quarta-feira, 26 de março de 2014

Post.133: FAMÍLIAS ESPIRITUAIS E CARNAIS

           Como vimos na postagem anterior (post.132), a família espiritual é formada por espíritos que ao longo do tempo desenvolvem experiências em comum, estabelecendo sólidos laços de afetividade. A família carnal é formada por espíritos ligados na Terra pela consanguinidade.


Nem sempre a família carnal é composta por espíritos que compõem uma família espiritual. Dependendo das experiências compatíveis com suas necessidades evolutivas, o espírito pode reencarnar entre pessoas que não pertencem à sua família espiritual. Por experiência ou provação há quem reencarne em país e cultura diferentes, convivendo com pessoas que não guardam afinidade com ele. Pois, o entrosamento entre os familiares não depende tanto de pretéritas ligações, relaciona-se muito mais com sua maturidade, sua capacidade de conviver.

Os espíritos que nos são estranhos no circulo familiar carnal, podem converter-se em membros da nossa família espiritual. As famílias espirituais tendem a crescer, na medida que os espíritos se libertem de suas mazelas e imperfeições, estabelecendo elos legítimos de fraternidade.

Nem todas as desavenças, as brigas, os desentendimentos no lar tem origem em vidas passadas, muitas vezes se originam mais pela falta de educação do presente do que nos desentendimentos de vidas passadas. Inimigos do passado reúnem-se no lar para se harmonizarem, para superar suas desavenças,para desenvolverem o perdão e o amor, não para reacenderem conflitos.

Seguindo este entendimento compreendemos que mesmo entre componentes de uma família espiritual reencarnada pode ter desentendimento, e até ruptura no relacionamento, portanto uma convivência de longa data, em vidas passadas não é garantia de um entendimento perfeito. A harmonia num relacionamento familiar depende, essencialmente, de nosso empenho em vivenciar os princípios evangélicos, envolvendo perdão, compreensão, respeito, tolerância, caridade...

A amplitude de nossa família espiritual está subordinada a nossa capacidade de amar, ou seja, quanto mais amor o espírito tem para dar, mais ele crescerá. Cumprir a vontade de Deus, que se exprime no empenho permanente em favor do bem e da verdade. Assim, estaremos sempre ampliando nossa família espiritual, para que sejamos um dia membros legítimos da família universal.


Fonte de inspiração para a postagem: Richard Simonetti 

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