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terça-feira, 31 de outubro de 2017

A PACIÊNCIA


        A dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes, mas bendizei, ao contrário, o Deus Todo-Poderoso que vos marcou pelador neste mundo para a glória no céu.

        Sede pacientes; a paciência é também uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres, é a mais fácil das caridades; mas há uma bem mais penosa e, consequentemente, mais meritória: perdoar àqueles que Deus colocou sobre nosso caminho para serem os instrumentos dos nossos sofrimentos e colocar a nossa paciência à prova.

        A vida é difícil, eu o sei; ela se compõe de mil nadas que são picadas de alfinetes que acabam por ferir; mas é preciso considerar os deveres que nos são impostos, as consolações e as compensações que temos por outro lado, e, então, veremos que as bênçãos são mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado quando se olha para o alto, do que quando se curva a fronte para o chão.

       Coragem, amigos, o cristo é o vosso modelo; ele sofreu mais do que qualquer de vós e não tinha nada a se censurar, enquanto que vós tendes vosso passado a expiar e vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos, essa palavra encerra tudo. (UM ESPÍRITO AMIGO, Havre, 1862).



Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec. Cap. IX – item 7. 


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

COMO PODEMOS APRECIAR A LIBERDADE DO ESPÍRITO DURANTE O SONO?

         Nas questões 400 e 401 de O Livro do Espíritos, de Allan Kardec, os espíritos superiores nos informa que: o espírito encarnado aspira sem cessar à sua libertação, e quanto mais o envoltório é grosseiro, mais deseja estar dele desembaraçado. Durante o sono a alma não repousa com o corpo físico, pois o espírito jamais está inativo. Durante o sono, os laços que o unem ao corpo se relaxam, e o corpo não necessita do espírito. Então o espírito percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros espíritos.


         É na pergunta 402 que Allan Kardec indagou aos espíritos superiores sobre, como podemos apreciar a liberdade do espírito durante o sono? E a resposta foi a seguinte:

         Pelos sonhos. Crede, enquanto o corpo repousa, o espírito dispõe de mais faculdades do que na vigília. Tem o conhecimento do passado e, algumas vezes, previsão do futuro. Adquire maior energia e pode entrar em comunicação com os outros espíritos, seja neste mundo, seja em outro. Muitas vezes, dizes: tive um sonho bizarro, um sonho horrível, mas que não tem nada de verossímil; enganaste, é frequentemente  uma lembrança dos lugares e das coisas que viste e veras em uma outra existência ou em um outro momento. Estando o corpo entorpecido, o espírito esforça-se por quebrar seus grilhões, procurando no passado e no futuro.

        Pobres homens, que pouco conheceis os fenômenos mais simples da vida! Acreditai-vos sábios e vos embaraçais com as coisas mais vulgares. Ficais perturbados a esta pergunta de todas as crianças: que fazemos quando dormimos, e que é o sonho?

        O sonho liberta, em parte a alma do corpo. Quando se dorme, se está, momentaneamente, no estado em que o homem se encontra, de maneira fixa, depois da morte. espíritos que se desligam logo da matéria, em sua morte tiveram sonhos inteligentes; estes, quando dormem, reúnem-se à sociedade de outros seres superiores a eles. Com eles, viajam, conversam e se instruem, trabalhando mesmo em obras que encontram prontas quando morrem. Isto deve vos ensinar, uma vez mais, a não temer a morte, pois que morreis todos os dias, segundo a palavra de um santo. Isso para os espíritos elevados. Todavia, a massa dos homens que, na morte deve ficar longas horas em perturbação, nessa incerteza da qual vos falaram, esses vão, seja para mundos inferiores à Terra, onde velhas afeiçoes os evocam, seja a procurar os prazeres que podem ser mais vis, mais ignóbeis, mais nocivos que as que professam em vosso meio. O que gera a simpatia sobre a Terra não é outra coisa que o fato de se sentirem ao despertar, ligados pelo coração, aqueles com quem vieram de passar oito ou nove horas de felicidade ou de prazer. Isso explica também as antipatias invencíveis, pois sabem no fundo do seu coração que essas pessoas de lá tem uma consciência diversa da nossa e a conhecem sem as ter visto jamais com os olhos. Explica, ainda, a indiferença, visto que não se deseja fazer novos amigos quando a gente sabe que existem outras pessoas que nos amam e nos querem. Em uma palavra, o sono influi mais do que pensais sobre vossa vida.

