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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

RENOVAÇÃO DE ANO, É CELEBRAR A VIDA!




Celebrar mais uma renovação de ano, é celebrar a vida! De celebrar os bons e maus momentos, celebrar as pessoas que amamos está ao nosso lado, celebrar a saúde, celebrar o alimento em nossa mesa, celebrar o nosso trabalho que nos sustenta... Celebrar o dom da vida e a oportunidade de estarmos na experiência na matéria mais uma vez. E de ter a consciência que sempre podemos recomeçar e nos renovar independente de data, não esperemos o calendário mudar o ano para trabalhar a nossa renovação, pois a todo o momento é hora de trabalhar a educação do nosso espírito imortal. Nem nos apeguemos a cores determinadas, nem a rituais, pois somos nós mesmos os autores de nossa própria história e somos nós que determinamos a nossa paz, o nosso equilíbrio, e não cores de vestimentas ou rituais. A grande questão é o que carregamos dentro de nós, e como seres viventes em um mundo ainda imperfeito carregamos as falhas e os acertos em nós, mas  vamos convidar a nós mesmos para realçar e compartilhar mais o que temos de melhor, com muitos sorrisos, gentilezas, alegrias, esperanças, abraços fraternos...

Assim, como tudo no Universo estamos em constante transformação, e se transformar é se renovar. Se renovar nos ensinos de Jesus, pois é assim que vamos alcançar realmente uma transformação real na nossa senda evolutiva. Jesus com os seus ensinos e seus exemplos de vivencia, nos faz buscar novos horizontes de luz, de amor, de caridade... E quando nos permitimos irmos transformando os nossos pensamentos e sentimentos, os ensinos que Jesus nos trouxe vai sendo gravado em nosso coração e mente de forma natural, e irmos em busca do belo – no sentido do bem, do amor, da pratica da caridade e da fraternidade, isto porque aqueles velhos pensamentos e velhas formas de vivencia não nos cabe mais, é a certeza que Jesus renova todas as coisas.

Agradecemos a você Amigo(a) Leitor(a) pela companhia neste ano que passou, e te esperamos para compartilhar mais um ano que se inicia. Com a certeza de que somos nós mesmos autores de nossas vidas e cabe a nós o caminho a escolher para percorrer.

Com as bênçãos e proteção de Deus, com a luz de Jesus a iluminar nossos caminhos e o amparo dos bons espíritos, são os nossos votos para um ano novo com muita saúde e paz!

Deus conosco.
Paz, Luz e Harmonia.
Blog Jardim Espírita.

domingo, 23 de dezembro de 2018

NATAL DO CORAÇÃO

Abençoadas sejam as mãos que, em memória de Jesus, espalham no Natal a prata e o ouro, diminuindo a miséria e a necessidade, a fome e a nudez!...

Entretanto, se não forem iluminadas pelo amor que ajuda sempre, esses flagelos voltarão amanhã, como a erva daninha que espreita a ausência do
lavrador.

Não retenhas, assim, a riqueza do coração que poder dar, tanto quanto o maior potentado da Terra!

Deixa que a manjedoura de tua alma se abra, feliz, ao Soberano Celeste, para que a luz te banhe a vida.

Com Ele, estenderás o coração onde estiveres, seja para trocar um pensamento compassivo com a palavra escura e áspera ou para adubar uma semente de esperança, onde a aflição mantém o deserto! Com Ele, inflamarão de júbilo os olhos de algum menino triste e desamparado e uma simples criança, arrebatada hoje ao vendaval, pode amanhã ser o consolo da multidão... Com Ele, podes oferecer a bênção da tolerância aos que trabalham contigo, transformando o altar de teu coração em altar de Deus!...

Que tesouro terrestre pagará o gesto de compreensão no caminho empedrado, o sorriso luminoso da bondade no espinheiro da sombra e a oração do carinho e do entendimento no instante da morte?

Natal no espírito é a comunhão com Ele próprio.

Ainda que te encontres em plena solidão na manjedoura do infortúnio, sai de ti mesmo e reparte com alguém o dom inefável de tua fé.

Lembra-te de que Ele, em brilhando na manjedoura, tinha consigo apenas o amor a desfazer-se em humildade, e, em agonizando na cruz, possuía apenas o coração, a desfazer-se em renúncia...

