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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

7 ANOS DO BLOG JARDIM ESPÍRITA

28 de fevereiro de 2020, o Blog Jardim Espírita completa 7 anos.

É com alegria que lembramos esta data especial para nós, em que por meio deste pequenino trabalho podemos ser uteis de alguma forma para a Doutrina Espírita e para os Amigos Leitores. Mas, devo dizer que este pequenino e humilde espaço enche o coração de quem o coordena trazendo tanto aprendizado, alegria, esperança, amor, perseverança...


Perseverança... Perseverar... Ter constância... É o que tento realizar nesses 7 anos, publicar postagens com frequência, com qualidade, que seja atrativo e que leve ao Amigo Leitor o conteúdo da Doutrina Espírita de forma correta, embora eu seja apenas estudante do Espiritismo, com um universo a aprender e estou apenas aprendendo a engatinhar nesta vastidão de aprendizado e conhecimento que é o Espiritismo.

É preciso perseverança, pois muitas vezes falta tempo para a publicação de novas postagens, mas tento sempre publicar toda semana uma nova postagem para o nosso aprendizado. Os assuntos sob a luz do Espiritismo se torna infinito, quanto mais aprendemos mais um novo universo de aprendizado nos desdobra a nossa frente, sem nunca esquecer os aspectos da Doutrina Espírita: a ciência, a filosofia e a religião.
Em tempos conturbados,  em que muitas vezes as pessoas perdem os valores que realmente importam e se voltam cada vez mais para o consumismo e para o materialismo, o Espiritismo nos chama por meio dos ensinos que nos apresenta a olharmos, a percebermos a nossa essência, que é divina, mas que ainda não criamos a consciência para esta verdade. O Espírito Joanna de Ângelis nos fala que, somos seres universal, atemporal, herdeiro do Universo. Muito de nós, ou a grande maioria de nós ainda não despertamos para esta realidade, para esta verdade. Mas, nos alegremos que vamos cumprindo aos poucos nosso papel como espírito imortal, vamos buscando cada vez mais a luz, e espalhando o perfume das flores que carregamos, aprendendo a amar verdadeiramente e assim vamos buscando motivos para amar. O nosso caminho evolutivo pertence apenas a nós, e cada um de nós tem o seu ritmo de caminhada, e nesta senda vamos nos aventurando errando e acertando,  mas com uma vontade imensa que nasce, que começa a florescer em nós que é nos iluminar para que possamos iluminar. Estamos buscando a luz para iluminar a nossa jornada, e nesta caminhada vamos crescendo paulatinamente para Deus. Acreditemos em nosso potencial, pois Jesus mesmo nos disse: “Vós sois deuses, podereis fazer tudo que eu faço e muito mais.”

Pequenas coisas pela senda evolutiva enriquece a nossa caminhada, pelo caminho celebramos e iremos celebrar muitas vezes uma semente germinada, mas temos e teremos muitas vezes a necessidade de realizar podas para que se possa haver um crescimento mais forte, saudável e belo. Espinhos haverá, mas belas flores existem para colorir, embelezar e perfumar o caminho.

Agradeço a Deus, Força Criadora; a Jesus, Mestre Amigo de todas as horas; aos Amigos Benfeitores, que nos ampara sempre... A você Amigo Leitor, a companhia desses 7 anos, à todos que passaram e passam por aqui sempre. Grande abraço!

Deus conosco.
Paz, Luz e Harmonia.
Blog Jardim Espírita. 


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

MINUTO DE SABEDORIA: Embora Sozinho, Continue a Caminhada!




Embora sozinho, continue a caminhada!

Se todos os abandonarem, prossiga sua jornada.

Se as trevas crescerem em seu redor, mais uma razão para que você mantenha acesa a pequenina chama de sua fé.

Não deixe que sua luz se apague, para que você mesmo não fique em trevas.

Ilumine, com sua luz, as trevas que o circundam.



Fonte: Minutos de Sabedoria. De C. Torres Pastorio. Mensagem 7.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

A DIFERENÇA ENTRE AMOR E PAIXÃO

Muitas pessoas se preocupam em saber se estamos diante da pessoa que escolhemos no mundo espiritual para ser nosso marido ou esposa. Quem dera que a gente soubesse! Se fosse possível essa identificação sem nenhuma margem de erro, as uniões conjugais seriam muito felizes!

Não é importante saber se o nosso parceiro ou parceira é alguém que elegemos antes de reencarnarmos. O importante é verificarmos se os gostos e tendências do outro demonstram que existe afinidade entre nós, independentemente de já termos convivido com ele ou não. O importante não é uma parceria previamente definida, mas é a formação e a manutenção de uma parceria feliz.


