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terça-feira, 30 de junho de 2020

DESENCARNAÇÃO


- Podemos considerar a desencarnação da alma, em plena infância, como uma punição das Leis Divinas, na maioria das vezes?

- Muitas existências são frustradas no berço não por simples punição externa da Lei Divina, mas porque a própria Lei Divina funciona em todos nós, desde todos existimos no hausto do Criador.

Frequentemente, por meio do suicídio, integralmente deliberado, ou do próprio desregramento, operamos em nossa alma calamitosos desequilíbrios, quais tempestades ocultas, que desencadeamos, por teimosia, no campo da natureza íntima.

Cargas venenosas, instrumentos perfurantes, projetis fulminatórios, afogamentos, enforcamentos, quedas calculadas de grande altura e multiformes viciações com que as criaturas responsáveis arruínam o próprio corpo ou o aniquilam, impondo-lhe a morte prematura, com plena desaprovação da consciência, determinam processos degenerativos e desajustes nos centros essenciais do psicossoma, notadamente naqueles que governam o córtex, encefálico, as glândulas de secreção interna, a organização emotiva e o sistema hematopoético.

Ante o impacto da desencarnação provocada, semelhantes recursos da alma entram em pavoroso colapso, sob traumatismo profundo, para o qual não há termo correlato na diagnose terrestre.

Indescritíveis flagelações, que vão da inconsciência descontínua à loucura completa, senhoreiam essas mentes torturadas, por tempo variável, conforme as atenuantes e agravantes da culpa, induzindo as autoridades superiores a reinterná-las no plano carnal, quais enfermos graves, em celas físicas de breve duração, para que se reabilitem, gradativamente, com a justa cooperação dos Espíritos reencarnados, cujos débitos com eles se afinem.

Eis por que um golpe suicida no coração, acompanhado pelo remorso, causará comumente diátese hemorrágica, com perda considerável da protrombina do sangue, naqueles que renascem para tratamento de recuperação do corpo espiritual em distonia; o autoenvenenamento ocasionará, nas mesmas condições, deploráveis desarmonias nas regiões psicossomáticas correspondentes à medula vermelha, conturbando o nascimento das hemácias, tanto em sua evolução intravascular, dentro dos sinusoides, como também na sua constituição extravascular, no retículo, gerando as distrofias congênitas do eritrônio com hemopatias diversas; os afogamentos e enforcamentos, em identidade de circunstâncias, impõem naqueles que os provocam os fenômenos da incompatibilidade materno-fetal, em que os chamados fatores Rh, de modo geral, após a primeira gestação, permitem que a hemolisina alcance a fronteira placentária, sintonizando-se com a posição mórbida da entidade reencarnante, a se externarem na eritroblastose fetal, em suas variadas expressões; e o voluntário esfacelamento do crânio, a queda procurada de grande altura e as viciações do sentimento e do raciocínio estabelecem no veículo espiritual múltiplas ocorrências de arritmia cerebral, a se revelarem nos doentes renascituros, por meio da eclampsia e da tetania dos latentes, da hidrocefalia, da encefalite letárgica, das encefalopatias crônicas, da psicose epiléptica, da idiotia, do mongolismo e de várias doenças oriundas da insuficiência glandular.

Claro está que não relacionamos nessa sucinta apreciação os problemas do suicídio associado ao homicídio, os quais, muita vez, se fazem seguidos, em reencarnação posterior do infeliz, por lamentáveis reações, com a morte acidental ou violenta na infância, traduzindo estação inevitável no ciclo do resgate.

No que tange, porém, às moléstias mencionadas, surgem todas elas no mais diferentes períodos, crestando a existência do veículo físico, via de regra, desde a vida in útero até os 18 e 20 anos da experiência recomeçante e, como vemos, são doenças secundárias, porquanto a etiologia que lhes é própria reside na estrutura complexa da própria alma.