Mas, usando tão somente o coração e o amor, sem uma pedra onde repousar a cabeça, converteu-se no Salvador do Mundo, e, embora coroado de espinhos, fez-se o Rei das Nações para sempre.
     

Pelo Espírito MEIMEI.
Psicografia de Chico Xavier. 


FONTE: Livro Antologia Mediúnica Do Natal. Espíritos Diversos. Psicografia: Francisco Cândido Xavier.


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

JESUS PARA O HOMEM


"E achado em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte de cruz". - PAULO (Fillipenses, 2:8). 


O Mestre desceu para servir. 
Do esplendor à escuridão... 
Da alvorada eterna à noite plena... 
Das estrelas à manjedoura... 
Do infinito à limitação... 
Da glória à carpintaria... 
Da grandeza à abnegação... 
Da divindade dos anjos à miséria dos homens... 
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores... 
De governador do mundo a servo de todos... 
De credor magnânimo a escravo... 
De benfeitor a perseguido... 
De salvador a desamparado... 
De emissário do amor à vítima do ódio... 
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras... 
De celeste pastor à ovelha oprimida... 
De poderoso trono à cruz do martírio... 
Do verbo santificante ao angustiado silêncio... 
De advogado das criaturas a réu sem defesa... 
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões... 
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte... 
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre! 
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino? 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Chico Xavier. 

Fonte: Livro Antologia Mediúnica do Natal. Psicografia de Chico Xavier. Espíritos Diversos. Editora FEB. Capítulo 1.


domingo, 16 de dezembro de 2018

OS ACONTECIMENTO SOBRE JOÃO DE DEUS


Devemos lembrar que mediunidade não está ligada essencialmente ao Espiritismo. Allan Kardec na Codificação Espírita nos fala que, mediunidade pertence a todos, todos carregam o dom da mediunidade, independente de religião, de idade, de gênero... Agora que em diferentes graus. As pessoas e os meios de comunicação desinformados confundem mediunidade com Espiritismo, e confundem Espiritismo com Espiritualismo. Não podemos confundir mediunidade com Espiritismo, temos que saber diferenciar mediunidade do Espiritismo.

No Espiritismo não se cobra dinheiro para fazer tratamentos, ou fluidificar água, nunca é cobrado nenhuma taxa monetária para nenhuma das atividades, ou tratamentos dentro de uma casa espírita, pois um dos lemas da Doutrina Espírita é: daí de graça o que recebeste de graça. Isto porque o dom da mediunidade foi nos dado por Deus de graça, jamais poderemos cobrar pelos trabalhos mediúnicos, ou dentro de um centro espírita. Assim, como as casas espírita não se faz uso de imagens de santos, ou uso de cores determinadas para as pessoas e trabalhadores vestirem, ou ser usada na casa espírita, ou uso de pedras. Nas casas espíritas não há nenhum ritual, e as casas espíritas não são chamadas de santuários, e não é necessário contato físico como por exemplo na hora do passe.  

Em relação a João de Deus, no “santuário” de cura como chamam, pelo o que vemos nos vídeos percebemos varias imagens de santos, como venda de remédios e de água fluidificada, assim como tem um vídeo em que ele fala que ele não se denomina como um espírita, mas ele é de todas a religiões. Como sabemos a mediunidade não está ligada com o Espiritismo. E será que ainda ele carrega o dom mediúnico depois de tantos e tamanhos desvios morais? Devemos acolher essas vítimas de João de Deus, em que nos momentos de mais fragilidade e que mais precisavam de apoio foram abusadas, não apenas as abusadas por ele, mas todas as vítimas de abuso sexual em todas as partes, seja nos meios religiosos – que o abuso acontece em muitos segmentos religiosos, seja na rua, seja em casa, seja no trabalho... em todos os lugares, precisam ser ouvidas, apoiadas, acolhidas.