        Pelo efeito do sono, os espíritos encarnados estão sempre em relacionamento com o mundo dos espíritos, e é isso que faz com que os espíritos superiores consintam, sem demasiada repulsa, em encarnarem entre vós. Quis Deus que durante o seu contato com o vício eles possam ir se renovar nas fontes do bem, para não falirem, eles que vem instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu até seus amigos do céu. É o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final que deve devolvê-los ao seu verdadeiro meio.

        O sonho é a lembrança do que vosso espírito viu durante o sono. Notai, porém, que não sonhais sempre porque não recordais sempre do que vistes, ou de tudo o que vistes. Vossa alma não está em pleno desdobramento. Não é, muitas vezes, senão a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa volta, à qual se junta a do que fizestes ou do que vos preocupou no estado de vigília. Sem isso, como explicareis esses sonhos absurdos que tem os sábios, assim como os mais simples? Os maus espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.

        De resto, vereis dentro em pouco se desenrolar outra espécie de sonho, tão velha quanto a que conheceis, mas vós a ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacob, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhos indianos. Esse sonho é a lembrança da alma, inteiramente desligada do corpo, a lembrança dessa segunda vista de que sempre vos falo.

        Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonhos naqueles dos quais vos lembrais; sem isso, caireis em contradição e nos erros que serão funestos à vossa fé.   

         Em nota a esta questão Allan Kardec escreveu o seguinte:
Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida que se estende aos lugares mais distantes, ou que jamais se viu e, algumas vezes, mesmo a outros mundos, assim como a lembrança que traz à memória os acontecimentos ocorridos na existência presente ou nas existências anteriores; a estranheza de imagens do que se passa ou se passou em mundos desconhecidos, entremeadas de coisas do mundo atual, foram esses conjuntos bizarros e confusos que parecem não ter nem sentido, nem ligação.

       A incoerência dos sonhos se explica, ainda, pelas lacunas que produz a lembrança incompleta do que nos apareceu em sonho. Tal seria uma narração à qual se tenha truncado frases ao acaso, ou parte de frases; os fragmentos restantes reunidos perderiam toda significação razoável.



Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec. Questões 400 à 402. 


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

VOLTARÁS AMANHÃ


Não repouses na gleba de possibilidades que o Divino Amor te confiou ao coração da Terra.

Voltarás amanhã para colher o que hoje semeias. 

Ninguém te pede milagres de santidade num dia. 

A árvore vigorosa não cresceu de improviso.

A cidade em que renasceste não se levantou de repente. 

Tudo se desenvolve, minuto a minuto... 

A vida impõe-te “agora” as consequências do “antes”. 

Somos hoje no espaço e no tempo, a projeção do que fomos... 

Se a dor é a tua mestra constante, agradece-lhe o serviço e aprende a lição. Ela é o recurso invisível com que a Bondade do Senhor te arrebata ao labirinto das sombras de ti mesmo. 

Se recebeste alguma facilidade para atravessar, com êxito, a escura região terrestre, não te confies à preguiça ou à vaidade, para que o sofrimento não seja convidado a desintegrar a gelada neblina em que te sepultarás sem perceber. 

Não te esqueças.

A oportunidade passa, mas a luta adiada volta sempre. 

Amanhã reencontrar-te-ás contigo mesmo, na paisagem que o mundo te oferece, nos ideais que esposas, nos trabalhos confiados à tua mão ou na pessoa do próximo que honras ou menosprezas... 

Cumpramos, agora, os nossos iluminados deveres à face da Lei. Convertamos nossa experiência pessoal em serviço a todos, transformando as horas, que Deus nos empresta, em bênçãos de utilidade, beleza, graça e harmonia e o futuro constituir-se-á para nossa alma em abençoado e celeste caminho de ascensão.

Não critiques destruindo.

Não julgues o mal por mal.

Não firas a ninguém. 

Não revides os golpes da sombra para que te não demores nas malhas da treva. 

Não retribuas ofensa por ofensa, amargura por amargura, incompreensão por incompreensão. 

Ama, auxilia e passa, e, quando regressares à Terra, amanhã, o mundo receberá teus pés, em chuva de bênçãos. 




Pelo espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Candido Xavier.



Fonte: Do livro Instrumentos do Tempo. Psicografia de Francisco Candido Xavier.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

SONHOS DE VIDAS PASSADAS

         É grande o interesse em querer saber sobre as vidas passadas, no entanto, esta é uma questão delicada e complexa. Pois, o esquecimento das vidas passadas é fundamental ao progresso humano, sem esse esquecimento haveria um entrave na marcha do progresso. Esquecer o passado é um presente divino. Quando o indivíduo tem algum conhecimento sobre alguma das suas vidas passadas é porque Deus permitiu para o ajudar em algum entrave em que esteja vivenciando em relação a tal existência passada.