Urge ainda considerar que todos os enfermos dessa espécie são conduzidos a outros enfermos espirituais – os homens e as mulheres que corromperam os próprios centros genésicos pela delinquência emotiva ou pelos crimes reiterados do aborto provocado, em existências do pretérito próximo, para que, servindo na condição de atendentes e guardiões de companheiros que também se conspurcaram perante a eterna Justiça, se recuperem, a seu turno, regenerando a si mesmo pelo amoroso devotamento com que lutam e choram, no amparo aos filhinhos condenados à morte, ou atormentados desde o berço.

Segundo observamos, portanto, as existências interrompidas, no alvorecer do corpo denso, raramente constituem balizas terminais de prova indispensável na senda humana, porque, na maioria dos sucessos em que se evidenciam, representam cursos rápidos de socorro ou tratamento do corpo espiritual desequilibrando por nossos próprios excessos e inconsequências, compelindo-nos a reconhecer, com o apóstolo Paulo (I Coríntios, 6:19 e 20), que o nosso instrumento de manifestação, seja onde for, é templo da força divina, por intermédio do qual, associando corpo e alma, nos cabe a obrigação de aperfeiçoar-nos, aprimorando a vida, na exaltação constante a Deus.

- Há casos de desencarnação estando o Espírito desdobrado, por exemplo, nas zonas umbralinas e o corpo em estado comatoso?

- Isso pode acontecer perfeitamente, do ponto de vista da exteriorização do pensamento, porque céu e inferno, exprimindo equilíbrio e perturbação, alegria e dor, começam invariavelmente em nós mesmos.


- Os Espíritos encarnados que sofreram desequilíbrio mental de alta expressão voltam imediatamente à lucidez espiritual após a desencarnação?

-  Isso nunca sucede, porquanto a perturbação dilatada exige a convalescença indispensável, cuja duração naturalmente varia com o grau de evolução do enfermo em reajuste.

 

Fonte: Livro – Evolução em dois mundos. Psicografia de Chico Xavier. Pelo Espírito André Luiz. Segunda parte, capítulo 17.




quarta-feira, 24 de junho de 2020

DEPOIMENTO DE UMA SUICIDA

            Este depoimento de uma suicida está no livro Estante da Vida, psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Irmão X, capítulo 2. Esta entrevista nos leva ao conhecimento do que pode ocorrer com os suicidas, lembrando que cada caso é um caso, e não existem dois casos iguais. Mas, esta experiência desta suicida nos leva a reflexão do que pode ocorrer com o suicida depois da morte do corpo físico, nos trazendo melhor compreensão, para nos conscientizarmos de que suicídio nunca vai ser a melhor opção, e nunca será uma saída para soluções de problemas, e sim, complicar mais ainda a situação e a vida, levando a sofrimentos inimagináveis.


Depoimento

Aqui vai, meu amigo, a entrevista rápida  que você solicitou ao velho jornalista desencarnado com uma suicida comum. Sabe você, quanto eu, que não existem casos absolutamente iguais. Cada um de nós é um mundo por si. Para nosso esclarecimento, porém, devo dizer-lhe que se trata de jovem senhora que, há precisamente catorze anos, largou o corpo físico, por deliberação própria, ingerindo formicida. 

Mais alguns apontamentos, já que não podemos transformar o doloroso assunto em novela de grande porte: ela se envenenou no Rio, aos trinta e dois de idade, deixando o esposo e um filhinho em casa; não era pessoa de cultura excepcional, do ponto de vista de cérebro, mas caracterizava-se, na Terra, por nobres qualidades morais, moça tímida, honesta, operosa, de instrução regular e extremamente devotada aos deveres de esposa e mãe. 

Passemos, no entanto, às suas onze questões e vejamos as respostas que ela nos deu e que transcrevo, na íntegra:

A irmã possuía alguma fé religiosa, que lhe desse convicção na vida depois da morte?                         Seguia a fé religiosa, como acontece a muita gente que acompanha os outros no jeito de crer, na mesma situação com que se atende aos caprichos da moda. Para  ser sincera, não admitia fosse encontrar a vida aqui, como a vejo, tão cheia de problemas ou, talvez, mais cheia de problemas que a minha existência no mundo.