No livro, Seara dos Médiuns, capitulo 12, psicografia de Chico Xavier, o espírito Emmanuel nos fala que: “A Doutrina Espírita atua com o trabalho da caridade material e espiritual desinteressada, sem nenhum propósito a não ser ao de auxiliar os necessitados.”   Ou seja, toda a pratica do Espiritismo é gratuita, não se pode jamais cobrar dinheiro. E a cura se dar pelo merecimento do indivíduo, e não pelo poder de ninguém ou de nenhum médium, se existe uma cura é pelo poder da fé que tem, pelo merecimento. E o Espiritismo orienta que o serviço espiritual não deve ocorrer isoladamente, apenas com o médium e a pessoa assistida na mesma sala, não recomenda o trabalho de médium que atende individualmente e por conta própria esses não estão vinculados ao movimento da Doutrina Espírita, nem seguindo a sua orientação. Assim, a Federação Espírita Brasileira –FEB, fundamentada na tríade: Deus, Cristo e Caridade, pratica o bem, levando consolo e esclarecimento a humanidade. Lembremos a frase de Emmanuel no livro Seara dos Médiuns, capitulo 12, psicografia de Chico Xavier : “Não é a mediunidade que te distingue. É aquilo que faz dela.”

“Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar as más inclinações.” – Allan Kardec.

Abaixo segue o texto do livro: Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, pelo espírito Emmanuel; com o titulo Mensagem aos Médiuns, contido no capitulo 11:

Mensagem aos Médiuns


Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.

11.1 Vigiar para Vencer
Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa-Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.
Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Daí nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho.

11.2 Quem são os Médiuns na sua Generalidade
Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.

11.3 As Oportunidades do Sofrimento
As existências dos médiuns, em geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades, em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas, nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vício e do despotismo.
Humilhados e incompreendidos, faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.

11.4 Necessidade da Exemplificação
Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.”
Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.
Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.

11.5 O Problema das Mistificações
O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades. Tende o coração sempre puro. É com a fé, com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. É preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!…
Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer.

11.6 Apelo aos Médiuns 
Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis. Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.

Do livro: Emmanuel
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
FEB Editora                     




segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

NOTA DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA SOBRE A ATUAÇÃO DE MÉDIUNS CURADORES

          Segue abaixo a nota de esclarecimento que a Federação Espírita Brasileira - FEB, divulgou sobre a atuação de médiuns curadores. 

FEB esclarece sobre atuação de médiuns curadores

A Doutrina Espírita atua com o trabalho de caridade material e espiritual desinteressada, sem nenhum propósito a não ser o de auxiliar os necessitados.
“Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: Dai de graça o que de graça recebestes” (O evangelho segundo o Espiritismo, cap. 26).
O Espiritismo orienta que o serviço espiritual não deve ocorrer isoladamente, apenas com a presença do médium e da pessoa assistida. Não recomenda, portanto, a atividade de médiuns que atuem em trabalho individual, por conta própria. Estes não estão vinculados ao Movimento Espírita, nem seguindo sua orientação.
A Federação Espírita Brasileira, junto ao Movimento Espírita, fundamentada na tríade Deus, Cristo e Caridade, pratica o bem, levando consolo e esclarecimento à humanidade.
“Não é a mediunidade que te distingue. É aquilo que fazes dela”. (Emmanuel, em Seara dos Médiuns, cap. 12, psicografado por Chico Xavier).

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

OS COMPLETISTAS

“Completista”, é o título que designa os raros irmãos que aproveitaram todas as possibilidades construtivas que o corpo terrestre lhes oferecia. Em geral, quase todos nós, regressando à esfera carnal, perdemos oportunidades muito importantes no desperdício das forças fisiológicas. Perambulamos pela matéria, fazendo alguma coisa de útil para nós e para outrem, mas, por vezes, desprezamos cinquenta, sessenta, setenta por cento e, frequentemente, até mais, de nossas possibilidades. Em muitas ocasiões, prevalece ainda, contra nós, a agravante de termos movimentado as energias sagradas da vida em atividades inferiores que degradam a inteligência e embrutecem o coração. Aqueles, porém, que mobilizam a máquina física, à maneira do operário fidelíssimo, conquistam direitos muito expressivos nos planos espirituais. O “completista”, na qualidade de trabalhador leal e produtivo, pode escolher, à vontade, o corpo futuro, quando lhe apraz o regresso à crosta em missões de amor e iluminação, ou recebe veiculo enobrecido para o prosseguimento de suas tarefas, a caminho de círculos mais elevados de trabalho.


(...) Nada mais legítimo que dotar o servidor fiel de recursos completos. Os desregramentos de toda a sorte a que se entregam as criaturas humanas, em todos os países, doutrinas e situações, complicando os caminhos evolutivos, criando laços escravizantes, enraizando-se no apego aos quadros transitórios da existência material, alimentando enganos e fantasias, destruindo o corpo e envenenando a alma.

