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domingo, 31 de julho de 2016

ENERGIA SOLAR


         O sol é uma fonte imensurável de vida, é um acumulo energético do nosso sistema planetário, é a maior expressão física de Deus em favor dos espíritos que carecem dele.

         A sua origem data de bilhões de anos que, para a eternidade, correspondem a frações de segundos. Ele é uma candeia divina sustentadora da vida na Terra. Sem a presença dos raios solares, pereceriam a vegetação, os animais e os homens e, certamente, as águas se tornariam gelos petrificados e a atmosfera iria se modificando, por faltar o oxigênio; não haveria chuvas, enfim, fugiria, a vida estuante, que ocorre pelas bênçãos desse foco de luz, que o amor de Deus criou, para que pudéssemos viver.

       A energia solar se encontra em todas as divisões das mínimas coisas, desde o átomo até as grandes árvores, desde o animal até os homens, desde os oceanos até a totalidade da atmosfera.

       Quando meditamos na grandeza do sol e no que ele significa para nós e para as coisas da Terra, a sensibilidade nos leva à analogia profunda e, por assim dizer, a uma humildade benéfica que se traduz em amor ao Criador. A profusão de energias positivas, oriundas do Sol, atenua o magnetismo exudado do ambiente da Terra e desintegra grande parte de ondas mentais que, por invigilância, deu-se oportunidade de formar.

        A luz é realmente benfeitora em todas as circunstâncias. Ela é como câmara fotográfica de alta sensibilidade, plasmando tudo o que clareia e viajando para o cosmo infinito com todo o arquivo daquilo que presenciou. Os fotônios da luz do Astro-Rei viajam em todas as direções com a velocidade que lhe é peculiar. Eis aí a pressa de fazer o bem, onde quer que seja. Cada filete luminoso é uma mensagem de esperança ou diminuta partícula do amor universal de Deus para estabelecer a paz e a alegria.

        Procurai, na hora das vossas orações, visualizar um sol saindo no horizonte, banhando todo o vosso corpo, e infiltrando em vós energias novas, como, também, em quem desejardes que seja beneficiado pelas vossas rogativas.

        A autossugestão, para que isso se torne uma realidade, é muito interessante, porque isso é fé, é esperança, são ideias positivas de valores incontestáveis. Se não presenciastes ainda um nascer do sol, em dias límpidos, fazei o favor de assistir ao maior espetáculo da Terra. E conversai com essa luz que vos olha, que vos entende, que vos beneficia. O sol é como um olho de Deus em favor da existência do planeta. Quando estais comendo uma fruta, sabeis quanto tem nela de sol? Quando estais bebendo um copo de água, já pensastes o quanto de energia solar ali está para vos beneficiar? Quando estais respirando, a gama solar está penetrando em vós. Ele ainda é pai e mãe dos planetas que nos cercam.

         Qualquer um de nós pode ser um sol na vida de muitas pessoas. Depende de desentulharmos a mente, quebrarmos a casca que nos envolve, de egoísmo e presunção, de maldade e de orgulho, reconhecendo o Soberano Arquiteto do Universo como a fonte de vida universal. E passaremos a participar, positivamente, de todos os elementos da Terra, infiltrando energias superiores em todos os corações.

         O Sol, como centro energético de todo o nosso sistema, recebe, diretamente,
fluido imponderáveis espiritual das mãos luminosas dos engenheiros siderais junto ao Cristo. E como reator cósmico distribui, a nós outros, na cadência que lhe é própria. E a alma, quando se torna um Sol espiritual, sintoniza-se igualmente com grandes benfeitores do mundo maior, recebendo destes uma profusão de energias divinas, consubstanciando-as em fluidos eletromagnéticos, e redistribuindo-as para os sofredores, para todos os homens, animais e coisas que os cercam.

         Já pensastes no valor da vossa disposição no bem? Antes de tomardes o vosso leito, para o devido descanso do corpo, limpai a vossa mente dos contrates do mundo, colocai em vossos pensamentos a paz, nos vossos lábios um sorriso, e formulai uma pequena prece de agradecimento pela escola da Terra durante o dia e ide para o além, lutar em outra dimensão, tranquilo de terdes cumprido o vosso dever.

        E no amanhecer, fazei o mesmo. Cantai por dentro, que alguém canta para vós por fora, e a vossa vida se tornará um sol para a vida.