 Quando sobreveio a morte do corpo, ficou inconsciente ou consciente?                                                  Não conseguia sequer mover um dedo, mas, por motivos que ainda não sei explicar, permaneci completamente lúcida e por muito tempo.

Quais as suas primeiras impressões ao verificar-se desencarnada?                                                         Ao lado de terríveis sofrimentos, um remorso indefinível tomou conta de mim. Ouvia os lamentos do meu marido e de meu filho pequenino, debalde gritando também, a suplicar socorro. Quando o rabecão me arrebatou o corpo imóvel, tentei ficar em casa mas não pude. Tinha a impressão de que eu jazia amarrada ao meu próprio cadáver pelos  nós de uma corda grossa. Sentia em mim, um fenômeno de repercussão que não sei definir, todos os baques do corpo ao veículo em correria; atirada com ele a um comportamento do necrotério, chorava de enlouquecer. Depois de poucas horas, notei que alguém me carregava para a mesa de exame. Vi-me desnuda de chofre e tremi de vergonha. Mas a vergonha fundiu-se no terror que passei a experimentar ao ver que dois homens moços me abriam o ventre sem nenhuma cerimônia, embora o respeitoso silêncio com que se davam à pavorosa tarefa. Não sei o que me doía mais, se a dor indescritível que me percorria a forma, em meu novo estado de ser, quando os golpes do instrumento cortante me rasgavam a carne. Mas, o martírio não ficou nesse ponto, porque eu, que horas antes me achava no conforto do meu leito domestico, tive de aguentar duchas de água fria na vísceras expostas, como se eu fosse um animal dos que eu vira morrer, quando menina, no sítio de meu pai ... Então, clamei ainda mais por socorro, mas ninguém me escutava, nem via..

Recorreu à prece no sofrimento?                                                                                                                 Sim, mas orava, à maneira dos loucos desesperados, sem qualquer noção de Deus... Achava-me em franco delírio de angústia, atormentada por dores físicas e mentais... Além disso, para salvar o corpo que eu mesma destruíra, a oração era um recurso de que lançava mão, muito tarde. 

Encontrou amigos ou parentes, em suas primeiras horas no plano espiritual?                                       Hoje sei que muitos deles procuravam auxiliar-me, mas inutilmente, porque a minha condição de suicida me punha em plenitude de forças físicas. As energias do corpo abandonado como que me eram devolvidas por ele e me achava tão materializada em minha forma espiritual quanto na forma terrestre. Sentia-me completamente sozinha, desamparada... 

Assistiu ao seu próprio enterro?                                                                                                                   Com o terror que o meu amigo é capaz de imaginar. 

Não havia espíritos benfeitores no cemitério?                                                                                             Sim, mas não poderia vê-los. Estava mentalmente cega de dor. Senti-me sob a terra, sempre ligada ao corpo, como alguém a se debater num quarto abafado, lodoso e escuro... 

Que aconteceu em seguida?                                                                                                                          Até agora, não consigo saber quanto tempo estive na cela do sepulcro, seguindo, hora a hora, a decomposição de meus restos... Houve, porém, um instante em que a corda magnética cedeu e me vi libertada. Pus-me de pé sobre a cova. Reconhecia-me fraca, faminta, sedenta, dilacerada...Não havia tomado posse de meus próprios raciocínios, quando me vi cercada por uma turma de homens que, mais tarde, vim a saber serem obsessores cruéis. Deram-me voz de prisão. Um deles me notificou que o suicídio era falta grave, que eu seria julgada em corte de justiça e que não me restava outra saída, senão acompanhá-los ao tribunal. Obedeci e, para logo, fui por eles encarcerada em tenebrosa furna, onde pude ouvir o choro de muitas outras vítimas. Esses malfeitores me guardaram em cativeiro e abusavam da minha condição de mulher, sem qualquer noção de respeito ou misericórdia... Somente após muito tempo de oração e remorso, obtive o socorro de espíritos missionários, que me retiraram do cárcere, depois de enormes dificuldades, a fim de me internarem num campo de tratamento.