Recordando o cativeiro dos espíritos encarnados no plano da sensação, consola-nos saber que há um prêmio aos raríssimos homens que vivem na sublime arte do equilíbrio espiritual, mesmo na carne. Por mais estranho que possa parecer, semelhantes exceções existem no mundo. Passam, frequentemente, para o plano espiritual, entre os anônimos da crosta, sem fichas de propaganda terrestres, mas com imenso lastro da espiritualidade superior.

O que se sabe dos “completistas” que regressam à crosta, embora os méritos de que se encontravam revestidos, escolheram formas irrepreensíveis, quanto às linhas exteriores. Solicitaram providências em favor da existência sadia, preocupando-se com a resistência, equilíbrio, durabilidade e fortaleza do instrumento que os deveria servir, mas pediram medidas tendentes a lhes atenuarem o magnetismo pessoal, em caráter provisório, evitando-se-lhes apresentação física muito primorosa, ocultando, assim, a beleza de suas almas para a eficiente garantia de suas tarefas. Assim procedem, porquanto, vivendo a maioria das criaturas no jogo das aparências, quando na crosta planetária, incumbir-se-iam elas próprias de esmagar os missionários do Bem, se lhes conhecessem a verdadeira condição, por meio das vibrações destruidoras da inveja, do despeito, da antipatia gratuita e das  disputas injustificáveis. Em vista disso, os trabalhadores conscientes, na maioria das vezes, organizam seus trabalhos em moldes exteriores menos graciosos, fugindo, por antecipação, ao influxo das paixões devastadoras das almas em desequilíbrio.

(...)

Os espíritos amadurecidos, mormente quando chegam à situação de “completistas”, abandonam toda experiência que os possa distrair do caminho de realização da Vontade Divina.

(...)

O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.


Fonte: Livro Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Chico Xavier.   



sexta-feira, 30 de novembro de 2018

INQUIETAÇÃO



Existem na vida social determinados tipos de inquietação que permanecem estanques, conosco, de vez que o espírito de compreensão e tolerância não nos permite exteriorizá-los.

Exemplos:

A pessoa querida que sabemos em caminhos indesejáveis.

Alguém que estimamos profundamente, a mergulhar-se em atividade clandestinas.

A companheira que se afasta dos próprios deveres, comprometendo-se em aventuras inconfessáveis.

O esposo que se envolveu em obrigações incompatíveis com as responsabilidades que abraça.

O amigo que se entregou a costumes infelizes.

A maioria das criaturas pertencentes ao grupo afetivo a que nos achamos vinculados, quando se prepara, a fim de dar um golpe de enormes proporções sobre os interesses alheios.

O irmão que nos mente, a fim de alcançar objetivos escusos.

O parente amado que deserta de casa, lançando culpas indébitas sobre outrem.

Justo observar que daríamos quanto se nos fizesse possível para socorrer semelhante corações que se nos fazem extremamente estimáveis, entretanto, o respeito por todos eles nos faz emudecer.

Ainda assim, compete-nos lembrar que dispomos de possibilidades valiosas a fim de auxiliá-los: a primeira é o silêncio, com que lhes manifestamos o nosso apreço, e a segunda é a oração, porquanto, na oração ser-nos-á possível entregá-los a Deus, cujo amor por todos esses amigos é infinitamente maior do que o nosso.


Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Chico Xavier.



Fonte: Livro Hoje. Pelo Espírito Emmanuel.  Psicografia de Chico Xavier.


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

MINUTOS DE SABEDORIA: Não ponha limites à sua vida!



Não ponha limites à sua vida!

Procure ouvir as notas harmoniosas e sublimes do canto maravilhoso que se evola de natureza.

Viva sorridente e alegre, para espantar as preocupações, para aliviar as lutas.

Mergulhe sua alma na alma da natureza: absorva a luz do sol, goze a suavidade da lua, contemple o esplendor das estrelas, aspire o perfume das flores.

A vida é bela, apesar das dores e dos contratempos.