        No O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, capitulo XXVI – item 15; encontramos a seguinte informação passada por espíritos superiores sobre nos fazer conhecer nossas existências passadas: “Deus permite, algumas vezes, que sejam reveladas, segundo o objetivo; se é para vossa edificação a vossa instrução, serão verdadeiras, e, nesse caso, a revelação é quase sempre feita espontaneamente, de modo inteiramente imprevisto; mas jamais o permite para satisfazer a uma vã curiosidade.”  

        Assim, de forma espontânea e de modo inteiramente imprevisto, e não por nossa curiosidade; com a permissão de Deus podemos sonhar com alguma vida passada, relembrar algumas cenas que seja necessária para trazer algum entendimento que estamos precisando na vida atual, pois o exame do passado clareia algumas incógnitas, ajudando nas lutas da atual conjuntura.
Mas, como é esta experiência de relembrar o passado por meio de sonho? Algumas vezes as cenas desenrolam-se como se fossemos telespectadores de nós mesmos, nos vendo como se fosse em um filme, mas sentindo todo o sentimento, emoções, dramas, dores... das cenas mostradas. Ou em outras vezes acompanhamos as lembranças como nós mesmos, ou seja, vivenciando toda  cena por nossa perspectiva, e sentindo as emoções e sentimentos dos acontecimentos. Podendo também as lembranças serem mostradas das duas formas, tanto da perspectiva de nós como telespectadores de nós mesmos, como em outras cenas do mesmo sonho estarmos na perspectiva da visão de nós mesmos. Nas lembranças de vidas passadas é possível vivenciar todo o drama envolvido, como sentir o clima do ambiente, se frio ou quente, assim como hostil ou amigável; o cheiro; a noção do tempo, se frio ou quente, ou o século do ocorrido; ter noção do local; sentir literalmente todos os sentimentos e emoções sejam bons ou ruins vivenciados naquelas lembranças, as dores, os dramas, as alegrias... É um processo desnorteante, de carga emocional fortíssima, que muitas vezes pode causar perplexidade devido a intensidade das lembranças, e que causa uma mudança na forma de encarar a vida e nos levando a reflexões profundas.

        Outro fato é que,  em uma cena podemos entender toda as circunstâncias do que levou a tal cena sem nenhuma explicação. A consciência se assevera dos fatos contidos nas cenas. Brota da mente o motivo do acontecimento. É como se toda uma existência passasse em cenas rápidas, que não parecem rápidas e que se compreende todo aquele desenrolar por trás de cada cena sem que ninguém explique, seja durante o sonho ou antes ou depois. É como se fosse uma explicação automática, ou uma auto explicação, que não tem nenhuma necessidade de explicação, pois brota em nossa mente, assim como as emoções e sentimentos que são fortíssimos. É vivenciar tudo novamente. Todas essas experiências são complicadas para explicar, pois só quem viveu tal experiência sabe como é, e a intensidade.

       No livro Do Abismo às Estrelas, ditado pelo Espírito Victor Hugo, psicografado por Divaldo Franco; este livro narrando uma historia real. A personagem central do livro, Suzette-Sara, vivencia enquanto dorme esta experiência de relembrar o passado por meio de sonho, em que nos é explicado o processo em que ela  passou para relembrar. O espírito dela em desdobramento pode meio do sono físico foi levado a uma reunião espiritual com espíritos amigos para que ela relembrasse um determinado acontecimento de uma existência passada para ela entender-se certas circunstancias daquela vida presente dela. Então, o processo em que ela  passou para relembrar, foi da seguinte forma explicado no livro: Graças a um processo de mentalização hipnótica, à medida em que o espírito narrava, as cenas se desenrolavam como uma imensa tela viva de um peculiar cinemascópio. Os presentes acompanhavam os acontecimentos, enquanto, os nele implicados, experimentavam as emoções e dramas do momento evocado.

        Para que nos lembremos dessas lembranças quando nosso espírito volte ao corpo físico, quando acordamos, os espíritos benfeitores atual de modo especial sobre nós para que, ao acordar lembremos do necessário daquelas lembranças mostradas, recuperadas.


        Na questão 396 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, nos é esclarecido que, certas pessoas creem ter uma vaga lembrança de um passado desconhecido que se lhes apresenta como a imagem fugida de um sonho que se procura em vão reter. Essa ideia algumas vezes é real; mas frequentemente, é uma ilusão contra a qual é preciso se colocar em guarda, porque pode ser o efeito de uma imaginação superexcitada.   
    