 Por que razão decidiu matar-se?                                                                                                                  Ciúmes de meu esposo, que passara a simpatizar com outra mulher.

Julga que a sua atitude lhe trouxe algum benefício?                                                                                  Apenas complicações. Após seis anos de ausência, ferida por terríveis saudades, obtive permissão para visitar a residência que eu julgava como sendo minha casa no Rio. Tremenda surpresa!... Em nada adiantara o suplício. Meu esposo, moço ainda, necessitava de companheira e escolhera para segunda esposa a rival que eu abominava... Ele e meu filho estavam sob os cuidados da mulher que suscitava ódio e revolta... Sofri muito em meu orgulho abatido. Desesperei-me. Auxiliada pacientemente, contudo, por instrutores caridosos, adquiri novos princípios de compreensão e conduta... Estou aprendendo agora a converter aversão em amor. Comecei procedendo assim por devotamento ao meu filho, a quem ansiava estender as mãos, e só possuía, no lar, as mãos dela, habilitadas a me prestarem semelhante favor... A pouco e pouco, notei-lhe as qualidades nobres de caráter e coração e hoje a amo, deveras, por irmã  de minh’alma... Como pode observar, o suicídio me intensificou a luta íntima e me impôs, de imediato, duras obrigações.

 Que aguarda para o futuro?                                                                                                                         Tenho fome de esquecimento e de paz. Trabalho de boa vontade em meu próprio burilamento e qualquer que seja a provação que me espere, nas corrigendas que mereço, rogo à Compaixão Divina me permita nascer na Terra, outra vez, quando então conto retornar o ponto de evolução em que estacionei, para consertar as terríveis consequências do erro que cometi.

                                                               ***

Aqui, meu caro, termina o curioso depoimento em que figurei na posição de seu secretário

Sinceramente, não sei porque você deseja semelhante entrevista com tanto empenho. Se é para curar doentia ansiedade em pessoa querida, inclinada a matar-se, é possível que você alcance o objetivo almejado. Quem sabe? O amor tem força para converter e instruir. Mas se você supõe que esta mensagem pode servir de instrumento para alguma transformação na sociedade terrena, sobre os alicerces da verdade espiritual, não estou muito certo quanto ao êxito do tenta-me. Digo isso, porque, se estivesse aí, no meu corpo de carne, entre o frango assado e o café quente, e se alguém me trouxesse a ler a presente documentação, sem duvida que eu julgaria tratar-se de uma história da carochinha.

 

Fonte: Livro – Estante da Vida. Psicografia de Chico Xavier. Pelo Espírito Irmão X. Capítulo 2 – Depoimento. 


quinta-feira, 18 de junho de 2020

O RAMO DA VIDEIRA E O ESPIRITISMO

Cepa Espírita da 1ª edição de O Livro dos Espírito (1857)


            O Espiritismo não possui um símbolo que o represente, priorizando uma linguagem denotativa. No entanto, o ramo da videira espírita ou cepa espírita, presente em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec,  que é a única gravura usada por Kardec na Codificação Espírita – é considerado pela Doutrina como a imagem metafórica perfeita da relação entre o espírito e o corpo humano, sendo uma representação gráfica da obra divina e tem sido usada normalmente como emblema do Espiritismo, embora absolutamente não constitua um símbolo sagrado.