Fonte: Livro: Minutos de Sabedoria. De C. Torres Pastorino. Mensagem 240.




terça-feira, 20 de novembro de 2018

A IMPORTÂNCIA DA NATUREZA



Os desencarnados, embora não se fatiguem como as criaturas terrestres, não prescindem da pausa de repouso. Em geral, as operações, à noite, são ativas e laboriosas. Apenas um terço dos companheiros espirituais, em serviço na crosta, conserva-se em atividade diurna.

O dia terrestre pertence, com mais propriedade, ao serviço do espírito encarnado. O homem deve aprender a agir, testemunhando compreensão das Leis Divinas. Pelo menos durante certo número de horas, deve estar mais só com as experiências que lhe dizem respeito.

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, que os bons espíritos ajuda a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.

A natureza nunca é a mesma em toda parte. Não há duas porções de terra com climas absolutamente iguais. Cada colina, cada vale, possui expressões climatéricas diferentes. É forçoso reconhecer, porém, que o campo, em qualquer condição, no círculo dos encarnados, é o reservatório mais abundante e vigoroso de princípios vitais. Em geral, os espíritos cooperadores, estimam o ar da manhã, quando a atmosfera permanece igualmente em repouso, isenta dos glóbulos de poeira convertidos em microscópicos balões de bacilos e de outras expressões inferiores.

Porque na floresta temos uma densidade forte, pela pobreza das emanações, em vista da impermeabilidade ao vento. Aí, o ar costuma converte-se em elemento asfixiante, pelo excesso de emissões dos reinos inferiores da Natureza. Na cidade, a atmosfera é compacta e o ar também sufoca, pela densidade mental das mais baixas aglomerações humanas. No campo, desse modo, temos o centro ideal... Reina no campo a paz relativa e equilibrada da Natureza terrestre. Nem a selvageria da mata virgem, nem a sufocação dos fluidos humanos. O campo é o nosso generoso caminho central, a harmonia possível, o repouso desejável.

O campo é também vasta oficina para os serviços dos espíritos benfeitores em colaboração ativa. O reino vegetal possui cooperadores numerosos. Muitos irmãos se preparam para o mérito de nova encarnação no mundo, prestando serviço aos reinos inferiores. O trabalho com o Senhor é uma escola viva, em toda parte.

Ninguém desrespeita a Natureza sem o doloroso choque de retorno, a todo tempo.


Há milênios a Natureza espera a compreensão dos homens. Não se tem alimentado tão somente de esperança, mas vive em ardente expectação, aguardando o entendimento e o auxílio dos espírito encarnados na Terra. As forças naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas. (...) A maioria dos cultivadores da terra tudo exige sem nada oferecer. Enquanto os bons espíritos zela, cuidadosamente, pela manutenção das bases da vida, tem se visto a civilização funcionando qual vigorosa máquina de triturar, convertendo-se os homens, em pequenos Moloques de pão, carne e vinho, absolutamente mergulhados na viciação dos sentimentos e nos excessos da alimentação, despreocupados do imenso débito para a Natureza amorável e generosa. Oprimindo as criaturas inferiores, ferindo as forças benfeitoras da vida, sendo ingratos para com as fontes do bem, atendendo às indústrias ruralistas, mais pela vaidade e ambição de ganhar, que nos são próprias, que pelo espírito de amor e utilidade, mas também não passamos de infelizes servos das paixões desvairadas.

(...)

Sempre, ao voltarmos à crosta, envolvendo-nos em fluidos do círculo carnal, levamos muito longe a aquisição de nitrogênio. (...) Como sabemos, organismo algum poderá viver na Terra sem essa substância, e embora se locomova, no oceano de nitrogênio, respirando-o na média de mil litros por dia, não pode o homem, como nenhum ser vivo do planeta, apropriar-se do nitrogênio do ar. Por enquanto, não permite o Senhor a criação de células nos organismos viventes do nosso mundo, que procedem à absorção espontânea desse elemento de importância primordial na manutenção da vida, como acontece ao oxigênio comum. Somente as plantas, infatigáveis operarias do orbe, conseguem retirá-lo do solo, fixando-o para o entretenimento da vida noutros seres. Cada grão de trigo é uma bênção nitrogenada para sustento das criaturas, cada fruto da terra é uma bolsa de açúcar e albumina, repleta do nitrogênio indispensável ao equilíbrio orgânico dos seres vivos. Todas as indústrias agropecuárias não representam, na essência, senão a procura organizada e metódica do precioso elemento da vida. Se o homem conseguisse fixar dez gramas, aproximadamente, dos mil litros de nitrogênio que respira diariamente, a crosta terrestre estaria transformada no paraíso verdadeiramente espiritual. Mas, se muito nos dá o Senhor, é razoável que exija a colaboração do nosso esforço na construção da nossa própria felicidade. Mesmo na cidade espiritual Nosso Lar, ainda está distante da grande conquista do alimento espontâneo pelas forças atmosféricas, em caráter absoluto. E o homem, transforma a procura de nitrogênio em movimento de paixões desvairadas, ferindo e sendo ferido, ofendendo e sendo ofendido, escravizando e tornando-se cativo, segregando em densas trevas! (...) A vida não é um roubo incessante, em que a planta lesa o solo, o animal extermina a planta e o homem assassina o animal, mas um movimento de permuta divina, de cooperação generosa, que nunca perturbaremos sem grave dano à própria condição de criaturas responsáveis e evolutivas!