Fonte: Horizontes da Mente. João Nunes Maia. Pelo Espírito Miramez. 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

EVOLUÇÃO ESTELAR. DO INÍCIO A TUDO!

         Em astronomia, evolução estelar é a sequência de mudanças radicais que uma estrela sofre durante seu tempo de vida. Dependendo da massa da estrela, sua vida varia entre alguns milhões de anos (para as mais massivas) até trilhões de anos (para as menos massivas.

         A evolução estelar não é estudada pela observação do ciclo de vida de uma única estrela; a maioria das mudanças estelares ocorre tão vagarosamente que só seriam detectáveis depois de muitos e muitos séculos. Em vez disto, astrofísicos tentam entender como as estrelas evoluem pela observação de numerosas estrelas, cada uma em um diferente ponto do ciclo da vida, e pela simulação da estrutura estelar com modelos em computador.

         As estrelas "nascem" a partir de nebulosas constituídas, em grande parte, por gases, poeira e partículas sólidas. Alguns cientistas explicam que existe uma atração recíproca entre as partículas de matéria que compõe a grande nuvem ou a nebulosa. Essa atração é denominada força de gravidade. Em razão da força de gravidade, a matéria que constitui uma nebulosa se agrupa, compondo uma massa compacta e formando os astros.

          Alguns astros alcançam um tamanho gigantesco, e a temperatura no seu interior é elevadíssima. A pressão e o aquecimento se tornam tão intensos no centro desses astros que uma grande quantidade de energia é liberada sob forma de calor e luz. Essa propriedade de produzir o próprio calor e a própria luz é o que diferencia as estrelas dos planetas e de outros astros.

          O brilho das estrelas é produzido por parte de sua energia, que se irradia pelo espaço sob a forma de luz. As estrelas não duram para sempre. Elas "nascem", “evoluem”, "morrem" e “transformam-se”. Esse mesmo processo ocorre com o sol, pois ele também é uma estrela.

         As estrelas causam fascínio desde os primeiros registros históricos da humanidade. De mitos à navegação, elas foram durante muitos anos os únicos guias geográficos dos viajantes.

         Mas quando uma estrela morre, simplesmente ela se transforma em algo muito mais complexo como um berçário para a formação de novas estrelas ou até mesmo um buraco negro massivo. Vejamos a segui como trabalha os elementos químicos durante o processo de morte de uma estrela:


Quando o hidrogênio, combustível do núcleo das estrelas, acaba, aquelas com massa equivalente a até 40% do nosso sol começam a morrer.




Apesar do pouco que sabemos sobre o universo (que é 95% composto pela massa escura, sobre a qual não sabemos absolutamente nada), as estrelas sempre estiveram na linha de estudo dos astrônomos. Afinal, é por causa de uma delas, o sol, que existimos.



Um dos fenômenos que mais impressionam os cientistas é a morte dessas bolas de gás. O verdadeiro show de luzes pode ser visto, inclusive, do quintal de uma casa, com a ajuda de um telescopio, com as brilhantes estrelas vermelhas em seus últimos momentos de vida sendo vistas como pontos no céu noturno.


Veja na galeria de fotos abaixo como foi o processo da estrela nebula m2-9, registrado pelo telescópio hubble:



A primeira fase do processo é se transformarem em estrelas gigantes vermelhas, grandes bolas de gás hélio em combustão.



Os ventos estelares criados por essa explosão empurram as camadas mais superficiais da estrela.



Quando o hélio acaba, o núcleo restante se contrai até virar uma estrela anã-branca, um corpo que produz uma intensa luz ultravioleta.



Essa luz ioniza os átomos afastados pelo vento. Quando os elétrons de fora se recombinam, a estrela morta emite luzes em diferentes ondas.



Os átomos de hidrogênio se tornam vermelhos e os de oxigênio, enxofre, sódio, carbono e nitrogênio produzem luzes verdes, azuis e amarelas.



Cerca de 80% das estrelas emitem essas luzes em variadas direções, a maioria com difusão bipolar. Ou seja, dois feixes de luz, cada um saindo de um polo da estrela.
         Esses feixes fazem uma rotação junto da estrela e vão colidindo com o restante dos elétrons soltos das camadas exteriores, aqueles que foram soprados pelo vento da explosão.

        Observações mostram que cerca de 10 vezes do peso da lua em material é ejetado por estrelas a cada ano.



