento que ali vive e não do número de "U.A.s". Nenhum Espírito possui propriedade privada em Alvorada Nova. A morada pertence à Colônia e esta à Superioridade Espiritual. O habitante tem a posse da casa enquanto aí vive e trabalha. Se tiver que retornar ao mundo material, não tendo familiares a permanecer, sua moradia será designada a outro Espírito.

        Há casos, ainda, de habitantes que trocam de moradia em face do aumento ou diminuição de sua família, respectivamente pela chegada de parentes do plano físico ou pela partida de outros para novas reencarnações.

        Os setores habitacionais coletivos (S.Hs. III e IV) possuem casas e prédios pequenos. Nas casas com dois pavimentos ficam os Espíritos moradores há mais tempo na Colônia e previstos a adquirir a sua própria casa. São moradas com vários cômodos onde residem pelo menos dois habitantes por aposento. Nos prédios de três andares ficam os Espíritos que, pacificados ou recém-chegados, estão iniciando sua vida de trabalho na Colônia. Existem várias unidades em cada prédio, incluindo quartos espaçosos com acomodações para até quatro moradores. Em cada prédio há um Espírito administrador e em cada casa ocorre o mesmo. Esse Espírito representa seus coabitantes nas Assembléias das Alamedas que ocorrem periodicamente. A auto-administração é a meta da Coordenadoria-Geral, com descentralização total da condução dos anseios da comunidade. Além da Assembléia das Alamedas, há a Assembléia Geral do Setor Habitacional, sem contar as reuniões deliberativas de cada alameda individualmente considerada, todas realizadas em clima de total paz e harmonia, não havendo disputa, pois os Espíritos que aí habitam já estão preparados para viver em comunidade, fato que não ocorre até hoje com a maioria dos habitantes da Crosta. O que decidem é normalmente acatado pela direção da Colônia e posto em prática. A Coordenadoria-Geral nunca deixou de atender a um só pedido ou reivindicação.


POSTO DE SOCORRO

        Compondo a organização existem dois "Postos de Socorro" que servem de intermediários entre o mundo espiritual e o plano material.

        Do lado de fora de Alvorada Nova pode-se vislumbrar uma plataforma onde se espera o trem que seguirá ao Posto de Socorro em região umbralina. A paisagem ao redor é semelhante à da Crosta.

       A Cidade Espiritual possui dois Postos de Socorro, o número 5 e o número 6. São praticamente duas pequenas colônias, esteios de Alvorada Nova, assim como todos os outros Postos o são de suas respectivas organizações mantenedoras. Neles encontra-se um padrão fluídico um pouco mais denso do que na Colônia Espiritual, apesar de fortemente amparados pelas barreiras de proteção, reflexo da região umbralina em que se localizam. O Posto número 5 está situado na terceira camada; o número 6, na segunda esfera espiritual que circunda a Terra.

       Nos Postos desenvolve-se um trabalho sério, intenso e árduo, que consiste na recepção, distribuição, reciclagem e encaminhamento de entidades sofredoras e obsessoras resgatadas. Cada Posto situa-se no interior de um vale volteado por imensos lagos, cercado por altas montanhas e protegido por baterias elétricas que os isolam de influências negativas. Suas conformações foram desenvolvidas para naturalmente afastar intrusos, mantendo um sistema de proteção contra as tentativas de invasões por parte dos Espíritos inferiores.


                                                 



Fonte: Livro Alvorada Nova de Abel Glaser, pelo Espírito Cairbar Schutel.

segunda-feira, 13 de março de 2017

ESTAR DESPERTO

         A humanidade em geral vive em estado de sono, em letargo, e, por isso mesmo, padece da enfermidade mais dominadora, que é a ignorância de si, da destinação de cada um, do significado da existência.

        Acomodados à situação em que se encontram, os indivíduos queixam-se, mas quase nada fazem para mudar os fatores degenerativos do conjunto social, normalmente neles mesmos presentes; lamentam-se, por necessidade masoquista de inspirar compaixão; entregam-se à ocorrência por comodismo, não se esforçando, realmente, para conseguir a superação de todo aparente obstáculo que surge como ameaça ou impedimento ao seu progresso.

        A consciência de sono predomina no mundo moderno, em razão das suas concessões ao prazer imediato, sem a consequente proposta e oportunidade para as emoções libertadoras. Assim, a sociedade se divide em grupos que se hostilizam sub-repticiamente, distanciando-se cada vez mais uns dos outros, quando deveriam eliminar as barreiras separatistas, e não manter ignorância sobre as infinitas possibilidades de realização e de despertamento.

        Surge, inevitavelmente, o instante em que o ser vê-se induzido a despertar ou permanecer na morte da realidade.

        Para que consiga acordar do pesado sono a que se submete, é necessário todo o empenho possível, de modo que possa arrebentar as cadeias que o vêm atando ao processo de autocompaixão e infelicidade, de auto desestima e desrespeito para com ele próprio.

        Estar acordado é encontrar-se pleno, consciente da sua realidade interior e das

infinitas possibilidades de crescimento que estão ao seu alcance; libertar-se dos medos que o imobilizam na inutilidade; redescobrir a alegria de viver e de agir; ampliar o campo da comunicação com a Natureza e todos os seres; multiplicar os meios de dignificação humana, colocando-os ao alcance de todos; submeter-se à eloquente proposta de iluminação que pode encontrar em toda parte...

        O apóstolo Paulo estava tão certo do valor do despertamento da consciência, que em memorável carta aos Efésios, conforme se encontra no capítulo cinco, versículo catorze, conclamou: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te entre os mortos e o Cristo te esclarecera. Isso porque, sono é forma de morte, de desperdício da oportunidade educativa, esclarecedora, terapêutica, enriquecedora. E nesse sentido, quando se está desperto, Jesus o esclarece, a fim de que avance corajosamente na busca da sua auto identificação.

       Todos os triunfadores foram e são pessoas despertas para a sua atividade, o seu compromisso para com a vida, conscientes do próprio valor, sem os pieguismos e fugas psicológicas de auto desvalorização, de autopunição. Desfraldando o estandarte da coragem, partem para a batalha a que se entregam, superando os vícios e desenvolvendo as virtudes, no campo imenso da consciência, qual a proposta feita por Krishna a Arjuna, no Bhagavad Gita, essa maravilhosa canção de dignidade psicológica e saga de um triunfador sobre as próprias paixões... 



        O ser desperto não se permite a astúcia de Sísifo nem a crueldade de Zeus, que tinham necessidade de demonstrar a sua força, o seu poder, na fragilidade do homem imaturo e dormido.

        Quando o príncipe Sidarta Gautama fez-se Buda, portanto, quando se permitiu iluminar, porque acordou do letargo, após uma das suas preleções educativas, foi interrogado por um discípulo: - Senhor, já encontrastes Deus? E se o defrontastes, onde se encontra Ele? O missionário meditou por um pouco e respondeu sem preâmbulos: — Após penetrar na realidade de mim mesmo, encontrei Deus no mais íntimo do meu ser, em grandiosa serenidade e ação dignificadora.

        Quando se está desperto, as conquistas e encontros são internos, resplandecentes e calmos, poderosos como o raio e suaves como a brisa do amanhecer. Portadores de vida, conduzem o indivíduo na direção segura de si mesmo, fazendo que possa compreender os que dormem e não se interessam pela decisão de entender-se ou compreender a finalidade da existência. Tampouco se irrita, ou se enfastia, ou se perturba com aqueles que o agridem, que o perseguem, que buscam afligi-lo.

        Maria de Magdala despertou da loucura em que se encarcerava ao encontrar Jesus, e transformou-se totalmente; Paulo de Tarso despertou, após o chamado de Jesus e nunca mais foi o mesmo; Francisco de Assis aceitou o convite do Mestre e renasceu, abandonando o homem velho e tornando-se cantor da Natureza; Leonardo da Vinci, Galileu, Newton, René Descartes, Pasteur, Albert Schweitzer e muitos outros nos vários campos do pensamento, da Ciência e da Arte, da Religião e do Amor, após despertarem para a realidade, alteraram a própria rota e ergueram a humanidade para um patamar de maior beleza e de mais ampla felicidade.

       Estar desperto significa encontrar-se construindo, livre de preconceitos e de limites, aberto ao bem e à verdade de que se torna vanguardeiro e divulgador.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Franco.



Fonte: Vida Desafios e Soluções. Psicografia de Divaldo Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis.


segunda-feira, 6 de março de 2017

NO VELHO NÃO HÁ NOVO... E NO NOVO NÃO HÁ VELHO.

         Um amigo espiritual em que o meu coração o conhece, certo dia mostrou-se a mim e deixou está mensagem: No velho não há novo... E no novo não há velho. Compreendi que ansiamos por nos tornarmos pessoas melhores, mas que não trabalhamos seriamente, com determinação e perseverança a cada dia neste processo delicado de nos desfazer das coisas velhas que à tanto carregamos em nossos corações e em nossa mente; e que no melhoramento verdadeiro não se pode haver as tendências velhas, e nem no velho ser, não se pode haver verdadeiras tendências novas.