Esta arte tem origem mediúnica, indicado por Espíritos para compor a obra, que marcaria o inicio da Doutrina Espírita. Quando Kardec já estava em trabalho para lançar O Livro dos Espíritos, ele recebeu uma comunicação mediúnica (a identidade do médium é desconhecida), esta mensagem foi assinada por vários espíritos, cujo texto seria utilizado dentro do prefácio do livro, intitulado “Prolegômenos”, que é a noção para os estudos. O referido parágrafo assim se expressa:

“Coloca no cabeçalho do livro a cepa de vinha que te desenhamos(1), porque ela é o emblema do trabalho do Criador; todos os princípios materiais que podem melhor representar o corpo e o espírito nela se encontram reunidos: o corpo é o tronco; o espírito é o licor; a alma ou o espírito unido à matéria é o grão. O homem purifica o espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o espírito adquire conhecimentos.”

(1)  Nota de rodapé de Kardec: A cepa da página anterior é o fac-símile daquela que foi desenhada pelos Espíritos.

Como está explicado na comunicação, o desenho representa o Trabalho de Deus, ou seja, a Criação. Embora pareça ilustrar especificamente a criação dos espíritos (os seres inteligentes, indivíduos, pessoas), não deixa de representar também o princípio material (da qual se originam os corpos físicos, substâncias, planetas etc.), ao se referir ao “corpo”, assim como o termo “espírito” pode representar o princípio espiritual (do qual se originam as individualidades, ou seja, os espíritos). 

O Galho da Videira – que dá sustentação aos frutos, significa a forma física, quer dizer, o corpo humano, pois é esse envoltório físico que possibilita a manifestação do espírito no mundo material.

O Licor da Uva – a essência, o líquido que contém o sabor, significa o espírito, pois este é a própria essência do Ser, a consciência, o indivíduo.

O Bago – a uva, a parte carnosa que contém o licor, é a representação da alma (espírito encarnado), da ligação entre o espírito e o organismo físico, intermediada pelo perispírito.



É interessante o tipo de fruto escolhido pelos espíritos para a representação da Obra Divina. A uva é a típica matéria-prima do vinho -  a bebida sagrada de varias religiões. Porém, desconsiderando esse caráter sacro, podemos supor que a escolha da espiritualidade tenha sido em função do valor histórico desta iguaria, uma vez que o seu cultivo data para mais de 6.000 a.C. e atravessa as mais tradicionais civilizações, sendo cultivado hoje em toda a parte do planeta – portanto, um fruto global.

A arte da cepa – a única utilizada na codificação espírita – tem sido bastante difundida como emblema do Espiritismo, contudo, simplesmente como metáfora, não tendo o caráter de símbolo sagrado ou mesmo de insígnia oficial, uma vez que o Espiritismo tem como um de seus fundamentos ser uma doutrina totalmente desprovida de formalidades, de liturgia, ritual, etc. Dois detalhes relacionados ao desenho da cepa espírita dão ênfase a esse desprovimento doutrinário:

1) A comunicação endereçada a Kardec indicava expressamente que a imagem fosse posta na cabeceira do livro. No entanto, ela foi reproduzida na seção intitulada prolegâmenos, já depois da introdução. A “não obediência” do codificador a essa indicação pode ter sido devido questões técnicas, afinal, em seu tempo, os recursos gráficos eram limitados e caríssimos. Entretanto, se fosse admitido o caráter sacra, não importasse como, o desenho deveria figurar-se na capa do livro.

2) O desenho original, reproduzido na edição de lançamento de  O Livro dos Espíritos, não é o mesmo que aparece na 2ª edição (veja o quadro a seguir), cuja alteração, fosse o caso de simbolismo religioso, poderia ser considerado adulteração. A “despreocupação” do codificador reflete bem o que importante é realmente a mensagem , não a forma.



Fonte: O Livro dos Espíritos
Site: Enciclopédia Espírita Online 



domingo, 14 de junho de 2020

MINUTO DE SABEDORIA: Não se Desespere Diante das Dificuldades


Não se desespere diante das dificuldades.

 Colhemos aquilo que plantamos.

 Somos escravos do ontem, mas somos donos de nosso amanhã.

