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quarta-feira, 14 de maio de 2025

DIVALDO FRANCO DESENCARNA

    Divaldo deixa o plano material em 13 de maio de 2025, aos 98 anos de idade, sendo 78 anos dedicados ao trabalho Espírita. Nascido em 05 de maio de 1927, teve uma desencarnação tranquila,  o momento foi acompanhado por cerca de 15 pessoas, incluindo o presidente da Mansão do Caminho, Mário Sérgio Almeida, que fez o seguinte relato: "Ele veio a desencarnar às 21h45, com a respiração mais ofegante no começo. Foi ficando mais suave. No final, praticamente desapareceu. Uma desencarnação tranquila, em um ambiente saudável. A gente sentia a presença dos bons espíritos naqueles instantes, que vieram recolher o nosso irmão para a grande viagem ao mundo espiritual." 

    Divaldo deixa um legado de amor, de servidão, de caridade, de renúncia, de dedicação, de trabalho... O fim de uma Era, mas que rede e renderá muitos frutos o seu trabalho de luz.

    Com quase 300 obras traduzidas em 17 idiomas, mais de 10 milhões de exemplares vendidos, deixa um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais. Divaldo Franco tocou o coração de milhões ao redor do mundo por meio de sua multifacetada e missionária mediunidade, tornou-se um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade, em que tivemos a alegria e a dádiva de sermos os seus contemporâneos. Suas palavras, mas sobretudo ações, transformaram vidas e espalharam consolo, fé, esperança e espiritualidade por três diferentes gerações.

    Por 78 anos, Divaldo foi um incansável divulgador da Doutrina Espírita, proferindo mais de 20 mil palestras, realizadas em mais de 2.500 cidade, em mais de 70 países. Fez palestras nos mais diferentes lugares, em salões simples, em presídios, em universidades, em palácios grandiosos, mas sempre com a mesma humildade, doçura, e com aquele sorriso dele. Sua voz, que falava do Evangelho, da paz, da Doutrina Espírita, foi ouvida e sentida em todos os cantos do mundo, inspirando gerações .

    Ao lado de Nilson de Souza Pereira, que desencarnou em 2013, Divaldo fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção, em 1947, e a Mansão do Caminho, em 1952. Estes dois projetos, que formam um belo e significativo complexo educacional e socioassistencial, espalham-se por 44 edificações, distribuídas por ruas, bosques e um sereno lado. Diariamente, mais de 5 mil pessoas – crianças, jovens, adultos e idosos – encontram ali, acolhimento material, educacional e espiritual. Carinhosamente chamado de Tio Divaldo, ele foi também um pai e educador incansável, adotando mais de 650 filhos, que cresceram com amor e cuidado nas casas-lares da Mansão do Caminho. Seu legado é uma jornada de luz, amor e transformação que continua a tocar vidas.

    Fica a nossa Gratidão a Deus pela vida de Divaldo Franco, pela sua vida de êxito, suportando as dificuldades, as incompreensões, as perseguições, sendo um completista na sua chega ao plano espiritual rodeado de amigos e de amor. Recebe a nossa gratidão Divaldo, por todos os ensinamentos que nos passas-te e que temos tanto para estudar por meio dos seus livros e das suas palestras que aqui ficam, que nos enriquece a alma. Quantas vezes fostes luz para a nossa vida?! E ainda por meio do teu trabalho que aqui fica serás luz para nossa vida. Deus te abençoe Divaldo, pelos novos caminhos que irás trilhar, nosso querido amigo de ideal espírita. Gratidão!

    “O que temos nós deixamos. O que somos nós levamos.”
                                       Divaldo Franco




segunda-feira, 5 de maio de 2025

NECESSIDADE ESSENCIAL

   Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. – Jesus (Lucas, 22:32) 



        Justo destacar que Jesus, ciente de que Simão permanecia num mundo em que imperam as vantagens de caráter material, não intercedesse, junto ao Pai, a fim de que lhe não faltassem recursos físicos, tais como a satisfação do corpo, a remuneração substanciosa ou a consideração social.

        Declara o Mestre haver pedido ao supremo Senhor para que em Pedro não se enfraqueça o dom da fé.

        Salientou, assim, o Cristo, a necessidade essencial da criatura humana, no que se refere à confiança em Deus, num círculo de lutas onde todos os benefícios visíveis estão sujeitos à transformação e à morte.

        Testemunhava que, de todas as realizações sublimes do homem atual, a fé viva e ativa é das mais difíceis de serem consolidadas. Reconhecia que a segurança espiritual dos companheiros terrestres não é obra de alguns dias, porque pequeninos acontecimentos podem interrompê-la, feri-la, adiá-la. A ingratidão de um amigo, um gesto impensado, a incompreensão de alguém, uma insignificante dificuldade, podem prejudicar-lhe o desenvolvimento.

        Em plena oficina humana, portanto, é imprescindível reconheças a transitoriedade de todos os bens transferíveis que te cercam. Mobiliza-os sempre, atendendo aos superiores desígnios da fraternidade que nos ensinam a amar-nos uns aos outros com fidelidade e devotamento. Convence-te, porém, de que a fé viva na vitória final do espírito eterno é o óleo divino que nos sustenta a luz interior para a divina ascensão.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Chico Xavier.




Fonte: Livro – Vinha de Luz. Psicografia de Chico Xavier. Pelo Espírito Emmanuel. Capitulo 45.