        Por isso que é necessário haver muitas vezes as crises; são as crises que impulsionam a transformação, é necessário o “puxão de orelha” muitas vezes para que possamos despertar deste processo de ciclo vicioso das velhas tendências e formas de ser, que carregamos em nós por diversas encarnações. Mas, chega o momento em que nossa consciência, que é nosso espírito desperta para a mudança, quando estamos aptos a entender e nos desfazer do velho que carregamos vida após vida.

        Não podemos nos tornar indivíduos melhores se carregamos os nossos pensamentos, sentimentos, atitudes velhas, em que estão impregnadas ainda de atraso moral. Para que haja o novo, temos que ir nos desfazendo de tudo o que é velho em nós. Não é um processo fácil e nem rápido, que demanda reencarnações, mas que temos que começar o quanto antes nesse compromisso que com o passar do tempo e dos anos aquece nosso coração com as pequenas vitórias alcançadas. 



        Vícios não são apenas as drogas ilícitas, ou bebidas alcoólicas, ou cigarros, ou medicamentos que se tornam viciosos... Os nossos pensamentos que emanamos sobrecarregados de fluxos inferiores, são vícios, assim como nossos sentimentos e atitudes. No livro O Espírito de Verdade, psicogravado por Chico Xavier, O Espírito Emmanuel nos alerta de uma forma doce sobre a responsabilidade em que temos com o nosso pensar, falar e com o corpo; Emmanuel nos esclarece que:
“A existência terrestre pode ser comparada a laboriosa viagem.
O corpo é a embarcação.
O pensamento é a força.
A língua é o leme.”
Por isso, que essas tendências velhas tem que serem trabalhadas a cada dia para irmos nos desfazendo do velho, e preparando o ambiente no ser imortal que somos para a chegada do novo. Assim, é um dia de cada vez, para trabalharmos nossas tendências e dificuldades viciosas.

        É levantar-se pela manhã e pedir a Deus a força necessária de vencermos as nossas dificuldades interiores que nos afeta, pedir animo para vencer esse velho que carregamos. E no final do dia quando o corpo físico reclamar o descanso necessário para o refazimento das forças físicas, ter a certeza de que o melhor fizemos para este processo de melhoramento das dificuldades espirituais acentuadas, que nos incomodam, e assim irmos trabalhando arduamente, mas temos que primeiro despertar, e sendo um dia por vez; até conseguirmos um dia, ou em outras reencarnações, está implantado em nosso espírito o novo, sem mais resquícios de velho em nosso espírito, não é um trabalho a ser realizado apenas para esta vida, mas que podemos avançar no nosso melhoramento ainda enquanto estamos por aqui nessa existência. Estando-nos aptos a alcançar voos mais altos, na nossa caminhada evolutiva, com as bênçãos de Deus.

        O Apóstolo Paulo, em carta aos Efésios, fala deste processo de despertamento de consciência para a transformação do velho em novo no espírito e dar uma rota para o melhoramento, Paulo fala que:
        “(...)Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo, se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus.
        Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras.
        Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.
        Por isso, renunciai à mentira. Fale cada um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros.
        Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento.
        Não deis lugar ao demônio.
        Quem era ladrão não torne a roubar, antes trabalhe seriamente por realizar o bem com as suas próprias mãos, para ter com que socorrer os necessitados.
        Nenhuma palavra má saia da vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem.
        Não contristeis o Espírito Santo de Deus, com o qual estais selados para o dia da Redenção.
        Toda amargura, ira, indignação, gritaria e calúnia sejam desterradas do meio de vós, bem como toda malícia.
        Antes, sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo.
        (...)
        Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo (...).
       Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos.
       Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças.
        Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento - verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus.
        (...)
        Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes.
        Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade.
        Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente.
        Porque as coisas que tais homens fazem ocultamente é vergonhoso até falar delas.
        Mas tudo isto, ao ser reprovado, torna-se manifesto pela luz.
        E tudo o que se manifesta deste modo torna-se luz. Por isto {a Escritura} diz: Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará {Is 26,19; 60,1}!
        Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus.”

        Apesar de muitas vezes nos desanimarmos, ou pensar de não sermos capazes de transformar o velho em novo em nós, lembremos que Deus nos criou para a luz, e que Ele é um Pai de Misericórdia, Generoso, que permitiu caminharmos por nós mesmos em direção a luz a divindade, em desenvolvermos os potencias que carregamos, isso se chama Confiança Divina; pois carregamos em nós tudo o que necessitamos, basta descobrirmos e ter a perseverança em trabalhar e recomeçar sempre que necessário. Deus nos ama. Não desistamos de nós, pelo fato que simplesmente somos capaz, basta a consciência despertar.

No velho não há novo...
...E no novo não há velho.
(De um Amigo Espiritual)


Blog Jardim Espírita.