       No O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, capitulo XXVI- item15. Encontramos a seguinte informação: As questões de vidas passadas que podem serem reveladas em que podemos tirar proveito para nossa melhoria, são o gênero de existência que se teve, a posição social que se ocupou, com as qualidades e defeitos que predominaram em nós. Mas, os espíritos superiores nos diz que, estudando nosso presente, nós mesmos podemos deduzir nosso passado. 

       A verdade é que, sempre queremos saber quem formos em existências passadas, no entanto, nem tão doce é a realidade e a verdade. 


Escrito pelo Jardim Espírita.

Fontes:
O Livro dos Médiuns. Allan Kardec.
O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
Do Abismo às Estrelas. Ditado pelo Espírito Victor Hugo, psicografado por Divaldo Franco.
A outra vez em que eu morri. Frederico Menezes. 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

TIPOS DE SONHOS

        O sono existe para que o ser humano possa repor as forças e energias orgânicas e morais, assim, enquanto o corpo físico recupera as energias que perdeu pelas atividades diárias, o espírito em processo de desdobramento, permanecendo ligado ao corpo físico pelo cordão fluídico (também chamado de fio ou laço fluídico, ou cordão de prata ou fluídico), este fio fluídico só se rompe quando o corpo físico morre, nunca ele irá se romper durante a emancipação da alma.



        A classificação dos sonhos é uma maneira de padronizar as possibilidades de atuação de nosso espírito durante o repouso físico. Os tipos de sonhos são classificados em três, que são: fisiológicos, psicológicos e espirituais.

Sonho Fisiológico
       Onde certas interferências fisiológicas determinam características particulares ao sonho, dramatizando o que acontece com o nosso corpo. Por exemplo, comer próximo a hora de dormir, pode fazer com que as atividades digestivas mobilizem a atenção de nosso espírito ao corpo, às vezes as perturbações digestivas irão gerar pesadelos, ou dificuldades em adormecer. Como também se está frio e nos descobrimos, estando em um sono pesado, podemos sonhar que estamos em um campo de neve ou lugar muito frio; como  também a necessidade de urinar durante a noite estando em um sono pesado se pode sonhar em circunstancias de satisfação desta necessidade fisiológica, enquanto faz xixi na cama, podendo sonhar que realmente se está urinando, ou com circunstâncias que aparecem água como mar, rio, chuva...

Sonho Psicológico   
         Caracterizam os estados mentais e emocionais que sentimos no cotidiano, e sobretudo as horas anteriores ao repouso físico. Acarretando sonhos que serão consequências  daquilo que prendeu nossa atenção predominantemente durante o dia ou horas antes de dormir. Assim, poderemos sonhar em atividades que seriam a continuação daquelas onde nossa atenção esteve presa. Como por exemplo, sonhamos que estamos no trabalho desempenhando nossa atividade diária, ou em atividades e objetivos que valorizamos mais durante o dia.

Sonho Espiritual
         São os desdobramentos, também chamado de emancipação da alma, onde nosso espírito encontra outros espíritos encarnados ou desencarnados, participa de reuniões e atividades espirituais reais, na dimensão espiritual. Nosso espírito se encontra com os seus iguais de  vibrações, podendo ter experiências positivas ou negativas, de acordo com as tendências que aspira, ou seja, sonhos edificantes, que trazem paz para quem tem uma vivencia boa  sintonizando com a espiritualidade  benfeitora, ou vivencias que não sejam boas sintonizam com as faixas de vibrações inferiores; em que as experiências boas que o espírito vivencia sempre deixa uma impressão boa, de paz, de bem estar, de harmonia, de amor... Já as experiências ruins que o espírito vivencia deixa uma impressão ruim, de medo, de mau estar, de raiva, de angustia, de tristeza, de perturbação... Assim, temos a lembrança ao acordar das experiências vivenciadas por nosso espírito no mundo espiritual durante o sono físico.

         Algumas vezes não lembramos das experiências espirituais vivenciadas no plano espiritual, isto porque, o cérebro físico não foi utilizado, e quando o espírito volta ao corpo físico, a matéria que é pesada, grosseira não permite o registro das lembranças trazidas pelo espírito. Em outras circunstâncias podemos lembrar apenas das lembranças das experiências de que nosso espírito vivenciou quando saiu ou voltou ao corpo físico. Se essas lembranças se misturam aos problemas fisicopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes. Quando é necessário que lembremos de algo vivenciado por nosso espírito no plano espiritual, os espíritos benfeitores atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar lembremos do necessário da experiência vivenciada por nosso espírito. Os espíritos inferiores também podem fazer o mesmo, que tomam esse poder pelo nosso modo de viver, exercendo influência negativa sobre nós.

       Os tipos de sonhos que temos estão de acordo com o estilo de vida que levamos, de como conduzimos nossa vida, nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossas experiências e convívios.