Fonte: Livro Os Mensageiros. Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Chico Xavier. Capítulos 41 e 42.




quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O CONVITE DE MARIA, MÃE DE JESUS, PARA BEZERRA DE MENEZES


          Em 1950, ocorreu no plano espiritual uma reunião para homenagear os 50 anos do desencarne de Adolfo Bezerra de Menezes. 

         Chico Xavier foi um dos convidados, por meio de desdobramento. E relatou que Bezerra de Menezes estava na homenagem que se passava em ambiente de luz, vivendo com grande emoção aqueles momentos em que recordava os 69 anos vividos no plano material da Terra.

        Para a surpresa de todos que estavam presentes na grande assembleia, do mais Alto surgiu uma forte luz. Era Celina, a enviada de Maria, para ler o convite de Mãe Maria para Bezerra de Menezes, a mensagem era convidando, promovendo Bezerra de Menezes para seguir para outras esferas do Universo, compatível com a sua evolução espiritual. Neste momento Dr. Bezerra chorou em grande emoção e ajoelhou-se agradecendo entre lágrimas a graça recebida, suplicando à Maria, por intermédio de Celina, para ficar na Terra, auxiliando os necessitados que tanto precisam da sua ajudam, e que tanto lhe estima.

       O espírito luminoso de Celina sobe às esferas elevadas de onde veio, para informar a Maria o pedido do Médico dos Pobres agradecido. Depois de instantes, Celina volta trazendo a resposta de Maria, Mãe de Jesus, dizendo: “Que sim, que Bezerra ficasse na Terra o tempo que quisesse e sempre sob suas bênçãos!”. 


       Nossa gratidão ao nosso humilde benfeitos, Dr. Bezerra de Menezes. Que apesar de ter ganho o mérito de ascender a outros mundos mais avançados escolheu ficar perto dos sofredores e angustiados, nos auxiliando incansavelmente. 


       No vídeo abaixo Divaldo Franco, fala rapidamente sobre esta passagem:

 

                                   

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

PRECE POR UM AGONIZANTE


PREFÁCIO. A agonia é o prelúdio da separação da alma e do corpo; pode-se dizer que, nesse momento, o homem não tem mais que um pé neste mundo, e que já tem um no outro. Essa passagem é algumas vezes penosa para aqueles que se prendem à matéria e viveram mais para os bens deste mundo do que para os do outro, ou cuja consciência está agitada pelos desgostos e pelos remorsos; para aqueles, ao contrário, cujos pensamentos estão elevados ao infinito, e estão desprendidos da matéria, os laços são menos difíceis de romper, e os últimos momentos não tem nada de doloroso; a alma, então, não se prende ao corpo senão por um fio, enquanto que, na outra posição,a ele se prende por profundas raízes; em todos os casos, a prece exerce uma ação poderosa sobre o trabalho da separação.



PRECE:

                Deus poderoso e misericordioso, eis uma alma que deixa o seu envoltório terrestre para retornar ao mundo dos espíritos, a sua verdadeira pátria; possa nele entrar em paz, e a vossa misericórdia se estender sobre ela.

                Bons espíritos, que a acompanhastes na Terra, não a abandoneis nesse momento supremo; dai-lhe a força de suportar os últimos sofrimentos que deve experimentar neste mundo para o seu adiantamento futuro; inspirai-a para que ela consagre ao arrependimento das suas faltas os últimos clarões de inteligência que lhe restam, ou que possam momentaneamente lhe retornar.