Uma pessoa adequada para nós é aquela que nos produz emoções, não aquela que nos provoca sensações. Se um rapaz encontra uma moça e imediatamente sente a irrupção do desejo sexual, isto é uma sensação. Mas se ele a vê, e logo sente por ela um encantamento especial, um impulso para se aproximar com cuidado e gentileza, estará diante de uma emoção, que tem caráter mais profundo. Por outro lado, uma moça conhece um rapaz e logo o associa à imagem de um ator famoso, que lhe desperta sonhos eróticos e que agora vê de alguma forma materializado na figura do jovem que encontrou. Isto representa uma sensação, uma eclosão de interesse sexual. Contudo, se ela se depara com o rapaz e sente alegria por vê-lo, uma necessidade de estar ao seu lado e de conversar, de tocar-lhe a mão com ternura, ela experimentou uma emoção, o desabrochar de uma centelha de afetividade.

No caso do rapaz que se encantou com uma jovem, e no episódio da moça que se sentiu feliz com o encontro, a comprovação da afinidade se fará somente mais tarde, à medida que o relacionando se tornar mais profundo, porque o sentimento estará mais bem caracterizado. Em caso de se confirmar a afinidade é provável que a pessoa que está em nossa companhia seja uma alma querida, que antes de renascer se comprometeu conosco para a formação de uma família saudável. No entanto, não há como estabelecer critérios infalíveis para essa conclusão.

Se a decisão de unir-se a outra pessoa exige uma análise cuidadosa, que se inicia no
autoconhecimento e tem continuidade na convivência com o outro, isto se torna um dos aprendizados mais importantes para o jovem: a distinção entre amor e paixão.

É medida de urgência que o jovem identifique quando encontrou o amor ou quando foi acometido por um surto de paixão que terá existência breve.

No campo do relacionamento a dois, identificamos duas formas de atração que se hospedam na intimidade do ser humano.

A primeira delas é a paixão, a atração provocada pelos instintos, que surge como uma febre de desejo e está relacionada ao impulso para a procriação. A paixão pode até ser interpretada como uma forma de amor, mas um amor primitivo e imediatista, que todos trazemos das experiências evolutivas do processo antropossociopsicológico, permanecendo em nós para favorecer a perpetuação da vida.

A outra forma de atração que nos motiva a estabelecer vínculos é o amor propriamente dito, verdadeiro e plenificador. Este sentimento também nos impulsiona ao intercurso sexual, cuja finalidade precípua, além da continuidade da espécie, é o intercâmbio de hormônios psíquicos, de vibrações emocionais que sustentam a vida e realimentam os sentimentos profundos daqueles que mantém um vínculo afetivo.

Muitos autores da história da Filosofia, como Epicuro, que viveu aproximadamente no ano 350 antes de Cristo, estabeleceram que a felicidade depende do prazer. Esse pressuposto é o fundamento da doutrina hedonista, segundo a qual para estar realizado o indivíduo necessita ter poder para comprar o que deseja, amealhando posses materiais e desfrutando de todas as oportunidades de prazer que estiverem ao seu alcance.

Neste sentido, o sexo exerce papel preponderante, porque a proposta hedonista se perpetuou em nossa esfera emocional até hoje. Como a maioria de nós vive preocupada em atender ao prazer, mas não consegue obter todos os bens materiais e o poder social que gostaria de possuir, o sexo, na sua feição de instrumento da paixão, acaba tornando-se uma válvula de escape para nossas fugas psicológicas. O ser humano decide praticar o sexo para experimentar o prazer sem a necessidade de ter culpa ou conflito, entendendo que se não está enfrentando ou prejudicando o seu semelhante para obter vantagens materiais, tudo estará dentro de um padrão de normalidade. Ele poderá desfrutar do prazer sexual sem se perturbar e conservando a consciência tranquila. Por isso, a pessoa troca de parceiros sempre buscando experiências agradáveis e aventuras, esquecendo-se de que após o orgasmo, quando advém o relaxamento do corpo e o repouso, a sensação de prazer é logo substituída por um sentimento de frustração. Com a continuidade das experiências malsucedidas, o indivíduo vai lentamente descobrindo que o prazer verdadeiro somente poderá ser vivenciado quando o sexo estiver fixado num sentimento profundo de amor.

Na história evolutiva do espírito, a paixão e o amor se encontram como duas vertentes à disposição do livre-arbítrio, a partir de cuja escolha ocorre o nosso desenvolvimento moral ou a nossa decadência espiritual. Quando optamos pela paixão, estacionamos voluntariamente em alguns degraus da evolução até nos resolvermos pela libertação das amarras da inferioridade mediante a conquista do amor.



Fonte: Livro – Sexo e Consciência. Divaldo Franco, organizado por Luiz Fernando Lopez.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O LIVRO DOS ESPÍRITOS: FORMAÇÃO DOS SERES VIVOS


*As respostas são dos Espíritos Superiores.

LIVRO PRIMEIRO/ AS CAUSAS PRIMEIRAS
CAPÍTULO III – CRIAÇÃO


43 – Quando a Terra começou a ser povoada?
-  No começo, tudo era caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco, cada coisa tomou o seu lugar; então, apareceram os seres vivos apropriados ao estado do globo.

44 – De onde vieram os seres que vivem sobre a Terra?
- A Terra continha os germes que aguardavam momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se congregam desde que cessou a força que os mantinha afastados, e eles formaram os germes de todos os seres vivos. Os germes estiveram em estado latente e inerte, coo a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propício para a eclosão de cada espécie; então, os seres de cada espécie se reuniram e se multipicaram.

45 – Onde estavam os elementos orgânicos antes da formação da Terra?
- Eles estavam, por assim dizer, em estado de fluido pelo espaço, entre os Espíritos, ou em outros planetas, esperando a criação da Terra para começar uma nova existência sobre um novo globo.

NOTA DE KARDEC: A química nos mostra as moléculas dos corpos inorgânicos unindo-se para formarem cristais de uma regularidade constante, segundo cada espécie, desde que estejam nas condições desejadas. A menor perturbação nessas condições basta para impedir a reunião dos elementos, ou, pelo menos, a disposição regular que constitui o cristal. Por que não ocorreria o mesmo com os elementos orgânicos? Conservamos durante anos sementes de plantas e de animais que não se desenvolvem senão em uma dada temperatura e num meio propício; tem-se visto grãos de trigo germinarem depois de vários séculos. Há, portanto, nessas sementes, um princípio latente de vitalidade que aguarda uma circunstância favorável para se desenvolver. O que se passa diariamente sob nossos olhos, não pode ter existido desde a origem do globo? Essa formação de seres vivos, partindo do caos pela força da própria Natureza, diminuiu alguma coisa da grandeza de Deus? Longe disso, ela responde melhor à ideia que fazemos de sua força se exercendo sobre os mundos infinitos por meio de leis eternas. Essa teoria não resolve, é verdade, a questão da origem dos elementos vitais; mas Deus tem seus mistérios e pôs limite às nossas investigações.

46 – Existem, ainda, seres que nasçam espontaneamente?
- Sim, mas o germe primitivo existia já em estado latente. Sois testemunhas, todos os dias, desse fenômeno. Os tecidos dos homens e dos animais não encerram os germes de uma multidão de vermes que aguardam, para eclodir, a fermentação pútrida necessária à sua existência? É um pequeno mundo que dormita e que se cria.

47 – A espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos contidos no globo terrestre?
- Sim, e ela veio a seu tempo; foi o que levou a se dizer que o homem foi feito do limo da Terra.

48 – Podemos conhecer a época do aparecimento do homem e dos outros seres vivos sobre a Terra?
- Não; todos os vossos cálculos são quiméricos.

49 – Se o germe da espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos do globo, por que não se formam mais, espontaneamente, os homens como na sua origem?
- O princípio das coisas está nos segredos de Deus; todavia, pode-se dizer que os homens uma vez espalhados sobre a Terra, absorveram neles os elementos necessários à sua formação para os transmitir segundo as leis da reprodução. O mesmo se deu com as diferentes espécies de seres vivos.


domingo, 9 de fevereiro de 2020

O LIVRO DOS ESPÍRITOS: CRIAÇÃO – FORMAÇÃO DOS MUNDOS


*As respostas são dos Espíritos Superiores.

LIVRO PRIMEIRO/ AS CAUSAS PRIMEIRAS
CAPÍTULO III – CRIAÇÃO


FORMAÇÃO DOS MUNDOS

O Universo compreende a infinidade dos mundos que vemos e aqueles que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.


37 – O Universo foi criado ou existe de toda a eternidade como Deus?
- Sem duvidas que ele não pode fazer-se por si mesmo, e se fosse de toda a eternidade, como Deus, não poderia ser obra de Deus.

NOTA DE KARDEC: A razão nos diz que o Universo não pode se ter feito a si mesmo e que, não podendo ser obra do acaso, deve ser obra de Deus.

38 – Como Deus criou o Universo?
- Por sua vontade. Nada traduz melhor essa vontade todo-poderosa que estas belas palavras do Gênese: “Deus disse: que a luz seja: e a luz foi”.

39 – Poderemos conhecer  o modo da formação dos mundos?
- Tudo o que se pode dizer, e podeis compreender, é que os mundos se formam pela condensação da matéria disseminada pelo espaço.

40 – Os cometas seriam, como se pensa atualmente, um começo de condensação da matéria e de mundos em via de formação?
- Isso é exato; mas o que é absurdo é crer-se em sua influência. Quero dizer, a influência que vulgarmente se lhe atribui; porque todos os corpos celestes tem sua parte de influência em certos fenômenos físicos.

41 - Um mundo completamente formado pode desaparecer e a matéria que o compõe disseminar-se de novo no espaço?  
- Sim. Deus renova os mundos como renova os seres vivos.

42 – Poderemos conhecer a duração da formação dos mundos: da Terra, por exemplo?
- Nada te posso dizer a respeito,porque só o Criador o sabe, e bem louco seria quem pretendesse saber ou conhecer o número de séculos dessa formação.