 Se construiu um presente doloroso, fique alerta, para construir um futuro alegre, saudável, no qual possamos colher os frutos do amor e da felicidade sem limites.

 Faça o bem de todas as formas, para preparar um futuro melhor.

 

Fonte: Livro – Minutos de Sabedoria. De C. Torres Pastorio. Mensagem 168.


segunda-feira, 8 de junho de 2020

PRECE A ISMAEL, GUIA ESPIRITUAL DO BRASIL, PARA A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

        Muitas vezes as palavras nos faltam, mas jamais a prece deve nos faltar em todos os momentos da vida, principalmente neste momento de pandemia em que a humanidade atravessa, sendo um momento de provação. A prece nos sustenta, nos consola, nos traz esperança e sabemos que estamos sendo amparos, mesmo que muitas vezes não percebemos, mas amigos tutelares nos auxilia. 

        “A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.” Allan Kardec, Evangelho Segundo. 

        A prece a seguir, é à Ismael, que é o guia espiritual do Brasil, para o Coronavírus. A autoria da prece é de Christiane Drux. Coordenadora da área de comunicação espírita do CEERJ. E a produção do vídeo é da FEBtv. Elevemos os nosso pensamentos em amor e esperança e juntos façamos a prece para o bem do Brasil e de toda a humanidade em todos os países do planeta Terra. 




PRECE A ISMAEL

        Querido Ismael. Hoje me reporto a vós, anjo tutelar do nosso Brasil. 
        Recebestes do divino Rabi a incumbência de alçar ao alto a imagem da cruz: A essência do evangelho, a imolação de nosso Mestre, traduzida em constelação no céu da Pátria do Cruzeiro. 
        A pandemia nos visita, conclamando as nações e a humanidade a uma reflexão, a uma pausa para retomada de curso. 
        Neste momento decisivo sabemos que é necessário ouvir, enxergar o que está por trás dos acontecimentos. 

        Olha por nós Ismael, 
        Rogo a tua intercessão junto a todos os espíritos de primeira ordem, tutores dos demais países do nosso planeta. 
        Que a humanidade seja envolta num manto de paz e esperança, de resignação e fé. 
        Somos filhos de Deus e um pai não abandona seu rebento. 

        Olha por nós Ismael. 
        Cuida deste Brasil, Pátria do Evangelho. 
        É chegado o momento de darmos o testemunho da confiança, que alimentará a nós mesmos e as almas sedentas de irmãos de vários outros países. Somos coração e este faz verter ao corpo maior que é o mundo, a seiva em sangue dos propósitos maiores do amor. 

        Confiamos em ti Ismael. 
        Que o verde das matas, O azul do oceano, rios e lagos O solo bom em que tudo floresce e frutifica seja esteio, para alçarmos pensamentos ao alto. 
        Que nós sejamos celeiro para o mundo em atos de renúncia e resignação. 

        Confiamos em ti Ismael 

        Fostes designado para ser o zelador dos patrimônios imortais, dos valores que constituem a Terra do Cruzeiro. 
        Que possamos colocar também sobre nossos braços, mobilizar os refúgios mais íntimos do nosso espírito a cerrar fileira contigo,na sublime ação de acolhimento e consolo a todos que sofrem. 

        Seja conosco Ismael, Inspira-nos ações no Bem Pois somos filhos diletos, embora sementes ainda imperfeitas do bondoso jardineiro, Jesus. 

        Em nossa marcha através dos tempos, enquanto nação, temos como brasileiros o dever de considerar o valor espiritual da nossa pátria, e com nossas ações e movimentos, chancelarmos a vocação deste grandioso destino. 

        Seja conosco Ismael. fazendo vigorar na terra do Cruzeiro a doutrina de amor, do Mestre Nazareno . 


Prece de Christiane Drux. Coordenadora da área de comunicação espírita do CEERJ.
Produção: FEBtv
Imagens: Vídeo Blocks
Trilha sonora: Evenstar – The Lord og Rings – The two towers.