         Sob as Leis Divinas que regem o Universo, nada se perde, mas se transforma assim como tudo o que vemos ao nosso redor. Como vimos até as estrelas “nascem”, “evoluem”, “morrem” e “transformam-se”, assim como todo ser vivo que conhecemos e que desconhecemos por todo o Universo, e como nós humanos, pois a morte do corpo físico é que possibilita a passagem para o espírito chegar na dimensão espiritual. Assim, nada se perde ou simplesmente se destrói ou acaba, mas tudo em absoluto se transforma, apenas não vemos porque não temos a sutileza de enxergar; um exemplo básico ao nossos olhos é quando a água entra em ebulição e se transforma em vapor estando em um tom mais leve. Assim é como a morte, em que o espírito deixa o envoltório físico, e parte para o mundo espiritual estando em um tom mais leve, por isso que nossos olhos não conseguem enxergar o corpo espiritual com facilidade por não está no mesmo nível vibratório que nós. Assim, também é com os diferentes tipos de vidas, seres em outros orbes, em que não conseguimos enxergar por estarem vibrando em níveis diferentes que nós. Então lembremos, nada acaba, tudo se transforma, para algo melhor, para progredir, para o progresso evolutivo.

        E cada vez mais com o avanço da ciência sob a Permissão de Deus, equipamentos mais aperfeiçoados serão criados que nos permitirá ver os vislumbres do Universo, com as bençaos de Deus em seu infinito amor.



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O Universo, uma pequena viagem


sexta-feira, 15 de julho de 2016

ORAÇÃO NOSSA


Senhor,
ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,
a dar sem olhar a quem,
a servir sem perguntar até quando,
a sofrer sem magoar seja a quem for,
a progredir sem perder a simplicidade,
a semear o bem sem pensar nos resultados,
a desculpar sem condições,
a marchar para a frente sem contar os obstáculos,
a ver sem malícia,
a escutar sem corromper os assuntos,
a falar sem ferir,
a compreender o próximo sem exigir entendimento,
a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever sem cobrar taxas de reconhecimento.

Senhor,
fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente aquela de cumprir os desígnios, onde e como queiras, hoje, agora e sempre.


Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Chico Xavier.



Escute no vídeo abaixo a Oração Nossa na voz de Chico Xavier:



Fonte: Livro: A Luz da Oração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Pelo Espírito Emmanuel.

domingo, 10 de julho de 2016

ELIMINANDO A CULPA

          Quando toma-se consciência de uma falta cometida, o sentimento de culpa aparece, assim a razão traz o sofrimento do dano material ou moral cometido a si mesmo ou a outro indivíduo. E este sentimento pode ser encarado de uma forma saudável ou patológica. 


         Na culpa saudável, o indivíduo sente o arrependimento sincero, apesar de sentir o peso da falta, o indivíduo se impulsiona a reparação, a mudança de sua faixa de pensamento. Assim, constata o erro cometido, em que o leva à não acumular mais dívidas, sem querer mais praticar tal falta. Mas, não deve-se apenas ficar em não repetir o mesmo erro, é necessário trabalhar pela reparação dos atos cometidos.

         Na culpa patológica, indivíduo fecha-se em sua dor vivenciando o remorso; fica em seus pensamentos como se fosse uma área fechada; acreditando ‘de forma errada’ que se sentir a dor repetida, estará quitando o erro cometido; lamenta-se; acredita que não é merecedor de nada bom. Desta forma não está se ajudando em nada, e sim prolongando-se no erro, gastando as suas energias no processo errado, é como se estivesse estacionado na caminhada evolutiva, uma trava psicológica que leva a sérias doenças na mente e no corpo físico. Assim, não consegue amadurecer psicologicamente, para conquistar o autoperdão, e entender que é preciso trabalhar para reparar os erros cometidos, voltando suas energias para o processo libertador.

         Não há mais que lamentar o erro cometido, nem viver no mesmo ciclo de ideias doentias causada pelas faltas. O que importa é ter a consciência do erro, do ato praticado, e o arrependimento verdadeiro, e seguir em frente, sim, pois Deus quer isto para nós. Seguir em frente com a pratica do amor, pois ‘o amor cobre a multidão de pecados’, como Jesus nos ensinou.

         A Doutrina Espírita nos esclarece que, não existe erro que não seja possível de ser corrigido. Pois, todos nós cometemos erros. E as leis divinas permitem a todo o momento a reabilitação por diversos meios para reparar as nossas faltas.