                Dirigi meu pensamento, a fim de que a sua ação torne menos penoso o trabalho da separação, e que ela leve consigo, no momento de deixar a Terra, as consolações da esperança.



Fonte: Coletânea de Preces Espíritas. Allan Kardec.



domingo, 4 de novembro de 2018

AMPARO E CONSOLO



Toda dor chega, deixa a sua lição e segue, não existe males eternos e sim lições que se repetem até que o discípulo aprenda definitivamente. A desilusão de agora, será bênçãos depois, portanto, não guardes ressentimentos, eles dificultarão o seu aprendizado; queixas e tristeza improfícua é tempo perdido busca da felicidade. Os que os magoaram, além de terem sido instrumento da nossa aula, são na maioria doentes da alma, necessitados como nós de amparo e consolo de Deus.


Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Chico Xavier.





segunda-feira, 29 de outubro de 2018

PAGAR O MAL COM O BEM

Aprendeste que foi dito: Amareis vosso próximo e odiareis vossos inimigos. E eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam; a fim de que sejais os filhos de vosso Pai que está nos céus, que faz erguer o Sol sobre os bons e sobre os maus, e faz chover sobre os justos e os injustos; porque se não amardes senão aqueles que vos amam, que recompensa disso tereis? Os publicanos não o fazem também? E se não saudardes senão os vossos irmãos, que fazeis nisso mais que os outros? Os publicanos não o fazem também? Eu vos digo que se a vossa justiça não for mais abudante que a dos Escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus. (São Mateus, cap. V, v. 20 e de 43 a 47).
Se não amardes senão aqueles que vos amam, que recompensa tereis, uma vez que as pessoas de má vida amam também aqueles que as amam? E se não fazeis o bem senão aqueles que vo-lo fazem, que recompensa tereis, uma vez que as pessoas de má vida fazem a mesma coisa? E se vós não emprestais senão aqueles de quem esperais receber o mesmo favor, que recompensa tereis, uma vez que as pessoas de má vida se emprestam mutuamente para receber a mesma vantagem? Mas, por vós, amai os vossos inimigos, fazei o bem a todos, e emprestai sem disso nada esperar, e então vossa recompensa será muito grande, e sereis os filhos do Altíssimo, que PE bom para os ingratos e mesmo para os maus. Sede, pois, cheios de misericórdia, como vosso Deus é cheio de misericórdia. (São Lucas, cap. VI, v de 32 a 36).

Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar os inimigos é a sua aplicação sublime, porque esta virtude é uma das maiores vitorias alcançadas sobre o egoísmo e o orgulho. 

Entretanto, equivoca-se geralmente sobre o sentido da palavra amor nessa circunstância; Jesus não quis dizer, por essas palavras, que se deve ter pelo inimigo a ternura que se tem para com um irmão ou amigo; a ternura supõe a confiança; ora, não se pode ter confiança naquele que sabemos nos querer mal; não se pode ter com ele os transportes de amizade, porque se sabe que é capaz de abusar disso; entre pessoas que desconfiam uma das outras, não poderá haver os laços de simpatia que existem entre aquelas que estão em comunhão de pensamentos; não se pode, enfim, ter o mesmo prazer ao se encontrar com um inimigo do que com um amigo.

Esse sentimento resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos; o pensamento malévolo dirige uma corrente fluídica cuja impressão é penosa; o pensamento benevolente vos envolve de um eflúvio agradável; daí a diferença de sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deve fazer nenhuma diferença entre eles e os amigos; esse preceito parece difícil, impossível mesmo de se praticar, porque se crê falsamente que prescreve lhes dar o mesmo lugar no coração. Se a pobreza das línguas humanas obriga a se servir do mesmo termo para exprimir diversas nuanças de sentimentos, a razão deve diferenciá-los segundo o caso.

Amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira bem diferente do de um amigo; é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhes sem segunda intenção e incondicionalmente o mal que nos fazem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação; é desejar-lhes o bem, em lugar de desejar-lhes o mal; é regozijar-se em lugar de se afligir pelo bem que os alcança; é lhes estender mão segura em caso de necessidade; é abster-se, em palavras e em ações, de tudo o que possa prejudicá-los; enfim, é lhes retribuir em tudo, o mal com o bem, sem intenção de os humilhar. Quem quer que faça isso cumpre as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

Amar os inimigos é um absurdo para o incrédulo; aquele para quem a vida presente é tudo, não vê no inimigo senão um ser nocivo perturbando sua tranquilidade, e do qual crê que só a morte pode livrá-lo; daí o desejo de vingança; não tem nenhum interesse em perdoar se isso não é para satisfazer seu orgulho aos olhos do mundo; perdoar mesmo, em certos casos, lhe parece uma fraqueza indigna de si; se não se vinga, não lhe conserva menos rancor e um secreto desejo do mal.

Para o crente, mas para o espírita sobretudo, a maneira de ver é diferente, porque ele considera o passado e o futuro, entre os quais a vida presente não é senão um ponto; sabe que, pela própria destinação da Terra, deve prever encontrar nela homens maus e perversos; que as maldades das quais é alvo fazem parte das provas que deve suportar, e o ponto de vista elevado em que se coloca, lhe torna as vicissitudes menos amargas, venham elas dos homens ou das coisas; se ele não se queixa das provas, não deve murmurar contra aqueles que delas são os instrumentos; se, em lugar de se lamentar, agradecer a Deus por experimentá-lo, deve agradecer a mão que lhe fornece a ocasião de provar sua paciência e sua resignação. Esse pensamento o dispõe naturalmente ao perdão; ele sente, por outro lado, que quanto mais é generoso, mais se engrandece aos próprios olhos e se acha fora do alcance dos golpes malevolentes do seu inimigo.

O homem que ocupa uma posição elevada no mundo não se crê ofendido pelos insultos daquele a quem considera como seu inferior; assim ocorre com aquele que se eleva, no mundo moral, acima da Humanidade material; ele compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e o rebaixariam; ora, para ser superior ao seu adversário, é preciso que tenha a alma maior, mais nobre e mais generosa.



Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec. Capítulo XII, itens 1 à 4. 


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Música Espírita: Desperta

Música Espírita: Desperta 
CD: Luz de Chrystal 
Cantora: Helena Cristina





LETRA DA MÚSICA: Desperta

Se queres a luz! Se queres a paz!
Se buscas Jesus em seus ideais,
o amor é o caminho, a caridade e perdão,
Quem busca Jesus tem que ter tudo isso, em seu coração (
bis) 

É hora de despertar
Fique atento meu irmão,
Novo tempo virá
Tempo de transformação.
A doutrina nos mostra
Um Jesus nosso irmão
Só ele é a nossa... solução (bis)

Prepare-se meu irmão, para novo despertar,
Não brinque, não fique parado na contra mão

Quem para no caminho,
Não chega na estação
Só Jesus é a nossa...solução (bis)

Não desperdice seu tempo
com revoltas em vão,
O tempo urgi e escoa
como água pelas mãos,
O amor é o caminho, a caridade e o perdão
Para encontrar Jesus, tem que ter tudo isso, em seu coração (bis)

Se queres a luz! se queres a paz!
Se buscas Jesus em seus ideais,
O amor é o caminho, a caridade e o perdão,
Quem busca Jesus tem que ter tudo isso em seu coração (bis)

Prepare-se meu irmão, para novo despertar,
Não brinque, não fique parado na contra mão
Quem para no caminho
Não chega na estação
Só Jesus é a nossa...solução (bis)

Não desperdice seu tempo
com revoltas em vão,
O tempo urgi e escoa
como água pelas mãos,
O amor é o caminho, a caridade e o perdão

Para encontrar jesus, tem que ter tudo isso, em seu coração (bis)

lá ,la, la...............




segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MINUTOS DE SABEDORIA: Nossa Mente Está Mergulhada na Mente Divina.


Nossa mente está mergulhada na Mente Divina que sustenta os universos infinitos.

Nossa força mental permanece impregnada da Força Mental Divina, que está em toda a parte ao mesmo tempo.

Procure manter-se unido a essa Força Infinita, e jamais será derrotado.

Você tem esse poder: confie!

Você vencerá em toda a linha, se o quiser.




Fonte: Livro: Minutos de Sabedoria. De C. Torres Pastorino. Mensagem 9.