        Allan Kardec nos informa no livro O Céu e o Inferno, que: “O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regressão, não basta por si só; precisas a expiação e a reparação. (...) Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências.”

        As boas ações que podemos praticar que nos faz entrar em um processo de mudança interior, de autoperdão, de libertação, e faz cobrir os erros cometidos, e fechar a ferida da culpa carregada, culpa esta muitas vezes inconsciente. Divalvo Franco, fala que: “Não estamos na Terra para pagar, mas, sim, para resgatar pelo amor os erros que cometemos pela arbitrariedade. Errar é normal. Reabilitar-nos é dever moral.”

       Devemos saber que quando erramos, perturbamos a Ordem Universal, e apenas estamos reabilitados quando recompomos a Ordem Universal. Tudo que se fizer de bom é uma recompensa para a reparação do erro cometido, assim cada ato de amor vai aos poucos eliminando o mal praticado, e mudando o indivíduo interiormente e o seu estado mental.

       “Não cultive a consciência de culpa e não olhe para trás! Não se autopuna e nem se entregue a depressão! A Divindade nos enseja, na reencarnação, a oportunidade abençoada de crescer e amar.” – Divaldo Franco.

“A vitória mais bela que se pode alcançar é vencer a si mesmo.” 
– Santo Inácio de Loyola.



segunda-feira, 4 de julho de 2016

PROCESSOS DE LIBERTAÇÃO DA CULPA


          Há uma culpa saudável que deve acompanhar os atos humanos quando os mesmos não correspondem aos padrões do equilíbrio e da ética. Esse sentimento, porém, deve ser encarado como um sentido de responsabilidade.

         Sem ela, perder-se-ia o controle da situação, permitindo que os indivíduos agissem irresponsavelmente.

         Todas as criaturas cometem erros, alguns de natureza grave. No entanto, não tem por que desanimar na luta ou abandonar os compromissos de elevação moral.

         O antídoto para a culpa é o perdão. Esse perdão poderá ser direcionado a si mesmo, a quem foi a vítima, à comunidade, à Natureza.

         Desde que a paz e a culpa não podem conviver juntas, porque uma elimina a presença da outra, torna-se necessário o exercício da compreensão da própria fraqueza, para que possa a criatura libertar-se da dolorosa injunção.

         A coragem de pedir perdão e a capacidade de perdoar são dois mecanismos terapêuticos liberadores da culpa.

        Consciente do erro, torna-se exequível que se busque uma forma de reparação, e nenhuma é mais eficiente do que a de auxiliar aquele a quem se ofendeu ou prejudicou, ensejando-lhe a recomposição do que foi danificado.

        Tratando-se de culpa que remanesce no inconsciente, procedente de existência passada, a mudança de atitude em relação à vida e aos relacionamentos, ensejando-se trabalho de edificação, torna-se o mais produtivo recurso propiciador do equilíbrio e libertador da carga conflitiva.

        Ignorando-se-lhe a procedência, não se lhe impede a presença em forma de angústia, de insegurança, de insatisfação, de ausência de merecimento a respeito de tudo de bom e de útil quanto sucede... Assim mesmo, o esforço em favor da solidariedade e da compaixão, elabora mecanismos de diluição do processo afligente.

        É comum que o sentimento de vergonha se instale no período infantil, quando ainda não se tem ideia de responsabilidade de deveres, mas se sabe o que é correto ou não para praticar. Não resistindo ao impulso agressivo ou à ação ilegítima, logo advém a vergonha pelo que foi feito, empurrando para fugas psicológicas automáticas que irão repercutir na idade adulta, embora ignorando-se a razão, o porquê.

         A culpa tem a ver com o que foi feito de errado, enquanto que o sentimento de vergonha denota a consciência da irresponsabilidade, o conhecimento da ação negativa que foi praticada.

        Somente a decisão de permitir-se herança perturbadora, que remanesce do período infantil, superando-a, torna possível a conquista do equilíbrio, da auto-segurança, da paz.

       A saúde mental e comportamental impõe a liberação da culpa, utilizando-se do contributo valioso do discernimento que avalia a qualidade das ações e permite as reparações quando equivocadas e o prosseguimento delas quando acertadas.



Fonte: Do livro “Conflitos Existenciais” pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco.